Buscar

Dentes Retidos por Mateus Luz

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Slide 1- Apresentação do Tema
Slide 2- Conteúdo Abordado
Slide3- Definição- é definido por um dente que não consegue erupcionar (nascer), não atingindo sua posição na arcada dentária dentro do tempo esperado.
A Prevalência- 38% molares inferiores
20% molares superiores
18% Caninos superiores
12% Supra numerário.
Sua ETIOPATOGENIA tem razões Embriológicas e Mecânicas.
Slide4- Dentre as razões embriológicas é observado em pacientes com:
 SINDROME DISOSTOSE CLEIDO CRANIANA, acometendo 1% da população. Defeito do gene CBFA1.O diagnóstico é baseado nos achados clínicos e radiológicos e a seguinte tríade é considerada patognomônica: múltiplos dentes extranumerários, ausência parcial ou total das clavículas e sutura sagital e fontanelas abertas. 
Miscigenação- por conta da mistura de raças, o indivíduo as vezes herda dentes com tamanho incompatível com o da mandíbula ou maxila. (Brasileiro)
Fissurados- a própria fenda pode causar a retenção da erupção dentaria, sendo necessária uma plástia.
Hereditariedade- A hereditariedade desempenha papel preponderante, constatando-se isso pela frequência de dentes inclusos na variedade de membros de mesma familia. Se um indivíduo recebe, entre outros caracteres hereditários um maxilar pequeno e dentes volumosos, estabelecem-se as mesmas condições locais que determinam as inclusões dentárias.
Slide5- Dentre as Razões mecânicas- 
Incompatibilidade entre massa dentária e perímetro ósseo ou seja a falta de espaço para o dente erupcionar.
Pelo período eruptivo onde os 3º molares inferiores e superiores são mais acometidos.
Pela perda precoce do dente decíduo- que tem a função de preservar o espaço que será ocupado pelo dente permanente.
Apinhamento dental.
Slide6- Indicações-
Impactação em dentes adjacentes- pode gerar cáries e reabsorções dentárias do dente adjacente.
Ocasionar distúrbios locais e sistêmicos- Febre-Septicemia, endocardite, angina e outras infecções.
Recomendações ortodônticas-
Retenção sob prótese- a reabsorção do alvéolo com o tempo pode expor algum dente retido que desadapta ou machuca ao utilizar a prótese.
Pericoronarite recorrente- inflamação do capuz pericoronário.
Envolvimento com cisto e neoplasias benignas- onde a lesão radiolucida em volto do dente deve estar maior que 4mm, indicando lesão cística em vez de saco embrionário.
Dor de etiologia desconhecida com origem multifatorial
Ausência de espaço no arco.
Regiões eu sofrerão irradiação- para não ocorrer osteo radio necrose
Slide7- contra indicações-
(Limitações)
Pacientes idosos- sem sintomatologia (fragilidade sistêmica e maior condensação óssea). Pra que tirar?
Possibilidade de injuria a estruturas adjacentes
Gestantes- Se for o caso de uma cirurgia eletiva essa então é melhor ser marcado depois, caso seja um dente que esteja causando grande incomodo e complicações só poderá ser feito no 2º trimestre de gestação. (é uma cirurgia que necessita prescrição de medicações que podem afetar a gestação)
-> Se receitar analgésico esses devem ser derivados de Dipirona
-> Não indicado receitas antibióticos- mas se for necessário receitar Aztromicina
->Anestésico Prilocaina pode levar a contração uterina
Slide8
Relativas- Abcesso
Pericoronarite Grave
Absolutas- má condições sistêmicas do paciente: Ex- Cardíacos severos + que 16/9 ou Hipotensos 9/6
Lembrando que 140 por 90 já é hipertensão.
Slide9- Classificação de Winter.
Classificação de WINTER
Avalia o posicionamento do terceiro molar em relação ao longo eixo fisiológico do segundo molar inferior.
VERTICAL- o molar incluso está paralelo ao longo eixo do segundo molar.
MÉSIO-ANGULAR – voltado para mesial
DISTO-ANGULAR – voltado para distal
HORIZONTAL – o dente está totalmente “deitado”, com a face oclusal voltada pra o segundo molar.
LABIAL ou LINGUAL- dente está totalmente deitada com a face oclusal voltada para vestibular ou lingual.
INVERTIDO. Dente incluso de cabeça para baixo.
Slide10-Classificação de Pell e Gregor.
Avalia posicionamento do elemento no sentido ocluso-apical(posicionamento) e entre a distal do segundo molar e o ramo da mandíbula(Classificação).
Com relação ao ramo da mandíbula- Classe I, II e III.
Ocluso-cervical posição A, B e C
Slide11- Fatores que complicam a técnica operatória.
Curvatura anormal das raízes- divergência radicular acentuada
Hipercementose-
Proximidade com o canal mandibular ou seio maxilar. Risco de injúrias
Grande densidade óssea. (Idosos)
Espaço folicular coberto de osso.
Slide12- Itens importantes para um bom planejamento Cirurgico
Exame Clinico= exame físico+ anamnese (queixa principal, história da doença, história médica, vícios, hábitos)
Avaliação radiográfica.
Principios básicos de técnica cirúrgica- diérese, exérese, hemostasia e síntese.
Conhecimento anatômico- evitar injurias a tecidos nobres.
Principios biológicos- incisão repousar sobre tecido ósseo integro, boa visibilidade, não provocar solução de continuidade etc.
Teraperutica medicamentosa- será comentado mais para frente.
Pós operatório.
Slide13- Procedimento cirúrgico
Etapas básicas
Retalho adequado- remoção do tecido ósseo- odontosecção- Exodontia propriamente dita – curetagem da cavidade e Sintese.
Slide14 e 15Descolamento adequado do retalho
O rebatimento deve ser o suficiente para permitir a colocação e a estabilização de afastadores e instrumentais para remoção óssea
A incisão ideal para 3º molar inferior é a em envelope
A incisão não deve continuar posteriormente em linha reta, pois a mandíbula desvia-se para lateral. (evitar que a incisão caia no espaço dentro do espaço sublingual lesando o nervo lingual)
A incisão deve sempre ser mantida sobre o osso (palpar a região antes)
Rebater o retalho lateralmente para expor a linha oblíqua externa (cuidado para não rebater excessivamente, pois aumenta a morbidade e complicação pós-cirúrgica)
Se o dente está muito submerso em osso a incisão relaxante está indicada.
Em 3º molar superior a em envelope também é a mais indicada, porém se o dente está muito submerso em osso a incisão relaxante está indicada (Mesial do 2º molar).
Incisão se estendendo a até no mínimo um dente anterior ao sítio cirúrgico quando uma incisão vertical de alívio for utilizada
Retalho adequado- avelanal- indicado em dentes muito profundos
Envelope- indicado quando o dente se encontra mais superficial
Slide16- remoção de tecido ósseo
Osteotomia quer dizer : realizar um corte no osso
Ostectomia: realizar um corte e retirar um pedaço ósseo junto
Remoção de osso:
Osso oclusal é removido primeiro, para expor a coroa, seguida da face vestibular abaixo da linha cervical.
Osso oclusal, vestibular e na distal abaixo da linha cervical do dente impactado que deve ser removido.
Não remover osso na lingual da mandíbula.
Confecção canaleta entre o dente e o osso (promove acesso para alavanca-ponto de apoio).
Em dentes superiores indicado o uso de Cinzel
Slide 17- Odontosecção
A direção na qual o dente incluso deve ser dividido depende da, primariamente, da angulação.
o   Dividir apenas ¾ em direção a face lingual, logo em seguida, o dente é fraturado com alavanca com movimento de rotação na região desgastada pela broca. (preservar o nervo lingual)
o   Impacção mesioangular - Depois de remover osso, a metade distal da coroa é seccionada na canaleta vestibular abaixo da linha cervical. Essa porção é removida. O restante do dente é removido com alavanca posicionada na face mesial da linha cervical.
o   Uma impacção mesioangular também se pode lançar mão da confecção de um ponto de apoio no dente com uma broca e usar uma alavanca para remover o dente.
Impacção Horizontal – Remover osso para expor a face superior da raiz distal e a maioria da superfície vestibular da coroa, o dente deve ser seccionado por divisão da coroa das raízes na linha cervical.
o   A coroa do dente é removida e as raízes também são removidas em seguida por meio da utilização de alavancas. Se as raízes forem divergentes elas devem ser seccionadas e separadas.o   Impacção Vertical – Uma das impacções mais difíceis de serem removidas.
o   Seccionar a metade distal da coroa e remover, e o dente é elevado por um ponto de apoio na mesial. Esse é mais difícil que a remoção mesioangular porque o acesso ao redor do 2º molar mandibular é difícil e requer remoção óssea maior na vestibular e distal.
o   Impacção Distoangular – A mais difícil de remover.
o   Depois de remoção óssea adequada na vestíbulo-oclusal e na distal do dente, a coroa é seccionada das raízes logo acima da linha cervical.( remover a coroa inteira para facilitar acesso as raízes)
o   Raízes fusionadas deve-se remover com alavancas, já em raízes divergentes as mesmas devem ser seccionadas e removidas individualmente.
Em exodontia de 3º molares inferiores não ocorre luxação com o propósito de expansão da tábua óssea. Em seu lugar o osso é removido e os dentes são seccionados para preparar uma via sem obstáculos para remoção do dente.
Slide18- Dentes superiores inclusos geralmente não necessitam de odontosecção por conta de estarem envoltos por osso fino e relativamente elástico.
o   A retirada de 3º molares superiores é feita com alavanca reta, que luxam o dente no sentido distovestibular. A ponta da alavanca é inserida na área mesial da linha cervical e é aplicada força para deslocar o dente para direção distovestibular e pressão deve ser feita para deslocar o dente para posterior.(tomar cuidado com o tuber)
Slide19- Adequação da loja cirúrgica:
Alisar osso com lima
Remoção de resíduos da ferida
Irrigar bastante região abaixo do retalho
Remover remanescentes de folículo pericoronário
Checar hemostasia
Sintese
slide20- Acidentes e complicações:
1-ACIDENTES: são tudo que pode acontecer de errado no ato cirúrgico.
2-COMPLICAÇÕES: são tudo que pode vir acontecer depois do ato cirúrgico, no pós operatório.
Slide21-
Acidente- injurias vasculhos-nervosas, comunicação buco sinual
Slide22-
fraturas osseas,
Bordo alveolar
Fraturas maxilares
Fraturas mandibulares
Fraturas da tuberosidade
São classificadas:
- Fratura de Tuberosidade Fraca / Pequena
- Fratura de Tuberosidade Moderada / Média
-Fratura Tuberosa Grave / Catastrófica
Slide23
deslocamento de dentes para outros espaços,
injurias dentes vizinhos,
injurias lábios bochechas e mucosa.
Slide24
Complicações- trismo,
Parestesia
comunicação buconasal e sinusal
Slide25
edema,
infecção- quebra da cadeia asséptica, negligenciar terapia medicamentosa etc
hematoma,
hemorragia- pode ser primária( consequência de uma incisão no ato cirúrgico)
 Pode ser recorrente (por uma hemostasia não efetiva)
 Coagulopatias
 Paciente sob tratamento de anti-coagulantes.
AMELOBLASTOMA.
Slide26-Terapeutica medicamentosa pré e pós operatória.
Pré operatória: Antibioticoterapia, antiflamatórios e ansiolítico
Pós operatória: Antibioticoterapia, antiflamatórios e analgésicos.
Slide27-
PRÉ OPERATORIO
Ansiolíticos: redução de estresse pré operatório
Diazepam 5 mg: (para adultos e crianças até 5 anos)
1 capsula 1hr antes do procedimento
Lorazepam 1 mg : ( para idosos )
 1 capsula 1hr antes do procedimento
AIES- Anti-inflamatório Esteroidais
Betametasona 2mg:
 2 capsula 1 hr antes do procedimento
Dexametasona 4mg:
 1 capsula antes do procedimento
(contra indicado em pacientes portadores de doenças fungicas
.
Antibiótico- dose de ataque
Amoxicilina 500 mg :
 4 capsulas 1hr antes do procedimento
Slide28
PÓS OPERATORIO
Analgésico
Dipirona 500 mg: usar se houver dor
 6/6hr por no máximo 2 dias
AINES-Anti-inflamatório
Nimesulida 100mg
12/12 hr por 5 dias
Antibiótico
Amoxicilina 500mg
1 capsula 8/8 hr por 5 á 7 dias
Slide29
orientações pós operatória.
Tipo de alimentação- macia pastosa
Higiene oral
Termoterapia nos próximos dias
Controle do sangramento- evitar pressão negativa
Cuidados locais-
Uso correto das medicações prescritas.
Slide 30- integrantes

Continue navegando