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3. Fratura de Úmero II condiliana,supra condiliana e epicondilos

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Prof. Esp. Fabrício Costa 
SEAMA 
CURSO DE FISIOTERAPIA 
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA I 
FRATURA DE ÚMERO II 
Fratura supracondiliana 
 É a fratura mais comum e 
mais importante na 
infância; 
 Raras: em adultos. 
 Potencialmente perigosa 
diante do risco de uma 
lesão da artéria 
braquial. 
 
 
Fratura supracondiliana do úmero. 
Características gerais. 
 Trata-se de uma fratura do terço distal do 
úmero quase que exclusiva do esqueleto 
imaturo, ocorrendo primariamente na primeira 
década de vida. 
 Em geral, as fraturas do terço distal do úmero 
envolvem um trauma indireto com o cotovelo em 
extensão ou raramente em flexão. 
 
 Com freqüência exigem tratamento hospitalar, uma 
vez que nervos (n.radial e n.mediano) e vasos 
sanguíneos (a.braquial) importantes próximos às 
extremidades fraturadas do osso podem ser afetados 
pelo sangramento resultante, ficando vulneráveis a 
danos. 
Mecanismo de lesão. 
Fratura supracondiliana 
 A linha de fratura é 
oblíqua e corre da frente 
do osso p/ cima e p/ 
trás; 
 O fragmento distal é 
deslocado p/ trás e 
virado também p/ trás. 
 Após a tração o 
deslocamento corrige-se 
pela flexão do cotovelo. 
Fratura supracondiliana 
 
 O aprisionamento do olécrano 
na fossa olecraniana do úmero 
limita a extensão do cotovelo; 
Fratura supracondiliana 
 Se o fragmento que contém a fossa olecraniana se inclina 
30 graus para adiante, o bloqueio ocorrerá a 30 graus 
antes do limite normal da extensão. 
Fratura supracondiliana 
 A angulação do osso do 
fragmento inferior, limitará 
respectivamente: 
- Deslocamento posterior 
limitará a flexão(A); 
 
- Deslocamento anterior 
limitará a extensão (B) 
 
Fratura supracondiliana 
 Complicações: deformidade residual em cúbito varo 
e, com menos freqüência, em cúbito valgo. 
 
 Seqüela: Deformidade: 
 redução imperfeita ou incompleta, 
 à perda de uma redução perfeita ou 
 a uma posição incorreta da rotação do antebraço. 
Fratura supracondiliana - 
Tratamento 
 Em crianças, sem desvio dos fragmentos deve-se 
imobilizar por 3 semanas; 
 
 Diante de desvio: 
- Redução incruenta sob anestesia; 
- O fragmento distal é reduzido por tração longitudinal 
sobre o membro e pressão direta por trás do olécrano, 
estando o cotovelo fletido a 90° ou mais; 
- Após a redução imobilizar com gesso acima de 90°. 
Fratura supracondiliana - 
Tratamento 
 P/ evitar desvios angulares após frat. supracondiliana: 
- Cúbito varo (esteticamente inaceitável), 
- Cúbito valgo (predisposição p/ neurite do n. ulnar), sugere-se: 
 
1) Redução perfeita dos desvios angulares no plano frontal; 
2) Em caso de desvio inicial medial e varo colocar o antebraço em pronação; 
3)Em caso de desvio lateral e valgo colocar o antebraço em supinação. 
Tratamento cirúrgico. 
Fixação percutânea: posicionamento cruzado dos Fios de Kirschner com 
ponto de introdução no côndilo umeral medial e lateral para fixação de 
fratura supracondiliana do úmero. 
TTO Cruento com fio 
P.O 
Complicações 
Fratura supracondiliana - Complicações 
 Lesão da artéria braquial Contratura 
isquêmica de Volkman; 
 
 Lesão nervosa: (n. mediano); 
 
 Consolidação viciosa (deformidade) 
Fratura supracondiliana - Complicações 
 CONTRATURA ISQUÊMICA 
DE VOLKMANN: 
 
 A oclusão da artéria 
braquial  secção 
completa ou compressão; 
 
 Pode ocorrer gangrena 
dos dedos/necrose. 
Fratura supracondiliana - Complicações 
 CONTRATURA ISQUÊMICA DE VOLKMANN: 
 
 Maioria dos casos: circulação colateral mantém 
a “mão viva” mas, os mm flexores do 
antebraço e troncos nervosos periféricos 
sofrem isquemias; 
 
 Os mm isquêmicos são substituídos por tec. 
fibroso  contratura de punho e dedos. 
Fratura supracondiliana - Complicações 
Garra de dedos 
Fratura supracondiliana - Complicações 
 DIAGNÓSTICO: LESÃO VASCULAR  CONTRATURA 
ISQUÊMICA DE VOLKMANN 
 
 Estágio Inicial: 
 Sinais deficientes da circulação na mão e dedos; 
 Incapacidade de estender os dedos, seguida de dor intensa 
no antebraço ao tentar estender passivamente do punho e 
dedos da mão; 
 
 Estágio mais avançado: 
 Postura da mão em garra 
Fratura supracondiliana - Complicações 
 TRATAMENTO: LESÃO VASCULAR  CONTRATURA 
ISQUÊMICA DE VOLKMANN 
 Remoção de imobilização externa; 
 Reposicionamento dos fragmentos; 
 Avaliação precisa da artéria lesada; 
 Desinserção dos flexores de punho de sua origem. 
Fratura supracondiliana - Complicações 
 TTO: Contratura isquêmica de Volkmann / 
síndrome compartimental: fasciotomia 
Fratura supracondiliana - Complicações 
 LESÃO NERVOSA: 
 O n. mediano é às 
vezes lesado pela 
proeminência do 
fragmento 
fraturado. 
Fratura supracondiliana - Complicações 
 DEFORMIDADE POR 
CONSOLIDAÇÃO VICIOSA: 
 
 Tendência a cúbito valgo ou varo. 
 
 Deformidades em valgo: 
compressão do n. ulnar na região 
medial do cotovelo, pois ele passa 
sob o epicôndilo medial (caráter 
transitório). 
 
 tto: osteotomia. 
 
Tratamento cruento 
P.O Osteotomia 
 Fratura Supracondiliana nos Adultos 
 São fraturas graves que 
comprometem a congruência 
articular (dinâmica da 
articulação). 
 Ocorrem por trauma direto 
c/ queda sobre o cotovelo, e 
formam trações de fraturas 
em Y ou T. 
 Pode ocorrer fratura 
cominutiva. 
 Fratura Supracondiliana nos Adultos 
 Tratamento: Conservador ou cirúrgico. 
 Maioria dessas fraturas tem 
indicação cirúrgica (grande 
deslocamento). 
 Qdo o tto é conservador é porque a 
fratura não teve deslocamento ou foi 
pequeno, permitindo ainda a 
estabilidade articular. 
 Tratamento conservador: gesso áxilo-
palmar por 30 a 45 dias. E nos casos 
cirúrgicos este tempo de 30 dias é 
mantido. 
Fratura dos côndilos do úmero 
 Relativamente raras, porém 
problemáticas; 
 
 Ocorrem principalmente em 
crianças; 
 
 Causa: queda. 
 
 Particularidade: o côndilo 
lateral é fraturado com 
maior freqüência que o 
medial. 
 
Fratura dos côndilos do úmero 
 A fratura do côndilo 
lateral se estende 
obliquamente p/ cima e 
p/ fora a partir da 
superfície articular. 
 
 O desvio raramente é 
acentuado, mas um desvio 
moderado é importante 
por se tratar de um 
comprometimento articular. 
Fratura dos côndilos do úmero - TTO 
 Fratura linear sem desvio  imobilização com 
gesso durante algumas semanas. 
 Fratura com desvio  maior preocupação  
causam deformidades permanentes. 
- Redução incruenta sob anestesia. 
- Resultado + : usa-se gesso até que ocorra a 
consolidação. 
- Resultado -: realiza-se cirurgia (procura-se a 
perfeição). 
Fratura dos côndilos do úmero - TTO 
 Fratura com desvio  
Resultado negativo com 
redução fechada: 
 CIRURGIA: Geralmente o 
côndilo é fixado c/ 
parafuso inserido no 
aspecto lateral do 
fragmento separado em 
posição oblíqua p/ dentro 
da extremidade distal 
expandida do úmero. 
 
Fratura dos côndilos do úmero - 
Complicações 
 Não consolidação: 
 Deve ser realizado cirurgia precoce, quando o processo 
de consolidação ocorre de forma deficiente. 
 Fragmento é fixado com parafuso e pode ser realizado 
enxerto ósseo. 
 Quando há desvio significativo por tempo maior, não 
aconselha-se cirurgia, a incapacidade funcional deve ser 
aceita, pois o cotovelo geralmente apresenta lesões 
irreversíveis.Fratura dos côndilos do úmero - 
Complicações 
 Deformidade do cotovelo: 
 Desvio persistente do côndilo fraturado; 
 Retardo do crescimento epifisário no lado afetado 
pela lesão à cartilagem de crescimento. 
 Côndilo lateral: cúbito valgo 
 Côndilo medial: cúbito varo 
 Deformidade acentuada: tto: osteotomia. 
Fratura dos côndilos do úmero - 
Complicações 
 Osteoartrose: 
 Ocorre qdo há deformidade ou 
irregularidade permanente na 
superfície articular. 
 Geralmente se toda problema 
muitos anos depois, pp se o pcte 
trabalhar com esforço na 
articulação comprometida; 
 Qdo não há esforço na art. do 
cotovelo, a artrose pode nunca 
causar incapacidade séria. 
Fratura dos epicôndilos do úmero 
 Geralmente afetam o lado medial; 
 Ocorre mais crianças do que adultos; 
 Causas: traumatismo direto, lesão avulsionada, 
sendo que o epicôndilo é arrancado pelos músculos 
flexores durante uma queda, podendo está 
associada a luxação do cotovelo. 
Fratura dos epicôndilos do úmero - Tto 
 Caso não complicado: tto sintomático é necessário. 
 O desvio quase nunca é acentuado; 
 Cotovelo deve ser imobilizado com gesso durante 3 
semanas, 
 Casos ocasionais: com desvio grande de um 
fragmento  cirurgia. 
Fratura dos epicôndilos do úmero - 
Complicações 
 Inclusão do fragmento medial epicondileano à 
articulação: 
 Fragmento preso entre as superfícies articulares; 
 Deve tentar através de mobilização de punho e 
cotovelo retirar o fragmento da articulação; 
 Cirurgia qdo o fragmento permanece na 
articulação após mobilização. (sutura através das 
partes moles sobrepostas). 
Fratura dos epicôndilos do úmero - 
Complicações 
 Lesão do nervo ulnar: 
 Geralmente corre risco qdo há fratura do 
epicôndilo medial com desvio (pode sofrer lesão 
gradual); 
 Ideal que o n. ulnar seja transferido de seu leito na 
face posterior do epicôndilo medial para um novo 
nas partes moles, na face anterior do cotovelo.

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