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Aula 3 Auditoria Baseada em Evidências alt

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AUDITORIA BASEADA EM 
 
EVIDÊNCIAS 
 
AULA 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Célio Luiz Banaszeski 
 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Neste tema, iremos estudar a interface da estatística e bioestatística e seus 
aspectos práticos, dentro da medicina baseada em evidência. Teremos uma 
noção de como ela se apresenta, dentro deste grande assunto, e a sua relação 
com a metodologia científica. Por outro lado, abordaremos como a informática 
conduz estes processos e de que maneira podemos usar as suas facilidades e 
quais podem ser as perspectivas para o futuro. 
Portanto, neste assunto, iremos focar em como estes três grandes temas 
podem contribuir para os resultados objetivos ou de evidência que necessitamos 
quando da realização de processos de auditoria. 
 Clique aqui e acesse o vídeo 1 
CONTEXTUALIZANDO 
Com o surgimento do termo Medicina Baseada em Evidências passou a 
existir a necessidade de se determinar novos padrões e exigências, contribuindo 
para uma importante mudança na prática médica e nas suas pesquisas. 
Deste modo, assuntos como estatística e metodologia científica trazem 
parâmetros objetivos, ou regras para que as pesquisas sejam traduzidas de 
forma objetiva e prática. 
De que maneira estes três grandes temas se correlacionam e como eles 
contribuem para o resultado final? Iremos verificar que a estatística nos fornece 
diversos métodos e fórmulas para traduzirmos em algarismos resultados de um 
fenômeno ou fato. A metodologia científica com seus parâmetros de pesquisa e 
técnicas de abordagem, bem como a informática com a infraestrutura de suporte, 
também contribuem. 
Para refletir: 
Por que a Medicina Baseada em Evidência necessita tanto de parâmetros 
numéricos e métodos científicos, quando na prática, na maioria das vezes, a 
clínica trata de um paciente? Como a informática está influenciado este tema? 
 
 
3 
Clique aqui e acesse o vídeo 02 
 
TEMA 1: INTRODUÇÃO A ESTATÍSTICA E BIOESTATÍSTICA 
Quando começamos a estudar qualquer assunto relacionado à 
produção de evidência ou prova, inevitavelmente iremos nos confrontar com 
números. Neste sentido, podemos considerar que tudo poderia ser 
transformado ou explicado por algarismos. 
Os números surgiram há mais de 30.000 anos principalmente pela 
necessidade do ser humano contar as coisas. A evolução humana explica isso 
desde quando o homem saiu das cavernas até a sua evolução para o controle 
de rebanhos, por exemplo. Nesta época, o homem contava as suas ovelhas 
colocando pedras em um saco, surgindo, então, o termo ‘cálculo’ que do latim 
significa ‘contar com pedras’. Assim, teríamos o conceito de que o número seria 
a adição sucessiva de uma unidade. 
Deste modo, então, nos deparamos com um conceito objetivo que é a 
unidade de trabalho de uma ciência chamada estatística. Esta ciência tem por 
objetivo fornecer subsídios a quem a utiliza para coletar dados, administrar e 
organizar, resumir, demonstrar graficamente, realizar análise crítica e 
demonstrar os resultados de maneira matemática ou numérica. 
Saiba mais: 
 https://www.youtube.com/watch?v=nB5l9OW2eyo. Acessado em: 
26/04/2017. 
 Clique aqui e acesse o vídeo 03 
 
TEMA 2: GENERALIDADES E ESTATÍSTICA 
A estatística é um instrumento que proporciona métodos para extrair 
informação e conhecimento de dados. Analisando nosso mundo contemporâneo 
e o desenvolvimento de técnicas estatísticas, podemos perceber que há um 
 
 
4 
aumento exponencial da obtenção de dados e informações. Isto nos traz uma 
infinidade de novos conhecimentos em diversas áreas. 
Sendo assim, deve fornecer ferramentas para lidarmos com os fatos ou 
as situações sujeitas a incertezas. Podemos dividir a estatística em três partes: 
 Estatística Descritiva: É a etapa inicial de qualquer análise que é usada para 
descrever e resumir os dados obtidos. 
Exemplos: Gráficos, Tabelas, Medidas (média, mediana, desvio padrão). 
• Probabilidade: Possibilita descrever os fenômenos aleatórios ou a 
incerteza. 
Exemplos: Qual é a possibilidade de um aumento da epidemia de 
dengue? 
• Inferência Estatística: O estudo de métodos que permitem a 
extrapolação, a um enorme conjunto de dados, informações e resultados 
oriundos de uma amostra. 
Exemplos: Amostragem, intervalo de confiança, testes de hipótese, etc. 
No cotidiano, temos diversos exemplos, tais como pesquisas eleitorais; 
nos aspectos econômicos, podemos citar a projeção de inflação, sociais, 
demográficos, etc. Além, das áreas da saúde, quando ganha o termo de 
Bioestatística. 
Ao verificar as pesquisas científicas do setor de saúde, podemos 
perceber diversos exemplos, como o cálculo de uma média, gráficos, valores de 
referência, dentre outros. Outro exemplo é que, de um modo geral, são coletados 
dados de uma amostra de indivíduos a fim de fazer projeções sobre grupos 
maiores. 
Qual seria a importância da Bioestatística quando relacionamos com a 
medicina baseada em evidência? Há diversas situações, tais como: 
• Avaliar objetivamente artigos da literatura científica. 
• Análise de protocolos de pesquisa. 
 
 
5 
• Interpretação de informações sobre métodos. 
• Análise crítica de estatísticas vitais. 
• Comparar grupos diferentes. 
• Analisar probabilidades. 
• Teste de eficiência de drogas. 
Para entendermos melhor este assunto, é necessário conhecermos 
alguns conceitos importantes: 
• População: conjunto de unidades de um experimento ou 
observações de uma pesquisa. 
• Amostra: uma parte das unidades de um experimento. 
• Dados: são, geralmente, informações numéricas obtidas por 
meio da observação ou unidade experimental. 
• Variável: característica que pode ser observada em uma 
determinada população. 
Estes conceitos são aplicáveis em diversas etapas da pesquisa cientifica 
e podem ser considerados em diversas situações da medicina baseada em 
evidência. 
Deste modo, citamos as seguintes fases das pesquisas quantitativas 
que, inclusive, podem ser objeto de auditorias de processo, técnicas e de 
qualidade: 
• Definição do problema ou questionamento: Foco da pesquisa. 
• Plano ou planejamento: Revisão da literatura para verificar quais 
foram as variáveis pesquisadas. 
• Projeto: Como obter as respostas para o questionamento. 
• Execução: Aplicação do plano com coleta de dados. 
• Processamento: Tabulação dos dados. 
• Análise Crítica: Verificação dos resultados e informações 
encontradas. 
• Apresentação: Forma de demonstrar os resultados (gráficos, 
tabelas, etc.). 
 
 
6 
• Interpretação e Publicação: Analisar as informações e 
correlacionar com o questionamento inicial. Redação final e 
publicação da pesquisa. 
 
Para realizar este processo, existem diversos métodos e técnicas que a 
literatura disponibiliza e não serão objetos de estudo neste momento. Porém, é 
necessário verificar e correlacionar que a estatística ou bioestatística fornecem, 
principalmente, elementos objetivos para demonstrar a medicina baseada em 
evidência e permitir diversos processos de auditoria. 
Leitura complementar: 
http://sedis.ufrn.br/bibliotecadigital/site/pdf/biologia/Bioestatistica_LIVR 
O_WEB.pdf. Acessado em: 26/04/2017. 
 Clique aqui e acesse o vídeo 04 
 
TEMA 3: METODOLOGIA CIENTÍFICA 
Para entendermos a metodologia científica e qual é a sua aplicação na 
Medicina Baseada em Evidência (bem) é necessário assimilar alguns conceitos 
básicos: 
• Pesquisa: É um procedimento sistemático e racional para buscar 
respostas aoquestionamento proposto. 
• Método Científico: Conjunto de fases e processos a serem 
seguidos de maneira sequencial, na investigação de fatos ou na 
localização da verdade. 
 
 
7 
 
Fonte: http://posgraduando.com/metodo-cientifico/. Acessado em: 26/04/2017. 
 
Com base nestas definições, podemos verificar que o método científico, 
de acordo com seus objetivos, caracteriza-se por: 
• Pesquisa Exploratória: Tem por objetivo ter uma noção ou 
aproximação do tema. 
• Pesquisa Descritiva: Depois de realizar a pesquisa exploratória, 
pode ocorrer à descrição do fato ou da manifestação do fenômeno. 
Neste item, podemos, ainda, citar as descobertas ou invenções. 
• Pesquisa Explicativa: Elaboração de uma teoria que possa ser 
aceita para determinar um fato ou como um fenômeno ocorre. 
 
Desta maneira, podemos iniciar um método científico. Após formulado o 
questionamento, iniciamos com a coleta de dados, que nada mais é que métodos 
práticos para reunir o maior número possível de informações, com a finalidade 
de construir um raciocínio lógico para o fato ou fenômeno. 
Alguns exemplos: 
• Pesquisa experimental; 
 
 
8 
• Pesquisa pós-fato; 
• Levantamento de dados: 
 Questionários 
 Formulários 
 Tabelas; 
 Entrevistas. 
• Estudo de caso; 
• Revisão ou pesquisa da literatura; 
• Pesquisa de documentos ou documental. 
Para a coleta de dados, podemos utilizar diversas fontes, tais como a 
pesquisa de campo, experimentos em laboratório ou análise e revisão 
bibliográfica do tema. 
Assim, ao praticar a medicina baseada em evidência, temos a aplicação 
de vários métodos científicos, que vão da identificação do problema até a decisão 
das alternativas de escolha. 
Evidências que vêm de análises realizadas com grupos de pacientes ajudam na tomada 
de decisões com mais precisão, porém não podem analisadas unicamente, porque a 
experiência clínica tem igual importância. 
 (LOPES, 2000) 
 
Então, ao aplicar qualquer método científico para colocar limites em se 
aplicar os resultados de uma pesquisa relacionada para solucionar o problema 
do paciente, devem ter algumas perguntas, segundo LOPES (2000): 
• Se a pesquisa tivesse sido realizada em seu consultório ou hospital, os resultados 
apresentados teriam semelhança ao encontrado por quem fez a pesquisa? 
• A pesquisa apresenta informações suficientes para avaliar se os resultados possuem 
dependência da demografia e/ou clínica do paciente? 
• O estudo apresenta variações como idade, sexo, nível de escolaridade, etc.? 
• Quais os benefícios em relação ao custo-benefício? As informações realmente 
ajudam a orientar os meus pacientes? 
• A qualidade da informação e a força da evidência, favorecendo ou negando o valor 
de uma determinada conduta clínica foi avaliada? 
 
• Fonte: LOPES (2000) 
 
 
 
9 
Por isso que, ao analisarmos a atuação de auditorias nos processos de 
medicina baseada em evidência, é necessário que se verifique alguns 
pressupostos do método científico, tais como: 
• Racionalidade: A tese ou crença deve ser real. Os processos clínicos 
são manifestamente racionais. Quais são os critérios de padrão, 
protocolos ou procedimentos? 
• Verdade: É manifestada mediante a evidência do experimento ou da 
prática clínica. 
• Objetividade: Conclusões com base em fatos e dados. 
• Realismo: É a manifestação do mundo exterior e as suas relações. 
 
Saiba mais: 
 https://www.youtube.com/watch?v=uZ_vdGFMbBA. Acessado em: 
26/04/2017. 
Clique aqui e acesse o vídeo 5 
 
TEMA 4: INFORMÁTICA 
No mundo moderno, é praticamente impossível não nos envolvermos 
com algum equipamento ou programa que nos relacione com a informática. 
Esta palavra seria proveniente da língua francesa “informatique” ou informação, 
e “automatique” de automática. 
É, portanto, o processamento automático de uma série de informações 
por meio do mais variado conjunto de dispositivos eletrônicos e de sistemas, 
programas ou aplicativos computacionais. Normalmente, estes programas 
possuem três funções básicas chamadas de algoritmo. 
 
FIGURA 01: ALGORITMOS 
 
 
1
0 
 
 
 
Mas como a informática se relaciona com a medicina baseada em 
evidência? Para esta pergunta, temos várias respostas e aplicações, 
principalmente porque a informática tem apresentado, nas últimas décadas, 
saltos de desenvolvimento cada vez maiores, tendo em vista que a velocidade 
dos processadores aumenta significativamente, assim como a capacidade de 
armazenamento e memória. 
Um dos primeiros registros da participação da informática na saúde 
ocorreu na Alemanha, por volta da década de 40 quando estavam surgindo os 
primeiros computadores digitais. Nessa época, eles foram usados pata 
automatizar o registro de tumores num hospital da cidade de Heidelberg. 
A evolução da informática na saúde no Brasil se deu por volta dos anos 
1970 quando surgiram os computadores de grande porte. Estes computadores 
começaram a ser instalados em grandes hospitais, normalmente seguindo um 
padrão centralizado em um grande servidor e vários terminais. Neste grande 
servidor, em geral, ainda hoje, são armazenadas todas as informações críticas 
do hospital, como prontuários, registros médicos, sistemas de agendamento e 
administração clínica, gestão de leitos e de acesso, gestão administrativa e 
gestão clínica, etc. 
Podemos, então, considerar que a informática na saúde se correlaciona 
com o nosso assunto geral (MBE) ao desenvolver e avaliar diversas técnicas, 
métodos e sistemas para a obtenção, processamento e integração dos mais 
 
Entrada 
Captação dos 
dados 
Processamento 
Série de atividades 
executadas 
ordenadamente 
Saída 
Transmissão de 
Dados 
 
 
1
1 
 
diversos dados do paciente (registros, fotos, imagens de exames, resultados de 
testes, vídeos, etc.), com a ajuda do conhecimento que é resultado da pesquisa 
cientifica obtida por métodos validados. 
Portanto, a informática passa a ser muito importante porque os 
profissionais deste setor lidam, diariamente, com um grande volume de dados e 
complexidade de informação. Isto requer rapidez e segurança para que a 
qualidade, eficiência e eficácia da assistência tenham resultado. 
Deste modo, temos diversas aplicações: 
• Agrupamento rápido de dados individuais para 
informações populacionais. 
• Sistematização do acompanhamento de 
demandas e necessidades quer seja individual ou de uma 
população-alvo. 
• Racionalização da gestão de serviços em 
saúde. 
• Segurança e rastreabilidade dos dados. 
• Qualidade dos dados e informações. 
• Atualização das informações de 
 maneira instantânea. 
• Integração de serviços. 
• Imagem; 
• Análises Clínicas; 
• Pesquisas; 
• Gestão Clínica; 
• Gestão Administrativa. 
• Apoio à medicina baseada em evidências. 
• Apoio à decisão. 
• Monitoramento de tratamento. 
• Prognóstico estatísticos. 
• Inteligência artificial. 
 
 
 
1
2 
 
Finalmente, podemos dizer que a informática na saúde pode e é dividida 
em três áreas de suporte e apoio a decisão: 
Comunicação e Armazenamento: prontuário eletrônico, exames digitais, 
interface de equipamentos, telemedicina, etc. 
Processamento de Dados: produzir informação, processar sinais vitais, 
etc. 
Auxilio decisório: Uso da inteligência artificial, monitoramento, 
prognóstico estatístico, etc. 
 Clique aqui e acesse o vídeo 06 
 
TROCANDO IDEIAS 
É interessante aprofundar as várias visões sobre otema e, deste modo, o 
link abaixo nos traz algumas reflexões: 
https://www.youtube.com/watch?v=hs5Wj22Hcvs. Acessado em: 
26/04/2017. 
O vídeo apresenta uma reflexão sobre as diversas aplicações da 
informática na saúde e como ela pode contribuir para o paciente. 
Para refletir: 
De que maneira a informática pode contribuir para a Medicina Baseada 
em Evidência? 
No link abaixo você terá acesso a diversos dados estatísticos relacionados 
à saúde. Escolha um deles e verifique como, na prática, a estatística pode 
contribuir para a medicina baseada em evidência: 
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/situacao-epidemiologica- 
dados-dengue. Acessado em: 26/04/2017. 
 
 
1
3 
 
SÍNTESE 
Com base neste estudo, podemos perceber que a Medicina Baseada 
possui suporte de três grandes áreas: estatística, metodologia científica e 
informática. Percebemos que todas apresentam bases objetivas proporcionando 
resultados que se traduzem em evidências. 
Podemos perceber isto quando usamos tabelas ou gráficos estatísticos 
para facilitar o entendimento de um determinado assunto, ou quando o método 
científico foi ou não seguido. Vimos como a informática agiliza e automatiza estas 
tarefas e contribui para a velocidade do aumento do conhecimento. 
Verificamos, assim, que estes assuntos fornecem uma boa base quando 
precisamos realizar a auditoria de uma pesquisa, de protocolos clínicos ou 
qualquer outro assunto que a tradução seja feita de modo científico e numérico. 
 Clique aqui e acesse o vídeo 07 
 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Financiamento Público de saúde/Ministério da Saúde- 
Organização Panamericana da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 
124p. 
 D. L. Sackett, R.B. Haynes, G.H. Guyatt, P. Tugwell, Clinical epidemiology. . 2nd 
Ed., Londres, Little, Brown & Co., 1991, 442 p. 
DRUMMOND, J. P., SILVA, E. Medicina baseada em evidências. Novo 
paradigma assistencial e pedagógico. Rio de Janeiro: Atheneu, 1998. 
DUNCAN BB, SCHMIDT MI, GIUGLIANI ERJ. Medicina Ambulatorial: 
Condutas de atenção primária baseadas em Evidências. Rio de Janeiro: 
Artmed, 2013. 
LAÇO PM, FERREIRA CT, MELLO ED, PINTO LA, EPFANIO M. Pediatria 
Baseada em Evidências. São Paulo: Manole, 2016. 
LOPES, A. A. . Rev. Assoc. Med. Bras. vol.46 n.3 São Paulo Jul./Set. 2000. 
 
 
1
4 
 
SILVA, M.G.C. da. Economia da Saúde: da Epidemiologia à Tomada de 
Decisão. In: Rouquayrol, M.Z. & SILVA, M. G. C. da Epidemiologia & Saúde. 
Rio de Janeiro: Medbook, 2013. 7ª ed. 
 SOUSA, M. H. L. et al. Alocação de recursos na Saúde. In: Rouquayrol, M.Z. 
& SILVA, M. G. C. da, Epidemiologia & Saúde. Rio de Janeiro: Medbook, 2013. 
7ª ed. p.736. 
TENORIO IA, LOPES ABC. Fatores Condicionantes do Trabalho na 
Medicina: um Estudo do Profissional no Meio Hospitalar Público. Revista 
Gestão.Org, v. 13, n. 1, 2015. p 46-57 ISSN 1679-1827. 
VIEIRA, S. Introdução à bioestatística [recurso eletrônico)/Sonia V:leira. - Rio 
de Janeiro : E\sevier, 2011. p.345. 
ZAROS, L. G. Bioestatística. Natal: EDUFRN, 2011. p.214.

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