Buscar

Classificação dos antimicrobianos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Classificação dos antimicrobianos por; 
1. Espectro de ação 
2. Classificação química 
3. Mecanismo de ação 
1.1 Protozoários: paromonicina, tetraciclinas, anfotericina B 
Fungos: nistatina, griseofulvina, anfotericinaB 
Bactérias gram positivas: penicilina, macrolídeos, bacitracina. 
Bactérias Gram negativas: polimixinas, aminoglicosídeos Riquétsias, micoplasma e 
clamídias: tetraciclinas, cloranfenicol, macrolídeos 
Espiroquetas: penicilinas, eritromicina, tetraciclinas 
Bactérias Gram positivas e negativas: cafalosporinas, cloranfenicol, tetraciclnas, 
ampicilina. 
Micobactérias: rifampicina, estreptomicina, ciclosserina, claritromicina, isoniazida, 
etionamida, pirazinamida, etambutol, tiacetazona, ácido paraaminossalicílico, 
terizidona 
Antivirais: idoxuridina, trifluridina, ribavirina, aciclovir, valaciclovir, penciclovir, 
fanciclovir, ganciclovir, cidofovir, adefovir, zanamivir e oseltamivir Antiretrovirais: AZT, 
DDC, D4T, 3TC, DDI, Abacavir, tenofovir, nevirapina, delavirdina, efavirenz, saquinavir, 
ritonavir, indinavir, nelfinavir, amprenavir, lopinavir, T20 
Antifúngicos: Terbinafina, Tolnaftato, Ciclopirox olamina, Amorolfina 
 
2.1 Derivados de aminoácidos 
– Monopeptídeos: ciclosserina 
– Polipeptídicos: polimixina, bacitracina, 
– Aminopropanodiol: cloranfenicol e tianfenicol 
– Glicopeptídicos: vancomicina, teicoplanina 
– Lipopeptídicos: daptomicina 
– Beta Lactâmicos: 
• Penamas: penicilinas 
• Carbapenens: imipenem, meropenem 
• Cefemas: cefalosporinas 
• Inibidores de betalactamase: ácido clavulânico, sulbactam e tazobactam 
• Monobactâmicos: aztreonam 
 
 
2.2 Derivados de açúcares 
– Macrolídeos: eritromicina, espiramicina, claritromicina, Azalídeos (azitromicina), 
Cetolídeos (telitromicina) 
– Lincosamidas: lincomicina, clindamicina 
– Aminoglicosídeos: estreptomicina, gentamicina, amicacina, neomicina, 
paromomicina 
– Estreptograminas: pristinamicina, quinupristina/dalfopristina 
– Glicosídeos ácidos: novobiocina 
2.3 Derivados de acetatos e propionatos 
– Poliênicos: nistatina, anfotericina B 
– Aromáticos: 
• Tetraciclinas 
• Glicilciclinas 
• Rifamicinas 
– Esteróides: ácido fusídico 
– Derivados do grisano: griseofulvina 
2.4 Classificações químicas: Quimioterápicos 
2.5. Metálicos e metalóides 
• Arsenicais: melarsoprol 
• Antimoniais: antimoniato de Nmetilglucamina 
• Derivados do mercúrio 
• Derivados da prata: nitrato de prata 1% 
• Derivados do bismuto: subcitrato de bismuto coloidal 
2.6. Alcalóides 
• Quina: quinina 
2.7. Corantes 
• Violeta de genciana 
• Pirvínio 
• Clofazimina 
• Timerosal 
2.8. Derivados quinoleínicos 
• Primaquina, cloroquina, amodiaquina, oxaminiquina, praziquantel, mefloquina, 
 
2.9. Derivados do imidazol 
• Metronidazol, tinidazol, secnidazol, benzonidazol, tiabendazol, mebendazol, 
albendazol, levamizol 
2.10. Azóis antifúngicos 
• Cetoconazol, clotrimazol, miconazol, isoconazol, tioconazol, oxiconazol, fluconazol, 
itraconazol 
2.11. Derivados do Enxofre 
• Sulfonamidas: sulfametoxazol, sulfadiazina, sulfadiazina de prata, sulfasalazina 
• Sulfona: dapsona 
2.12. Derivados das pirimidinas e das purinas 
• Pirimetamina, trimetoprima 
• Nucleosídeos pirimidínicos antivirais (AZT, 3TC, D4T, DDC, aciclovir, valaciclovir, 
ribavirina) 
• Nucleosídeos pirimidínicos antifúngicos: fluorcitosina 
• Pamoato de pirantel 
• Derivados purínicos: Alopurinol 
2.13. Quinolonas 
• ciprofloxacino, norfloxacino, ofloxacino, 
levofloxacino, moxifloxacino, gemifloxacino 
2.14. Derivados das diamidinas aromáticas 
• Pentamidina 
2.15. Oxazolidinonas 
• Linezolida 
 
 
 
3. (Bactericida/Bacteriostático) = Concentração da droga/ Sensibilidade do germe. 
Mecanismos de ação 
 Síntese da parede celular 
 Membrana citoplasmática 
 Síntese proteica 
 DNA 
 Síntese do ácido fólico 
 
Os principais pontos de ação dos antibióticos são a inibição da síntese do 
peptideoglicano da parece celular bacteriana, lesão da membrana citoplasmática e 
interferência na síntese de ácido nucleico e proteínas. 
Os antibióticos podem ser bactericidas (matam) ou bacteriostáticos (impedem 
o crescimento). 
A essência da quimioterapia antimicrobiana é a toxicidade seletiva: matar ou inibir o 
microorganismo sem afetar o hospedeiro. Esta toxicidade se baseia nas diferenças 
entre a estrutura e a composição química das células procarióticas e eucarióticas. 
Inibição da síntese da Parede Celular 
A parede celular da bactéria é formada por peptideoglicano. A penicilina e outros 
antibióticos impedem a síntese completa dele, consequentemente enfraquece a 
parede celular e a célula sofre lise. Como as células humanas não possuem 
peptideoglicano, a penicilina possui baixa toxicidade para a célula do hospedeiro. 
A síntese dos componentes do peptideoglicano é afetada por antibióticos β-lactâmicos 
(penicilinas e cefalosporinas). 
Inibição da síntese proteica 
A biossíntese de DNA, RNA e proteínas envolve um número de reações bioquímicas 
complexas. Como a síntese proteica é uma característica comum a todas as células, 
tanto as procariontes quanto as eucariontes, não é um alvo para a toxicidade seletiva. 
Porém esta síntese é diferente entre as bactérias e as células do hospedeiro, pois 
existem diferenças entre seus ribossomos, os coeficientes de sedimentação são, 
respectivamente, 70S e 80S, o que permite ação seletiva dos aminoglicosídeos. 
Vários antibióticos realizam suas ações inibitórias interferindo com as diversas etapas 
de síntese proteica, como a estreptomicina, tetraciclinas, cloranfenicol e rifamicina, 
por exemplo. 
 
Danos à membrana plasmática 
Vários antibióticos, especialmente os polipeptídicos, promovem alterações na 
permeabilidade da membrana plasmática. As polimixinas rompem os fosfolipídios, 
destruindo a característica normal de permeabilidade da membrana, deixando escapar 
substâncias essenciais das células, causando morte celular. 
Os antibióticos que agem na membrana plasmática possuem grupamentos básicos 
(NH3
+) e uma cadeia lateral de ácidos graxos. O ácido graxo, quando alcança a 
membrana plasmática, mergulha na sua parte lipídica e a porção básica permanecem 
na superfície. Essa intercalação de moléculas provoca sua desorganização, resultando 
na saída dos componentes celulares e morte da bactéria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	Os principais pontos de ação dos antibióticos são a inibição da síntese do peptideoglicano da parece celular bacteriana, lesão da membrana citoplasmática e interferência na síntese de ácido nucleico e proteínas.
	Os antibióticos podem ser bactericidas (matam) ou bacteriostáticos (impedem o crescimento).
	A essência da quimioterapia antimicrobiana é a toxicidade seletiva: matar ou inibir o microorganismo sem afetar o hospedeiro. Esta toxicidade se baseia nas diferenças entre a estrutura e a composição química das células procarióticas e eucarióticas.
	Inibição da síntese da Parede Celular
	A parede celular da bactéria é formada por peptideoglicano. A penicilina e outros antibióticos impedem a síntese completa dele, consequentemente enfraquece a parede celular e a célula sofre lise. Como as células humanas não possuem peptideoglicano, a ...
	A síntese dos componentes do peptideoglicano é afetada por antibióticos β-lactâmicos (penicilinas e cefalosporinas).
	Inibição da síntese proteica
	A biossíntese de DNA, RNA e proteínas envolve um número de reações bioquímicas complexas. Como a síntese proteica é uma característica comum a todas as células,tanto as procariontes quanto as eucariontes, não é um alvo para a toxicidade seletiva. Por...
	Vários antibióticos realizam suas ações inibitórias interferindo com as diversas etapas de síntese proteica, como a estreptomicina, tetraciclinas, cloranfenicol e rifamicina, por exemplo.
	Danos à membrana plasmática
	Vários antibióticos, especialmente os polipeptídicos, promovem alterações na permeabilidade da membrana plasmática. As polimixinas rompem os fosfolipídios, destruindo a característica normal de permeabilidade da membrana, deixando escapar substâncias ...
	Os antibióticos que agem na membrana plasmática possuem grupamentos básicos (NH3+) e uma cadeia lateral de ácidos graxos. O ácido graxo, quando alcança a membrana plasmática, mergulha na sua parte lipídica e a porção básica permanecem na superfície. E...

Outros materiais