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Convecção Forçada no Interior de Dutos e Tubos Profª Karla Miranda Barcellos Fenômenos de Transporte II Objetivo: • Determinação do coeficiente convectivo de transmissão de calor, hc, para aplicação em equipamentos de transferência de calor: dimensionamento de trocadores de calor Cálculo do nº de REYNOLDS • 1) • onde: • V - velocidade de escoamento (m/s) • DH – diâmetro hidráulico (m) • - massa específica (kg/m³) • - Viscosidade dinâmica (kg/m s) H VD Re Cálculo do nº de REYNOLDS onde : • - velocidade média • D- Diâmetro do tubo onde : • – vazão mássica • A – área da seção transversal do escoamento DumRe DAm )/( Re m 4 2D mu nº de REYNOLDS Diâmetro Hidráulico, DH, ou diâmetro equivalente. • DH = 4(área da seção transversal de escoamento / perímetro molhado) Diâmetro Hidráulico, DH, ou diâmetro equivalente. • 1ª Situação: Fluido escoando no interior do tubo interno – Di diâmetro interno do tubo • 2ª Situação : Fluido escoando na seção anular iH i i H DD D D D 4/ 4 2 )( 4/)( 4 '' '' 2'2' ieH ie ie H DDD DD DD D Diâmetro Hidráulico, DH, ou diâmetro equivalente. • 1ª Situação: Fluido escoando no interior do tubo interno • 2ª Situação : Fluido escoando na seção anular • Conclusão: O diâmetro hidráulico, DH, é a dimensão significativa (L) para os cálculos do coeficiente de transmissão de calor, hc, para tubos, na convecção forçada. iH DD )( '' ieH DDD Condições plenamente desenvolvidas RELAÇÕES EMPÍRICAS PARA ESCOAMENTO EM TUBOS SELEÇÃO DA TEMPERATURA DE REFERÊNCIA DO FLUIDO A energia total recebida pelo fluido é dada por : onde: - Temperatura média do fluido na entrada do tubo - Temperatura média do fluido na saída do tubo - diferença das temperaturas de mistura entre as seções transversais em questão cp – calor específico do fluido [kJ/kg.K] mpmmp TcmTTcmq )( 12 1mT 2m T m T Lei do Resfriamento de Newton RELAÇÕES EMPÍRICAS PARA ESCOAMENTO EM TUBOS Onde C, m e n são constantes a serem determinadas a partir dos resultados experimentais INFLUÊNCIA DO Nº DE REYNOLDS • Re< 2100 Escoamento Laminar • 2100<Re< 10 000 Transição de escoamento laminar a turbulento • Re>10 000 Escoamento Turbulento. nmCNU PrRe RELAÇÕES EMPÍRICAS PARA ESCOAMENTO EM TUBOS • O nº Re aumenta com o aumento da velocidade, no entanto existem 3 fatores que delimitam o aumento da velocidade do fluido: – capacidade do equipamento de bombeamento – perda de carga (queda de pressão) – desgaste interno dos tubos. RELAÇÕES EMPÍRICAS PARA ESCOAMENTO EM TUBOS • Um aumento da velocidade de escoamento produz altos coeficientes convectivos, que diminuem o tamanho do equipamento e consequentemente, também o custo inicial do equipamento para uma dada intensidade de transmissão de calor. Ao mesmo tempo, entretanto, o custo de bombeamento aumenta. Um projeto ótimo requer portanto um compromisso entre o custo inicial e de operação. • As velocidades usadas na maioria dos equipamentos comerciais de troca de calor correspondem a números de Reynolds não superiores a 50.000. RELAÇÕES EMPÍRICAS PARA ESCOAMENTO EM TUBOS • Sempre que possível, evita-se o escoamento laminar no equipamento de troca de calor porque se obtém baixos coeficientes de Transferência de Calor. Entretanto na Indústria Química, onde frequentemente devem ser manipulados líquidos muitos viscosos, algumas vezes o escoamento laminar não pode ser evitado sem produzir grandes perdas indesejáveis de carga. INFLUÊNCIA DO Nº DE PRANDTL • O nº de Prandtl é uma função somente das propriedades do fluido • - viscosidade dinâmica (kg/m s) • cp – calor específico à pressão constante ( J/kgºC) • k – condutividade térmica do fluido ( J/m s ºC) k c p Pr INFLUÊNCIA DO Nº DE PRANDTL • O nº de Prandtl relaciona a distribuição de temperatura com a distribuição de velocidade – Pr=1 o perfil de velocidade e de temperatura são semelhantes. – Pr <1 o gradiente de temperatura próximo à superfície é menos inclinado que o gradiente de velocidade. – Pr >1 o gradiente de temperatura é mais pronunciado que o gradiente de velocidade. • Metais líquidos altos valores de k e baixos valores de cp » Pr pequeno entre 0,005 e 0,01 • Gases Pr entre 0,6 e 0,9 • Óleos Pr grande porque tem altos valores de e baixos valores de k. • Altos valores de Pr altos valores de NU • Conclusão: Os fluidos menos viscosos são melhores para transmissão de calor. EFEITOS DE ENTRADA Comprimento de entrada térmico PrRe05,0 min D arla t D x EFEITOS DE ENTRADA • Para escoamento Laminar • Dutos curtos L/DH < = 50 os efeitos de entrada são apreciáveis • Dutos Longos L/DH > 50 despreza-se os efeitos de entrada • Para escoamento Turbulento • Os efeitos de entrada desaparecem cerca de 20 DH de distancia da entrada • Dutos Longos L/DH > 20 VARIAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS • Deve-se usar a temperatura média de película para avaliar as propriedades físicas – Tf= (Ts + Tm)/2 ; Tm = (Tm1 + Tm2)/2 • Tf temperatura média de película • Ts temperatura da superfície • Tm temperatura media de mistura • Tm1 temperatura media do fluido na entrada do tubo • Tm2 temperatura media do fluido na saída do tubo • Cálculo do Fluxo de calor na superfície do tubo – q = hc A (Ts – Tm) – Perda de carga ou queda de pressão (p) (kgf/m²) Onde : f= coeficiente de atrito, o qual pode ser obtido: – pelo diagrama de MOODY – pelas equações empíricas, do tipo f=0,184Re-0,2 2 2 V D L fp H