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Anotações de aulas ministradas pela professora Elizabeth de Gennari - Processo Civil II (3º Bimestre)

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Processo Civil - 3ª aula (28/08/2017)
Recurso de apelação:
 Surge no direito romana como recurso cabível em todas as decisões de Juízos inferiores, no entanto, ainda observando o direito romano, proibiu-se interpor apelação em decisões interlecutórias. Com a estruturação dos recursos, em Portugal, aparece a apelação como único recurso de decisões inferiores.
O legislador de 2015 resolveu inovar e o art. 1009, CPC estabelece que da sentença cabe apelação (nota-se que sentença é ato decisório que põem fim a fase de conhecimento ou a de execução). Contudo, o caput não menciona toda a verdade, uma vez que há uma hipótese de sentença que não cabe apelação, bem como, em conjugação com o art. 1015 (hipóteses que cabem agravo de instrumento), a apelação voltou a ser cabível contra decisões interlocutórias, ou seja, em que as partes poderão recorrer das decisões interlecutórias que não preluiram, pois não são passíveis de agravo de instrumento. Ou seja, o legislador adotou o sistema misto, ou seja, há decisões que precluem e as que não precluem, estas últimas não são passíveis de agravo de instrumento (nota-se que elas podem sim serem impugnadas, contudo apenas preliminarmente). 
O recorrido sempre terá direito de apresentar contrarrazões para 
Quando apelado, ou seja, aquele que saiu vencedor da sentença e não possui nada para apelar, tiver sofrido agrame por decisões interlocutórias, poderão ser impugnadas pelo apelante nas razões x. 
Não é permitido que uma das partes apele em decisões interlocutórias residuais.
Conquanto que a parte seja gravosa, só poderá ser impugnada em fase de 
O apelado não quer que a sentença seja reformada, apenas terá interesse se as decisões interlecutorias que lhe causarem gravame, ou seja, o tribunal terá que examinar se a apelação for provida. 
Contudo, se é negada a apelação, o tribunal não examinará a preliminar.
Se for acolhida a sua impugnação, vai ser anulado tudo para que seja possível verificar a perícia em primeira instância.
Cabimento do recurso: cabível contra a sentença e contra as decisões interlocutórias não preclusam (aquelas não previstas como passíves de agravo de instrumento no art. 1015 CPC). Há uma sentença não passível de apelação disposta no art. 105, II, alínea c, CF, bem como no art. 1027, CPC, a chamada ad hoc, Nota-se que nesta última hipótese cabe recurso ordinário ou recurso ordinário constitucional e será de competência do STJ. 
As questões de alçada é a competência fixada pelo valor da causa. A lei 6.830/80 menciona que a alçada de 10 atns, a senteça não será passível do recurso de apelação, mas sim de embargos infringentes. 
Legitimados: partes vencidas, terceiro prejudicado e MP, atuando como segurador da ordem pública. 
Apesar de haver um vício na sentença apelada, é possível invalidar a sentença e, desde logo, examinar o mérito da causa, pois já está pronta para proferir sentença. É a chamada causa madura. 
Requisitos intrínsecos: O juiz só receberá o recurso, não patricando nenhum ato decisório, nem mesmo admissibilidade provisória, salvo três exceções. Art. 494, CPC adota o princípio da invaribilidade da sentença, em que excepciona duas atividades, uma para corrigir erros materiais (inciso I) ou examinar embargos de declaração (inciso II). 
O recurso de apelação, de regra, será apenas recebido pelo juiz de primero grau e será admitido no juiz de segundo grau, o chamado efeito devolutivo no recurso de apelação é automático para o segundo grau competente, CONTUDO HÁ TRÊS EXCEÇÕES (excepcionam o caput do Art. 494, CPC): nestes casos há efeito devolutivo regressivo: faculdade de se retratar. (i) indeferimento liminar da inicial, ou seja, indeferimento antes da citação do réu, mencionado no art. 331, CPC, podendo o juiz se retratar ou manter sua decisão, neste último caso cita o réu e o recurso de apelação será enviado ao segundo grau; (ii) improcedência liminar do pedido ou improcedência em prima face, mencionada no art. 332, CPC, com as seguintes hipóteses: quando há enunciado do STF ou do STJ tratando o assunto de forma diversa do autor, acórdão proferidos por estes tribunais em recursos repetitivos, incidente de demandas repetitivas ou enunciado de súmula de tribunal local; (iii) quando proferida sentença terminativa, em qualquer uma dessas hipóteses, é facultativo ao Juiz a retratação, em que não se limitará o Juiz a retratar-se, mas também proferir uma sentença de mérito. 
A apelação deve ser acompanhada com a prova do preparo e prazo de interposição é de 15 dias, que correrá da prolação da sentença ou da intimação, em tese, pelo diário oficial, por intermédio das partes. 
Fato novo pode ser demonstrado por qualquer meio de prova, não necessariamente por documento, mas também pode ser por prova pessoal ou pericial. Prova pericial realizada perante o relator, sem segundo grau de jurisdição. 
Efeitos da interposição do recurso de apelação: 
I - efeito impeditivo: que não permite a preclusão da decisão recorrida. 
II - efeito suspensivo e automático: automaticamente interposto este recurso ficam suspensos os efeitos da sentença apelada, mas há exceções, ou seja, que não impedirá a eficácia da sentença apelada, OU SEJA, NÃO SUSPEDE OS EFEITOS DA SENTENÇA, são elas (art. 1012, CPC): sentença que homologa divisão ou demarcação; sentença que condena pagar alimentos; extingue sem resolução de mérito ou julga improcedente embargos do executado (contra execução extrajudicial); julga procedente o pedido de instituição de arbitragem; confirma, concede ou revoga tutela provisória; e decreta a interdição. O efeito suspensivo é o chamado de dinâmico, em que, 
III - efeito devolutivo: presente em todos os recursos. O efeito devolutivo no recurso de apelação é o mais profundo, art. 1013, CPC. Corte horizontal do efeito devolutivo: caput do art. 1013, só é passível de extinção matéria que fora impugnada em recurso, em que a apelação será devolvida ao tribunal de conhecimento da matéria. Efeito translativo: este é parte integrante do efeito devolutivo, são matérias que não foram arguidas na 1ª instância e nem na apelação, mas ão matérias de ordem pública, no entanto, para que possam ser conhecidas de ofício devem estar relacionadas a matérias que foram impugnadas, pois não podem ser matérias preclusas. 
Máximo aproveitamento recursal: deve se evitar ao máximo o retorno da causa ao primeiro grau. 
Tutela recursal provisória (Art. 299, parágrafo único, CPC): em TODOS OS RECURSOS, é possível o recorrente requerer a antecipação da tutela provisória recursal. Nota-se que as condições são as mesmas de qualquer tutela recursal.Na antecipação da tutela, a parte quer que seja natecipado o resultado útil que ele quer ter na sentença. 
Retirada ou adicionar efeito suspensivo: o legitimado para retirar o efeito suspensivo é o recorrido. Adicionar efeito suspensivo: o legitimado será o recorrente (pediu alguma coisa e não teve a sua pretensão atendida) - SÃO POLOS DISTINTOS. 
Efeito translativo e da profund:
O efeito translativo é aquele que alguns consideram integrado ao efeito devolutivo, como o professor Moreira Alves, como para outros é o efeito autonômo. 
Sua natureza jurídica: matérias de ordem pública, estas podem ser reconhecidas até mesmo de ofício em qualquer grau de jurisdição, ou seja, que matéria que não foi examinada em juízo anterior, pode ser julgada em recurso superior. Este efeito é o chamado de translativo, ou seja, o poder de tranferir determinada matéria de um juízo para o outro. Essas materias, no entanto, assim como qualquer matéria recursal, há uma limitação: os limites do recurso apresentado, ou seja, a matéria de recurso não pode ter precluído, pois estas são estáveis. 
2º Recurso Comum ou ordinário: Agravo de instrumento:
Podemos definir Agravo de Intrumento como recurso cabível contra todas as decisões interlocutárias dde 1º grau expressamente previstas em lei.
Art. 1015, CPC: estabelece o rol, mas deixa aberta a possibildade de outros casos se encontrarem aqui, desde que mencionadas em lei. 
IncisoI: Tutelas provisórias. Sejam todas elas, as que concedem, as que não concedem e etc., salvo quando a tutela provisória for concedida, confirmada ou revogada na própria sentença, como apresenta o Art. 1. 013, parágrafo 5º, CPC, em que o ato maior abarca o ato menor. 
Inciso II: Mérito do processo. O CPC previu a possibilidade de que pedidos sejam julgados antes dos demais em detrimento daqueles que ainda precisam de alguma preparação, ou seja, a definição da sentença parcial - NESTE CASO ADMITE-SE SUSTENTAÇÃO ORAL. 
Inciso III: Contra rejeição da alegação da convenção da de arbitragem, cabe agravo. Agora, se for sobre o acolhimento da alegaçao de convenção da arbitragem, cabe apelação. 
Inciso IV: Contra incidente de desconsideração da personalidade jurídica. 
Inciso V: Contra rejeição do pedido de gratuidade ou acolhimento do pedido de sua revogação: Ou seja, só caberá quando causar gravame a quem requer a gratuidade. Se acolhido o pedido de gratuidade, não cabe agravo de instrumento, mas sim à apelação.
Inciso VI: Exibição ou posse de documento ou coisa: cabe bilateralmente, ou seja, em qualquer das possibilidade cabe agravo de instrumento;
Inciso VII: Exclusão de litisconsorte: Só cabe em uma das conformações, em que incluído litisconsorte não cabe agravo de instrumento, mas sim apelação. 
Inciso VIII: Rejeição do pedido de limitação de litisconsórsio: se requerida e rejeitada, cabe agravo de instrumento. Se requerida e acolhida, não cabe agravo de instrumento. Cabe secundum eventum litis, ou seja, se rejeita a limitação de consórcio cabe agravo, se rejeita não cabe agravo. 
Inciso IX: Admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros: cabe bilateralmente, ou seja, em qualquer das possibilidade cabe agravo de instrumento
Inciso X: Concessão, modificação ou renovação do efeito suspensivo aos embargos à execução: A decisão que aprecia o efeito suspensivo, em qualquer situação (concedendo, não concedendo ou revogando), sempre será cabível agravo de instrumento. 
Inciso XI: Redistribuição do ônus da prova: a decisão que acolhe a redistribuição do ônus da prova e distribui essa, caberá agravo de instrumento. Se requerida a redistribuição do ônus da prova e não acolhida, não cabe agravo. 
Inciso XIII: Outros casos expressamente referidos em lei. 
Art. 1.015, parágrafo único: Todas as decisões proferidas após a sentença do processo de conhecimento são passíveis de agravo de instrumento. Do mesmo modo que no processo de execução não há uma decisão final, todas elas são passíveis de agravo de intrumento, bem como questões relativas a inventário. 
Diferenças relativas ao Agravo de Instrumento com os requisitos dos demais recursos: 
·	A grande diferença do agravo de instrumento está na diferença formal entre o Art. 1.016 e o Art. 1.010, CPC, ou seja, a obrigatoriedade de indicação do nome completo e endereços dos advogados das partes, para facilitar as próximas peças. 
·	O Art. 1.017 obriga o agravante intruir com as cópias da petição inicial, no caso de processos físicos. São obrigatórias segundo o Art. 1.017, CPC: cópia da petição inicial, cópia da contestação, cópia da peça avulsa que provocou a decisão interlocutória, a cópia da decisão agravada, cópia da certidão de recorrer, bem como cópias das procurações outorgadas as partes para interposição de recurso. Caso não exista uma das peças exigidas pelo legislador, o advogado do agravante deverá apresentar documento pessoal de que não existem aquelas peças. Essas cópias devem ter sua autenticidade realizadas pelo próprio advogado, contudo esta declaração não seja passível de agravo de intrumento. 
·	Há, ainda, um requisito adicional mencionado no Art. 1.018, CPC: Prova do pagamento (exige preparo), bem como tempestividade (prazo geral de 15 dias úteis que se contam a partir da publicação da decisão). Deverá ser protocolizado em caso de ajuízamento de forma digital. Se for físico, protocola-se diretamente no Tribunal, nos Integrados ou, até mesmo, o protocolo postal. 
·	Art. 1.018, parágrafo 1º, CPC: Se o Juiz se retratar, deverá comunicar ao relator. 
·	Art. 1.018, parágrado 2º, CPC: Requisito ligado particularmente ao agravo, ou seja, conferir ao prolator da decisão agravada, o poder de retratação, este que decorre do efeito devolutivo regressivo. Objetivo de provocar o Juízo de retratação, em que deverá o agravante, em até três dias de ajuízamento de seu agravo de intrumento, cópia das suas razões de agravo, bem como protocolo do Tribunal. Obs: Se o juiz de primeiro grau retratar sua decisão, não serve para que o adversário do agravante, sentindo-se prejudicado pela decisão, não pode se utilizar deste agravo para impugnar esta, mas sim apenas com novo agravo.
·	Art. 1.018, parágrado 3º, CPC: O descumprimento do parágrafo anterior, importa na admissibilidade do agravo de instrumento. 
Peculiaridades: 
(i) Diretamente interposto ao Juízo a que se recorre (ad quem), ou seja, aos TJ's e aos TRF's. Justamente por isso, a peça será dirigida ao Presidente do Tribunal, salvo se já tiver Câmara pré-determinada; e
(ii) Único recurso que se processa em instrumento em separado, isto é, forma de instrumento própria. 
AGRAVO NÃO É DOTADO DE EFEITO SUSPENSIVO, contudo é muito comum as partes pedirem o efeito suspensivo (O agravante precisará desse efeito quando a decisão tiver sido determinada uma obrigação, um cumprir, ou seja, uma decisão que acolhei o pedido de seu adversário) ou a antecipação da tutela recursal (quando não lhe concedeu aquilo que foi solicitado).
O relator, recebendo o A.I, ele praticará um dos atos previstos no Art. 1.019, CPC. A primeira possibilidade é que o recurso seja manifestamente admissível ou decisão que esteja em descompasso com efeitos vinculantes, podendo determinar se esse será julgado monocraticamente. 
A.I NÃO ADMITE RECURSO ADESIVO. 
Art. 1.020, CPC: O relator solicitará julgamento em prazo não superior a 1 mês da interposição do A.I. 
Art. 942, CPC: TÉCNICA DE NOVO JULGAMENTO OBRIGATÓRIO, em que não se constitui em um tipo de recursal, mas sim um requisito de validade da decisão, devendo ser conferido pelo Juiz automaticamente. Este se aplicar se provido, por maioria de votos, modificar a sentença de mérito, bem como caberá no A.I. em sentença de mérito, por maioria de votos, modificar a sentença de mérito. 
As decisões proferidas no A.I não serão se acoberta da coisa julgada material, salvo no caso de decisão interlocutória de mérito. 
3º Recurso Comum ou ordinário: Agravo Interno
Todos os recursos chamados de agravo são sempre cabiveis contra decisões monocráticas.
O Agravo interno está disciplinado em apenas um artigo que é o art. 1.021, CPC. 
É de natureza ordinária ou comum, isto significa que cabe para assegurar, na hipótese que é possível seu cabimento, o acesso ao duplo grau de jurisdição, acesso este ensejado ao gravame ocasionado as partes. 
O recurso vai de acordo com o princípio da colegeidade, isto é, no nosso sistema, associamos maior segunrança jurídica a decisões proferidas por Colegiados, justamente por isso surgiu o Agravo interno, pois assegura que, nas excessões que se permite que o integrante de tribunal decida monocráticamente. 
Agravo interno substitui todos aqueles agravos chamados de agravinho, agravo de x.
Além dos relatores, algumas decisões monocráticas são de responsabilidade de 
Cabe sem distinção por integrantes de tribunal, seja proferidas em recurso, incidentes ou x. O recurso só não caberá em face de decisão monocrática, apenas em casos especificados na lei como não permitidos. 
Cabe contra indeferimento ao amicus curiae. 
O Agravo Interno será interposto perante a autoridade que que proferiu a sentença. 
Não será proferido o Agravo Interno quando não houver impugnação especificadamente dos fundamentados da decisão agravada. 
Não há preparo/custas. Assim, não há necessidade de juntada de pagamento das custas, exceto se disposto no regimento interno do tribunal.
Apresentada a resposta do agravado ou sem ela, o relator da decisão monocrática, esteterá que exercer o juízo de retratação, ou seja, há o efeito devolutivo para retratação. Nota-se que no parágrafo terceiro do Art. 1.021, CPC, o relator não poderá manter sua decisão apenas reproduzindo os mesmos fundamentos da decisão agravada.
Art. 1.020, parágrafo 4º, CPC: Multa específica para o Agravo Interno que, por votação unânime, for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente , condenará o agravante multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa. 
Efeitos: não é dotado de efeito suspensivo, assim como todo recurso, com excessão do x. 
As decisões monocráticas não são as de última instância, assim, se a parte quiser interpor um destes recursos, devera interpor Agravo Interno. 
O AGRAVO INTERNO PODE SER RECEBIDO A TÍTULO DE CONVERSÃO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, ou seja, os embargos poderáo ser recebidos como agravo interno, quando percebe-se que a parte quer reformar a decisão monocrática. 
Cabe em todos os tribunais, salvo em turmas especiais e JEC. 
Não confundir agravo interno como agravo de instrumento. 
Embargos de Declaração: 
Tem, como todas as medidas que recebem a denominação de embargos, tem a finalidade de interromper o curso para que, concertado o ato, possa seguir o curso. Ou seja, a própria palavra têm significado de parada para que corrijam defeitos e depois se prossiga os efeitos naturais. 
Os embargos de declaração possui apenas essa finalidade, ou seja, não possuem finalidade moditificativa ou anulatória, mas sim apenas o aperfeiçoamento das decisões, que resulta ao esclarecimento, complemento ou correção de erros materiais da decisão para que se concertem. 
Peculiaridades: 
1ª característa: único recurso que cabe em todas as decisões judiciais, ou seja, em todos os atos decisórios; 
2ª característa: quanto aos legitimados, pode ser utilizada por vencido e vencedores;
3ª característa: serão sempre julgados pela autoridade que proferiu decisão embargada. Se for decisão colegiada, ainda que apresentada ao relator, será julgado pelo colegiado que proferiu a decisão. 
4ª característica: Prazo de 05 dias; 
5ª característica: Não exige-se preparo;
6ª característica: Não há contraditório obrigatório contra os embargos. 
A decisão referida nos embargos não tem natureza prória, ou seja, sua natureza seguirá a natureza da decisão originária, ou seja, ela não é autonoma. 
Objetivos que podem ser atingidos pelos E.D: 
As decisões devem ser claras, precisas e completas, em que não sendo cumpridas estas, caberão os Embardos de Declaração. 
Decisão obscura é aquela que não é clara, em que não entende-se o que o prolator quis dizer, ou seja, dificuldade de entender o sentido emitido por seu prolator - CABE E.D.
Decisão contraditória tem uma proposição de um sentido e de um outro sentido que não possui conformidade com a primeira, ou seja, partes que são incompatíveis entre si. E esta é interna - CABE E.D.
Decisão omissa, ou seja, não fundamentada. O parágrafo 1º, art. 489, dá uma lista do que é decisão não fundamentada - CABE E.D.
Cabe antes de qualquer efeito modificativo. 
Ele interrope o prazo para o recurso modificativo. 
Haverá uma multa pela aplicação indevida deste remédio, conforme determina o artigo 1.026, CPC.
Se for interposto o recurso antes dos embargos de declaração, mas se nos embargos não houver nenhum efeito tempestivo, sem a necessidade de ser ratificado o interesse recursal. No entanto, se os E.D modificarem a decisão, há possibildiade de aditar a decisão, aquele que recorreu antes, no prazo de 15 dias, para demonstrar seu inconformismo com o julgado. 
Efeitos infrigentes=efeitos modificativos. Quando a modificação for uma consequência lógica do esclarecimento da decisão embargada. Por esta razão, quando houver, em tese, a possibilidade de modificação da decisão. Nesta ocasião, haverá o contraditório e será levado ao julgamento no prazo de 05 dias. Hipótese excepcional que ocorrerá o contraditório. 
Com a explicação do legislador do que é uma decisão omissa, os embargos opostos para sanar omissão foi utilizado de mais vezes, ou seja, para que a decisão seja complementada pelo o que lhe falta. No artigo 489, parágrafo 1º, menciona as hipóteses que configura decisão omissa:
Enunciado 211, STJ -
 Súmula STF 356 - que admite o préquestionamento implicito. Préquestionamento é a súmula 282, que está presente quando a questão sibre a qual se interpoe o recurso especial ou extraordionário e já foi examinada. 
Art. 1025, CPC - positivação no sentido do que dispõe a Súmula 356 do STF. 
Recurso ordinário: Último recurso de natureza ordinária.
Não e um recurso extraodinário. 
Ele pode ser encontrado ROC (Recurso odinário constitucional), pois este recurso tem base constitucional. 
Competência: STJ e pelo STF - essa é a única diferença entre os outros recursos. 
Art. 102, inciso II ao Art. 105, inciso II: Os tribunais superiores exercem a atividade de papel de segunda grau de jusrisdição. 
O roc será julgado pelo STF: Contra decisões contra 4 ações constitucionais julgadas por instâncias inferiores, até mesmo o STJ: mandado de segurança, mandado de injunção, habeas data e habeas corpus. 
Mandado de injução e habeas data são apenas de competência de tribunais superiores. 
No mandados de segurança e habeas corpus, se denegatatórias as decisões, em tribunais de segunda instância, contra elas cabe recurso ordinário para serem julgadas no STJ. 
Se a decisão for contra o autor, cabe o recurso. Se a decisão for a favor do autor, não cabe recurso. Ou seja, o legitimado para recorrer é apenas o autor e se vencido. 
AQUI CABEM TODAS AS REGRAS DA APELAÇÃO :)
Obs: Quando o legislador não dá o nome do tribunal competente, é porque é de competência comum. Assim, tramita no primeiro grau de jurisdição. 
 Qual é a hipotese em que o STJ é competente para julgar agravo de instrumentos? gravo de instrumento em que envolvam pessoa juridica de direito público externo ou pessoa domíciliada no Brasil. 
Teoria geral dos recursos e tipos recursais (até recurso ordinário).

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