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epidemiologia do envelhecimento

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Neuma Bastos 
neuma_bastos@yahoo.com.br 
 Senescência = envelhecimento normal 
 Senilidade = envelhecimento patológico 
 
 Gerontologia - do grego gérõn-ontos (velho) 
e logos (estudo). 
 Geriatria do grego gérõn-ontos (velho) e 
yatreia (tratamento). 
 
 Ramo da medicina que aborda os aspectos 
clínicos, preventivos, terapêuticos e sociais do 
paciente idoso. 
(Thiago Mônaco – FMUSP,2000) 
 Manutenção da Saúde em idades avançadas; 
 
 Manutenção da funcionalidade; 
 
 Prevenção de doenças; 
 
 Detecção e tratamento precoce; 
 
 Máximo grau de independência; 
 
 Cuidado e apoio durante doenças terminais; 
 
 Tratamentos seguros. 
 
 Encontra-se em diferentes fases ao redor do 
mundo. 
 
 Envelhecimento Populacional 
 Principal fenômeno demográfico do século 20; 
 Reorganização do sistema de Saúde; 
 População com suas particularidades – desafio 
relacionado às doenças crônicas e aumento das 
disfunções nos últimos anos de vida. 
 
 Resulta do declínio da fecundidade e não do 
declínio da mortalidade: 
 Uma população torna-se mais idosa à medida que 
aumenta a proporção de indivíduos mais jovens. 
 Europa 
 Pílula anticoncepcional 
▪ Diminuição da fecundidade 
 Revolução Industrial 
▪ Aumento na expectativa de vida devido a melhores condições 
sociais e de saneamento, uso de antibióticos e vacinas. 
▪ Significativo desenvolvimento social e aumento da renda. 
 
 Brasil 
 1940 – 1960 
▪ Declínio da mortalidade X altos níveis de fecundidade. 
▪ População jovem e com rápido crescimento. 
 A partir dos anos 1960 
▪ Redução da fecundidade (“grupos populacionais 
privilegiados e em regiões mais desenvolvidas”). 
▪ Desencadeou o processo de transição da estrutura 
etária. 
 Futuro 
▪ População mais idosa. 
▪ Taxa de crescimento baixíssima ou negativa. 
 
 ONU – População Idosa: 
 
- Países em desenvolvimento - 60 anos ou 
mais; 
 
- Países desenvolvidos – 65 anos ou mais; 
 
- Muito idosos (very old) - 80 e 85 anos ou 
mais. 
 
 
 2000 – 600 milhões de pessoas com mais de 
60 anos ou mais. 
 2025 – 1,2 bilhões de pessoas com 60 anos ou 
mais. 
 2050 – 2 bilhões de pessoas com 60 anos ou 
mais. 
 Hoje cerca de 2/3 da população mais velha 
vivem em países em desenvolvimento. 
 A população com 80 anos ou mais é que mais 
cresce nos países desenvolvidos. 
 Mulher vive mais que o homem: 
 
• Populações muito idosas: razão mulher/homem: 
2:1 
 
 Mulheres, têm de modo geral, melhor percepção 
de doença – uso mais constante dos serviços de 
saúde. 
 
 Menor consumo de álcool e tabaco. 
(Pereira et al, 2003) 
 
 
 
 Na medida em que ocorre a transformação 
social, a mulher poderá elevar o risco de 
mortalidade das doenças cardiovasculares, 
por estar se inserindo progressivamente, no 
ambiente de trabalho, tendo como fatores de 
riscos relacionados ao ambiente e a ocupação 
profissional. 
 Melhorias das condições sanitárias + habitação + 
nutrição + avanços tecnológicos - diminuição da 
mortalidade em idade precoce e aumento da 
expectativa de vida. 
 
 Diminuição da carga das doenças infecto -
contagiosas. 
 
 Aumento da carga de doenças crônico – 
degenerativas. 
 Em menos de 50 anos, o Brasil passou de um 
perfil de morbimortalidade típica de uma 
população jovem, ou seja, do predomínio de 
doenças infectocontagiosas, para o 
predomínio de doenças crônico-
degenerativas e incapacitantes, próprias de 
faixas etárias mais avançadas. 
 
 
 Tal mudança ocorreu devido ao acesso 
tecnológico da avaliação diagnóstica, das 
intervenções terapêuticas e imunobiológicas, 
que reduziram drasticamente a mortalidade 
por doenças infectocontagiosa. No entanto, 
salienta-se a utilização de tecnologia que 
implica em aumento dos custos diretos e 
indiretos para o sistema de saúde. 
 (VERAS, 1994; CHAIMOWICZ, 1997; BRASIL, 2002b; VERMELHO e MONTEIRO, 2002). 
 Envelhecimento no Brasil: 
 
- 3 milhões em 1960; 
- 7 milhões em 1975; 
- 14 milhões em 2002. 
 
 Estima-se que alcançará 32 milhões em 2020. 
 
(Lima Costa e Veras, 2013) 
 Aumento da esperança de vida ao nascer em 
todas regiões. 
 Valores extremos correspondem ás regiões 
Sul e Nordeste. 
 Mulheres têm expectativa de vida 
nitidamente mais elevada. 
 Taxa de natalidade decrescente em todas 
regiões. 
 (www.datasus.gov.br, 2009) 
 
 Países em denvolvimento: 
 
- Envelhecimento populacional mais acelerado que o 
desenvolvimento sócio-econômico. (Reforma 
Trabalhista???) 
 
- Sistemas sociais e de saúde limitados para atender a 
nova necessidade. 
 
- Diminuição da população economicamente ativa – 
exclusão do idoso do mercado de trabalho. 
 
(Lima Costa e Veras, 2013) 
 A população acima de 60 anos representa, 
atualmente, 9% da população brasileira. 
 
 Em 2020 projeta-se que a população idosa 
representará 15% da população brasileira. 
 
 Representa cerca de 30 a 40% da demanda dos 
serviços de saúde. 
 
 Demanda dos serviços de saúde em 2020  
70%???? 
 
 Demanda crescente por serviços de saúde: 
 
- Internações hospitalares mais frequentes. 
 
- Tempo maior de ocupação no leito. 
 
- Maior frequência de doenças crônicas e 
múltiplas. 
 
 
 Maior necessidade: 
 
- Acompanhamento constante; 
 
- Cuidados permanentes; 
 
- Medicação contínua; 
 
- Exames periódicos. 
 
 Em 2001, a população idosa consumiu 29,6% 
dos recursos financeiros do Sistema Único de 
Saúde (SUS), destinados às hospitalizações. 
 As hospitalizações em idades avançadas 
relacionam-se, principalmente, à alta 
incidência de agravos de longa duração entre 
idosos, que perduram por vários anos e 
exigem acompanhamento de profissionais de 
saúde, assim como de intervenções contínuas 
que repercutiram na qualidade de vida. 
 A hospitalização pode agregar outros riscos à 
saúde do idoso, tais como: 
- infecções hospitalares, 
- reações adversas às drogas, 
- intervenções, 
- imobilidade. 
 Gera custos elevados pelo consumo de 
medicamentos e realização de testes 
diagnósticos. 
 À medida que, no Brasil, parcelas crescentes 
da população atingem idades mais avançadas 
aumenta o número de casos de doenças do 
tipo crônico-degenerativo. 
 Modificação do paradigma do curar  
Aprender a evitar a Incapacidade, não só a 
Morte. 
 
 Dentre as causas de óbitos mais frequentes 
na faixa etária idosa, identificou-se: 
- 36,9% dos óbitos foram ocasionados pelas 
doenças do aparelho circulatório; 
- 14,0% por neoplasias (tumores); 
- 12,2% de doenças do aparelho respiratório; 
- 5,8% de doenças endócrinas, metabólicas e 
nutricionais. 
(BRASIL, 2012). 
 
 Fatores de risco à mortalidade do idoso 
dependem da genética e da interação do sujeito 
com o meio ambiente: 
- A própria velhice; 
- O sexo masculino; 
- O aparecimento de agravos de longa duração, as 
limitações físicas; 
- O declínio cognitivo e sensorial; 
- Os sintomas depressivos; 
- Os acidentes; 
- Isolamento social. 
(Ramos, 2002) 
 A mortalidade por causas externas têm-se 
elevado entre os idosos - violência e 
acidentes. 
 Combinação de declínio do sistema 
musculoesquelético e de dificuldades de 
percepção, instaladas pela diminuição da 
acuidade auditiva e visual. 
65 anos 91 anos

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