Leia o texto a seguir: Em março de 2022, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) contabilizou quase 49,2 milhões de beneficiários em planos p...

Leia o texto a seguir:

Em março de 2022, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) contabilizou quase 49,2 milhões de beneficiários em planos privados de assistência médica no Brasil, representando uma variação de 3,2% (ou acréscimo de 1,5 milhão de vínculos) na comparação com os 12 meses anteriores, segundo dados do Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS). No contexto hospitalar, esse fato traz um impacto nada trivial para a auditoria de contas médicas, visto que um dos principais desafios das instituições de Saúde, há alguns bons anos, responde por um nome: glosa.

O volume de glosas médicas, que são os faturamentos recusados pelas operadoras de saúde, sofreu um aumento dramático em 2022, chegando ao montante de 11%, em média — o que, segundo a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), representa um recorde histórico. Não é difícil visualizar, portanto, a problemática resultante da convergência entre o aumento do número de beneficiários em planos privados e do montante de glosa: tempo versus volume de dados para ser analisado. Assim, esbarramos em um importante gargalo para auditorias.

FONTE: DR. MARVIN. As perdas evitáveis que a auditoria de contas médicas não vê. Saúde Business, 6 set. 2023. Disponível em: https://www.saudebusiness.com/gestao/perdas-evitaveis-que-auditoria-de-contas-medicas-nao-ve .