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Trabalho patologia neoplasias

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INSTITUITO UNIFICADO DE ENSINO SUPERIOR OBJETIVO - IUESO 
CURSO DE BACHAREL EM FISIOTERAPIA
2
Aluna:
Neoplasias
Goiânia
2018
Alunos (a):
Monografia apresentada ao Instituto Unificado de Ensino Superior Objetivo – IUESO como requisito para objetivo de obtenção do titulo de Bacharel em Fisioterapia.
Professora: Aline Araújo
Goiânia
2017
INTRODUÇÃO 
Ressaltamos neste trabalho sobre as características da neoplasia benigna e neoplasia maligna, os fatores relacionados com o desenvolvimento de neoplasias, proto-oncogenes, oncogenes, genes, supressões de tumor e metástase. 
As neoplasias são basicamente descritas como uma massa anormal de tecido, no qual seu crescimento é excessivo, descontrolado e persistente. Para diferenciar uma neoplasia benigna de uma maligna (câncer) são analisados alguns fatores, como por exemplo, no caso de uma neoplasia benigna, as células são semelhantes à dos tecidos normais, geralmente crescem lentamente, mas o ritmo de crescimento depende de vários fatores e pode acontecer de uma neoplasia benigna crescer mais rapidamente que as malignas. Já o câncer possui células que tendem a se multiplicar rapidamente e que se espalham para outras regiões do corpo, e mesmo com o tratamento adequado, as reincidências da doença são comuns.
Proto-oncogenes são genes que normalmente ajudam às células a crescer. Quando um proto-oncogene sofre mutações ou existem muitas cópias do mesmo, torna-se um gene "ruim", que pode ficar permanentemente ligado ou ativado quando não deveria ser assim. Quando isso acontece, a célula cresce fora de controle, podendo então levar ao câncer.
Quando as células cancerosas se disseminam pela corrente sanguínea formam colônias em outros locais, essas colônias são chamadas de metástases, que é basicamente quando o câncer se espalha. As células cancerosas podem se espalhar a partir do câncer primário e entrar na corrente sanguínea e sistema linfático (o sistema que produz, armazena e carrega células para combater infecções). É assim que o câncer se espalha para outras partes do corpo.
DESENVOLVIMENTO
Características da Neoplasia benigna e neoplasia maligna
Nos organismos multicelulares a taxa de proliferação de cada tipo celular é controlada por um sistema no qual permite a replicação em níveis homeostáticos. As replicações contínuas servem para restaurar perdas celulares decorrentes do processo de envelhecimento celular, é uma atividade essencial para o organismo, no entanto, deve seguir um equilíbrio. Uma característica principal das neoplasias  é justamente o descontrole dessa proliferação (PATO FISIO, 2010).
A classificação dos tumores em benignos e malignos baseia-se nos efeitos que eles têm sobre o organismo do hospedeiro. Os tumores benignos são de crescimento lento, expansivo, e são bem tolerados pelo organismo do hospedeiro. Os tumores malignos têm crescimento rápido, de tipo infiltrativo, e produzem efeitos nocivos importantes, podendo, frequentemente, levar à morte. Outra das características no que se refere à diferença entre tumores malignos e tumores benignos está no seu grau de diferenciação; os tumores malignos são pouco diferenciados ou indiferenciados, enquanto que os tumores benignos são bem diferenciados. Conhecidos estes fatos é fácil compreender as principais diferenças morfológicas entre neoplasias benignas e malignas. Portanto, os tumores malignos dão metástases e os benignos não o fazem (PORTAL EDUCAÇÃO, 2012).
A reprodução celular é fundamental e em geral existe uma relação inversa entre a sua diferenciação e multiplicação.  Quanto mais complexo for o estado de diferenciação menor será taxa de reprodução. Já nas neoplasias, ocorre paralelamente ao aumento do crescimento, a perda da diferenciação celular. Ou seja, as células neoplásicas perdem progressivamente as características  de diferenciação e se tornam atípicas (PATO FISIO, 2010).
A célula neoplásica sofre alteração nos seus mecanismos regulatórios de multiplicação, adquire autonomia de crescimento e se torna independente de estímulos fisiológicos. Então, neoplasia pode ser entendida como uma proliferação anormal, descontrolada e autônoma (fora do controle do organismo que regulam a proliferação celular), na qual as células reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar, em consequência de alterações nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação celular(PATO FISIO, 2010).
É importante destacar que o aparecimento de células neoplásicas indica um novo crescimento tecidual com células modificadas geneticamente. Do ponto de vista clínico, evolutivo e de comportamento, as neoplasias são divididas em duas categorias: MALIGNAS e BENIGNAS (PATO FISIO, 2010).
Neoplasias benignas mesenquimais são nomeadas utilizando o prefixo da célula de origem com o sufixo OMA, logo uma neoplasia benigna mesenquimal do tecido cartilaginoso é chamada de condroma, por exemplo. Se for benigna epitelial, a nomenclatura é de acordo com a arquitetura que está sendo formada, ou seja, adenomas (formam estruturas glandulares), papilomas (formam superfícies com projeções digitiformes - papilas) e cistoadenoma, conhecido como formação cística (PATO GERAL, 2013).
Neoplasias malignas mesenquimais são nomeadas utilizando o prefixo da célula de origem com o sufixo SARCOMA, logo uma neoplasia maligna mesenquimal do tecido cartilaginoso é chamada de condrossarcoma, por exemplo. E se for maligna epitelial, o sufixo é CARCINOMA, logo, o mais comum é o adenocarcinoma (PATO GERAL, 2013).
 
Caracterizando e diferenciando as duas neoplasias, as benignas tem crescimento expansivo em pequena velocidade, pois possuem pseudocápsula, tem raras e típicas mitoses, não invadem os vasos, não provocam metástase e, portanto, não apresentam hemorragia e necrose. Enquanto isso, as malignas tem crescimento infiltrativo rápido, sem pseudocápsula, mitoses frequentes típicas e atípicas, invadem vasos, provocam metástase e, assim sendo, provocam hemorragia e necrose (PATO GERAL, 2013).
 
Se as malignas são capazes de invadir vasos e causar metástase, é correto dizer que somente neoplasias malignas são capazes de se disseminar e se implantar à distância. Essa disseminação pode ser por três vias: hematogênica (na qual o tumor neoplásico invade os vasos sanguíneos e faz sua implantação em outra região), linfática (na qual a neoplasia maligna invade vasos linfáticos e migra até outra área) e transcelômica, na qual a disseminação é por meio de ductos como o ducto biliar (PATO GERAL, 2013).
Fatores​​Relacionados​​com​​o​​Desenvolvimento​​de​​Neoplasias 
Inúmeros fatores de risco podem estar associados às neoplasias. Tais riscos podem ser herdados, podem ser do ambiente físico ou podem ser resultados de costumes de uma determinada cultura. Como é o caso do tabagismo e da obesidade, que ajudam no desenvolvimento de diversas doenças cancerígenas, além de ter relação com o desenvolvimento de vários outros tipos de doenças. Outros fatores que estão associados ao desenvolvimento do câncer é o álcool, a exposição à radiação ionizante​​e​​a​​radiação​​solarprolongada​​(sem​​proteção). 
	3.2. Tabagismo​​e​​álcool 
O tabaco e o álcool são fatores importantes na etiologia do trato digestivo embora elementos genéticos como história familiares de câncer de cabeça e pescoço e de esôfago​​também​​sejam​​considerados​​fatores​​de​​risco(SCHEMER​​AR​​AL.,​​1987).
A droga mais consumida do mundo inteiro é o álcool, o consumo elevado induz a dependência. Da mesma forma ocorre com cigarro, o uso contínuo dessas duas drogas podem levar à morte, e também ao dano celular com o desenvolvimento de células anormais de forma acelerada, podendo resultar em tumor. O álcool potencializa​​as​​atividades​​cancerígenas​​do​​fumo. 
O tabagismo é responsável por 30% de mortes pelo câncer. O principal tipo de câncer associado ao tabagismo é o de pulmão. Mas também tem umaforte relação com o câncer de faringe, laringe esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rins, bexiga, colo do útero e cavidade oral. Com a queima do cigarro há liberação de compostos cancerígenos capazes de desenvolver tumores malignos. Fumantes passivos mesmo com riscos menores de desenvolver a doença, também estão sujeitos ao desenvolvimento.
Em qualquer quantidade o etanol pode provocar o desenvolvimento de câncer da boca, estômago, fígado, laringe, faringe, esôfago, intestino e mama. A atuação do etanol é sob as células provocando uma efeito cancerígeno. Ao chegar no intestino, tem possibilidade de funcionar como solvente, assim facilita entrada de outras substâncias cancerígenas, dentro das circulações. Quanto maior a dose ingerida e o tempo​​de​​uso​​o​​risco​​do​​desenvolvimento​​aumenta. 
Os índices de desenvolvimento de câncer de esôfago são maiores em pessoas com idade avançada. Entre 1999 e 2000 a partir de um estudo realizado, foi diagnosticado 50 casos de câncer de laringe e 48 casos de câncer de esôfago. Os fumantes tiveram uma probabilidade de 4,5 vezes maior de desenvolvimento, que os não fumantes. O hábito de fumar, aumenta o risco de câncer de esôfago em uma grande porcentagem, a probabilidade fica maior se o indivíduo tiver o hábito de ingerir álcool diariamente. O álcool e o fumo tem um papel importante no desenvolvimento​​de ​ ​tumor,​​em​​várias​​partes​​do​​mundo.
 3.3. Alimentação​​e​​peso​​corporal 
A alimentação pode afetar o desenvolvimento do câncer por meio de 3 vias principais ​ (MEDEIROS, ​ 2009):​
a primeira pelo excesso de alimentação que provocam alterações celulares que levam ao câncer (exemplos: gorduras saturadas, alimentos industrializados, açúcar 
refinadas,​​alimentos​​com​​farinha ​ ​e​comalto​	​ teor​	​ glicêmico​	​ ​(MEDEIROS, ​ 2009)​; 
a segunda é pela falta de alimentação que irá impedir o desenvolvimento de alterações das células que desenvolve o tumor maligno (exemplos: frutas e legumes (MEDEIROS,​​2009). 
a terceira são pelas drogas e medicamentos. (nicotina, cafeína, álcool, maconha, 
anticoncepcionais,​​sedativos,​​tranquilizantes,​​antidepressivos,​​anti- inflamatórios, ​ antibióticos, etc.)(​ MEDEIROS, ​ 2009).​	
 O câncer que surge a partir da alimentação, pode ser dividido em dois aspectos, quando é causado a partir da alimentação e a outra forma se trata de modificações orgânicas causadas pelo câncer, que interfere diretamente no estado nutricional. A nutrição inadequada é responsável por até 20% dos casos de câncer e 30% das mortes ​ pela​​ doença.​ Observa-se que alguns fatores têm relação com o aumento de risco de câncer colorretal, podendo citar a obesidade e o consumo exagerado de carne vermelha, gorduras e álcool. A obesidade interfere no bem-estar de um indivíduo. E na maioria das vezes esses fatores estão associadas ao câncer de esôfago, tireoide, intestino pâncreas, endócrino, ovários, entre outros. O excesso de gordura provoca um processo inflamatório, aumentando a produção de hormônios e provocando um dano​​às​​células.​​Dessa​​forma​​acelerando​​o​​surgimento​​dessas​​de​​neoplasias.No estômago os nitritos e nitratos se transformam em nitros aminas responsáveispelos altos índices de câncer de estômago em pessoas que consomem alimentos com ​ estas​	​ característicasdeforma​	abundante​ ​e​ ​frequente ​(​​ INCA,2010a).​	
Encontrados em alguns tipos de alimentos em conserva, os nitratos e nitritos são os fatores de risco, para o desenvolvimento de câncer de esôfago e estômago, se consumidos diariamente. Quando ingeridos induzem a formação de células tumorais por mecanismo que aumenta os compostos nitrosos, associados ao aumento dos radicais livres, provocando lesão nas células e na parede do estômago. Reduzindo assim o muco, que é um fator de proteção. Dessa forma contribui para o câncer de estômago. 
3.4 Hábitos​​Sexuais
Alguns hábitos sexuais contribuem para o desenvolvimento de vários tipos de doenças, sendo capaz de induzir o câncer. Vários vírus tem um potencial cancerígeno e podem ser transmitidas sexualmente. Alguns desses são vírus da hepatite associadas ao câncer de fígado. Papiloma humano, relacionado ao câncer de colo do útero. E o HIV associado a outros tipos de vírus, que podem desencadear o aparecimento do câncer de língua e reto em pacientes portadores de AIDS.
 Neoplasia do colo de útero tem diversos fatores de risco, sendo eles relacionados à infecção do papiloma vírus humano (HPV), uso de anticoncepcionais, iniciação sexual precoce e tabagismo. São mais de cem tipos de vírus, sendo que cinquenta deles atuam na mucosa genital, e são detectadas no núcleo de células infectadas no colo uterino. Os sinais e sintomas de lesão, no colo do útero geralmente não aparecem. Esse vírus pode ser classificado conforme o risco ontogênico. Com lesões​​de​​alto​​ou​​baixo​​grau. 
Em mulheres fumantes percebe-se a diminuição das células de langerhans, o que faz com que o tabaco seja considerado o fator de risco para neoplasias. Em alguns estudos é evidente, que o índice de dependência da nicotina em relação aos fatores de risco, tem resultado de maior suscetibilidade para o desenvolvimento de lesões cancerígenas. Já o uso de pílulas de anticoncepcional por um período prolongado pode expandir a zona de transmissão, o que aumenta a eversão do tecido muscular e consequentemente leva à disposição para agressão do HPV. Também é evidente que mulheres com mais de quatro filhos apresentam frequentemente alterações celulares nos exames. Isso faz com que a multiparidade se torna um fator importante para o desenvolvimento desta neoplasia. Mulheres com DST apresentam cinco vezes mais o desenvolvimento de lesões do colo do útero. A exposição da zona de transformação do colo à algum agente causador de doenças sexualmente transmissíveis são associadas às condições de processos inflamatórios. Isso facilita o contato com HPV, ocorrendo uma​​possível​​evolução​​para​​neoplasia. 
Proto-oncogenes, Oncogenes e Genes Supressores de Tumor
O câncer está entre as principais causas de morte no mundo, resultando em 8,2 milhões de mortes no ano de 2012. Os índices de mortalidade por câncer mais elevados estão relacionados com o câncer de pulmão, mama, colorretal e próstata (Ferlay J 2014).
As células tumorais são resultado de uma série de mutações, sendo que dentre elas podemos citar apoptose diminuída, diferenciação celular reduzida (mais frequente nos tumores malignos), angiogênese aumentada, produção de fatores de crescimento, menor dependência de fatores de crescimento externos, aumento na secreção de proteases, menor inibição celular por densidade populacional em cultura, menor interação célula-célula e célula-matriz extracelular.
Os tumores podem ser divididos em dois grandes grupos: benignos e malignos. Sabe-se que o tumor benigno possui células bem diferenciadas (muitas vezes semelhantes às do tecido original), respeita os tecidos adjacentes não os invadindo, crescem lentamente e o principal aspecto é que não geram metástases. Já os tumores malignos apresentam células indiferenciadas, de rápido crescimento, invadem os tecidos circundantes e podem gerar metástases, sendo assim de difícil tratamento.
Podemos destacar entre os fatores de risco importantes relacionados com o desenvolvimento do câncer tabagismo, radiação ionizante, vírus, alimentação e predisposição genética (Lee 1993). Portanto, podemos destacar que agentes químicos, físicos e vírus compreendem as principais causas de alterações genéticas que acarretam o desenvolvimento de tumores.
A pesquisa constante de moléculas-alvo para novas alternativas de tratamento, diagnóstico e prognóstico do câncer conduziram a descobertas dos oncogenes, genes supressores de tumores e genes de reparo do DNA envolvidos diretamente com a carcinogênese. Proto-oncogenes representam genes constituintes do genoma humano, que apresentam diversas funções biológicas relacionadas com processos de proliferação, diferenciação e sobrevivência celular. Mutaçõesnos proto-oncogenes geram oncogênese.
Os oncogênese podem ser gerados por mutações espontâneas, ação de retrovírus, amplificação gênica ou translocação de segmentos de específicos de DNA do genoma e, assim, são capazes de gerarem proteínas defeituosas, denominadas oncoproteínas, que perdem suas funções naturais. As oncoproteínas podem apresentar diferentes funções como receptores do tipo tirosina-quinase, fatores de crescimento, proteínas envolvidas no processo de morte celular programada (apoptose), fatores de transcrição, enzimas de reparo do DNA, ciclinas e proteínas que participam de mecanismos específicos de sinalização celular (transdução).
Genes supressores de tumores compreendem uma série de proteínas relacionadas com o controle de mecanismos de proliferação celular e/ou apoptose, consequentemente estão diretamente envolvidos com o controle do desenvolvimento de tumores. MicroRNAs são moléculas de RNA pequenas, de em média 22 nucleotídeos, que são sintetizados no núcleo das células eucarióticas e possuem a função de controlar a expressão gênica por interferir nos mecanismos de tradução.
4.2.Mecanismos de transformação neoplásica mediados por oncogênese
Existem quatro mecanismos moleculares que promovem a transformação de genes endógenos "normais", denominados proto-oncogenes, em genes que participam de processos carcinogênicos (oncogenes). O mecanismo mais conhecido se dá por ação de retrovírus (vírus de RNA). Entretanto, além da inserção de sequências de retrovírus, mutações espontâneas, amplificação gênica e translocações do DNA também participam da transformação de proto-oncogenes em oncogenes. A seguir serão discutidos tais processos moleculares envolvidos com a geração de oncogenes.
4.3.Ação de retrovírus
Os retrovírus ao infectar células eucarióticas promovem a transcrição reversa do seu material genético (RNA) em DNA por ação da enzima transcriptase reversa viral. O DNA complementar gerado, que compreende uma cópia do genoma viral pode ser incorporado ao DNA genômico e permanecer como uma sequência não codificante ou tal sequência poderá ser transcrita e traduzida por maquinaria da célula eucariótica e, assim, gerar novas partículas virais. No processo de formação de novas partículas de retrovírus o material genético poderá conter segmentos do genoma da célula eucariótica hospedeira. Se tal segmento gênico corresponde codifica para uma proteína responsável por mecanismos celulares envolvido na transformação neoplásica, quando tais retrovírus infectarem uma nova célula hospedeira ocorrerá a superexpressão de tal proteína. A situação se torna mais grave quando tal proteína se encontra alterada por perda de uma sequência específica, o que gera o descontrole da função de tal proteína e, assim, são geradas as oncoproteínas que diretamente estão relacionadas com a geração de tumores. Oncoproteínas podem representar receptores de fatores de crescimento, proteínas que participam da sinalização celular, proteínas que regulam mecanismos de morte celular, proteínas que participam de mecanismos de verificação do DNA após a replicação e vários outros processos celulares que desencadeiam descontrole de proliferação,crescimento, adesão e migração das células propiciando o desenvolvimento de tumores. A expressão de proto-oncogenes relacionados com a geração de proteínas com atividade biológica preservada, portanto não há o desenvolvimento de tumores. Entretanto, uma alteração do genoma como, por exemplo, a inserção de um segmento viral produz um oncogene que pode gerar uma oncoproteína inativa por ação de supressores de tumores. Os supressores de tumores têm como função inibir a atividade de oncoproteínas, impedindo o desenvolvimento de tumores. Finalmente, quando uma oncoproteína é gerada e não sofre o controle de supressores de tumores ocorre o desenvolvimento tumoral.
4.4.Mutações espontâneas
Mutações espontâneas causadas por agentes carcinogênicos, como radiação ultravioleta, ação de radioisótopos, agentes químicos contidos em alimentos, fertilizantes e inseticidas, podem causar mutações do DNA e gerar oncogenes que participam da transformação neoplásica. Os oncogenes serão traduzidos a oncoproteínas específicas. Tais oncoproteínas que participam de mecanismos celulares como proliferação celular, diferenciação celular, migração celular, adesão celular, transdução de sinais, controle de transcrição de genes, mecanismos de apoptose, mecanismos de reparo do DNA, entre outros. Porém, as oncoproteínas desempenham funções celulares alteradas, quando comparadas com as funções de proto-oncoproteínas ou proteínas sintetizadas a partir de proto-oncogenes. Assim, as células que expressam oncoproteínas em geral apresentam uma das seguintes características: perda do controle da proliferação celular, alteração dos mecanismos de controle da apoptose e alteração no padrão de adesão e migração celular. Tais alterações desencadeiam a transformação de células não neoplásicas em células tumorais.
4.5. Amplificações gênicas
A amplificação de genes específicos também pode gerar oncoproteínas. Um exemplo típico de amplificação gênica é a amplificação de receptores da família EGF (Epithelial Groth Factor). Especificamente HER2 ou ErbB2, um dos quatro membros da família de receptores de EGF, quando altamente expresso é uma das causas do desenvolvimento de tumores de mama que apresentam um fenótipo mais agressivo, com maior potencial metastático, pior prognóstico e maior resistência para tratamentos convencionais (Liang JW 2014). Portanto, a amplificação de vários genes pode intensificar a geração de tumores mais agressivos, outros exemplos são amplificações dos genes c-myc, L-myc, N-myc, entre outros. É importante ressaltar que a amplificação gênica não geraproteínas mutadas, simplesmente o aumento da expressão de determinadas proteínas geram oncoproteínas com potencial carcinogênico, como exemplificado anteriormente.
4.6.Mecanismos de translocação do DNA
A translocação de segmentos de DNA em células eucarióticas é um mecanismo comum. Entretanto, quando ocorrem translocações de regiões específicas do DNA que representam segmentos gênicos codificantes ou acarretam a inserção de segmentos não codificantes em sequências gênicas, tais translocações promovem alterações na expressão de determinados genes e geram oncoproteínas. As translocações de regiões codificantes do DNA podem gerar oncogenes e, consequentemente, oncoproteínas induzindo a transformação neoplásica.
Além dos oncogenes, existem outros fatores que estão envolvidos com os mecanismos de transformação neoplásica, como, exemplo, os efeitos de microRNAs e a inativação de genes supressores de tumores. A seguir será discutido como moléculas de RNA (microRNA) e a inibição de genes supressores de tumores estão diretamente relacionados com o desenvolvimento do câncer.
4.7. MicroRNA e a transformação neoplásica
As moléculas de microRNAs, sintetizadas endogenamente no núcleo das células eucarióticas podem controlar a expressão de proteínas importantes relacionadas com processos celulares importantes do desenvolvimento de tumores, inibindo ou modulando a transcrição gênica. Consequentemente, a ausência de determinadas moléculas de microRNAs específicos ou a diminuição na produção de tais moléculas pode acarretar expressão aumentada de determinada proteína. Caso tal proteína seja uma proteína com função biológica importante, como, por exemplo, uma proteína que funcione como receptor para fator de crescimento, receptor de VEGF (Vascular Endothelial Growth Factor). A superexpressão de tal proteína poderá acarretar um aumento da proliferação celular e auxiliar no desenvolvimento de tumores.
Em 1993 foi descoberto o primeiro microRNA em um nematodo da espécie C.elegans. Em 2000, Reinhart e colaboradores descobriram uma sequência pequena de RNA relacionada com o controle do desenvolvimento do C. elegans, sendo demonstrado que tais moléculas de microRNAs se conservavam ao longo da evolução, participando do controle temporal do desenvolvimento do organismo4,5.Atualmente, é estabelecido que o microRNA possui complementaridade com o RNA mensageiro (mRNA), sendo capaz de modular a tradução de tal molécula de mRNA (Lee RC. 1993)
Ainda, também, está demonstrado que os microRNAs modulam a síntese de proteínas essenciais para o desenvolvimento de tumores. Portanto, os microRNAs representam papel importante nos processos de carcinogênese e podem servir como moléculas-alvo para o desenvolvimento de novas terapias antitumorais.Esta bem estabelecido que a expressão de microRNAs se encontra alterada em células tumorais, comparativamente com células não neoplásicas (Esquela-Kerscher A 2006). É importante lembrar que a expressão de microRNAs é tecido específica (Lu J 2005).A avaliação da presença de microRNAs pode ser investigada em tecidos fixados e também no plasma sanguíneo 9,10.
Os microRNAs são sequências pequenas de nucleotídeos não codificantes que reconhecem mRNA específicos. Os mRNAs que servem como alvo de microRNAs em geral estão relacionados com a expressão de genes frequentemente associados à carcinogênese, que participam do controle de proliferação celular, migração e adesão celular e apoptose (Calin GA 2004). Recentemente tem sido utilizada a administração de microRNAs que alvejam genes específicos, sendo uma possível alternativa para inativação de proteínas envolvidas na carcinogênese, como exemplo no câncer de pulmão, hepatite B e infarto do miocárdio 12-15.
A síntese do microRNA começa no núcleo pela transcrição, realizada pela RNA polimerase II ou RNA polimerase III, gerando microRNAs primordiais. Ainda no núcleo o complexo enzimático RNAse III Drosha cliva o microRNA primordial em microRNAs primários, um pouco menores. Esses microRNAs primários são transportados pela exportina-5 para o citoplasma, onde são clivados pela enzima RNAse Dicer que reconhece sequências nucleotídicas do microRNA e promove a quebra de nucleotídeos, gerando sequências duplas de microRNA que apresentam em média 22 nucleotídeos. Tal sequência nucleotídica gerada pela DICER é reconhecida pelo complexo proteico RISC (RNA-induced silencing complex). O complexo RISC reconhece a sequência nucleotídica gerada por DICER e promove a degradação de uma das fitas do microRNA e a outra fica permanece complexada à RISC. A fita de microRNA que permanece associada ao complexo RISC servirá para direcionar o pareamento com fitas de RNA mensageiro específicas (mRNA). Assim, o complexo RISC associado à fita única de microRNA promoverá o pareamento com o mRNA, promovendo o silenciamento específico de tal molécula mRNA. O reconhecimento da fita simples de microRNA pelo complexo RISC permitirá a complementação entre tal fita de microRNA com uma molécula de mRNA, inativando uma molécula específica de mRNA exercendo por silenciamento, causando, assim, a regulação da expressão de uma molécula de mRNA específica. O mecanismo de ação do microRNA se dá por ligação à região 3' não traduzida (3'UTR) do mRNA inibindo a tradução desse mRNA (Zeng 2003).
O controle da expressão gênica pós-transcripcional mediado por microRNA depende do grau de complementaridade entre o microRNA com seu alvo mRNA (Hutvágner 2002). Caso exista alta associação entre as sequências do microRNA e mRNA ocorrerá clivagem da molécula de mRNA, entretanto pode ocorrer uma complementação parcial entre tais moléculas inativando a expressão do mRNA específico sem promover sua degradação. Esse processo de identificação do microRNA com a molécula de mRNA específica envolve uma das subunidades do complexo RISC, denominada Argonauta.
Independentemente do mecanismo de ação do microRNA é consenso que esta molécula modula negativamente a expressão de proteínas. Assim, a influência do microRNA na carcinogênese se dá pela descontrole de mecanismos que regulam a expressão de proteínas. Cumpre ser observado que a expressão de um microRNA pode inativar um gene supressor de tumor ou de um gene relacionado com uma proteína que apresenta como função regular mecanismos de proliferação celular, apoptose, diferenciação celular e, deste modo, estão diretamente relacionados com o desenvolvimento de tumores. Um exemplo são os microRNAs (miR-15a e miR-16), presentes em células linfoides, que inibem a expressão do gene BCL-2 que, por sua vez, está diretamente relacionado com o controle da apoptose. Portanto, a inativação da expressão de BCL-2 pode ocasionar linfoma.
Outro exemplo é o microRNA miR-155micro, descoberto por Costinean que é responsável por inativar o gene bic (B-cell Integration Cluster), encontrado em níveis reduzidos na maioria dos linfomas, e aumentados nas formas mais agressivas detumores20,21. Até o momento não se sabe exatamente a função do gene bic, porém foi demonstrado que o controle exógeno da expressão do miR155 in vivo foi capaz de diminuir a proliferação de célula tumorais, infecções virais e atenuar a progressão de sintomas e doenças cardiovasculares (Corsten 2012).Os microRNAs podem ser considerados oncogenes quando inativam a ação de genes supressores de tumores ou quando ocorre a perda de um microRNA que seja essencial para o controle da expressão de uma oncoproteína .
4.8. Genes supressores de tumores e o desenvolvimento de tumores
Genes supressores de tumores compreendem um conjunto de genes que produzem proteínas que modulam negativamente a transformação neoplásica. Existemcentenas de genes supressores conhecidos, porém, a cada dia novos genes supressores são descobertos, bem como os mecanismos celulares mediados por ação de tais genes.Para exemplificar a ação de um gene supressor de tumor vamos citar a ação do gene rb. O gene rb codifica para a proteína Rb que possui como função controlar os mecanismos de transcrição gênica, modulando mecanismos de replicação, ciclo celular, apoptose, entre outros. Durante a fase G1 do ciclo celular em eucariotos ocorre intensa transcrição e, portanto, a ação de Rb é diminuída em função de uma fosforilação sítio específica mediada pelo complexo ciclina e quinase dependente de ciclina. Por outro lado, quando a célula está em G0, a proteína Rb se encontra ativa e não fosforilada. Desse modo podemos concluir que Rb é controlada por mecanismos de fosforilação.
Os genes supressores de tumores podem ser inativados por ação de proteínas específicas produzidas por alguns tipos de vírus de DNA. Tais proteínas virais são denominadas proteínas da fase precoce (Early) ou da fase tardia (Late) e são sintetizadas apenas por vírus de DNA que causam câncer. Os vírus de DNA, como adenovírus, vírus da hepatite C, SV40, vírus do papiloma humano, sintetizam as proteínas capazes de inativar genes supressores de tumore,s como exemplo Rb e assim contribuem para o desenvolvimento de tumores.
 Metástases 
Do grego metástatis = mudança de lugar, transferência; 
As metástases são implantes tumorais separados do tumor primário em outro sítio anatômico. A metástase caracteriza uma neoplasia como sendo maligna porque as neoplasias benignas não metastatizam, uma vez que, nas neoplasias malignas são formadas células com fenótipo altamente maligno (autossuficiência dos sinais de crescimento; insensibilidade aos sinais inibidores do crescimento; evasão a apoptose; defeitos no reparo do DNA e potencial infinito de replicação). A disseminação metastática reduz fortemente a possibilidade de cura.
A disseminação dos tumores pode ocorrer através de uma das três vias: implante direto nas cavidades corporais ou nas superfícies (característico de carcinomas); disseminação linfática (carcinomas e sarcomas); e disseminação hematogênica (típica dos sarcomas).
É a disseminação de uma neoplasia primária a estruturas regionais ou a órgãos e estruturas distantes, provocada por embolização ou transporte e implantação de oncócitos. É a marca registrada das neoplasias malignas e representa a maior ameaça à vida dos portadores destes tumores.
 5.2 As vias de propagação das metástases são: 
Via sanguínea ou hematogênica: A invasão venosa é muito mais comum que a invasão arterial. É a via preferencialdos sarcomas.
Via linfática: via preferencial dos carcinomas (mormente os de linhagem ectodérmica) carcinomas de linhagem endodérmica se disseminam pelas duas vias com freqüência aproximadamente igual.
Via canalicular: broncógena, urinógena ou tubárica.
Via celomática: Carcinomas gástricos, intestinais, vesicais e ovarianos com metástases no peritônio. A pleura também pode ser afetada pelo mesmo mecanismo.
Via implantação autoplásica: língua para bochecha, luvas do cirurgião para suturas viscerais ou cutâneas (pós exérese).
5.3 As fases da metastatização são: 
Infiltração, com rompimento da membrana basal: Processo semelhante ao crescimento da raiz no solo. Ocorre devido à ausência de inibição de contato, à motilidade oncocitária (movimentos amebóides, de 1 a 6 micrômetros / minuto ) e à ação de enzimas líticas, sendo facilitada pelo manuseio do tumor e pela turbulência vascular.
Embolização ou disseminação de oncócitos: Desgarramento dos oncócitos que se apresentam não coesos (pela repulsão elétrica e ausência ou escassez de estruturas juncionais) com transporte e/ou migração dos mesmos.
Segregação: É o estacionamento de oncócitos em vasos de menor calibre (quando origem embólica) ou em regiões distintas da de origem após o transporte e /ou migração. As moléculas de adesão parecem estar envolvidas no fato de certos tumores se metastatizar preferencialmente em determinados órgãos.
Sobrevivência: Nem todos os oncócitos que alcançam a circulação (Cerca de um milhão diariamente) resultam em metástases. Cerca de 90 % são destruídos por fagócitos ou anticorpos, ou podem ser retidos mas falhar na proliferação, ou ainda podem ser retidos e ficar em latência (viáveis, ainda que na fase G 0 do ciclo celular - "repouso mitótico", aguardando estímulos [Stress, senilidade, distúrbios endócrinos. que possibilitem sua passagem à G 1 e às demais fases do ciclo mitótico). Existem pacientes que desenvolveram metástases anos mais tarde após a exérese do tumor primário.
Proliferação: Nem todos oncócitos tem capacidade de proliferar e colonizar tecidos distintos. Esta habilidade relaciona-se com alterações bioquímicas na membrana celular, que além de causar a perda da inibição por contato, podem facilitar o reconhecimento de tecidos ou áreas de maior afinidade com os oncócitos. Esta observação é a base da teoria seletiva, que afirma que determinados tecidos tem maior predisposição a metástases que outros. O Seminoma canino, por exemplo, ainda que erosione vasos, raramente metastatiza. As metástases musculares são raríssimas, ainda que represente uma grande parte da massa corporal (ambiente desfavorável?). Um câncer pode metastatizar sem produzir focos no linfonodo regional, através de anastomoses venolinfáticas no tecido perinodal ou da passagem pelo linfonodo sem retenção (oncócitos do êmbolo muito maleáveis e isolados ou em pequenos grupos.). Do mesmo jeito pode ocorrer passar pelos pulmões sem serem retidos.
Causas: Exérese incompleta (tumor residual invisível);
Persistência dos estímulos carcinogênicos. 
Os órgãos mais afetados por metástases: pulmão, fígado, rins, cérebro e ossos.
Importante: O fato de a célula afetar a corrente circulatória, não significa que haverá metástase. Essa célula pode ser destruída por mecanismos de defesa ou forma êmbolos ou trombos e morrer tardiamente.
CONCLUSÃO
A partir do estudo realizado, fica evidente que os maiores índices de mortalidade da população, está relacionado com câncer. E isso ocorre por causa da falta de cuidado​​com​​a​​saúde. 
O crescimento descontrolado das células cancerígenas, tem um conjunto de mais de cem patologias que são extremamente agressivas. As células se dividem rapidamente formando​​tumores,​​no​​caso​​das​​neoplasias​​malignas. 
São muitos os fatores de risco para o desenvolvimento das neoplasias, como alguns tipos de alimentos relacionados ao desenvolvimento de câncer, havendo uma forte relação com idade, sedentarismo, obesidade, tabagismo e também associado à genética. 
Classificados em benignos e malignos as neoplasias são proliferações celulares. As malignas têm um desenvolvimento mais rápido e as benignas um desenvolvimento mais lento, esse ritmo de crescimento depende do tipo de tumor e de muitos outros fatores​​que​​podem​​induzir​​o ​ desenvolvimento​​ das​​ neoplasias. ​
Existem inúmeros tipos de tratamentos para neoplasias malignas e benignas, como terapia, radioterapia, hormonioterapia e cirurgia, essas podem ser realizadas de forma isolada ou em combinação. O que será definido a partir do câncer e do estágio da doença. Para a prevenção e controle do câncer, a ação primária e secundária seria a melhor alternativa. Visto que, se detectado no início, a probabilidade de um tratamento com chances de cura é maior. Já a prevenção primária sendo imposta com mais eficiência, iria conscientizar a população em relação​​aos​​fatores​​de​​risco. 
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