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CONCEITOS FUNDAMENTAIS - parte da Física que estuda o efeito das forças em fluidos. - Hidrostática: fluidos em equilíbrio estático. - Hidrodinâmica: fluidos sujeitos a forças externas cujo somatório é diferente de zero. FLUIDO Substância que se deforma continuamente sob a aplicação de uma tensão de cisalhamento (tangencial), não importando o quão pequeno ela possa ser. Sólido deforma-se, mas não continuamente. CONDIÇÃO DE NÃO DESLIZAMENTO (no slip) o fluido em contato com a superfície sólida tem a velocidade da própria fronteira (parada ou em movimento) – vídeo V1-2 e V 6-1 IMPORTÂNCIA DA HIDRODINÂMICA Praticamente qualquer projeto de Engenharia envolve escoamentos de fluido, alguns com maiores ou menores importância. - Construção Civil: efeitos do vento Sistemas hidráulicos - Sistemas de transportes: arrasto Sistemas hidráulicos - Aeronaves: sustentação arrasto - Embarcações: arrasto Estabilidade - Esportes: “folha seca” no futebol bola de golfe bombas, ventiladores, lubrificação, turbinas, sistema circulatório humano, condicionadores de ar..... EQUAÇÕES BÁSICAS 1. Conservação da massa 2. Segunda lei do movimento de Newton 3. Princípio da quantidade de movimento angular 4. Primeira Lei da Termodinâmica 5. Segunda Lei da Termodinâmica * Nem todas são necessárias em todos os problemas EQUAÇÕES CONSTITUTIVAS p. ex.: Equação de estado: Equação da viscosidade: Lei de Hook RTpv dy du LkF FORMULAÇÃO DIFERENCIAL E FORMULAÇÃO INTEGRAL Equações diferenciais preveem o comportamento detalhado do escoamento. - Campo de velocidade, campo de pressão Equações integrais dão informações do comportamento do escoamento e dos corpos como um todo. - Escoamento médio SOLUÇÕES - solução analítica das equações básicas + constitutivas; - métodos numéricos modelagem matemática + computação; - associação entre métodos analíticos, dados experimentais e/ou numéricos e experimentais (calibração de modelos) MÉTODOS DE ANÁLISE 1. SISTEMA quantidade fixa de massa que pode ser identificada – objeto de estudo Fronteira: região definida como a separação entre o sistema e a vizinhança. Pode ser fixa ou móvel, mas massa não a atravessa. 2. VOLUME DE CONTROLE volume arbitrário no espaço definido em função do objeto em estudo, através do qual, o fluido escoa. A fronteira do volume de controle é chamada superfície de controle. MÉTODOS DE DESCRIÇÃO MÉTODO LAGRANGEANO Quando é possível identificar e acompanhar os elementos de massa que se quer estudar. P.EX.: Segunda Lei de Newton aplicado a um sistema de massa m: 2 2 dt rd m dt dV mF MÉTODO EULERIANO Para fluidos é muito difícil acompanhar partículas do escoamento, por isso, usando a ideia de Volume de Controle, usa-se o método Euleriano que enfoca as propriedades do escoamento num determinado ponto no espaço como uma função do tempo. Nesse método as propriedades do campo de escoamento são descritas como funções das coordenadas espaciais e do tempo. A massa de um fluido não está distribuída de forma contínua no espaço, está concentrada em moléculas separadas por regiões de espaço vazio. A hipótese de contínuo não é válida quando a trajetória media livre das moléculas é da mesma ordem de grandeza da menor dimensão característica significativa do problema. por exemplo: - gases ideais a 150C e 101,3 kPa (CNTP): ~ 6 x 10-8 m Volume V de massa m Volume V de massa m x y z xo zo yo C m ' lim m ' m ' lim medindo a massa específica em um número infinito de pontos no fluido em estudo, resultaria em uma expressão como função das coordenadas espaciais: zyx ,, tzyx ,,, se além, disso, a massa específica também variar com o tempo representação de “campo”: Observação: massa específica é um campo escalar A massa específica é um campo escalar, pois uma única informação é necessária para cada posição A velocidade é uma grandeza descrita por um vetor: módulo, direção, sentido e ponto de aplicação. kwjviuV ˆˆˆ Um campo vetorial representa todas as partículas de um escoamento em qualquer tempo. tzyxVV ,,, Regime permanente 0 t 0 t zyx ,, 0 t V zyxVV ,, onde representa uma propriedade qualquer. caracteriza um escoamento em regime permanente, ou seja, a propriedade pode variar de ponto para ponto no campo de escoamento, mas permanece constante em relação ao tempo. x y R u umáx r 2 1 R r uu máx Exemplo de escoamento unidimensional )(ruu Exemplo de escoamento uniforme numa seção Escoamento unidimensional x y z )(xuu Exemplo de escoamento bidimensional x y z ),( xruu Exemplo de escoamento tridimensional x y z F t0 t1 t2 Linha de tempo (timeline) conjunto de partículas de fluido que formam uma linha em um dado instante de tempo Ex.: vídeo bolhas de hidrogênio (linha do tempo.m) F t0 t1 t2 Linha de trajetória (pathline) é o caminho ou trajetória traçada por uma partícula fluida em movimento. F t0 t2 Linha de emissão (streakline) é uma linha unindo todas as partículas que passaram por um local fixo no espaço em um intervalo de tempo. Linha de corrente (streamline) é uma linha tangente em todos os pontos ao vetor velocidade em um dado instante. OBS.: Como as linhas de corrente são tangentes ao vetor velocidade em cada ponto do campo, não pode haver escoamento através delas. OBS: em um tubo de corrente o fluido está confinado porque não pode cruzar as linhas de corrente Em regime permanente linhas de corrente, linhas de trajetória e linhas de emissão são coincidentes jyixV ˆ3,0ˆ3,0 Para o campo de velocidades dado: (a) obter a equação das linhas de corrente no plano xy (b) trace a linha corrente que passa pelo ponto (2,8) (c) determine a velocidade de uma partícula no ponto (2,8) (d) se a partícula passando pelo ponto x,y= (2,8) no instante t=0 for marcada, determine sua localização no instante t=6s. (e) qual a velocidade dessa partícula em t=6s. (f) mostre que a equação da trajetória da partícula é a mesma equação da linha de corrente. C A F C A F nF tF nˆ n n A n A F n 0 lim n t A n A F n 0 lim x x A xx A F x 0 lim x y A xy A F x 0 lim x y z x y z C xF yF zF C xx xy xz x z A xz A F x 0 lim Ax Ax zzzyzx yzyyyx xzxyxx x y z xx xy xz yx yy yz zx zy zz xz xy xx yz yy yx zz zy zx Força F , Velocidade u t0 t1 l y y x y x A yx dA dF A F y 0 lim dt d t deformaçãodetaxa t 0 lim tul yl y u t dy du dt d dy du yx dy duyx = viscosidade dinâmica = viscosidade cinemática Mecânica dos Fluidos Contínuos Invíscido = 0 Viscoso Laminar Turbulento Compressível Incompressível Interno Externo • Camada limite – Tensão de cisalhamento (tangencial) Viscoso Invíscido • Turbulência )()( tvvtv )(tv )(tv t v ref. bibliográficas: Robert Fox, Philip Pritchard e Alan McDonald, Introdução à Mecânica dos Fluidos Frank White, Mecânica dos Fluidos
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