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1 RJ, 15/08/2017 Divisão Objetivo (Norma Agendi) Do Direito subjetivo (Norma Agendi) Direito natural: Todo acontecimento provido da natureza sem interferência humana. Direito positivo: Leis que os órgãos públicos estabelecem. É imposto Direito Público Lei Nº 8078/90 Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça. Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. Art. 42-A. Em todos os documentos de cobrança de débitos apresentados ao consumidor, deverão constar o nome, o endereço e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ do fornecedor do produto ou serviço correspondente. (Incluído pela Lei nº 12.039, de 2009) Relação Jurídica 1- Conceito: É impossível o ser humano não se comunicar. Todo aquele que não quiser se comunicar no mínimo comunica a sua negativa, isto é, diz que não quer se comunicar. Em outras palavras, cada um de nós, porque vive em sociedade, está o tempo todo se comunicando, se relacionando com o outro, sem poder fugir disso. Assim, a relação Jurídica, está ligada a esse relacionamento que se submete algum tipo e normas como: Norma Moral: O que fazemos por espontânea vontade, vem de dentro da pessoa, não tem punição. Norma Religiosa: Regida pela religião. Não tem Punição Norma Usual: Leis do estado, objetiva ou subjetiva Assim Podemos Definir a relação jurídica como um vínculo que une 2 ou mais pessoas, cuja relação se estabelece por um fato jurídico regulado por uma norma/lei. A Relação Jurídica pode ser bilateral ou multilateral 2- Sujeito: O Sujeito da Relação Jurídica são 2: Sujeito Ativo: O Titular do direito, que vai fazer valer o seu direito contra o outro. Sujeito Passivo: Está obrigado a respeitar o direito do outro praticando certo ato ou deixando de fazer alguma coisa em prol do primeiro (Exercer o direito Subjetivo) Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce 2 Art. 2º do Código Cível Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Nascitura: Pessoa em formação (Dentro da Barriga da mãe) Meeira: Ganha 50% dos bens do falecido Quinhão: Parte da herança 3- Pessoas: São 2: Pessoa Física: É o ser humano considerado sujeito e direitos e obrigações. Tem personalidade jurídica composta pelo complexo físico e psíquico da pessoa natural, ou seja, é a aptidão que todos têm para adquirir direitos e contrair deveres. Pessoa Jurídica: Entidade ou instituição que por força das normas jurídicas criadas tem personalidade e capacidade jurídica para ter direitos e contrair deveres. Ela nasce de um documento formal e escrito que o constitui ou diretamente a lei que a institui. Tem nome, sede, entre outras condições. São as sociedades comerciais, fundações, Estados e os organismos internacionais. Art. 45 do Código Civil. Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro. 4- Objeto: É a prestação que consiste em fazer ou não fazer determinado ato. Existem 2 tipos de prestação: Positiva e Negativa. Prestação Positiva: Consiste na obrigação de fazer. Ex.: Uma determinada pessoa adquiriu junto as Casas Bahia um armário embutido para sua residência pagando pela montagem. O fornecedor tem a obrigação de fazer a instalação. Prestação Negativa: Consiste na obrigação de não fazer. Ex.: Uma empresa de TV que contrata um ator com exclusividade para seu elenco, colocando uma clausula de exclusividade, isto é trabalhar só para aquela emissora. Logo, o ator está obrigado a uma prestação negativa. Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce 3 Exercício: 1. Bruno foi procurado por seu amigo Yago para que o mesmo alugasse um imóvel e sua propriedade. Ocorre após a realização do contrato e a posse do inquilino o mesmo encontra-se inadimplente a mais de 3 meses. a) Que tipo de direito está em comento (evidência, discurso)? O discurso acima trata-se de um direito subjetivo b) Quais os elementos da Relação Jurídica estão evidenciados no problema acima? Sujeito, pessoas e objeto. c) Como deverá proceder o dono do imóvel para reaver os alugueis em atraso? Deverá tomar consigo a escrituração do imóvel, provando sua posse e mover uma ação judicial. RJ, 22/08/2017 Pessoa Física Natural 1) Capacidade de Fato e de Direito: Aquela exercida pessoalmente pelo titular do direito ou pelo dever subjetivo. Art. 3º do Cód. Civil São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. Art. 5 do Cód. Civil A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: I - Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II - Pelo casamento; III - pelo exercício de emprego público efetivo; IV - Pela colação de grau em curso de ensino superior; V - Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. 18 Anos = Capacidade Plena 16 – 18 = Capacidade Relativa Exemplo: A Capacidade plena que tem uma pessoa com 18 anos para comprar um imóvel e assumir a dívida em prestações. 2) Capacidade Apenas de Direito: Aquela em que o titular não pode responder pessoalmente, necessitando de ser substituído ou assistido por uma 3ª Pessoal Art. 3º de Cód. Civil → substituído São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. Art. 4º do Cód. Civil → assistido Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce 4 São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: I - Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - Os ébrios habituais e os viciados em tóxico; III - Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; IV - Os pródigos. Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial Exemplo: O menor com 12 anos pode ser proprietário e um imóvel, mas quem irá administra-lo de fato a alugar e dar quitação dos alugueres serão seus representantes legais que poderão ser seus pais. Estes o substituirão no exercício do direito, tomando as providencias jurídicas, necessárias em seu nome. 3) Diferença entrePersonalidade e Capacidade Jurídica De acordo com o Art. 2º o Cód. Civil (A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.) a pessoa adquire personalidade Jurídica quando nasce com vida, mesmo assim a lei garante os direitos do nascituro. Exemplo Mesmo que uma criança nasça e viva por segundo, adquire direitos sucessórios. Capacidade Jurídica: Poder que cada um tem para praticar todos os atos da vida civil, sem intervenção de nenhuma outra pessoa, que se adquire com a maior idade ou pela emancipação de acordo com os Incisos I ao V, Parágrafo único do Art. 5º do cód. Civil. Assim sob o ponto de vista jurídico a pessoa física ou natural, só passa a existir do nascimento com vida adquirindo então personalidade jurídica, isto é, totalmente apta para gozar de todos os direitos previstos em lei. A personalidade, portanto, é sinônimo de pessoa juridicamente capaz para gozar de direitos e contrair deveres. A ressalva (correção, observação, emenda, retificação ou salvaguarda.) É feita em relação ao nascituro, que é aquele que está em vida intrauterino, não significa uma exceção a regra, de que a personalidade só começa com o nascimento com vida, mas a lei não podia deixar de levar em consideração a esse fato concreto da formação de uma pessoa, e por isso resguarda preventivamente eventuais direitos. Art. 196 da Constituição A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 4) absolutamente incapaz: Art. 3º do Cód. Civil (São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.) Substituído Nulo 0 a 16 anos Pessoas especiais Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce 5 As pessoas, mencionadas no art. 3º do cód. Civil, embora possuindo personalidade jurídica parque nasceram com vida, estão privados da capacidade de fato, isto é, não podem exercer pessoalmente aqueles direitos oriundos do nascimento com vida, mas por elas as exercerão seus responsáveis legais, como: Pais, tutores ou curadores. E todos os atos praticados por eles pessoalmente são nulos. Art. 186 do Cód. Civil Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 5) Relativamente Incapaz Art. 4º do Cód. Civil São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: I - Os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - Os ébrios habituais e os viciados em tóxico; III - Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; IV - Os pródigos. Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial Assistidos; Anulável; 16 – 18 Anos. As pessoas escritas no art. 4º o Cód. Civil, eles só poderão praticar certos atos da vida civil, com assistência dos seus representantes legais. E os atos praticados por eles podem vir a ser anulados se não forem ratificados, pelas partes que o assistem. Pródigos: São aqueles que esbanjam imoderadamente o que é seu e o pressuposto essencial par aa caracterização da prodigalidade é a habitualidade no desperdício e nos gastos imoderados. 6) Emancipação: Art. 5º do cód. Civil A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: Incisos I – Pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II – Pelo casamento; III – Pelo exercício de emprego público efetivo; IV – Pela colação de grau em curso de ensino superior; V – Pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil. Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce 6 Parágrafo único. Se houver divergência entre os pais, aplica-se o disposto no parágrafo único do Art. 1.631. Art. 1.631. Durante o casamento e a união estável, compete o poder familiar aos pais; na falta ou impedimento de um deles, o outro o exercerá com exclusividade. Parágrafo único. Divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar, é assegurado a qualquer deles recorrer ao juiz para solução do desacordo. Art. 1.518. Até a celebração do casamento podem os pais ou tutores revogar a autorização. Art. 1.519. A denegação do consentimento, quando injusta, pode ser suprida pelo juiz. Art. 1.520. Excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil (16 Anos) (art. 1517), para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez. 29/08/2017 Emancipação: Antecipação da maior idade pública Emancipação expressa: Inciso I do Art. 5º do Cód. Civil privada Emancipação Tácita: Inciso II do Art. 5º do Cód. Civil Aos 18 anos completos acaba a menor idade, ficando habilitado à pessoa a pratica de todos os atos da vida civil, e arco com o art. 5º do Cód. Civil. Assim completos 18 anos a pessoa torna-se maior e adquire a capacidade de fato, isto é, tornar-se capaz de exercer pessoalmente todos os direitos e assumir deveres, sem mais a necessidade de ser assistido por seu pai, mãe e tutor. A capacidade de fato, porém, não se adquire somente aos 18 anos, existem outras maneiras da pessoa tornar-se emancipado mesmo sem ter completado a maior idade. Existem duas formas de alcançar a Emancipação: 1- Aquela alcançada naturalmente com a maior idade 2- Concedida pela lei independente da maior idade Art. 5º do Cód. Civil Art. 1517 ao 1520 do Cód. Civil Esta última forma subdivide-se em expressa e tácita. A emancipação do menor que estiver só pátrio poder (poder que os pais têm sob os filhos) dos pais será concedida pelo pai por via de escritura pública ou titular. Sendo morto o pai ou se estiver sob interdição (Curatelado), a emancipação será concedida pela mãe. Não estando os pais no exercício do pátrio poder, a emancipação será concedida pelo juiz para sentença. Casando-se o menor qualquer que seja a idade, tacitamente tornar-se emancipado. A emancipação assim obtida é definitiva, ainda que o menor fique viúvo, ou se separe judicialmente ou se divorcie, não ocorrerá a revogação da emancipação Art. 6º do Cód. Civil A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. Art. 37º do Cód. Civil Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas. Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce 7 Art. 38º do Cód. Civil Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o ausente conta oitenta anos de idade, e que decinco datam as últimas notícias dele. Ausência: A existência da pessoa natural, termina com a morte, presume-se estas quanto aos ausentes, nos termos dos artigos nos termos dos Art. 37 e 38 do Cód. Civil que se trata da sucessão definitiva. A morte no Art. 6º do Cód. Civil, é a morte real, além dessa a lei admite a morte presumida (morte dos ausentes, como se vê na 2ª parte do referido artigo). A morte presumida decorre da ausência prorrogada e sem noticia devidamente declarada com sentença judicial. Essa sentença é proferida no peido de abertura de morte depois de decorridos 5 anos do transito enjugado daquela sentença com o que se converte definitivamente em sucessão provisória. Outros Estados Externo Org. Internacionais De Direito Público União Adm. Direta Estados, DF Pessoa Jurídica interno Municípios Art.40 ao 69 Do Cód. Civil Adm. Indireta Autarquia Fund. Públicas Associações De Direito Privado Sociedade Civis Fundações Pessoa Jurídica: Art. 45 de Cód. Civil Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro. Pessoa Jurídica ou moral, é o agrupamento de pessoas físicas naturais dotada de vida própria reconhecida por lei, como sujeito de direito e obrigações. Não tem uma aparência física, vontade própria, mas sua existência embora abstrata, é judicialmente reconhecida para conferir o exercício do direito e assumir obrigações na ordem civil. As Pessoas Jurídicas são de direito público, interno e externo e de direito privado. As Pessoas Jurídicas de direito público interno estão elencadas no: Art. 41 do Cód. Civil: São pessoas jurídicas de direito público interno: I - A União; Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce 8 II - Os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III - os Municípios; IV - As autarquias, inclusive as associações públicas; V - As demais entidades de caráter público criadas por lei. Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código. As Pessoas Jurídicas e direito privado são civilmente responsáveis por atos de seus representantes legais que nessa qualidade causem danos a terceiros, procedendo de modo contrário ao direito ou faltando a devir prescrito em lei, salvo o direito regressivo contra os causadores o dano. O Estado para atender aos seus fins e desobrigar-se de suas funções serve- se de Pessoas Jurídicas (Funcionários Públicos) a quem são delegados os respectivos poderes. Art. 186 do Cód. Civil Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Os atos praticados por esses agentes no desempenho de suas funções da própria administração assim de modo geral os danos causados por esses prepostos são da responsabilidade do estado. Se o dano foi consequência de dolo ou culpa do funcionário, contra ele o estão terá o direito regressivo, isto é, pode mover-lhe uma ação para cobrar-lhe o preço da indenização paga. Pessoa Jurídica de Direito Privado: Estão elencadas no: Art. 44º do Cód. Civil São pessoas jurídicas de direito privado: I - As associações; II - As sociedades; III - As fundações. IV - As organizações religiosas; V - Os partidos políticos. VI - As empresas individuais de responsabilidade limitada. § 1º São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. § 2º As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiariamente às sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código. Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce 9 § 3º Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específica. Sociedade é aquela que visa o lucro e as associações é a que tem por objetivo finalidade não lucrativa. As fundações são organizações destinadas a realizar determinados fins previamente indicados pelo instituidor. Estas Pessoas Jurídicas serão representadas ativa ou passivamente nos atos judiciais e extrajudiciais, ou para quem os respectivos estatutos designaram, não designando pelos seus direitos. 05/09/2017 A representação não é de confundir-se com a deferida aos incapazes, no caso destes a vontade do representante substitui a do incapaz. Em se tratando de Pessoa Jurídica a vontade manifestada é ela própria e o representante apenas exterioriza essa vontade. E a existência da Pessoa Jurídica de direito privado começa com a inscrição de seus contratos, atos constitutivos, estatutos ou compromissos no seu registro legal, regulado por lei ou com a autorização/aprovação do governo quando necessário. Serão averbadas as alterações que esses atos sofrem. Ultimada (Realizada/feita) essa inscrição a entidade adquire personalidade, tornando-se apta a exercer todos os direitos estabelecidos em lei. E o termino dessa PJ é feita pela dissolução, deliberada entre seus membros, salvo o direito da minoria e de terceiros, pela sua dissolução em virtude de atos do governo que “Lecasser” (cancelar/suspender) a autorização para funcionar, e quando a PJ apresente em atos opostos aos seus fins inocivos ao bem público. Para o nascimento e a constituição da Pessoa Jurídica são necessários a conjunção de 3 requisitos básicos: 1- Vontade humana criadora: Quando 2 ou mais pessoas se congregam e desenvolvem as suas atividades ou reúnem os seus esforços, trabalhando em companhia e conjugando suas aptidões para o mesmo fim, nem para isso acontece o nascimento de uma entidade personificada. 2- Observância das condições legais e de sua formação: Está na observância das prescrições legais relativas à sua constituição. É a lei que determina a forma a que obedece aquela declaração e vontade, franquiando aos indivíduos a adoção de instrumento particular ou exigindo escrito público. É a lei que institui a prévia autorização do governo para a categoria de entidades funcionarem. É ainda a lei que estipula a inscrição do ato constitutivo no registro público comocondição e aquisição de personalidade; 3- Laicidade (Finalidade) dos seus propósitos: Ainda é exigido, sem o qual não poderá haver Pessoa Jurídica. Entes Despersonalizadas São aquelas que embora possam ser capazes de adquirir direitos e contrair obrigações, não preenche as condições legais e formais para serem enquadradas como Pessoas Jurídicas, por falta de alguns requisitos ou pela sua situação jurídica: Sui Generis Estão entre os tais a massa falida espólio e a Pessoa Jurídica de fato, que são aqueles pequenos comerciantes que compram e vendam produtos sem terem sociedade comercial regularmente constituída. Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce 10 Art. 7º da Constituição Federal São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: I - Relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; II – Seguro Desemprego, em caso de desemprego involuntário; III - fundo de garantia do tempo de serviço; IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho; VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável; VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei; XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (Vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943) XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º) XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; XX - Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei; XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; XXIV - aposentadoria; XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho; XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei; XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 11 XXIX - ação, quanto a créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de: a) cinco anos para o trabalhador urbano, até o limite de dois anos após a extinção do contrato; b) até dois anos após a extinção do contrato, para o trabalhador rural; XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000) a) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000) b) (Revogada). (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000) XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência; XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social. Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 72, de 2013) 12/09/2017 Direito do Trabalho Conceito: Esse direito abrange o conjunto de normas jurídicas que regulam as relações do trabalho subordinando, ocupando-se ainda, em garantir as condições sociais básicas ao trabalhador. O direito do trabalho recebe o nome de legislação trabalhista, e a maior parte desta legislação está na consolidação das leis trabalhistas (CLT), consubstanciada pelo decreto de lei: 5452 de 01/05/1942, quando o então presidente da república. Getúlio Vargas O direito do trabalho é um conjunto de princípios e normas que regulam as relações entre empregados e empregadores, e de ambos com o Estado, para efeito de proteção e tutela do trabalhador. As relações de trabalho aqui reguladas são as de emprego, ou seja, trabalho subordinado ou por conta alheia, que corresponde ao conceito desse ramo a ciência acima descrita. O empregador por ser um ente de direito privada ou público, desde que a relação seja de emprego e não estatutária, que são princípios dos funcionários públicos. Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce 12 Estão excluídos o trabalhador eventual e o prestador exclusivamente por razões e humanidade (caridade) Tipos de conceito de trabalho: São Dois os tipos de relação de trabalho.1- Contrato de trabalho que é uma relação de emprego de caráter contínuo e assalariado. EX.: “O operário de uma fábrica” 2- Trabalho autônomo que é uma atividade profissional não subordinada, movida por conta própria e de forma independente em relação ao destinatário do serviço. Ex.: “O Médico que atende em seu consultório” O Autônomo é um trabalhador, que explora seu ofício ou profissão com habitualidade por conta de risco próprio. A palavra habitualidade tem como conceito: Tempo, ou seja, que a atividade é exercida com repetição correndo risco do negócio e não tem vínculo empregatício. Contrato de trabalho: é um acordo pelo qual o empregado em troca de salário, presta serviços de natureza continuado ao empregador, subordinando-se profissionalmente à aquela direção ou aquele empregador. Assim o contrato de trabalho envolve duas pessoas de um lado o empregado que é toda a pessoa física que presta serviços de não eventual ao empregador, sob a dependência deste mediante salário de acordo com o Art. 3º da CLT. Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual. E do outro lado o empregador que são as empresas e outras pessoas que assumindo o risco de atividade econômica admitem, pagam salários e dirigem a prestação de serviço do empregado de acordo com o art. 2º da CLT Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. § 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. Um os principais meios de prova da relação de trabalho é a carteira assinada e a previdência social, que tem as seguintes características: A carteira de trabalho é obrigatória para todo e qualquer emprego, inclusive aqueles excluídos da CLT de acordo com o art. 13º da CLT. Art. 13 - A Carteira de Trabalho e Previdência Social é obrigatória para o exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício por conta própria de atividade profissional remunerada. (Redação dada pelo Decreto- lei nº 926, de 10.10.1969) Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce 13 § 1º - O disposto neste artigo aplica-se, igualmente, a quem: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 926, de 10.10.1969) I - Proprietário rural ou não, trabalhe individualmente ou em regime de economia familiar, assim entendido o trabalho dos membros da mesma família, indispensável à própria subsistência, e exercido em condições de mútua dependência e colaboração; (Incluído pelo Decreto-lei nº 926, de 10.10.1969) II - Em regime de economia familiar e sem empregado, explore área não excedente do módulo rural ou de outro limite que venha a ser fixado, para cada região, pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. (Incluído pelo Decreto-lei nº 926, de 10.10.1969) § 2º - A Carteira de Trabalho e Previdência Social e respectiva Ficha de Declaração obedecerão aos modelos que o Ministério do Trabalho e Previdência Social adotar. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 926, de 10.10.1969) § 3º - Nas localidades onde não for emitida a Carteira de Trabalho e Previdência Social poderá ser admitido, até 30 (trinta) dias, o exercício de emprego ou atividade remunerada por quem não a possua, ficando a empresa obrigada a permitir o comparecimento do empregado ao posto de emissão mais próximo. (Redação dada pela Lei nº 5.686, de 3.8.1971) § 4º - Na hipótese do § 3º: (Incluído pelo Decreto-lei nº 926, de 10.10.1969) I - O empregador fornecerá ao empregado, no ato da admissão, documento do qual constem a data da admissão, a natureza do trabalho, o salário e a forma de seu pagamento; (Incluído pelo Decreto-lei nº 926, de 10.10.1969) II - Se o empregado ainda não possuir a carteira na data em que for dispensado, o empregador ilhe fornecerá atestado de que conste o histórico da relação empregatícia. (Incluído pelo Decreto-lei nº 926, de 10.10.1969) Ela é emitida pelas delegacias regionais do trabalho, de acordo com o art. 14º da CLT Art. 14 - A Carteira de Trabalho e Previdência Social será emitida pelas Delegacias Regionais do Trabalho ou, mediante convênio, pelos órgãos federais, estaduais e municipais da administração direta ou indireta. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 926, de 10.10.1969) Parágrafo único - Inexistindo convênio com os órgãos indicados ou na inexistência destes, poderá ser admitido convênio com sindicatos para o mesmo fim. (Redação dada pela Lei nº 5.686, de 3.8.1971) E possui alguns elementos de identificação, que além do nº de série e da data de emissão a carteira de trabalho tem folhas para anotações, férias de acordo com o art. 13º da CLT, FGTS etc.… E dever ser assinada em 48 horas após a sua admissão. Em relação ao FGTS que é regido pela lei nº 8036 de 11/05/1990, que em seu art. 1º estabelece que o FGTS foi instituído pela lei 5107 de 13/09/66 O PIS foi criado pela lei complementar nº 26 de 11/09/75, sendo contribuições destinadas à execução desse programa. Compete à receita federal, ministério público e polícia federal fiscalizar o recolhimento das contribuições. Blenes Realce Blenes Realce 14 Princípios do Direito do Trabalho É uma postura mental que leva o intérprete a se posicionar desta ou daquela maneira. Serve de diretriz de orientação para que a interpretação seja feita de uma certa maneira e por isso tem função interpretativa. Na verdade, os princípios do direito se dirigem não só ao juiz, mas também aos intérpretes, aos legisladores, aos demais operadores do direito, como também as partes sociais a que se se destinam (empregados). A diretriz básica do direito do trabalho é a prestação do trabalhador, uma vez que o empregado não tem essa igualdade jurídica que o empregador, como acontece aos contratantes no direito civil. A finalidade dos direitos do trabalho é a de alcançar uma verdadeira igualdade substancial entres as partes e para tanto, necessário é proteger a parte mais frágil desta relação (Empregado). Em face deste desequilíbrio existente na relação travada entre empregado e empregador, por ser o trabalhador hipossuficiente (economicamente mais fraco em relação ao empregador), consagrou-se o princípio de proteção ao trabalhador, para equilibrar esta relação desigual. 19/09/2017 Qual a diferença entre direito civil e direito trabalhista em relação a contratos? Trabalhista não exige igualdade, já o civil exige uma igualdade. Assim, o direito do trabalho tende a proteger que o menos abastardo para evitar a sonegação dos direitos trabalhista deste. Para compensar esta desproporcionalidade econômica desfavorável ao trabalhador, o direito do trabalho destinou de uma proteção jurídica maior ao trabalhador que é procedimento lógico e corrigiras desigualdades é o de criar outras desigualdades. O princípio de proteção ao trabalhador está caracterizado pela intervenção estatal nas relações entre empregado e empregador, o que limita e muito a autonomia e vontade das partes. Desta forma o estado legisla e impõe regras mínimas que devem ser obedecidas pelos agentes sociais, estas formarão a estrutura basilar (básico) de todo contrato de emprego. O fundamento deste princípio está relacionado com a própria razão de ser o direito do trabalho o equilíbrio entre os interesses do empregado e do patrão. Historicamente o direito do trabalho surgiu como consequência de que a liberdade e contrato entre pessoas com poder e capacidade econômica desigual conduziria as diferentes formas de exploração, inclusive as mais abusivas e iníquas (Injusto). É bom lembrar que o direito do trabalho se aplicam a todos os empregados, inclusive aqueles excluídos da CLT, como os domésticos. *Empregado doméstico são todo aqueles que não geram lucro para o empregado, sendo assim estes domésticos como motorista, jardineiro... são excluídos da CLT* Princípio do indubio pró-mísero: Este princípio recomenda ao interprete que estiver diante de uma norma que comporte mais de uma interpretação razoável e distinta deverá optar-se por aquela que for mais favorável ao empregado. Alguns textos são suscetíveis de vários entendimentos, ou porque não são claros, ou porque sua redação é confusa e contraditória. Outros não esclarecem tudo, deixando algumas hipóteses de lado. Para aplicação deste princípio são necessários o preenchimento simultâneo de dois requisitos: Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce 15 1- Somente quando existir dúvida razoável sobre o alcance da norma legal 2- Sempre que não esteja em desacordo com a vontade expressa do legislador Princípio condição do benefício ou mais favorável: Este princípio determina que toda a circunstância que o empregado se encontrar habitualmente que lhe seja mais favorável, prevalecerá sob a lei ou sob o contrato. Toda a circunstância favorável ao trabalhador, concedida de forma tácita ou expressamente e de modo habitual prevalecerá sob a forma. Exemplo: O contrato de trabalho estabelece labor (trabalho) de 08:00 às 17:00 de Segunda à Sexta com 1 hora de Refeição e de 08:00 às 12:00 aos sábados com descanso aos domingos, respeitando o limite legal. Toda via se o empregador permitiu nos últimos 3 anos de contrato que o empregado cumprisse de segunda à sexta a jornada de 6 horas, concedendo folgas sábados e domingos ao permitir que o empregado gozasse dessa condição que lhe é mais favorável do que aquela prevista no contrato e na lei, o empregador limitou o seu poder co-testativo (cobrar, exigir) e vinculou-se ao cumprimento dessas novas condições, por tacitamente ajustadas pela habitualidade. Na verdade, estas benesses se incorporaram e forma definitiva ao contrato de trabalho daquele funcionário. Logo, não pode mais o patrão exigir labor de 8 horas diárias e trabalho aos sábados. Se o fizer deverá pagar ao trabalhador 2 horas extras diárias de segunda à sexta além das horas trabalhadas aos sábados toda com horas extras. 26/09/2017 Para aplicação deste princípio, são necessários os seguintes requisitos: A) A existência de uma condição concreta a anterior, ou de uma norma anterior aplicável aquela situação concreta; B) Situação nova ou norma nova, distinta da anterior, e aplicada de fato, voluntariamente, de forma habitual, pela empresa, e que seja mais vantajosa que a anterior para aquele mesmo trabalhador. Princípio da norma mais benéfica ou mais favorável: Aplicar-se-á ao trabalhador a norma que for mais favorável, pouco importando a hierarquia formal desta. A regra geral em outras áreas do direito nos ensina que quando houver conflito de normas aplicáveis ao mesmo caso concreto, deve-se aplicar a de grau superior e, entre as de igual hierarquia aquela promulgada (publicada) mais recentemente. Entretanto, em termos de direito do trabalho a regra é pouco diferente, pois baseado pelo princípio da norma mais favorável ao trabalhador. Neste caso, não existe o respeito a hierarquia formal da norma e se, em cada caso, a fonte que for mais benéfica aplicasse ao trabalhador. Acima do mínimo legal, prevalecerá a norma que mais trouxer benefícios ao obreiro. Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce Blenes Realce 16 Questionário 1- Daniele deu luz, a uma criança de nome Henrique, após o menor respirar veio a óbito. Ocorre que o avô paterno do menor, havia deixado um testamento deixando alguns patrimônios em testamento para o menor. Pergunta-se: Daniele, recebe esse patrimônio? Caso afirmativa ou negativa, justifique. Sim, Porque a partir do momento que seu filho nasce com vida, ela se torna herdeira legal. 2- Igor, proprietário de uma fábrica de roupas intimas, deseja colocar o Yago como sócio na sua fábrica. Ocorre que Igor, tem 15 anos de idade, como ficará essa sociedade? A sociedade só ocorrerá se os representantes legais de Igor concordarem 3- Bruna, 74 anos de idade deseja contrair matrimonio com Alan que tem 25 anos de idade. Esse casamento poderá ser realizado? Caso afirmativa ou negativa, justifique. Sim, se a mesma estiver capacidade plena de responder pelos seus atos 4- Aurilene, com 14 anos de idade ficou grávida de Bruno que tem 15 anos e os dois desejam casar, esse casamento é possível? Sim, porém ambos enquanto não atingirem a idade mínima para a emancipação, mesmo sendo casados continuaram a viver na casa de seus pais. E o casamento só será possível com o aval dos pais 5- Qual a diferenciação que você visualiza entre direito do trabalho e o direito civil, em relação a igualdade. No direito do trabalho não há igualdade, pois ela só defende ao trabalhador e a civil defende a todas as partes. 6- No direito do trabalho, existem labor que o próprio empregado, não tem direito a verbas rescisórias, mencione um Autônomo e caridade. 7- Qual a diferença que você encontrou no princípio da norma mais benéfica em relação ao direito civil? Na norma benéfica ela é mais favorável ao trabalhador e no direito civil beneficiará as duas partes. 8- Luana, reside em uma rua e em frente a sua residência existe uma árvore em uma situação que pode ocasionar um enorme prejuízo para a mesma. Como ela deverá proceder para caso venha ocorrer algum prejuízo ser ressarcida? Antes de ocorrer algum prejuízo, Luana dever noticiar a prefeitura para que faça a retirada da árvore, e levando consigo um documento comprovando sua solicitação junto com a prefeitura. Caso acontecendo um acidente por conta da árvore Luana poderá entrar na justiça provando a solicitação que não foi atendida e assim sendo ressarcida. 9- Existe alguma condição para que você proprietário e uma empresa venha colocar uma pessoa para lhe ajudar, e esta pessoa não ter direito a verbas rescisórias? Colocando a pessoa como sócio. 10- Na área jurídica, para que faça uma relação jurídica, são necessários 2 ou mais pessoas. A doação é uma relação jurídica,porque? Sim, pois em uma doação existe uma relação entre duas pessoas, a que fornece e a recebedora.
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