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“Teorias psicológicas e o trabalho do professor: análise em periódicos a partir da psicologia histórico-cultural”. Disponível na Biblioteca Virtual da Disciplina Psicologia da Educação em: http://seer.ufms.br/index. php/intm/article/view/2507. RESUMO CITAÇÕES COMENTÁRIOS IDEAÇÕES Com o objetivo de compreender a atividade docente e destacar que a ferramenta de trabalho do professor é o conhecimento, as autoras deste trabalho, analisam quais teorias psicológicas contribuem para essa compreensão e ressaltam a necessidade de mais estudos acerca da atividade docente na área da Psicologia. Destacam que nem sempre o professor tem uma boa formação e condições objetivas para ensinar, mas unindo o aprendizado da graduação, da formação continuada e dos estudos individuais com o que já foi apresentado pela ciência, é possível que o professor possa fazer a mediação entre os conteúdos curriculares e os alunos, contribuindo para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores e para o processo de humanização na escolarização. Para o desenvolvimento deste estudo foi realizado uma pesquisa bibliográfica em periódicos de psicologia e educação no período de 2002 a 2006. E concluem que é necessária a realização e divulgação de estudos na área de Psicologia, para valorizar o trabalho do professor e contribuir para a atuação da Psicologia na Educação, considerando os pressupostos desenvolvidos pela Escola de Vigotski. Duarte (2003), estamos vivendo na “sociedade das ilusões”. PG.75 Penna e Knobaluch (2005, p. 17) “definiram como objeto de estudo preferencial a avaliação dos cursos ou processos de formação, e, na sua maioria, apresentam conclusões muito próximas, qual seja, a necessidade de reformulação dos cursos”. (Página 75) Perrenoud (1999, p. 7) “a meta é antes fazer aprender do que ensinar”. (Página 76) Piaget (1988, p. 61) “O objetivo da educação intelectual não é saber repetir ou conservar verdades acabadas [...], mas sim levar o aluno a construir conhecimento. É a ação do aluno sobre o meio, baseado na sua percepção, que leva ao conhecimento. O processo educacional deve ter como finalidade o desenvolvimento mental dos alunos, o desenvolvimento do raciocínio.” (Página 77) Moraes (2003, p. 153) “[...] a eficiência e a construção de um terreno consensual que toma por base a experiência imediata”. Página 78 Silva, (2005, p. 159) “[...] em decorrência da globalização da economia e reestruturação produtiva, novos procedimentos pedagógicos são acrescentados à instituição escolar, a produção flexível passa a exigir um novo tipo de orientação pedagógica para um novo tipo de trabalho e trabalhador”. Página 85 A educação como processo de humanização, busca transformações a partir de conhecimentos adquiridos na escola e é preciso recorrer à pesquisa para a construção e organização desses conhecimentos, onde o indivíduo se humaniza e torna-se cidadão consciente de seus direitos. É exigido do professor preparo e formação pedagógico-didática, que seja capaz de desenvolver no educando uma educação de qualidade, pois é a partir da aquisição de saberes adquiridos na escola de forma organizada e planejada com propostas de ações na prática interdisciplinar, formado pelas relações interligadas nos diversos conhecimentos entre as disciplinas. Desta forma, os novos desafios da educação brasileira exigirão dos docentes uma formação interdisciplinar que seja capaz de atender as necessidades educacionais dos alunos, e é a partir desse entendimento que a escola estará cumprindo o seu papel social na construção e transmissão da cultura, formando e humanizando aqueles que buscam uma educação de qualidade. Para contribuir com o desenvolvimento das funções psicológicas superiores, que é a evolução cultural e a evolução do pensamento como: a linguagem, a escrita, o cálculo, o desenho, a atenção voluntária, a memória lógica, a formação de conceitos, e para o processo de humanização na escolarização, é importante destacar o conhecimento como ferramenta de trabalho do professor com um olhar diferenciado para uma educação de qualidade e visualizar a necessidade de tornar a educação uma ação prazerosa. Faz-se necessário na sala de aula e no dia a dia do relacionamento aluno/professor, o desejo de aprender, de investigar as curiosidades do saber. Numa sociedade em constantes transformações, novas funções se colocam para serem assumidas na instituição escolar e nas atividades dos professores, não só sob o ponto de vista de reflexão e análise pedagógica, como de instâncias político-sociais.
