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Resumo - Legislação Trabalhista e Previdênciária - Braulino Santos [Unisuam]

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1 
 
RJ, 15/08/2017 
Divisão Objetivo (Norma Agendi) 
 Do 
Direito subjetivo (Norma Agendi) 
 
 
Direito natural: Todo acontecimento provido da natureza sem interferência humana. 
Direito positivo: Leis que os órgãos públicos estabelecem. 
 É imposto 
 Direito Público 
 
Lei Nº 8078/90 
 
Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem 
será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. 
 
 Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do 
indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária 
e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. 
 
 Art. 42-A. Em todos os documentos de cobrança de débitos apresentados ao consumidor, 
deverão constar o nome, o endereço e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – 
CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ do fornecedor do produto ou serviço 
correspondente. (Incluído pela Lei nº 12.039, de 2009) 
 
 
Relação Jurídica 
 
1- Conceito: É impossível o ser humano não se comunicar. Todo aquele que não quiser se 
comunicar no mínimo comunica a sua negativa, isto é, diz que não quer se comunicar. 
Em outras palavras, cada um de nós, porque vive em sociedade, está o tempo todo se 
comunicando, se relacionando com o outro, sem poder fugir disso. 
 
Assim, a relação Jurídica, está ligada a esse relacionamento que se submete algum tipo e 
normas como: 
 
Norma Moral: O que fazemos por espontânea vontade, vem de dentro da pessoa, não tem 
punição. 
Norma Religiosa: Regida pela religião. Não tem Punição 
Norma Usual: Leis do estado, objetiva ou subjetiva 
 
Assim Podemos Definir a relação jurídica como um vínculo que une 2 ou mais pessoas, cuja 
relação se estabelece por um fato jurídico regulado por uma norma/lei. 
 
A Relação Jurídica pode ser bilateral ou multilateral 
 
2- Sujeito: O Sujeito da Relação Jurídica são 2: 
 
Sujeito Ativo: O Titular do direito, que vai fazer valer o seu direito contra o outro. 
Sujeito Passivo: Está obrigado a respeitar o direito do outro praticando certo ato ou deixando 
de fazer alguma coisa em prol do primeiro (Exercer o direito Subjetivo) 
 
 
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Art. 2º do Código Cível 
 
Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, 
desde a concepção, os direitos do nascituro. 
 
Nascitura: Pessoa em formação (Dentro da Barriga da mãe) 
Meeira: Ganha 50% dos bens do falecido 
Quinhão: Parte da herança 
 
3- Pessoas: São 2: 
 
Pessoa Física: É o ser humano considerado sujeito e direitos e obrigações. Tem personalidade 
jurídica composta pelo complexo físico e psíquico da pessoa natural, ou seja, é a aptidão que 
todos têm para adquirir direitos e contrair deveres. 
 
Pessoa Jurídica: Entidade ou instituição que por força das normas jurídicas criadas tem 
personalidade e capacidade jurídica para ter direitos e contrair deveres. Ela nasce de um 
documento formal e escrito que o constitui ou diretamente a lei que a institui. Tem nome, 
sede, entre outras condições. São as sociedades comerciais, fundações, Estados e os 
organismos internacionais. 
 
Art. 45 do Código Civil. 
 
Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do 
ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou 
aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o 
ato constitutivo. 
 
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de 
direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição 
no registro. 
 
4- Objeto: É a prestação que consiste em fazer ou não fazer determinado ato. Existem 2 tipos 
de prestação: Positiva e Negativa. 
 
Prestação Positiva: Consiste na obrigação de fazer. 
 
Ex.: 
Uma determinada pessoa adquiriu junto as Casas Bahia um armário embutido para sua 
residência pagando pela montagem. O fornecedor tem a obrigação de fazer a instalação. 
 
Prestação Negativa: Consiste na obrigação de não fazer. 
 
Ex.: 
Uma empresa de TV que contrata um ator com exclusividade para seu elenco, colocando uma 
clausula de exclusividade, isto é trabalhar só para aquela emissora. Logo, o ator está obrigado 
a uma prestação negativa. 
 
 
 
 
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Exercício: 
 
1. Bruno foi procurado por seu amigo Yago para que o mesmo alugasse um imóvel e sua 
propriedade. Ocorre após a realização do contrato e a posse do inquilino o mesmo 
encontra-se inadimplente a mais de 3 meses. 
 
 
a) Que tipo de direito está em comento (evidência, discurso)? 
O discurso acima trata-se de um direito subjetivo 
b) Quais os elementos da Relação Jurídica estão evidenciados no problema acima? 
Sujeito, pessoas e objeto. 
c) Como deverá proceder o dono do imóvel para reaver os alugueis em atraso? 
 Deverá tomar consigo a escrituração do imóvel, provando sua posse e mover uma 
ação judicial. 
 
RJ, 22/08/2017 
Pessoa Física Natural 
 
1) Capacidade de Fato e de Direito: Aquela exercida pessoalmente pelo titular do direito ou 
pelo dever subjetivo. 
 
Art. 3º do Cód. Civil 
São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 
(dezesseis) anos. 
 
Art. 5 do Cód. Civil 
A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os 
atos da vida civil. 
 
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 
I - Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, 
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver 
dezesseis anos completos; 
II - Pelo casamento; 
III - pelo exercício de emprego público efetivo; 
IV - Pela colação de grau em curso de ensino superior; 
V - Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em 
função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. 
18 Anos = Capacidade Plena 
16 – 18 = Capacidade Relativa 
 
Exemplo: 
 A Capacidade plena que tem uma pessoa com 18 anos para comprar um imóvel e assumir a 
dívida em prestações. 
 
2) Capacidade Apenas de Direito: Aquela em que o titular não pode responder pessoalmente, 
necessitando de ser substituído ou assistido por uma 3ª Pessoal 
 
Art. 3º de Cód. Civil → substituído 
São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 
(dezesseis) anos. 
 
Art. 4º do Cód. Civil → assistido 
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 São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 
 
I - Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
II - Os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 
III - Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 
IV - Os pródigos. 
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial 
 
Exemplo: 
 O menor com 12 anos pode ser proprietário e um imóvel, mas quem irá administra-lo 
de fato a alugar e dar quitação dos alugueres serão seus representantes legais que poderão ser 
seus pais. Estes o substituirão no exercício do direito, tomando as providencias jurídicas, 
necessárias em seu nome. 
 
3) Diferença entrePersonalidade e Capacidade Jurídica 
 De acordo com o Art. 2º o Cód. Civil (A personalidade civil da pessoa começa do 
nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.) a 
pessoa adquire personalidade Jurídica quando nasce com vida, mesmo assim a lei garante os 
direitos do nascituro. 
Exemplo 
 Mesmo que uma criança nasça e viva por segundo, adquire direitos sucessórios. 
 
Capacidade Jurídica: Poder que cada um tem para praticar todos os atos da vida civil, sem 
intervenção de nenhuma outra pessoa, que se adquire com a maior idade ou pela 
emancipação de acordo com os Incisos I ao V, Parágrafo único do Art. 5º do cód. Civil. 
 Assim sob o ponto de vista jurídico a pessoa física ou natural, só passa a existir do 
nascimento com vida adquirindo então personalidade jurídica, isto é, totalmente apta para 
gozar de todos os direitos previstos em lei. A personalidade, portanto, é sinônimo de pessoa 
juridicamente capaz para gozar de direitos e contrair deveres. 
 A ressalva (correção, observação, emenda, retificação ou salvaguarda.) É feita em 
relação ao nascituro, que é aquele que está em vida intrauterino, não significa uma exceção a 
regra, de que a personalidade só começa com o nascimento com vida, mas a lei não podia 
deixar de levar em consideração a esse fato concreto da formação de uma pessoa, e por isso 
resguarda preventivamente eventuais direitos. 
 
 
 
 
Art. 196 da Constituição 
 
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e 
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal 
e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
 
4) absolutamente incapaz: 
Art. 3º do Cód. Civil (São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida 
civil os menores de 16 (dezesseis) anos.) 
Substituído 
Nulo 
0 a 16 anos 
Pessoas especiais 
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As pessoas, mencionadas no art. 3º do cód. Civil, embora possuindo personalidade jurídica 
parque nasceram com vida, estão privados da capacidade de fato, isto é, não podem exercer 
pessoalmente aqueles direitos oriundos do nascimento com vida, mas por elas as exercerão 
seus responsáveis legais, como: Pais, tutores ou curadores. E todos os atos praticados por eles 
pessoalmente são nulos. 
 
Art. 186 do Cód. Civil 
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar 
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
 
5) Relativamente Incapaz 
Art. 4º do Cód. Civil 
 
São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 
I - Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
II - Os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 
III - Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 
IV - Os pródigos. 
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial 
Assistidos; 
Anulável; 
16 – 18 Anos. 
 
As pessoas escritas no art. 4º o Cód. Civil, eles só poderão praticar certos atos da vida civil, 
com assistência dos seus representantes legais. E os atos praticados por eles podem vir a ser 
anulados se não forem ratificados, pelas partes que o assistem. 
 
Pródigos: São aqueles que esbanjam imoderadamente o que é seu e o pressuposto essencial 
par aa caracterização da prodigalidade é a habitualidade no desperdício e nos gastos 
imoderados. 
 
6) Emancipação: 
 
Art. 5º do cód. Civil 
A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática 
de todos os atos da vida civil. 
 
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 
 
Incisos 
I – Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, 
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o 
menor tiver dezesseis anos completos; 
II – Pelo casamento; 
III – Pelo exercício de emprego público efetivo; 
IV – Pela colação de grau em curso de ensino superior; 
V – Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde 
que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. 
 
Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de 
ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil. 
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Parágrafo único. Se houver divergência entre os pais, aplica-se o disposto no parágrafo único 
do Art. 1.631. 
Art. 1.631. Durante o casamento e a união estável, compete o poder familiar aos pais; na falta 
ou impedimento de um deles, o outro o exercerá com exclusividade. 
Parágrafo único. Divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar, é assegurado a 
qualquer deles recorrer ao juiz para solução do desacordo. 
Art. 1.518. Até a celebração do casamento podem os pais ou tutores revogar a autorização. 
Art. 1.519. A denegação do consentimento, quando injusta, pode ser suprida pelo juiz. 
Art. 1.520. Excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a 
idade núbil (16 Anos) (art. 1517), para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou 
em caso de gravidez. 
 
29/08/2017 
Emancipação: Antecipação da maior idade pública 
Emancipação expressa: Inciso I do Art. 5º do Cód. Civil privada 
Emancipação Tácita: Inciso II do Art. 5º do Cód. Civil 
 
 Aos 18 anos completos acaba a menor idade, ficando habilitado à pessoa a pratica de 
todos os atos da vida civil, e arco com o art. 5º do Cód. Civil. 
 Assim completos 18 anos a pessoa torna-se maior e adquire a capacidade de fato, isto 
é, tornar-se capaz de exercer pessoalmente todos os direitos e assumir deveres, sem mais a 
necessidade de ser assistido por seu pai, mãe e tutor. 
 A capacidade de fato, porém, não se adquire somente aos 18 anos, existem outras 
maneiras da pessoa tornar-se emancipado mesmo sem ter completado a maior idade. 
 
 Existem duas formas de alcançar a Emancipação: 
1- Aquela alcançada naturalmente com a maior idade 
2- Concedida pela lei independente da maior idade 
 
Art. 5º do Cód. Civil 
Art. 1517 ao 1520 do Cód. Civil 
 
 Esta última forma subdivide-se em expressa e tácita. A emancipação do menor que 
estiver só pátrio poder (poder que os pais têm sob os filhos) dos pais será concedida pelo pai 
por via de escritura pública ou titular. 
 Sendo morto o pai ou se estiver sob interdição (Curatelado), a emancipação será 
concedida pela mãe. Não estando os pais no exercício do pátrio poder, a emancipação será 
concedida pelo juiz para sentença. Casando-se o menor qualquer que seja a idade, tacitamente 
tornar-se emancipado. 
 
 A emancipação assim obtida é definitiva, ainda que o menor fique viúvo, ou se separe 
judicialmente ou se divorcie, não ocorrerá a revogação da emancipação 
 
Art. 6º do Cód. Civil 
A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, 
nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. 
 
Art. 37º do Cód. Civil 
Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão 
provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das 
cauções prestadas. 
 
 
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Art. 38º do Cód. Civil 
Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o ausente conta oitenta 
anos de idade, e que decinco datam as últimas notícias dele. 
 
Ausência: A existência da pessoa natural, termina com a morte, presume-se estas quanto aos 
ausentes, nos termos dos artigos nos termos dos Art. 37 e 38 do Cód. Civil que se trata da 
sucessão definitiva. 
 A morte no Art. 6º do Cód. Civil, é a morte real, além dessa a lei admite a morte 
presumida (morte dos ausentes, como se vê na 2ª parte do referido artigo). 
 A morte presumida decorre da ausência prorrogada e sem noticia devidamente 
declarada com sentença judicial. Essa sentença é proferida no peido de abertura de morte 
depois de decorridos 5 anos do transito enjugado daquela sentença com o que se converte 
definitivamente em sucessão provisória. 
 Outros Estados 
 Externo Org. Internacionais 
 
 
 De Direito Público 
 União 
 Adm. Direta Estados, DF 
Pessoa Jurídica interno Municípios 
Art.40 ao 69 
Do Cód. Civil Adm. Indireta 
Autarquia 
 Fund. Públicas 
 Associações 
 De Direito Privado Sociedade Civis 
 Fundações 
 
Pessoa Jurídica: 
Art. 45 de Cód. Civil 
Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato 
constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou 
aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o 
ato constitutivo. 
 
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de 
direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição 
no registro. 
 
 Pessoa Jurídica ou moral, é o agrupamento de pessoas físicas naturais dotada de vida 
própria reconhecida por lei, como sujeito de direito e obrigações. 
 Não tem uma aparência física, vontade própria, mas sua existência embora abstrata, é 
judicialmente reconhecida para conferir o exercício do direito e assumir obrigações na ordem 
civil. 
 As Pessoas Jurídicas são de direito público, interno e externo e de direito privado. 
 As Pessoas Jurídicas de direito público interno estão elencadas no: 
 
Art. 41 do Cód. Civil: 
 
São pessoas jurídicas de direito público interno: 
I - A União; 
 
 
 
 
 
 
 
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II - Os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; 
III - os Municípios; 
IV - As autarquias, inclusive as associações públicas; 
V - As demais entidades de caráter público criadas por lei. 
 
Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se 
tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu 
funcionamento, pelas normas deste Código. 
 
 As Pessoas Jurídicas e direito privado são civilmente responsáveis por atos de seus 
representantes legais que nessa qualidade causem danos a terceiros, procedendo de modo 
contrário ao direito ou faltando a devir prescrito em lei, salvo o direito regressivo contra os 
causadores o dano. O Estado para atender aos seus fins e desobrigar-se de suas funções serve-
se de Pessoas Jurídicas (Funcionários Públicos) a quem são delegados os respectivos poderes. 
 
Art. 186 do Cód. Civil 
 
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e 
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
 
 Os atos praticados por esses agentes no desempenho de suas funções da própria 
administração assim de modo geral os danos causados por esses prepostos são da 
responsabilidade do estado. 
 Se o dano foi consequência de dolo ou culpa do funcionário, contra ele o estão terá o 
direito regressivo, isto é, pode mover-lhe uma ação para cobrar-lhe o preço da indenização 
paga. 
 
Pessoa Jurídica de Direito Privado: Estão elencadas no: 
 
Art. 44º do Cód. Civil 
São pessoas jurídicas de direito privado: 
 
I - As associações; 
 
II - As sociedades; 
 
III - As fundações. 
 
IV - As organizações religiosas; 
 
V - Os partidos políticos. 
 
VI - As empresas individuais de responsabilidade limitada. 
 
§ 1º São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das 
organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro 
dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. 
 
§ 2º As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiariamente às sociedades 
que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código. 
 
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§ 3º Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei 
específica. 
 
Sociedade é aquela que visa o lucro e as associações é a que tem por objetivo finalidade não 
lucrativa. 
 As fundações são organizações destinadas a realizar determinados fins previamente 
indicados pelo instituidor. 
 Estas Pessoas Jurídicas serão representadas ativa ou passivamente nos atos judiciais e 
extrajudiciais, ou para quem os respectivos estatutos designaram, não designando pelos seus 
direitos. 
 
05/09/2017 
 A representação não é de confundir-se com a deferida aos incapazes, no caso destes a 
vontade do representante substitui a do incapaz. Em se tratando de Pessoa Jurídica a vontade 
manifestada é ela própria e o representante apenas exterioriza essa vontade. E a existência da 
Pessoa Jurídica de direito privado começa com a inscrição de seus contratos, atos 
constitutivos, estatutos ou compromissos no seu registro legal, regulado por lei ou com a 
autorização/aprovação do governo quando necessário. 
 Serão averbadas as alterações que esses atos sofrem. Ultimada (Realizada/feita) essa 
inscrição a entidade adquire personalidade, tornando-se apta a exercer todos os direitos 
estabelecidos em lei. E o termino dessa PJ é feita pela dissolução, deliberada entre seus 
membros, salvo o direito da minoria e de terceiros, pela sua dissolução em virtude de atos do 
governo que “Lecasser” (cancelar/suspender) a autorização para funcionar, e quando a PJ 
apresente em atos opostos aos seus fins inocivos ao bem público. 
 Para o nascimento e a constituição da Pessoa Jurídica são necessários a conjunção de 3 
requisitos básicos: 
 
1- Vontade humana criadora: Quando 2 ou mais pessoas se congregam e desenvolvem 
as suas atividades ou reúnem os seus esforços, trabalhando em companhia e 
conjugando suas aptidões para o mesmo fim, nem para isso acontece o nascimento de 
uma entidade personificada. 
2- Observância das condições legais e de sua formação: Está na observância das 
prescrições legais relativas à sua constituição. É a lei que determina a forma a que 
obedece aquela declaração e vontade, franquiando aos indivíduos a adoção de 
instrumento particular ou exigindo escrito público. É a lei que institui a prévia 
autorização do governo para a categoria de entidades funcionarem. É ainda a lei que 
estipula a inscrição do ato constitutivo no registro público comocondição e aquisição 
de personalidade; 
3- Laicidade (Finalidade) dos seus propósitos: Ainda é exigido, sem o qual não poderá 
haver Pessoa Jurídica. 
 
Entes Despersonalizadas 
 
 São aquelas que embora possam ser capazes de adquirir direitos e contrair obrigações, 
não preenche as condições legais e formais para serem enquadradas como Pessoas Jurídicas, 
por falta de alguns requisitos ou pela sua situação jurídica: Sui Generis 
 Estão entre os tais a massa falida espólio e a Pessoa Jurídica de fato, que são aqueles 
pequenos comerciantes que compram e vendam produtos sem terem sociedade comercial 
regularmente constituída. 
 
 
 
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Art. 7º da Constituição Federal 
 
São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 
condição social: 
 
I - Relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos 
de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; 
II – Seguro Desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
III - fundo de garantia do tempo de serviço; 
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas 
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, 
lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe 
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; 
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração 
variável; 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; 
XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, 
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; 
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos 
da lei; 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro 
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou 
convenção coletiva de trabalho; (Vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943) 
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, 
salvo negociação coletiva; 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à 
do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º) 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário 
normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e 
vinte dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
XX - Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos 
da lei; 
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos 
termos da lei; 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e 
segurança; 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma 
da lei; 
XXIV - aposentadoria; 
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de 
idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; 
XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; 
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização 
a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 
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XXIX - ação, quanto a créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional 
de: 
 a) cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do 
contrato; 
 b) até dois anos após a extinção do contrato, para o trabalhador rural; 
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional 
de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção 
do contrato de trabalho; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000) 
 
a) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000) 
 
b) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000) 
 
 XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por 
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do 
trabalhador portador de deficiência; 
XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os 
profissionais respectivos; 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de 
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 
quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o 
trabalhador avulso 
 Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos 
previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à 
previdência social. 
 
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos 
previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, 
XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do 
cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de 
trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a 
sua integração à previdência social. (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 72, de 2013) 
 
12/09/2017 
Direito do Trabalho 
 
Conceito: Esse direito abrange o conjunto de normas jurídicas que regulam as relações do 
trabalho subordinando, ocupando-se ainda, em garantir as condições sociais básicas ao 
trabalhador. O direito do trabalho recebe o nome de legislação trabalhista, e a maior parte 
desta legislação está na consolidação das leis trabalhistas (CLT), consubstanciada pelo decreto 
de lei: 5452 de 01/05/1942, quando o então presidente da república. Getúlio Vargas 
 O direito do trabalho é um conjunto de princípios e normas que regulam as relações 
entre empregados e empregadores, e de ambos com o Estado, para efeito de proteção e tutela 
do trabalhador. 
 As relações de trabalho aqui reguladas são as de emprego, ou seja, trabalho 
subordinado ou por conta alheia, que corresponde ao conceito desse ramo a ciência acima 
descrita. 
 O empregador por ser um ente de direito privada ou público, desde que a relação seja 
de emprego e não estatutária, que são princípios dos funcionários públicos. 
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 Estão excluídos o trabalhador eventual e o prestador exclusivamente por razões e 
humanidade (caridade) 
 
Tipos de conceito de trabalho: São Dois os tipos de relação de trabalho.1- Contrato de trabalho que é uma relação de emprego de caráter contínuo e assalariado. 
 EX.: “O operário de uma fábrica” 
 
2- Trabalho autônomo que é uma atividade profissional não subordinada, movida por conta 
própria e de forma independente em relação ao destinatário do serviço. 
 Ex.: “O Médico que atende em seu consultório” 
 
 O Autônomo é um trabalhador, que explora seu ofício ou profissão com habitualidade 
por conta de risco próprio. A palavra habitualidade tem como conceito: Tempo, ou seja, que a 
atividade é exercida com repetição correndo risco do negócio e não tem vínculo empregatício. 
 
Contrato de trabalho: é um acordo pelo qual o empregado em troca de salário, presta serviços 
de natureza continuado ao empregador, subordinando-se profissionalmente à aquela direção 
ou aquele empregador. 
 Assim o contrato de trabalho envolve duas pessoas de um lado o empregado que é 
toda a pessoa física que presta serviços de não eventual ao empregador, sob a dependência 
deste mediante salário de acordo com o Art. 3º da CLT. 
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não 
eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. 
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de 
trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. 
 
 E do outro lado o empregador que são as empresas e outras pessoas que assumindo o 
risco de atividade econômica admitem, pagam salários e dirigem a prestação de serviço do 
empregado de acordo com o art. 2º da CLT 
 
 Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os 
riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os 
profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras 
instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. 
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade 
jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo 
grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da 
relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das 
subordinadas. 
 
Um os principais meios de prova da relação de trabalho é a carteira assinada e a 
previdência social, que tem as seguintes características: A carteira de trabalho é obrigatória 
para todo e qualquer emprego, inclusive aqueles excluídos da CLT de acordo com o art. 13º da 
CLT. 
Art. 13 - A Carteira de Trabalho e Previdência Social é obrigatória para o exercício de 
qualquer emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o 
exercício por conta própria de atividade profissional remunerada. (Redação dada pelo Decreto-
lei nº 926, de 10.10.1969) 
 
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§ 1º - O disposto neste artigo aplica-se, igualmente, a quem: (Redação dada pelo 
Decreto-lei nº 926, de 10.10.1969) 
 
I - Proprietário rural ou não, trabalhe individualmente ou em regime de economia 
familiar, assim entendido o trabalho dos membros da mesma família, indispensável à própria 
subsistência, e exercido em condições de mútua dependência e colaboração; (Incluído pelo 
Decreto-lei nº 926, de 10.10.1969) 
 
II - Em regime de economia familiar e sem empregado, explore área não excedente do 
módulo rural ou de outro limite que venha a ser fixado, para cada região, pelo Ministério do 
Trabalho e Previdência Social. (Incluído pelo Decreto-lei nº 926, de 10.10.1969) 
 
§ 2º - A Carteira de Trabalho e Previdência Social e respectiva Ficha de Declaração 
obedecerão aos modelos que o Ministério do Trabalho e Previdência Social adotar. (Redação 
dada pelo Decreto-lei nº 926, de 10.10.1969) 
 
§ 3º - Nas localidades onde não for emitida a Carteira de Trabalho e Previdência Social 
poderá ser admitido, até 30 (trinta) dias, o exercício de emprego ou atividade remunerada por 
quem não a possua, ficando a empresa obrigada a permitir o comparecimento do empregado 
ao posto de emissão mais próximo. (Redação dada pela Lei nº 5.686, de 3.8.1971) 
 
§ 4º - Na hipótese do § 3º: (Incluído pelo Decreto-lei nº 926, de 10.10.1969) 
I - O empregador fornecerá ao empregado, no ato da admissão, documento do qual 
constem a data da admissão, a natureza do trabalho, o salário e a forma de seu pagamento; 
(Incluído pelo Decreto-lei nº 926, de 10.10.1969) 
II - Se o empregado ainda não possuir a carteira na data em que for dispensado, o 
empregador ilhe fornecerá atestado de que conste o histórico da relação empregatícia. 
(Incluído pelo Decreto-lei nº 926, de 10.10.1969) 
 
Ela é emitida pelas delegacias regionais do trabalho, de acordo com o art. 14º da CLT 
 
Art. 14 - A Carteira de Trabalho e Previdência Social será emitida pelas Delegacias 
Regionais do Trabalho ou, mediante convênio, pelos órgãos federais, estaduais e municipais da 
administração direta ou indireta. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 926, de 10.10.1969) 
 
Parágrafo único - Inexistindo convênio com os órgãos indicados ou na inexistência 
destes, poderá ser admitido convênio com sindicatos para o mesmo fim. (Redação dada pela 
Lei nº 5.686, de 3.8.1971) 
E possui alguns elementos de identificação, que além do nº de série e da data de 
emissão a carteira de trabalho tem folhas para anotações, férias de acordo com o art. 13º da 
CLT, FGTS etc.… 
E dever ser assinada em 48 horas após a sua admissão. Em relação ao FGTS que é regido 
pela lei nº 8036 de 11/05/1990, que em seu art. 1º estabelece que o FGTS foi instituído pela lei 
5107 de 13/09/66 
O PIS foi criado pela lei complementar nº 26 de 11/09/75, sendo contribuições 
destinadas à execução desse programa. Compete à receita federal, ministério público e polícia 
federal fiscalizar o recolhimento das contribuições. 
 
 
 
 
 
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Princípios do Direito do Trabalho 
 
 É uma postura mental que leva o intérprete a se posicionar desta ou daquela maneira. 
Serve de diretriz de orientação para que a interpretação seja feita de uma certa maneira 
e por isso tem função interpretativa. 
 Na verdade, os princípios do direito se dirigem não só ao juiz, mas também aos 
intérpretes, aos legisladores, aos demais operadores do direito, como também as partes 
sociais a que se se destinam (empregados). 
A diretriz básica do direito do trabalho é a prestação do trabalhador, uma vez que o 
empregado não tem essa igualdade jurídica que o empregador, como acontece aos 
contratantes no direito civil. 
A finalidade dos direitos do trabalho é a de alcançar uma verdadeira igualdade 
substancial entres as partes e para tanto, necessário é proteger a parte mais frágil desta 
relação (Empregado). Em face deste desequilíbrio existente na relação travada entre 
empregado e empregador, por ser o trabalhador hipossuficiente (economicamente mais fraco 
em relação ao empregador), consagrou-se o princípio de proteção ao trabalhador, para 
equilibrar esta relação desigual. 
 
19/09/2017 
 
Qual a diferença entre direito civil e direito trabalhista em relação a contratos? 
Trabalhista não exige igualdade, já o civil exige uma igualdade. 
 
 Assim, o direito do trabalho tende a proteger que o menos abastardo para evitar a 
sonegação dos direitos trabalhista deste. Para compensar esta desproporcionalidade 
econômica desfavorável ao trabalhador, o direito do trabalho destinou de uma proteção 
jurídica maior ao trabalhador que é procedimento lógico e corrigiras desigualdades é o de 
criar outras desigualdades. 
 O princípio de proteção ao trabalhador está caracterizado pela intervenção estatal nas 
relações entre empregado e empregador, o que limita e muito a autonomia e vontade das 
partes. Desta forma o estado legisla e impõe regras mínimas que devem ser obedecidas pelos 
agentes sociais, estas formarão a estrutura basilar (básico) de todo contrato de emprego. 
 O fundamento deste princípio está relacionado com a própria razão de ser o direito do 
trabalho o equilíbrio entre os interesses do empregado e do patrão. Historicamente o direito 
do trabalho surgiu como consequência de que a liberdade e contrato entre pessoas com poder 
e capacidade econômica desigual conduziria as diferentes formas de exploração, inclusive as 
mais abusivas e iníquas (Injusto). É bom lembrar que o direito do trabalho se aplicam a todos 
os empregados, inclusive aqueles excluídos da CLT, como os domésticos. 
 
 *Empregado doméstico são todo aqueles que não geram lucro para o empregado, 
sendo assim estes domésticos como motorista, jardineiro... são excluídos da CLT* 
 
 Princípio do indubio pró-mísero: Este princípio recomenda ao interprete que estiver 
diante de uma norma que comporte mais de uma interpretação razoável e distinta deverá 
optar-se por aquela que for mais favorável ao empregado. Alguns textos são suscetíveis de 
vários entendimentos, ou porque não são claros, ou porque sua redação é confusa e 
contraditória. Outros não esclarecem tudo, deixando algumas hipóteses de lado. 
 
 
 
 Para aplicação deste princípio são necessários o preenchimento simultâneo de dois 
requisitos: 
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1- Somente quando existir dúvida razoável sobre o alcance da norma legal 
2- Sempre que não esteja em desacordo com a vontade expressa do legislador 
 
Princípio condição do benefício ou mais favorável: Este princípio determina que toda a 
circunstância que o empregado se encontrar habitualmente que lhe seja mais favorável, 
prevalecerá sob a lei ou sob o contrato. Toda a circunstância favorável ao trabalhador, 
concedida de forma tácita ou expressamente e de modo habitual prevalecerá sob a forma. 
 
Exemplo: O contrato de trabalho estabelece labor (trabalho) de 08:00 às 17:00 de Segunda à 
Sexta com 1 hora de Refeição e de 08:00 às 12:00 aos sábados com descanso aos domingos, 
respeitando o limite legal. 
 
Toda via se o empregador permitiu nos últimos 3 anos de contrato que o empregado 
cumprisse de segunda à sexta a jornada de 6 horas, concedendo folgas sábados e domingos ao 
permitir que o empregado gozasse dessa condição que lhe é mais favorável do que aquela 
prevista no contrato e na lei, o empregador limitou o seu poder co-testativo (cobrar, exigir) e 
vinculou-se ao cumprimento dessas novas condições, por tacitamente ajustadas pela 
habitualidade. 
Na verdade, estas benesses se incorporaram e forma definitiva ao contrato de 
trabalho daquele funcionário. Logo, não pode mais o patrão exigir labor de 8 horas diárias e 
trabalho aos sábados. Se o fizer deverá pagar ao trabalhador 2 horas extras diárias de segunda 
à sexta além das horas trabalhadas aos sábados toda com horas extras. 
 
26/09/2017 
Para aplicação deste princípio, são necessários os seguintes requisitos: 
 
A) A existência de uma condição concreta a anterior, ou de uma norma anterior 
aplicável aquela situação concreta; 
B) Situação nova ou norma nova, distinta da anterior, e aplicada de fato, 
voluntariamente, de forma habitual, pela empresa, e que seja mais vantajosa que 
a anterior para aquele mesmo trabalhador. 
 
Princípio da norma mais benéfica ou mais favorável: Aplicar-se-á ao trabalhador a 
norma que for mais favorável, pouco importando a hierarquia formal desta. A regra geral em 
outras áreas do direito nos ensina que quando houver conflito de normas aplicáveis ao mesmo 
caso concreto, deve-se aplicar a de grau superior e, entre as de igual hierarquia aquela 
promulgada (publicada) mais recentemente. 
 
Entretanto, em termos de direito do trabalho a regra é pouco diferente, pois baseado 
pelo princípio da norma mais favorável ao trabalhador. Neste caso, não existe o respeito a 
hierarquia formal da norma e se, em cada caso, a fonte que for mais benéfica aplicasse ao 
trabalhador. Acima do mínimo legal, prevalecerá a norma que mais trouxer benefícios ao 
obreiro. 
 
 
 
 
 
 
 
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Questionário 
 
1- Daniele deu luz, a uma criança de nome Henrique, após o menor respirar veio a óbito. 
Ocorre que o avô paterno do menor, havia deixado um testamento deixando alguns 
patrimônios em testamento para o menor. Pergunta-se: Daniele, recebe esse patrimônio? 
Caso afirmativa ou negativa, justifique. 
Sim, Porque a partir do momento que seu filho nasce com vida, ela se torna herdeira legal. 
 
2- Igor, proprietário de uma fábrica de roupas intimas, deseja colocar o Yago como sócio na 
sua fábrica. Ocorre que Igor, tem 15 anos de idade, como ficará essa sociedade? 
A sociedade só ocorrerá se os representantes legais de Igor concordarem 
 
3- Bruna, 74 anos de idade deseja contrair matrimonio com Alan que tem 25 anos de idade. 
Esse casamento poderá ser realizado? Caso afirmativa ou negativa, justifique. 
Sim, se a mesma estiver capacidade plena de responder pelos seus atos 
 
4- Aurilene, com 14 anos de idade ficou grávida de Bruno que tem 15 anos e os dois desejam 
casar, esse casamento é possível? 
Sim, porém ambos enquanto não atingirem a idade mínima para a emancipação, mesmo 
sendo casados continuaram a viver na casa de seus pais. E o casamento só será possível com o 
aval dos pais 
 
5- Qual a diferenciação que você visualiza entre direito do trabalho e o direito civil, em relação 
a igualdade. 
No direito do trabalho não há igualdade, pois ela só defende ao trabalhador e a civil defende a 
todas as partes. 
 
6- No direito do trabalho, existem labor que o próprio empregado, não tem direito a verbas 
rescisórias, mencione um 
Autônomo e caridade. 
 
7- Qual a diferença que você encontrou no princípio da norma mais benéfica em relação ao 
direito civil? 
Na norma benéfica ela é mais favorável ao trabalhador e no direito civil beneficiará as duas 
partes. 
 
8- Luana, reside em uma rua e em frente a sua residência existe uma árvore em uma situação 
que pode ocasionar um enorme prejuízo para a mesma. Como ela deverá proceder para caso 
venha ocorrer algum prejuízo ser ressarcida? 
Antes de ocorrer algum prejuízo, Luana dever noticiar a prefeitura para que faça a retirada da 
árvore, e levando consigo um documento comprovando sua solicitação junto com a prefeitura. 
Caso acontecendo um acidente por conta da árvore Luana poderá entrar na justiça provando a 
solicitação que não foi atendida e assim sendo ressarcida. 
 
9- Existe alguma condição para que você proprietário e uma empresa venha colocar uma 
pessoa para lhe ajudar, e esta pessoa não ter direito a verbas rescisórias? 
Colocando a pessoa como sócio. 
 
10- Na área jurídica, para que faça uma relação jurídica, são necessários 2 ou mais pessoas. A 
doação é uma relação jurídica,porque? 
Sim, pois em uma doação existe uma relação entre duas pessoas, a que fornece e a recebedora.

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