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Aula 03. Análise de Umidade e Cinzas Prof. Vinicius Rodrigues Uma das medidas mais importantes e utilizadas na análise de alimentos; Relacionada com a estabilidade, qualidade e composição; Umidade Pode afetar: estocagem: umidade irão deteriorar + que os que possuem umidade; Fungos toxina aflatoxina Umidade de um alimento – Atividade de água (AW) DETERMINA Contribui para as características sensoriais (suculência e textura) UMIDADE E SÓLIDOS TOTAIS Tipo de Processamento e de embalagem Características da estocagem (armazenamento) Vida de prateleira : tempo de vida útil Água nos alimentos Água debilmente ligada Água mediana mente ligada Água fortemente ligada ATIVIDADE DE ÁGUA( Aa – AW - Aw): Água realmente disponível para o desenvolvimento de reações bioquímicas e atividades microbiológicas Proteína Fibras, etc Lipídios Carboidratos H2O Minerais Água nos alimentos: Água livre: presente nos espaços intergranulares e entre os poros do material. Essa água mantém suas propriedades físicas e serve como agente dispersante para substâncias e solvente; Água absorvida: Presente na superfície de macromoléculas como as proteínas por forças de Van der Waals e pontes de hidrogênio; Água de hidratação ou ligada: ligada quimicamente com substâncias do alimento e não eliminada na maioria dos métodos de determinação de umidade. Obs.: somente a água livre é medida com certeza em todos os métodos. Resultado da medida deve acompanhar o método e as condições (tempo e temperatura). ALIMENTO UMIDADE Produtos lácteos fluídos 87 – 91% Leite em pó 3 - 4% Queijos 40 – 75% Manteiga 10 - 15% Creme de leite 60 – 70% Sorvetes 60 - 65% Margarina e maionese 12 - 15% Frutas 65 – 95% Vegetais Média 66% Carnes e peixes 50 – 75% Cereais < 10% Macarrão 9 – 10% Pães e produtos de padaria 35 – 45% Ovos 70 – 72% Molhos de saladas 40% Tabela. Intervalo de valores de umidade em alguns alimentos Nenhum método é ao mesmo tempo exato, preciso e prático continuam a ser pesquisados. Dificuldades: separação incompleta da água do produto; decomposição do produto com formação de água além do original; perda das substâncias voláteis que serão computadas como peso em água. Prefere-se determinações de um maior valor de umidade, provenientes da decomposição de componentes orgânicos e volatilização de compostos. Ao invés daqueles em que a água é negligenciada ou removida incompletamente. METODOLOGIAS Método químico: Karl Fischer Retirada da água através de uma reação química SECAGEM EM ESTUFA É o método mais utilizado em alimentos; Baseia-se na remoção da água por aquecimento: o ar quente é conduzido para o interior por condução. UMIDADE E SÓLIDOS TOTAIS Métodos físicos: Secagem: estufa; microondas; infravermelho; destilação; índice de refração; etc. Retirada da água por ação do calor trasmitido por ar quente, ou por irradiação, ou separada por destilação Métodos para determinação da umidade 1. Métodos por secagem Secagem em estufas: Método mais utilizado e simples, necessita apenas de uma estufa e de cadinhos; 6 a 18 horas entre 100°C e 102°C, ou até peso constante; Evaporação por tempo determinado: pode resultar na remoção incompleta da água, resultante de forças de hidratação ou se o movimento da água for impedido por baixa difusividade; Evaporação até o peso constante: superestimação da umidade por perda de substâncias voláteis ou por reações de decomposição. EXATIDÃO DO MÉTODO INFLUENCIADA POR VÁRIOS FATORES: Temperatura de secagem: deve ser acima de 100°C para evaporar a água em estufa simples, preservando a amostra e evitando a formação de crostas na superfície, que dificultam a evaporação da água. Tamanho das partículas e espessura da amostra: alimentos moídos, com a menor espessura possível para facilitar a evaporação da água; EXATIDÃO DO MÉTODO INFLUENCIADA POR VÁRIOS FATORES: Pesagem da amostra quente: pesagem feita somente após amostra esfriar completamente; Material e tipo de cadinhos: A velocidade de evaporação é maior em cadinhos de alumínio do que de vidro e porcelana, maior em cadinhos rasos do que fundos. Procedimento: O peso da água evaporada vai ser igual à diferença entre o peso da amostra úmida e o peso da amostra seca. Umidade = peso amostra úmida – peso amostra seca; Sólidos totais = peso total – peso da água; Resíduo seco pode ser utilizado para determinação de gordura e fibra. Procedimento: Preparo da amostra: amostras líquidas: evaporada em banho- maria até a consistência pastosa; Amostras açucaradas: Formão uma crosta dura na superfície. Adicionasse areia para aumentar a superfície de evaporação. Peso da amostra: 2 a 5 g, bem espalhada no fundo do cadinho, formando uma camada fina); Limitações do método: 1. Produtos com alto conteúdo de açúcar e carnes com alto teor de gordura devem ser secos em estufa a vácuo (70°C). Alguns açúcares se decompõem a cerca de 70°C. 2. Variação de até 3°C nas diferentes partes da estufa. 3. Produtos higroscópicos devem ser tampados no dessecador e pesados rapidamente. Limitações do método: 4. Alimentos que contenham açúcares redutores e proteínas podem sofrer escurecimento por reação de Maillard, com formação de compostos voláteis como CO2 e compostos carbonílicos e produtos intermediários como furaldeido e hidroximetilfurfural. Esses compostos voláteis serão medidos erradamente como água evaporada na estufa. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS Estufas de secagem A vácuo Amostras que se decompõem ou se modificam na temperatura da estufa simples. UMIDADE E SÓLIDOS TOTAIS Pressão atmosférica Simples Simples com ventilador (mais eficiente) Balança analítica e dissecador UMIDADE E SÓLIDOS TOTAIS Cápsulas de secagem TIPOS: Porcelana; alumínio; vidro. Cápsula de porcelana PROCEDIMENTO DE ANÁLISE Pesagem da amostra numa cápsula (previamente seca e de peso conhecido); UMIDADE E SÓLIDOS TOTAIS O valor de UMIDADE vai ser igual a diferença entre o peso da amostra úmida e o peso da amostra seca; Secagem em estufa até que toda a água seja evaporada (peso constante); Pesagem da cápsula + amostra seca após resfriamento da amostra em dissecador A massa seca (SÓLIDOS TOTAIS) representa a diferença entre o peso total da amostra e a umidade e pode ser utilizada para determinação de gordura e fibra bruta. Secagem por radiação infravermelha Mais efetivo; Penetração do calor dentro da amostra; Tempo diminuído em 1/3 do total; Lâmpada de 250 a 500 watts (700°C), 10 cm de distância do alimento e espessura da amostra entre 10 e 15 mm; 2,5 a 10 g de amostra; Equipamento com balança; Desvantagem: uma amostra por vez repetibilidade não boa, variações de energia. Secagem em fornos microondas Método novo e muito rápido, baseado no princípio da disposição das moléculas, que tentam alinhar seus dipolos com a rápida mudança do campo elétrico. Calor distribuído uniformemente, facilitando evaporação e evitando formação de crosta; Amostra misturada com cloreto de sódio (evita que a amostra seja espirrada para fora do cadinho) e óxido de ferro (absorve a radiação de microondas acelerando a secagem); Secam de 2 a 30 gde amostra por um tempo de 2,5 a 90 minutos. Secagem em dessecadores Usa vácuo e compostos químicos para absorção da água (ác.sulfúrico); Secagem que pode levar meses em temperatura ambiente, adequada a 50 °C sob vácuo. 2. Métodos por destilação Não é muito utilizado devido a demora Vantagem: protege a amostra contra oxidação e diminui a decomposição pela alta temperatura da secagem direta; Mais utilizadas para grãos e condimentos (matéria volátil). 3. Métodos químicos Método de Karl Fischer (reagente: Iodo, dióxido de enxofre, piridina e um solvente como o metanol) (dessecante poderoso) titulação (amarelo enquanto houver água, passando para amarelo escuro, característico do iodo em excesso. 4. Métodos físicos • Absorção radiação infravermelha: a medida da absorção da radiação em comprimentos de onda na região do infravermelho obtém a quantidade de água na amostra. • Cromatografia gasosa: Pouco usada e muito rapida, aplicada em alimentos com larga faixa de umidade. • Ressonância nuclear magnética: Equipamento muito caro, medidas rápidas e precisas • Índice de refração: baseado na medida do ângulo de refração da amostra. Pouco preciso. Cinzas É o resíduo inorgânico que permanece após a queima da matéria orgânica, que é transformada em CO2, H2O e NO2. grandes quantidades: K, Na, Ca e Mg; pequenas quantidades: Al, Fe, Cu, Mn e Zn; traços: Ar,I, F e outros. Apresentam-se na forma de sulfatos, óxidos, fosfatos, cloretos, dependendo das condições de incineração e da composição. A composição da cinza depende da natureza do alimento e do método de determinação utilizado: Ca: lácteos, cereais, peixes (concentrações); exceto açúcar, milho e óleo (concentrações); P: lácteos, grãos, aves, legumes (concentrações); Fe: grãos, farinhas, frutos do mar (concentrações); lácteos, frutas e vegetais (concentrações); 27 CINZA (RESÍDUO MINERAL FIXO) CINZA – RESÍDUO MINERAL FIXO DE UM ALIMENTO: O RESÍDUO INORGÂNICO (Minerais) QUE PERMANECE APÓS A QUEIMA DA MATÉRIA ORGÂNICA, QUE É TRANSFORMADA EM CO2 , H2O e NO2. A CINZA É CONSTITUÍDA PRINCIPALMENTE DE: Grandes quantidades: K, Na, Ca e Mg; Pequenas quantidades: Al, Fe, Cu, Mn e Zn; Traços: Ar, I, F, Se, Ni e outros elementos. Minerais: indispensáveis para o metabolismo normal e se constituem elementos importantes da dieta 18 ESSENCIAIS: Ca, P, Na, K, Cl, Mg, S, Fe, Cu, F, Co, Zn, Cr, Mn, I, Mo * Macro mineral: ≥100mg/dia 28 Alimento % de variação Cereais 0,3 – 3,3 % Produtos lácteos 0,7 – 6,0% Peixes e frutos do mar 1,2 – 3,9% Frutas frescas 0,3 – 2,1% Vegetais frescos 0,4 – 2,1% Carnes e derivados 0,5 – 6,7% Aves 1,0 – 1,2% Nozes 1,7 – 3,6% Óleos e gorduras 2,5% (manteiga e margarina) Leguminosas 2,2 – 4,0% Açúcares e xaropes 0,0 – 1,2% CINZA ( RESÍDUO MINERAL FIXO) CONTEÚDO DE CINZAS TOTAIS EM ALGUNS ALIMENTOS Ca – alta concentração: produtos lácteos, cereais, nozes, alguns peixes e vegetais folhosos escuros. Ca – baixa concentração: na maioria dos alimentos, exceto açúcar, amido e óleo. P – alta concentração: produtos lácteos, grãos, nozes, carne, peixe, aves, ovos e legumes. Fe – alta concentração: grãos, farinhas, produtos farináceos, cereais assados e cozidos, nozes, carne, frutos do mar, peixe, aves, ovos e legumes. Fe – baixa concentração: produtos lácteos, frutas e vegetais. Na: sal é a principal fonte, quantidade média em produtos lácteos, frutas, cereais, nozes, carne, peixe, aves, ovos e vegetais. CINZA ( RESÍDUO MINERAL FIXO) MINERAIS X FONTES ALIMENTARES Mg: nozes, cereais e legumes. Mn: cereais, vegetais e algumas frutas e carnes. Cu: frutos do mar, cereais e vegetais. S: alimentos ricos em proteínas e alguns vegetais. Co: vegetais e frutas. Zn: frutos do mar e em pequena quantidade na maioria dos alimentos CINZA ( RESÍDUO MINERAL FIXO) MINERAIS X FONTES ALIMENTARES CINZA ( RESÍDUO MINERAL FIXO) IMPORTANTE PARA A CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DO ALIMENTO E DA PUREZA E ADULTERAÇÃO DE AMOSTRAS CINZA TOTAL : TOTAL (SECA E ÚMIDA) CINZA SOLÚVEL EM ÁCIDO E INSOLÚVEL EM H2O CINZA SOLÚVEL EM H2O E INSOLÚVEL EM ÁCIDO CINZAS ALCALINAS DETERMINAÇÃO TOXICIDADE Mercúrio, Chumbo, Arsênico, Cádmio, Níquel, Arsênico e Alumínio Outros tipos importantes de caracterização da pureza e adulteração de amostras: 2. Determinação dos componentes individuais da cinza: os componentes minerais presentes nos sistemas biológicos podem ser divididos: Os indispensáveis para o metabolismo e essencial na dieta (elementos da dieta essencial); Não tem função conhecida ou podem ser prejudiciais à saúde: Outros tipos importantes de caracterização da pureza e adulteração de amostras: Resíduos metálicos com efeito tóxico: Pb e Hg; Oxidação do ác. Ascórbico (Vitamina C) e estabilidade dos sucos são afetados por Cu; Componentes que aumentam ou diminuem a fermentação. Preparo da amostra: - Líquidas ou úmidas devem ser secas em estufas antes da determinação de cinzas; - Produtos condimentos devem ser aquecidos vagarosamente de maneira que comecem a fomegar sem pegar fogo; - Produtos gordurosos devem ser aquecidos vagarosamente para evitar excesso de chama; - Produtos açucarados devem ser secos a 100°C. Preparo da amostra: Tipos de cadinhos: - Porcelana (resiste à temperatura de 1200°C, mantém o peso constante e é barato); - Platina (melhor em todos os aspectos, porém muito caro, resiste à temperatura de 1773°C). Determinação da cinza total Indica algumas propriedades dos alimentos: Propriedades funcionais de alimentos (gelatina); Estimativa do conteúdo de frutas (doces e geléias de frutas); Parâmetro útil para a verificação do valor nutricional de alguns alimentos e rações. Altos nível de cinza insolúvel em ácido, indica a presença de areia. Determinação da cinza total Procedimento geral: 5 g da amostra em cadinho, que será incinerado (mufla), inicialmente a temperaturas baixas e depois a 500 – 600°C. Estará pronta quando não restar nenhum resíduo preto (matéria orgânica). Coloca o cadinho no dessecador (esfriar) e pesa. Cinzas = peso do conjunto – peso do cadinho vazio. Temperatura de incineração: 525°C: frutas, carnes, produtos açucarados; 550°C: cereais, lácteos, peixes, temperos; 600°C: grãos e ração; Temperatura de incineração: Tempo de incineração: Até o material se tornar completamente branco ou cinza, e ficar constante; Acelera-se o processo com: glicerina, álcool e oxidantes químicos. Obs.: As cinzas são materiais muito leves, cuidado no manuseio do cadinho para pesagem. Algumas higroscópicas. DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE UMIDADE E CINZAS PELOS MÉTODOS CONVENCIONAIS O teor de umidade foi determinado de acordo com o método descrito na Farmacopéia Brasileira (1988). Esse método baseia-se na perda por dessecação em estufa e visa determinar a quantidade de substância(s) volátil(eis) de qualquer natureza eliminada(s) nas condições especificadas na monografia. As amostras foram trituradas até a formação de um pó fino. DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE UMIDADE E CINZAS PELOS MÉTODOS CONVENCIONAIS Em seguida, suas massas (~2 g) foram pesadas em papel de filtro chato, previamente dessecado durante 30 minutos, utilizando balança analíticamodelo H54AR da marca Mettler. Esse procedimento foi realizado distribuindo o material de maneira uniformemente sobre o papel, a altura de cerca de 5 mm. DETERMINAÇÃO DOS TEORES DE UMIDADE E CINZAS PELOS MÉTODOS CONVENCIONAIS Após a pesagem o mesmo foi colocado em estufa à temperatura de 105 °C por 5 horas. Depois de arrefecidas à temperatura ambiente em dessecador, foram submetidas a nova pesagem até a obtenção do peso constante. Essas medidas foram realizadas em três repetições para cada amostra. A percentagem de perda por dessecação foi obtida pela Equação 1: Equação 1: em que P1 representa o peso do papel de filtro contendo a amostra antes da dessecação, P2 o peso do papel de filtro contendo a amostra após a dessecação em estufa, e Pa o peso da amostra. CINZA TOTAL Cinza seca Cinza úmida Largamente aceito como índice de refinação para açúcares e farinhas; Parâmetro para verificação do valor nutricional dos alimentos CINZA SECA Incineração (queima) em forno mufla em um cadinho da porção orgânica do alimento a temperaturas entre 500 – 600o C CINZA ( RESÍDUO MINERAL FIXO) A diferença entre o peso do conjunto e o peso do cadinho vazio dá a quantidade de cinza na amostra CINZA ( RESÍDUO MINERAL FIXO) CINZA SECA Micro minerais são perdidos Digestão da amostra com mistura de ácidos: H2SO4 : uso generalizado H2SO4 +HNO3 : para vegetais H2SO4 + HNO3 + H2O2 : para amostras ricas em açúcares e gordura; HNO3 + HClO4 : para amostras contendo proteínas e carboidratos e nenhuma gordura HNO3 + 70% HClO4 (1:2) + HNO3 + H2SO4: para grãos de trigo CINZA ÚMIDA CINZA ( RESÍDUO MINERAL FIXO) Comparação entre CINZA SECA X CINZA ÚMIDA CINZA SECA Técnica simples, útil para análise de rotina, demorada; Necessita menor supervisão Temperaturas mais altas com maior volatilização; Mais sensível para amostras naturais; Pode-se usar amostras grandes CINZA ( RESÍDUO MINERAL FIXO) Comparação entre CINZA SECA X CINZA ÚMIDA Permite a determinação da composição individual da cinza; Utiliza-se baixas temperaturas para evitar perdas por volatilização; É mais rápida, não é prático como método de rotina; Utiliza reagentes muito corrosivos; Necessidade de brancos para os reagentes; Exige maior supervisão CINZA ÚMIDA CINZA (RESÍDUO MINERAL FIXO) CINZA INSOLÚVEL EM ÁCIDO (HCl) Utilizado para determinação da quantidade de frutas em geléias e conservas e verificação da presença de sílica no alimento Metodologia análoga a de cinza úmida Cinza residual corresponde a sílica contaminante Obtida a partir da cinza total por tratamento das cinzas com HCl 0,1N, aquecimento em banho maria e titulação com NaOH 0,1N CINZA (RESÍDUO MINERAL FIXO) CINZA INSOLÚVEL EM ÁCIDO (HCl) E SOLÚVEL EM ÁGUA Verificação da adição de matéria mineral em alimentos como sujeira e areia em temperos, talco em confeitos e sujeira em frutas. Obtida a partir da cinza total por filtragem da cinza com água quente em papel de filtro A cinza retida em papel de filtro é a cinza insolúvel em H2O e correspondem às impurezas Utilizado para verificar adulteração em alimentos de origem vegetal (alcalinas) ou animal (ácidas) Farinhas CINZA ALCALINA 1. Qual a importância da determinação de cinzas solúveis e insolúveis em água? Substâncias ácidas e básicas? 2. Compare o processo de determinação de cinzas (seco e úmido). Qual deles é melhor? Justifique. 3. Um laboratório de análise bromatológica deseja investigar se o pescado adquirido encontra-se contaminado com MERCÚRIO. Qual o procedimento a ser realizado para a determinação desse contaminante? 4. O processo de determinação de umidade é imprescindível para a prática laboratorial. Dessas forma existem algumas dificuldades que podem aparecer caso a amostra não seja tratada de maneira correta. Quais são essas dificuldades e como você pode trabalhar para evitar esse problema? 5. O Método de secagem em estufa é o método de determinação de umidade mais utilizado, entretanto existem alguns fatores que necessitam ser controlados para assegurar os resultados da análise. Quais? 6. Você é um laboratorista de um Laboratório de análise bromatológica, e devido ao tempo, realizou a avaliação de umidade de um determinado alimento por forno micro-ondas. O forneceu questionou o resultado do laudo produzido. O questionamento tem fundamento? Por que? Qual a forma de corrigir o problema (se houver)? 7. A bromatologia é uma ciência em expansão, podendo ser utilizada em vários níveis organizacionais. Desta forma, quais os objetivos das análises de alimentos? 8. Quais são os fatores importantes a se considerar no processo de amostragem para a avaliação de um alimento? Explique a diferença de Amostra bruta, Amostra laboratorial e Unidade amostral. 9. A análise bromatológica é de suma importância para instituições públicas e privadas. Sendo muito importante o cuidado e o manuseio correto para evitar erros e falhas que possam vir a prejudicar os resultados. Quais são esses erros? E de que forma podemos evitá-los? T.E.D. Pesquise e traga um artigo que utilize alguma técnica de determinação de umidade e cinzas.
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