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FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 1 Imunomoduladores Quando o organismo é invadido por bactérias, vírus parasitas ou outros agentes infecciosos, organiza a sua defesa, capaz de minorar ou liquidar o ataque de que foi alvo. A defesa imunitária passa pelas seguintes etapas: Encontro Reconhecimento o Reconhecimento antigénico feito através de um receptor dos linfócitos T, capaz de se ligar às sequências peptídicas dos complexos de histocompatibilidade major situados à superfície de alguns tipos de células, como os macrófagos, células dendríticas e linfócitos B activados o As células CD8 são activadas pelos complexos de histocompatibilidade major da classe I o Os complexos de histocompatibilidade de classe II activam as células CD4 que são de dois tipos: Helper 1 – que quando activados produzem IL-2 e interferão Helper 2 – são capazes de produzir IL – 4, IL-5, IL-6 e de promoverem a diferenciação de linfócitos B para produção de anticorpos Activação Discriminação Regulação FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 2 As interleucinas são citocinas. Estas são glicoproteínas e proteínas de baixo peso molecular que regulam a diferenciação, crescimento e funções de diversas células de forma endócrina, parácrina ou autócrina. Existem vários grupos de citocinas: Factores estimulantes de colónias Factores de necrose tumoral Interferões (, , ) Eritropoietina Interleucinas Imunodepressores Ciclosporina Inibe a activação das células T o Inibição deve-se à grande afinidade deste fármaco por uma proteína citoplasmática designada ciclofilina. o O complexo fármaco-ciclofilina liga-se à calcineurina, inibindo uma fosfatase (dependente do cálcio) responsável pela actividade de proteínas reguladoras o Liga-se também à calmodulina FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 3 Provoca redução acentuada da produção de interleucinas, particularmente da IL-2 Pode ser administrada por via oral (atinge pico plasmático entre 1 a 4 horas) ou intravenosa Abundância de ciclofilina nas células do sangue faz com que 50 a 60% de ciclosporina se acumula nos eritrócitos e 10 a 20% nos leucócitos Metabolizada no fígado Semivida de cerca de 6 horas Indicações o Prevenção da rejeição de transplantes; com esta finalidade é frequentemente associado com corticosteróides o Anemia aplástica o Artrite reumatóide o Dermatomiosite o Doença de Behçet o Doença de Crohn o Psoríase o Síndroma nefrótica o Uveíte Reacções adversas o Nefrotoxicidade (75% dos doentes) o Alterações da função hepática o Perturbações gastrointestinais o Cefaleias, nauseas, vómitos o Convulsões o Parestesias o Dismenorreia e amenorreia FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 4 o Edemas o Hipertensão arterial o Hipercaliémia Contra-indicações o Hipersensibilidade à ciclosporina, e no caso da infusão intravenosa, também ao óleo de rícino o Passagem do fármaco para o leite materno Interacções o Anfotericina e melfalam aumentam o risco de nefrotoxicidade induzida pela ciclosporina o Alguns antiepiléticos (carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, primidona) reduzem as concentrações plasmáticas da ciclosporina o Cloroquina e certos bloqueadores dos canais de cálcio (diltiazem, nicardipina, verapamil) aumentam a concentração plasmática da ciclosporina o Uso concomitante de IECA leva a agravamento da hipercaliémia o Com a doxorrubicina pode haver aumento da neurotoxicidade Posologia o Prevenção da rejeição dos transplantes Uma dose de 10 a 15 mg/kg/dia, por via oral, em duas fracções, durante 1 ou 2 semanas; esta dose deverá ser reduzida para 3 a 5 mg/kg/dia Via intravenosa a dose recomendada é cerca de 1/3 da referida anteriormente o Doenças auto-imunes 3 a 5 mg/kg/dia, com ajustamentos à função renal Tacrólimo Inibe a calcineurina FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 5 Mais potente que a ciclosporina; espectro de toxicidade semelhante ao deste fármaco Indicado na prevenção de rejeição de transplante (hepático, renal, cardíaco) Efeitos laterais o Nefrotoxicidade o Cefaleias o Tremor o Insónia o Hipertensão arterial o Alterações metabólicas (hipercaliémia, hiperglicémia, hipomagnesémia) Pode ser administrado por: o Via intravenosa 25 a 50 g/kg/dia – adultos 50 a 100 g/kg/dia – crianças o Via oral 150 a 200 g/kg/dia – adulto 200 g/kg/dia – crianças corticosteróides Efeito sobre os linfócitos torna-os poderosos imunodepressores Reduzem a proliferação dos linfócitos T e a expressão de genes responsáveis por determinadas citocinas ( IL-1, IL-2, IL-6, interferão e TNF ) Indicados como imunodepressores na: o Granulomatose de Wegener FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 6 o Artrite temporal o Polimialgia reumática o Lúpus eritematoso disseminado o Artrite reumatóide o Púrpura trombocitopénica auto-imune o Anemia hemolítica o Polimiosite Em doses imunodepressoras, quando utilizados cronicamente provocam com alguma frequência efeitos laterais significativos, tais como: o Hiperglicémia o Osteoporose o Facilitação de processos infecciosos o Úlceras o Diminuição da actividade supra-renal o Subida da tensão arterial FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 7 Citostáticos Azatioprina Análogo da 6-mercaptopurina Interfere com a síntese de DNA, inibindo a mitose das células linfóides; ao inibir a síntese de RNA, inibe o processamento antigénico à estimulação linfocitária Indicações o Isoladamente ou associada à prednisolona é utilizada na prevenção da rejeição de transplantes o Anemia hemolítica o Dermatomiosite o Esclerose múltipla o Glomerulonefrite o Hepatite crónica activa o Púrpura trombocitopénica auto-imune o Síndroma nefrótica o Artrite reumatóide grave e refractária Reacções adversas o Anemia o Risco aumentado de infecções o Icterícia (por colestase) o Leucopenia e trombocitopénia Contra-indicações o Depressão significativa da medula óssea Interacções FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 8 o Alopurinol aumenta as concentrações da azitioprina (por interferência com a metabolização) Posologia o 3 a 10 mg/kg 1 ou 2 dias antes do transplante o dose de manutenção – 1 a 3 mg/kg/dia ciclofosfamida Agente alquilante Interfere com a síntese e função do DNA, especialmente das células com elevado potencial de proliferação Indicações o Indicada no tratamento de doenças do foro auto-imune, nomeadamente da artrite reumatóide, granulomatose de Wegener, lúpus eritematoso, síndroma nefrótica (criança) e na prevenção de rejeição de transplantes Reacções adversas o Cistite hemorrágica que pode ser reduzida com uma boa hidratação (oral e intravenosa) o Moderadamenteemetogénica em baixas doses e altamente emetogénica em doses elevadas o Causa depressão da medula óssea o Provoca frequentemente alopécia Contra-indicações o Depressão significativa da medula óssea Interacções o Utilizada simultaneamente com antidiabéticos orais aumenta o risco de hipoglicémia o Simultaneamente com o alopurinol aumenta o risco de depressão da medula óssea Posologia FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 9 o Variável em função da situação clínica Metotrexato Citostático do grupo dos antimetabolitos Indicações o Tratamento de doenças do foro imunológico o Prevenção da rejeição de transplantes, particularmente da medula óssea, em associação com a ciclosporina Reacções adversas o Depressão da medula óssea o Muscosite o Pneumonite o Uso prolongado pode provocar cirrose hepática Contra-indicações o Insuficiência renal o Insuficiência hepática grave Interacções o Anti-inflamatórios não esteróides, probenecide e a penicilina reduzem a excreção do metotrexato o Fenitoína e a ciclosporina aumentam a sua toxicidade Posologia o Variável em função da situação clínica Micofenolato mofetil Converte-se no organismo em ácido micofenólico, potente inibidor de uma enzima relevante na síntese das purinas (desidrogenase do monofosfato da inosina) FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 10 Actua por redução da proliferação linfócitária e da produção de anticorpos pelas células B; inibe a adesão dos linfócitos às células endoteliais e a migração leucocitária Bem absorvido por via oral, tendo uma biodisponibilidade de 94% Absorção reduzida quando utilizado com antiácidos e colestiramina Indicado na prevenção da rejeição dos transplantes renais Sirolimus Liga imunofilinas Bloqueia a resposta das células T às citocinas É um potente inibidor da proliferação das células B e da produção de imunoglobulinas A sua acção depende do bloqueio da cinase p70 S6 e das cinases dependentes de ciclina na regulação do ciclo celular Inibe a resposta proliferativa celular mononuclear a factores estimuladores de colónias e suprime o recuperamento hemetopoiético após tratamento com mielotoxic no rato Pode ser benéfico no tratamento da psoríase e da uveoretinite em associação com a ciclosporina Talidomida Fármaco sedativo abandonado em 1961 devido à sua grave teratogenicidade Possui efeitos anti-inflamatório e imunossupressor por: o Inibição da angiogénese e de moléculas de adesão celular e modulação da libertação de citocinas, particularmente inibição da IL-2 e TNF - o Tem também efeito inibitório sobre a replicação do vírus da imunodeficiência adquirida Eficaz no eritema nodoso leproso, tendo sido aprovado o seu uso nesta situação Outras aplicações terapêuticas: FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 11 o Lúpus eritematoso cutâneo crónico e subagudo o Aftose recorrente da doença de Behçet e dos doentes imunodeprimidos o A reacção enxerto versus hospedeiro o Sarcoma de Kaposi o Prurido actínico Principal efeito, além da teratogenicidade, é a neuropatia periférica, inicialmente é sensitiva, mas pode posteriormente envolver os neurónios motores e tornar-se irreversível Clorambucil (citostático - agente alquilante) Mostarda nitrogenada de acção mais lenta e a menos tóxica o Estabelece reacções cruzadas entre duas cadeias dos ácidos nucleicos ou entre um ácido nucleico e uma proteína, resultando daí interferência na síntese do DNA, do RNA e das proteínas Interfere nos mecanismos de actividade mitótica, crescimento e diferenciação celular Podem dar origem à formação de linhas celulares anormais (mutagénicos e carcinogénicos); é potencialmente teratogénico Pode ser administrada por via oral Anticorpos Globulina antitimócito Anticorpo policlonal Liga-se à superfície dos linfócitos T circulantes provocando depressão da resposta imunitária Indicações o Prevenção de rejeição de transplante, particularmente do coração e do rim Reacções adversas FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 12 o Arrepios e febre o Leucopenia, trombocitopénia o Reacções cutâneas o Nefrite Muromonab CD3 Anticorpo monoclonal capaz de provocar uma imunodepressão mais ou menos selectiva dada a sua natureza Liga-se à glicoproteína CD3 dos linfócitos T, bloqueia o reconhecimento antigénico ficando assim comprometida a participação dos linfócitos T no processo imunitário Poucos minutos após a sua administração ocorre uma depleção das células T do sangue periférico Indicações o Prevenção da rejeição de transplantes (renal, cardíaco e hepático) Reacções adversas o Arrepios, febre o Dispneia o Perturbações neurológicas o Aumento da incidência de infecções e do risco de neoplasias cutâneas e linfoproliferativas o Nas primeiras administrações pode surgir reacção anafiláctica (por libertação de citocinas) Imunoestimulantes Principais indicações: Síndromas de imunodeficiência FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 13 Doenças infecciosas (particularmente víricas) Doenças neoplásicas (particularmente de natureza linfóide) BCG (Bacilo de Calmette-Guérin) Estimula os linfócitos T e as células natural killer Indicações o Por via intravesicular no carcinoma da bexiga o Eficácia noutras neoplasias Reacções adversas o Arrepios, febre o Mal-estar o Reacções de hipersensibilidade Imunoglobulina humana Indicações o Hipogamaglobulinemia e prevenção de situações infecciosas o Utilizada na púrpura trombocitopénia, leucopenia auto-imune o Anemia por aplasia rubra o Miastenia gravis o Hemofilia associada a anticorpos anti-factor VII Reacções adversas o Hipotensão arterial o Cefaleias, naúseas, vómitos, tonturas o Arrepios e mal-estar geral Contra-indicações FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 14 o Não deve ser administrada a doentes com deficiência de Ig A Posologia o 0,4 g/kg o Em infusão intravenosa lenta, com aumento gradual da velocidade de infusão Citocinas Glicoproteínas produzidas por diversos tecidos e células como resposta a um estímulo Estimulam ou inibem a diferenciação, proliferação, função e apoptose de outras células Filgrastim Factor estimulante de colónias de granulócitos Indicações o Tratamento e profilaxia da neutropenia induzida pela quimioterapia citotóxica o Neutropenia congénita grave o Neutropenia cíclica e idiopática Reacções adversas o Reacções alérgicas o Disúria o Dores musculares, ósseas o Aumento dos parâmetros laboratoriais – fosfatase alcalina, DHL e ácido úrico Posologia o Variável FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 15 o Por via subcutânea Lenograstim Factor estimulante de colónias de granulócitos Molgramostim Factor humano recombinante de estimulação de colónias degranulócitos e de macrófagos Indicações o Transplante autólogo da medula óssea o Neutropenia induzida por quimioterapia citotóxica Reacções adversas o Astenia o Anorexia o Dispneia o Febre, convulsões o Hipotensão arterial, derrames o Edema pulmonar o Alterações laboratorias Diminuição do valor de hemoglobina Trombocitopenia Hipereosinofilia Hipoalbuminemia Posologia o Variável o Por via subcutânea FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 16 Interleucina – 2 Induz a proliferação e a diferenciação dos linfócitos T helper e das células citotóxicas Aumenta o Actividade dos macrófagos o Proliferação dos linfócitos B o Toxicidade das células natural killer Pode ser administrada por via intramuscular, subcutânea e intravenosa Indicações terapêuticas o Tratamento do carcinoma renal e do melanoma metastizado Reacções adversas o Edema pulmonar o Hipotensão arterial grava o Nefrotoxicidade, hematotoxicidade Interferão Imunoestimulante capaz de activar os linfócitos T, as células natural killer e os macrófagos Indicações o Tricoleucemia o Leucemia mielóide crónica o Hepatite B crónica activa o Hepatite C crónica o Melanoma metastizado, carcinoma basocelular, carcinoma renal Reacções adversas FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 17 o Astenia, anorexia, arrepios, naúseas, mialgias o Alterações psíquicas o Perturbações cardíacas o Alterações hematopoiéticas Contra-indicações o Insuficiência renal, hepática Posologia o Variável o Pode ser administrada por via subcutânea, intralesional Isoprinosina Aumenta a actividade dos linfócitos T e dos monócitos e a citotoxicidade das células natural killer Bem absorvido por via oral Parcialmente metabolizado no organismo: a fracção inosinica através da via metabólica dos nucleosideos transforma-se em xantina, hipoxantina e ácido úrico; a fracção inosinica é parcialmente metabolizada, sendo os seus metabolitos excretados pelo rim Indicações o Situações de natureza vírica e neoplásica o Panencefalite esclerosante subaguda Reacções adversas o Geralmente bem tolerada Posologia o 3 a 6 g/dia – adulto o 50mg/kg/dia – crianças FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 18 Levamisol Derivado aminotiazólico usado como anti-helmíntico Aumenta a imunidade mediada pelas células T (induzindo a sua maturação e favorecendo as suas acções) Rapidamente absorvido quando administrado por via oral Sofre metabolização hepática e tem uma semivida de aproximadamente 6 horas, com pico de concentração plasmática cerca de 1,5 horas após a administração Indicações o Situações infecciosas em doentes imunocomprometidos o Atenuação da sintomatologia da artrite reumatóide Reacções adversas o Reacções cutâneas o Intolerância digestiva o Mal-estar geral, cefaleias o Perturbações hematológicas Posologia o Variável Imunização Activa Consiste na administração de antigénio no hospedeiro para induzir a formação de anticorpos e de imunidade celular mediada Imunização induz a protecção contra inúmeros agentes infecciosos e pode utilizar quer materiais inactivados (mortos) quer agentes vivos atenuados Preferida à imunização passiva porque: o Níveis elevados de anticorpos são mantidos por períodos de tempo maiores, necessitando de uma imunização menos frequente FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 19 Necessita de tempo para se desenvolver e como tal é geralmente inactiva no momento de uma exposição específica Passiva Consiste na transferência de imunidade para um hospedeiro através do uso de produtos imunológicos pré-formados São utilizadas imunoglobulinas É útil para: o Indivíduos incapazes de formar anticorpos o Prevenção de doenças quando o tempo não permite uma imunização activa o Tratamento de determinadas doenças normalmente prevenidas por imunização o Tratamento de determinadas situações para as quais a imunização activa não é possível Anticorpos provenientes de soro humano não só evitam o risco de reacções de hipersensibilidade, mas também têm um período de vida maior nos humanos Uma forma de imunização passiva específica desenvolvida foi a prevenção da doença hemolítica Rh nos recém-nascidos. A técnica baseia-se na observação de que uma resposta primária de um anticorpo a um antigénio estranho pode ser bloqueada de um anticorpo específico para aquele antigénio for administrado de forma passiva no momento da exposição ao antigénio. Globulina imune Rh0 (D) é uma solução concentrada de IgG humana que contém anticorpos contra o antigénio Rh0 (D) dos eritrócitos. Se uma injecção de anticorpos Rh0 (D) for administrada à mãe nas próximas 72 horas após o nascimento de um bebé Rh positivo, a resposta dos anticorpos da mãe ao Rh0 (D)-positivo celular é suprimida. Para que este tratamento proteolitico seja eficaz a mãe tem de ser Rh0 (D)-negativo e D0 – negativo e não pode ter sido imunizada para o factor Rh0 (D). A dose de globulina imune Rh0 (D) é de 2mL intramuscular. O mecanismo de supressão da resposta imune por administração de um anticorpo específico pode consistir na eliminação dos antigénios estranhos após combinação com o anticorpo injectado, ou pode ser um tipo de imunossupressão feedback na qual uma alteração no antigénio resulta da sua combinação com o anticorpo, para que não seja reconhecido como corpo estranho. Se o anticorpo produz imunossupressão feedback presumivelmente actua nos macrófagos, nos linfócitos T ou nos B. FARMACOLOGIA IMUNOMODULADORES 20
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