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Aula 11 – Complicações Traumáticas (Atendimentos de Emergências%2c Traumas)

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ALTA COMPLEXIDADE 
 
 
Aula 11 – Complicações Traumáticas (Atendimentos de 
Emergências, Traumas) 
ESTÁCIO TV MORENA– PROF. ENF. PRISCILA MELLO 
Campo Grande 
ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA 
ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA 
O profissional de saúde deve reconhecer a PCR: 
- Avaliar a responsividade: Chamar o paciente pelo 
nome. 
- Avaliar a respiração e o pulso simultaneamente por 
10 segundos. 
- Em caso de detecção de ausência responsiva 
(respiração e pulso) solicitar a outro profissional, de 
forma clara e objetiva, que: 
1. Chame a equipe médica de emergência. 
2. O enfermeiro de iniciar a compressão torácica. 
3. O enfermeiro deve observar obstrução de vias aéreas. 
4. Posteriormente iniciar ventilação. 
Início da RCP com COMPRESSÃO 
TORÁCICA 
Algoritmo do Suporte 
Avançado de Vida 
MEDICAMENTOS DE EMERGÊNCIA 
PRINCIPAIS MEDICAMENTOS DE EMERGÊNCIA: 
 
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO: Analgésico, Antipirético, 
Inibidor de agregação plaquetária. Indicação:alívio 
de dores de intensidade leve a moderada, pacientes 
com angina pectoris estável e instável (IAM). 
OBS.: ↑ o sangramento durante cirurgia. 
 
ADENOSINA: Antiarrítmico. Indicação: Conversão de 
TSV paróxística. Administrar EV rápido, em bolus + 
20ml de SF após cada dose. Evitar medicar pacientes 
com bradicardia sintomático e com broncoespasmo. 
MEDICAMENTOS DE EMERGÊNCIA 
AMIODARONA: Antiarrítmico. Indicação: TV, FV, 
arritmias supraventriculares, FA, Flutter atrial, TA, 
TSV paroxística. OBS.: Manter paciente monitorado 
durante administração de medicamento e carrinho 
de emergência próximo ao leito (desfibrilação 
química). 
 
AMINOFILINA: Broncodilatador. Indicação: 
Broncoespasmo associada a asma, bronquite, 
enfisema e outras complicações brônquicas. OBS.: 
EV lento (3 a 5min.) e IM (região glútea profunda). 
MEDICAMENTOS DE EMERGÊNCIA 
 ATROPINA: Antiarrítmico, atua no sistema 
parassimpático. Indicação: bradicardia sinusal e BAV. 
OBS.: Administrar em bolus, pode apresentar calor, 
rubor, taquicardia, palpitações. 
FUROSEMIDA: Diurético de alça. Indicação: 
tratamento de HAS leve a moderada, Edema devido 
distúrbios cardíacos, hepáticos, renais e queimadura. 
OBS.: Não pode ser administrado IM em EAP. 
DESLANOSÍDEO: Glicosídeo Cardíaco (Digoxina). 
Indicação: ICC aguda ou crônica, FV ou Flutter 
supraventricular, TSV paroxística. OBS.: EV lento ou 
IM. 
MEDICAMENTOS DE EMERGÊNCIA 
ADRENALINA: vasoconstritor periférico, ↑ da 
pressão na aorta, melhorando o fluxo coronariano e 
cerebral, broncodilatador. Indicações: Suporte 
hemodinâmico na PCR ou choque, Reações 
anafilática, Crise asmática grave, Controle de 
pequenas hemorragias cutâneas. OBS.: Diluir em AD 
ou SG 5%. 
 
VASOPRESSINA: vasoconstrictor, tão eficaz quanto a 
adrenalina e com menos efeitos negativos para o 
coração. Tem uma duração mais longa (10 a 20 min). 
OBS.: Administração EV e Intra óssea. 
 MEDICAMENTOS DE EMERGÊNCIA 
BICARBONATO DE SÓDIO: Solução alcalina. 
Indicação: correção da acidose metabólica. Ação: 
neutraliza meio ácido. OBS.: em excesso causa 
alcalose metabólica. 
DIAZEPAN: Benzodiazepínico. Indicação: ansiedade, 
relaxamento muscular, sedação, crise convulsiva. 
OBS.: monitorar sist. cardíaco., reações 
sensibilidade e diplopia. 
LIDOCAÍNA: Anestésico local e antiarrítmico. 
Indicação: arritmias cardíacas. Age no sistema de 
condução elétrica do coração. 
DOBUTAMINA: Cardiotônico não digitálico (↑ a 
força de contração). 
DOPAMINA: Choque cardiogênico, bacteremia e 
hipotensão intensa. 
FENTANIL: Analgesia e sedação. 
FENITOÍNA: Crise Convulsiva. 
MIDAZOLAN (DORMOID): Benzodiazepínico, 
indicado para sedação, crise convulsiva e ansiolítico. 
NORADRENALINA: Droga vasopressora; indicado 
para choque séptico e baixa resistência periférica. 
 
MEDICAMENTOS DE EMERGÊNCIA 
ESCALA DE MANCHESTER 
 
ESCALA DE CINCINNATI 
ESCALAS DE EMERGÊNCIA 
CLASSIFICAÇÃO DE MANCHESTER 
 ESCALA DE CINCINNATI 
COMPLICAÇÕES TRAUMÁTICAS 
ATENDIMENTO NO TRAUMA 
As condutas imediatas recomendada para vítima de 
acidente automobilístico são: 
 
1) Verificar segurança do local; 
2) Verificar se paciente encontra-se consciente e 
com SSVV estáveis; 
3) Estabilização cervical; 
4) Estabilização de coluna e demais membros, e 
retirada do veículo de forma correta, S/N; 
5) Intubação endotraqueal; e 
6) Manutenção da pressão arterial e demais SSVV. 
TCE 
TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO 
 
O TCE é qualquer lesão decorrente de um trauma 
externo, que tenha como consequência alterações 
anatômicas do crânio, como fratura ou laceração 
do couro cabeludo, bem como o 
comprometimento funcional das meninges, 
encéfalo ou seus vasos, resultando em alterações 
cerebrais, momentâneas ou permanentes, de 
natureza cognitiva ou funcional (MENON et al., 
2010). 
TCE 
Existem 2 formas de lesão do encéfalo em lesão 
traumática: 
1) Lesão primária refere-se à lesão inicial ao 
encéfalo, que resulta de um evento Traumático 
(contusões, lacerações e ruptura de vasos 
sanguíneos, penetração de objeto estranho). 
2) Lesão secundária evolui durante as horas e dias 
seguintes após a lesão inicial e resulta do aporte 
inadequado de nutrientes e oxigênio às células 
(hemorragia intracraniana, edema cerebral, 
elevação da pressão intracraniana, lesão cerebral 
hipóxica e infecção). 
TCE 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
• Dor persistente; 
• Fraturas do neurocrânio; 
• Fraturas da base do crânio (hemorragia nariz, 
faringe ou ouvidos); 
• Equimoses sobre o mastoide (sinal de Battle); 
• Otorreia e rinorreia sugere frat. da base do crânio; 
• Infecção grave por perda de LCS através de 
laceração na dura-máter (meningite); 
• líquido espinal sanguinolento sugere laceração ou 
contusão do cérebro; 
TCE 
• Alteração do nível de consciência; 
• Os sinais de uma síndrome pós-concussão 
podem incluir cefaleia, tontura, ansiedade, 
irritabilidade e letargia; 
• No hematoma subdural agudo ou subagudo, os 
sinais de massa expansiva consistem em 
alterações do NC, sinais pupilares, hemiparesia, 
coma, HAS, bradicardia e bradipnéia; 
• O hematoma subdural crônico pode resultar em 
cefaleia intensa, sinais neurológicos focais 
alternantes, alterações da personalidade, 
deterioração mental e crises focais. 
TCE 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM DEPENDEM DO 
LOCAL E EXTENSÃO DA LESÃO ENCEFÁLICA 
TRM 
Trauma Raquimedular (TRM) se trata de uma lesão 
que compromete de forma que interrompe os 
impulsos dos neurônios que levam informações do 
restante do corpo para o cérebro, esse tipo de 
trauma pode cortar essas informações de forma 
total ou parcial, no qual, o paciente não perde 
totalmente os movimentos e sensações porém, 
tem perda significativa da força motora. 
 TRM 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM DEPENDEM DO 
LOCAL E EXTENSÃO DA LESÃO RAQUIMEDULAR 
TRAUMA TORÁCICO 
São lesões torácicas decorrentes da ação de um 
agente traumático. Podem ser lesões abertas ou 
fechadas, segundo a ocorrência ou não de 
solução de continuidade da pele. O traumatismo 
torácico é considerado uma lesão grave, pois não 
se descarta a possibilidade de ter afetado órgãos 
vitais, como o coração e o pulmão; 
TRAUMA TORÁCICO 
Quanto ao Tipo de Lesão: 
● Aberto: São, grosso modo, os ferimentos. Os mais 
comuns são os causados por arma branca (FAB) e 
os por arma de fogo (FAF). 
● Fechado: São as contusões. O tipo mais comum 
dessa categoria de trauma é representado pelos 
acidentes automobilísticos. 
Quanto ao Agente Causal: 
● FAF 
● FAB 
● Acidentes Automobilísticos 
● Outros 
TRAUMA TORÁCICO 
Quanto à Manifestação Clínica: 
 
● Pneumotórax (hipertensivo ou não) 
● Hemotórax● Tamponamento Cardíaco 
● Contusão Pulmonar 
● Lesão de Grandes Vasos (aorta, artéria pulmonar, 
veias cavas) 
● Outros 
TRAUMA TORÁCICO 
Algumas avaliações e condutas do enfermeiro no trauma 
torácico: 
1) Movimentos respiratórios anormais e crepitação 
decorrente de fraturas de arcos costais ou de 
cartilagens. 
2) O tórax instável (retalho costal móvel) ocorre quando 
um segmento da parede torácica não tem mais 
continuidade óssea com a caixa torácica. 
3) No trauma torácico, a correção da hipoventilação, a 
administração de oxigênio umidificado e a reposição 
volêmica constituem-se medidas terapêuticas primárias. 
TRAUMA TORÁCICO 
4) Pneumotórax Aberto: grandes ferimentos da 
parede torácica, que permanecem abertos 
resultam em pneumotórax aberto, também 
denominado ferida torácica aspirativa. 
 
5) As principais lesões torácicas que afetam a 
ventilação: pneumotórax hipertensivo, 
pneumotórax aberto (ferida torácica aspirativa), 
tórax instável (retalho costal móvel) com contusão 
pulmonar e hemotórax maciço. 
TRAUMA TORÁCICO 
 5 itens específicos para o tratamento de um 
trauma de tórax: 
 
1) Tratamento da via aérea; 
2) Controle da dor; 
3) Oxigenioterapia para manter saturação de 
oxigênio adequada; 
4) Observar também estruturas subjacentes e 
possível lesão; 
5) Imobilização da coluna cervical; e 
6) Ventilação mecânica positiva. 
TRAUMA ABDOMINAL 
A gravidade dos traumatismos abdominais 
baseia-se especialmente na possível existência 
de uma lesão visceral, capaz de produzir 
alterações gerais graves como são as peritonites 
ou as hemorragias. 
TRAUMA ABDOMINAL 
O trauma abdominal pode ser fechado ou aberto. 
Trauma Abdominal Fechado 
● Diretos: Por exemplo, às lesões por impacto 
contra o cinto de segurança nos acidentes. 
● Indiretos: São de especial consequência às lesões 
por mecanismo de aceleração/ desaceleração 
também nos acidentes de trânsito. 
Trauma Abdominal Aberto 
● Penetrantes: Afetam o peritônio, comunicando a 
cavidade abdominal com o exterior. 
● Perfurantes: Quando há envolvimento visceral (de 
víscera oca ou maciça). 
TRAUMA ABDOMINAL 
Sinais indicativos de lesão abdominal: 
- Fratura de costelas inferiores, equimoses, 
hematomas, ferimentos na parede do abdômen. 
- Abdômen escavado, como se estivesse vazio, é sinal 
de lesão do diafragma. 
- As lesões penetrantes são mais evidentes. 
- Alguns outros sinais indicativos de lesão intra-
abdominal: arroxeamento da bolsa escrotal 
(equimose escrotal), sangramento pela uretra, reto 
ou vagina, associada a fraturas da pelve, 
geralmente com lesão em estruturas do abdômen. 
TRAUMA ABDOMINAL 
Medidas a serem tomadas para minimizar os danos do 
estado de choque em decorrência do trauma abdominal: 
● Desobstruir as vias aéreas; 
● Ministrar oxigênio a 12 ou 15 litros por minuto. 
● Elevar os membros inferiores (posição de choque). 
● Aquecer a vítima evitando a hipotermia. 
● Controlar hemorragias externas. 
● Em caso de evisceração, limpar essas vísceras de 
detritos grosseiros com SF e cobri-Ias com plástico 
esterilizado ou com compressas úmidas a fim de isolá-las 
do meio ambiente. Em hipótese alguma, tentar 
reintroduzir as vísceras no abdômen (sangramento e 
extravasamento de fezes). 
 
Obrigada!

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