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Relatório Preliminar Síntese do AAS

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Introdução 
Elas ocorrem no carbono deficiente em elétrons da carbonila, havendo a saída do grupo abandonador para entrar o nucleófilo. Na Figura 1 abaixo, estão destacados alguns grupos de diferentes funções orgânicas que podem ser substituídos por um nucleófilo: 
Figura 1
A velocidade da reação é normalmente dependente do grupo de saída e de efeitos eletrônicos. Grupos abandonadores que favorecem a reação são aqueles que, ao saírem do substrato para darem lugar ao nucleófilo, ficam no meio reacional como uma molécula neutra ou um íon estável, fracamente básico. Já em relação aos efeitos eletrônicos, grupos doadores de elétrons reduzem a eletrofilicidade, diminuindo a reatividade frente à nucleófilos, enquanto grupos retiradores de elétrons aumentam a eletrofilicidade, favorecendo a reação. Na Figura 2, está expressa uma ordem geral de reatividade dos derivados do ácido carboxílico: 
 
Figura 2 
Duas substâncias frequentemente usadas no cotidiano podem ser obtidas por reações de substituição nucleofílica acílica. A primeira é o salicilato de metila (Figura 3), aplicado na pele para aliviar dores musculares, dores reumáticas e torcicolos devido às suas ações analgésicas e anti-inflamatórias, sendo comumente encontrado no Gelol. 
A segunda substância é o ácido acetil salicílico (Figura 4), princípio ativo do medicamento aspirina, classificando-se como um anti-inflamatório não esteroidal utilizado para aliviar dores, febre e inflamação. 
Figura 3 Figura 4
Objetivo 
Sintetizar, a partir de reações de substituição nucleofílica do grupo acila, o salicilato de metila e o ácido acetil salicílico 
Resultados e Discussão 
– Salicilato de Metila 
Mecanismo 
Cálculo de Rendimento 
70 – 80 
Discussão: Teste de confirmação 
Cromatografia 
IR 
3.2- Ácido Acetil-Salicílico 
Mecanismo 
Cálculo de Rendimento 
1 mol salicílico – 1 mol aas
136 – 180 
2,07 – 2,74 
2,74 – 100% 
0,986 – x 
X = aproximadamente 36% de rendimento 
De acordo com a referência pesquisada, o rendimento esperado para essa reação é de 75 a 85%, no entanto a metodologia descrita para obter tal rendimento foi diferente da empregada no experimento descrito pelo presente relatório. Ainda assim, pode-se dizer que o rendimento obtido foi relativamente baixo e isso pode ter se dado devido a temperatura do banho-maria inicial estar um pouco mais baixa do que o ideal e devido às múltiplas filtrações à vácuo, que acarretam em uma certa perda de produto. 
Discussão: 
Teste de confirmação
Hidroxilas fenólicas reagem com o Fe3+ formando complexos coloridos. Para a identificação da substância, foi realizado um teste indireto utilizando uma solução aquosa de cloreto férrico e 3 tubos de ensaio: um contendo fenol, outro com ácido salicílico e um com aspirina comercial. Observa-se que, nos tubos contendo o fenol e o ácido salicílico, ao ser adicionada a solução de cloreto férrico, forma-se um complexo de coloração violácea, exemplificado pela Figura 9 abaixo. 
Figura da reação 
Já no tubo contendo aspirina comercial, a solução continua amarelada. Assim, em um outro tubo de ensaio foi adicionada uma pequena quantidade do produto obtido e solução de cloreto férrico, observando-se que não houve o aparecimento da coloração violeta, indicando que o produto não apresenta hidroxila fenólica, assim como observado no tubo contendo aspirina comercial. 
PF 
O pf do produto obtido foi de 134ºC, consistente com o indicado pela literatura (134-5ºC) para o acido acetil salicílico. Assim, tem-se um indício inicial de que a substância obtida provavelmente é a desejada. 
Cromatografia 
A CCD foi realizada utilizando como padrão um comprimido de aspirina comercial macerado e o produto obtido, ambos diluídos em metanol. O eluente utilizado foi uma solução de hexano e acetato na proporção 7:3, respectivamente. 
Após a eluição, revelou-se a placa em câmara de UV e observou-se que ambas as amostras eluiram igualmente, indicando que o produto obtido é muito provavelmente o ácido acetil salicílico. 
 IR 
Def. Axial O-H de ácidos carboxílicos 
Literatura: 2700 – 2500 
Observado: 2964 
Def. Axial C=O de ésteres 
Literatura: 1750 – 1740 
Observado: 1750 
Como observado na tabela 2, as marcações observadas estão próximas das relatadas na literatura, sendo possível confirmar, considerando também os outros testes realizados, que o produto obtido é o ácido acetil salicílico. 
Teste de Confirmação 
Os estéres de ácidos carboxílicos são normalmente caracterizados pela reação com hidroxilamina e cloreto férrico, onde o éster vai reagir com o cloridrato de hidroxilamina, em meio básico, para dar o sal do ácido hidroxâmico, que se converte, em meio ácido, em ácido hidroxâmico. É este que reage com o cloreto férrico para formar um complexo violáceo. O salicilato de metila obtido foi submetido a essas reações, que estão descritas na Figura 8 abaixo
Figura do pré relat 
No entanto, de acordo com a literatura pesquisada, esse teste não é recomendado para identificar o salicilato de metila, uma vez que, essa substância apresenta em sua estrutura uma hidroxila fenólica que, assim como o éster, é capaz de formar complexo colorido com o cloreto férrico, não sendo possível determinar se a coloração violeta observada veio do complexo formado pelo grupo éster ou pela hidroxila fenólica. Assim, não é possível, somente através desse teste, confirmar que o reagente foi convertido no produto de interesse, pois o ácido salicílico apresenta uma hidroxila fenólica e poderia ser ele a formar o complexo considerando uma situação em que o procedimento para a obtenção do produto tenha sido falho, tratando-se de um teste falso positivo. 
Porém, como o salicilato de metila apresenta um odor muito característico, ao final do procedimento sabia-se que ele havia sido formado. Então, procederam-se outros testes de identificação para confirmar se a estrutura do produto obtido foi a esperada. 
Cromatografia 
A CCD foi realizada utilizando como padrão uma pomada comercial de Gelol e o produto obtido, ambos diluídos em diclorometano. Como eluente foi utilizado uma solução 8:2 de hexano e acetato, respectivamente. 
Após a eluição, revelou-se a placa em câmara de UV e observou-se que ambas as amostras eluiram igualmente, indicando que o produto obtido é muito provavelmente o salicilato de metila.
IR 
Como observado na tabela 1, as marcações observadas estão próximas das relatadas na literatura, sendo possível confirmar, considerando também os outros testes realizados, que o produto obtido é o salicilato de metila, embora ainda provavelmente haja uma pequena quantidade de ácido salicílico, pois foi observada uma marcação de valor próximo ao característico de ácidos carboxílicos. 
Conclusão 
Com os experimentos, foi possível sintetizar e caracterizar os produtos salicilato de metila e ácido acetil-salicílico. Assim, o objetivo foi atingido com sucesso e a metodologia empregada foi eficaz. 
 
Referências Bibliográficas
Artigo 
Soares 
Merck

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