Buscar

Ciclo Reprodutivo Feminino - Embriologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Histologia e Embriologia - 16/08/18
CICLO REPRODUTIVO FEMININO – anotações de aula
*TODAS AS MULHERES JÁ NASCEM COM UMA QUANTIDADE PRÉ DETERMINADA DE OVÓCITOS.
Os ciclos reprodutivos femininos tem início na puberdade e vão terminar somente na parte final reprodutiva feminina, quando a mulher chegar na menopausa.
Para que esses ciclos reprodutivos aconteçam, vários órgãos estão envolvidos nesse ciclo, por exemplo: hipotálamo, hipófise, ovários, útero, tubas uterinas, vagina e glândulas mamárias.
O hipotálamo é responsável pela liberação de GnRH, que é o hormônio liberador de gonadotrofina, que haje sobre a hipófise. A hipófise por sua vez, libera dois outros hormônios que são: LH ( hormônio luteinizante) e FSH ( hormônio folículo estimulante). O FSH e o LH atuam diretamente sobre os ovários.
Cada ovócito está circundado com células foliculares, portanto podemos dizer que cada ovócito é um folículo que são imaturos e a cada ciclo mensal passam a ser maduros, ou seja, o FSH é o hormônio que estimula o amadurecimento do ovócito. De modo que a se passa de um folículo primário para um folículo em crescimento, onde se observa as células foliculares e a formação de um espaço interno do folículo que é preenchido por um líquido e o espaço que está no folículo maduro é chamado de antro. Além disso, a medida que esse folículo vai amadurecendo, são formadas camadas que são chamadas de tecas foliculares, uma teca mais interna e uma teca mais externa.
Esses folículos que estão amadurecendo, vão produzir um hormônio chamado estrogênio. A medida que esses folículos vão amadurecendo, chega num estágio que é chamado de ovulação, e o hormônio que dispara a ovulação é o LH, a ovulação coincide com um pico de LH.
Quando o ovócito fica maduro, ele é expelido e fica o folículo todo, esse folículo vai se enrugando, se degenerando, formando uma estrutura chamada corpo lúteo. Esse corpo lúteo só continua a crescer se houver fecundação, caso não haja fecundação, o corpo lúteo vai sendo reabsorvido e forma uma pequena cicatriz no ovário, uma cicatriz branca chamada de corpo albicanz.
*O ESTROGÊNIO É EXTREMAMENTE IMPORTANTE PARA O REPARO DA PAREDE UTERINA. ATUAM DIRETAMENTE NA PAREDE DO ÚTERO.
Depois que acontece a ovulação, o ovócito maduro sai do ovário, o folículo vai se enrugando, formando o corpo lúteo e este produz muita progesterona e um pouco de estrogênio. Sendo que o corpo lúteo só permanece se houver a fecundação, se não houver ele se regenera e é absorvido.
O ciclo menstrual, ou ciclo ovariano em geral dura 28 dias, e começa a contar a partir do 1º dia da menstruação, em geral, são 5 dias de menstruação.
Não tem lugar melhor para sentir o ciclo ovariano e sentir os efeitos hormonais do que o endométrio, o endométrio e extremamente responsivo aos hormônios estrogênio e progesterona.
Na fase menstrual a camada do endométrio é fina porque tira tudo que não foi aproveitado e depois que cessa a menstruação, os folículos estão amadurecendo e o endométrio passa por uma fase de proliferação e de reparo, se tornando cada vez mais espesso. Por volta do 14º dia, acontece um pico de secreção do LH, dispara a ovulação, o óvulo é eliminado, e o caminho final vai ser o útero.
*SE HOUVE OVULAÇÃO E EXISTE LH COM SECREÇÃO DE PROGESTERONA PORQUE FORMOU O CORPO LÚTEO, O ÚTERO E O ENDOMÉTRIO ENTENDEM QUE PRECISAM SE PREPARAR, POIS IRÁ CHEGAR UM OVÓCITO FECUNDADO, ENTÃO ELE VAI FICANDO CADA VEZ MAIS ESPESSO E NÃO OCORRE A FECUNDAÇÃO, ENTÃO TODA ESSA PORÇÃO QUE FOI PROLIFERADA E SE PREPAROU, PRECISA SER RENOVADA, PORQUE NÃO VAI HAVER CORPO LÚTEO E NEM PROGESTERONA POIS NÃO HOUVE A FECUNDAÇÃO, E SE NÃO TEM PROGESTERONA, NÃO TEM NECESSIDADE DE MANTER O ENDOMÉTRIO COM ESSA ESPESSURA E COMO NÃO TEM PROGESTERONA SENDO PRODUZIDA O ENDOMÉTRIO ENTENDE QUE NÃO VAI CHEGAR ÓVULO FECUNDADO, COM ISSO OCORRE A MENSTRUAÇÃO, OS VASOS QUE ESTÃO MAIS SUPERFICIAIS NA PAREDE DO ÚTERO ENTRAM EM CONSTRICÇÃO, DEIXANDO A PAREDE DO ENDOMÉTRIO COM MAIS PALIDEZ, LEVADO A UMA ESTÁSE VENOSA (RETEM O SANGUE) E POR FALTA DE OXIGENAÇÃO OCORRE UMA NECROSE TECIDUAL DA PARTE MAIS EXTERNA E ESSE TECIDO NECROSADO PRECISA SAIR.
Os ovócitos estão dentro do ovário, e são amadurecidos um a cada mês, no momento que ele amadurece, ele precisa sair do ovário para caracterizar a ovulação. O ovócito começa a crescer, apontando para a parede do ovário, causando um entumecimento da parede do ovário, levando ao rompimento da parede ovariana e a expulsão do ovócito que vai ser capturado pelas trompas, que possuem fímbrias, e essas fímbrias são responsáveis por varrer a superfície do ovário e coletar o ovócito que acabou de sair. Quando esse ovócito é capturado, fica a estrutura do folículo que vai se enrrugar e formar o corpo lúteo.
INFLUÊNCIA HORMONAL DO CICLO OVARIANO: O ciclo menstrual tem em torno de 28 dias, se inicia no dia primeiro dia da menstruação, e podemos observar que são os níveis de estrogênio e progesterona que vão ser responsáveis por toda essa preparação endometrial que acontece durante o ciclo ovariano. Então temos, uma fase menstrual, uma fase proliferativa, também chamada de fase folicular, ( em geral dura 9 dias), e a fase lútea ou fase pró-gestacional ( momento que existe um pico de LH, indução da ovulação, a formação do corpo lúteo e a liberação de progesterona e leva de 12 a 13 dias aproximadamente). Se não existe fecundação, entra na fase isquêmica que é a fase da menstruação.
Caso a fecundação aconteça, o corpo lúteo não degenera, portanto continua a liberação de progesterona e o corpo lúteo fica presente até a 20ª semana de gestação, ele que dá o suporte de progesterona durante as 20 primeiras semanas de gestação, depois o corpo lúteo se degenera e forma a placenta. 
A fecundação começa com o contato do espermatozoide com o ovócito maduro e termina na primeira divisão mitótica, o que dura em torno de 24h. O ovócito é liberado em 12h a partir do momento da ovulação e o espermatozoide consegue ficar viável durante 24h. Quando o homem ejacula, o espermatozoide no ejaculado é pouquíssimo móvel, quando ele passa pelo canal vaginal e pelo útero, algumas substancias desse trato genital feminino fazem com que os espermatozoides se tornem mais móveis. 
Depois que ocorre a ejaculação e o espermatozoide é liberado, ele passa por um processo de capacitação para poder fecundar o óvulo, esse processo dura em torno de 7h, nesse processo ocorre remoção de glicoproteínas do acrossomo. O espermatozoide encontra com o ovócito na tuba uterina, especificamente na ampôla, e precisa liberar enzimas para passar pela corona radiata ( células foliculares) e pela zona pelúcida para depois ir para o ovócito, é uma longa camada para ele passar, então ele precisa tá capacitado para isso. Toda membrana do espermatozoide fica para fora, só vai entrar no ovócito o núcleo e a calda. Somente um espermatozoide consegue entrar.
Na puberdade os ovócitos retomam a prófase e paralisam novamente na meiose II esperando o espermatozoide entrar, então somente quando o núcleo do espermatozoide entra é que vai haver o final da segunda divisão meiótica para que haja fusão dos núcleos masculino e feminino.
O acrossoma do espermatozoide está cheio de enzima que facilitam a penetração dele no ovócito, a principal delas é a hialuronidase, ela é que faz com que o espermatozoide consiga penetrar, ela que faz com que exista um caminho por entre a corona radiata, além disso, o movimento do espermatozoide nesse momento é muito importante, por que é isso que vai fazer impulsionar o espermatozoide para que ele consiga romper a corona radiata e consiga entrar no ovócito. Depois que ele passa a corona radiata, tem que passar pela zona pelúcida, para ele passar pela zona pelúcida também é necessário abrir caminho e para isso, mais enzimas são necessárias, principalmente neuraminidase, acrosina e as esterases. Na hora que o espermatozoide consegue passar pela zona pelúcida, essas enzimas promovem uma reação chamada de reação zonal, modificando a zona pelúcida e formando uma barreirapara impedir a passagem de mais espermatozoides. Depois que o espermatozoide penetra no ovócito, ocorre profusão das membranas plasmáticas, tanto do ovócito quanto do espermatozoide, termino da segunda divisão e o que vai estimular o termino da segunda divisão é a entrada do espermatozoide, quando esse espermatozoide entra o núcleo do ovócito termina a segunda divisão meiótica, aumenta de tamanho, se descondensa e forma o pró núcleo feminino, posteriormente ocorre a degeneração da calda do espermatozoide e ele também aumenta de tamanho e agora dentro desse espaço tem dois pró núcleos, esses pró núcleos são haploides, cada pró núcleo com 23 cromossomos que juntos vão se fundir e formar um núcleo único com 46 cromossomos, diploide. Esse espermatozoide que tá fecundando o ovócito é que vai determinar o sexo do embrião, posteriormente feto e depois criança, pois se for um espermatozoide X, como a mulher é X, será XX e se for um espermatozoide Y, será XY. 
Quando junta os pró núcleos feminino e masculino, forma-se o zigoto, o zigoto é unicelular ( UM NÚCLEO, UMA CÉLULA).
FERTILIZAÇÃO IN VITRO: A mulher precisa ter uma superovulação pra conseguir coletar o máximo de ovócitos possíveis, e pra ela ter uma superovulação é administrada nela uma dose muito alta de gonadotrofina, para estimular a maturação e formação do ovócito que são recolhidos através de laparoscopia ou com uma agulha de diâmetro grande pelo canal vaginal com acompanhamento de ultrassom.
Após a coleta dos ovócitos, pega-se uma placa com um meio de cultura bem nutritivo e une espermatozoide com ovócito acompanhando diariamente a formação do zigoto, para ver se vai haver clivagem e formação de zigoto, pois pode fecundar e formar uma célula de núcleo único, mas se essa célula não se dividir, ela não vai a frente, tem que formar o zigoto. O zigoto é quando tem a união dos dois pró núcleos, masculino e feminino e esse zigoto vai passar por clivagens sucessivas de mitose e vai gerar o embrião. Depois que se tem o embrião com 4 até 8 células, é que através de um cateter pelo canal vaginal, canal cervical, para o interior do útero.
A medida que essas células provenientes do zigoto vão se dividindo, elas são chamadas de blastômeros. (células embrionárias) Esses blastômeros vão se multiplicando, até ficarem cada vez menores dentro da zona pelúcida e chega o momento onde se tem cerca de 12 a 32 blastômeros que darão origem a uma estrutura chamada de mórula. Essa mórula é formada 3 dias depois da fecundação e exatamente pela formação da mórula, coincide com o tempo de chegada do embrião ao útero. Ele chega completamente suspenso nas secreções uterinas, no ambiente uterino e ele precisa se implantar. Quando o embrião chega ao útero, vai haver a formação de uma cavidade preenchida por líquido, chamada de cavidade blastocística, pois quando se abre essa cavidade, a mórula passa a se chamar blastocisto. Quando ocorre a formação do blastocisto, a zona pelúcida ainda está presente delimitando o espaço e como ainda existe a zona pelúcida chamamos o blastocisto de blastocisto inicial. Logo após são formadas duas camadas no blastocisto, uma camada de células mais externa, chamada de trofoblasto e uma camada mais interna chamada de embrioblasto (embrião propriamente dito). Essa porção mais externa que é o trofoblasto, vai dá origem a placenta. A medida que vai perdendo a zona pelúcida o blastocisto inicial passa a ser blastocisto tardio. 
A implantação do blastocisto no útero ocorre 6 dias depois da fecundação. Quem produz o BHCG é uma estrutura do blastocisto, e é uma estrutura que só aparece quando o blastocisto se implanta no útero, e se a implantação do blastocisto só ocorre 6 dias após a fecundação, a secreção e a liberação de uma quantidade adequada de HCG, só vai ocorrer em torno de 10 dias após a fecundação.
A partir do momento que o blastocisto começa a implantar no útero, damos origem ao pólo embrionário, é o ponto de implantação do embrião, após a implantação ocorre a diferenciação do blastocisto em duas estruturas importantes, uma mais interna (pra cavidade do útero) chamada de sinciciotrofoblasto e uma mais externa chamada de citotrofoblasto. E é exatamente o sinciciotrofoblasto que vai produzir o HCG.

Outros materiais