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A ESCOLA DO DESIGN

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A ESCOLA DO DESIGN
Esta escola surgiu nos anos 60 abrindo espaço para o desenvolvimento das demais escolas de natureza prescritiva e é considerada como a mais influente no processo de formulação de estratégia. Seu modelo é baseado em avaliações das situações internas e externa da organização. De acordo com Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000, p. 28), "em sua versão mais simples, a escola do design propõe um modelo de formulação de estratégia que busca atingir uma adequação entre as capacidades internas e possibilidades externas".
Neste sentido são evidenciados, para esta escola, os pontos fortes e fracos e as variáveis ambientais, apresentando a noção de SWOT (Strenghts, Weaknesses, Opportunities and Threats) - Avaliação dos pontos fortes e dos pontos fracos da organização à luz das oportunidades e ameaças em seu ambiente, que permitem, através de uma avaliação cruzada, a percepção da situação a ser encarrada para a elaboração da estratégia. As estratégias nesta escola devem servir para reduzir ameaças e aproveitar oportunidades em relação à avaliação externa, e em relação à avaliação interna aproveitar-se dos pontos fortes, buscando também reduzir os pontos fracos.
Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000) descrevem um modelo básico para a escola, dando destaque as situações internas e externas e acrescentando valores gerenciais e responsabilidades sociais como fatores importantes na formação de estratégia. Este modelo prescreve a elaboração das estratégias e supõe a criação de várias, que em seguida devem ser avaliadas para a escolha de uma. Neste sentido Richard Rumelt (1997) apud Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000, p. 30), elencam testes para esta avaliação:
A escola do design foi um ponto de grande importância para a implementação de ações de planejamento estratégico nas organizações. Sua concepção esta centrada na identificação dos pontos fortes e fracos do ambiente interno da organização e nas oportunidades e ameaças de mercado. Apresenta pouca flexibilidade por separar muito o planejamento da ação e, de certa forma, a realidade do mercado da percebida pelos responsáveis pela elaboração das estratégias. Esta escola traz a análise organizacional para o processo do planejamento estratégico.
Em sua época representou grande avanço para a área; abriu espaço para o desenvolvimento das demais escolas e serviu de base para desenvolvimento de seus próprios conceitos. A escola vê a formulação da estratégia como um processo de concepção, baseado na Análise SWOT para a criação. Considera estratégia com tendo que ser racional e lógica, feita pelo executivo principal. O processo de implementação apresenta notável separação da fase de formulação, somente possível por a estratégia ser única, simples e explícita. A principal crítica à escola é a inflexibilidade da estratégia.

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