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Exercícios de LÍNGUA PORTUGUESA

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Assinale a alternativa que demonstra os fatores responsáveis pela de inadequação do aprendizado de leitura e da produção escrita:
		
	
	Dificuldade de aprendizagem da leitura devido à falta de maturidade escolar.
	
	O professor entende que o ensino da gramática em sala de aula precisa ser descontextualizado do ambiente social.
	 
	O professor desconhece a relevância do conhecimento que garante ao aluno os saberes linguísticos necessários para a sua participação social e cultural efetiva.
	
	O domínio, por parte do professor, de técnicas e teorias de ensino de língua, além dos conteúdos a serem trabalhados.
	
	O professor entende que o ensino de língua deve voltar-se para modelos prontos com aplicação de regras gramaticais.
	
	
	De que maneira o professor pode aprimorar o seu conhecimento e perceber que a língua portuguesa não está dissociada de seu mundo:
		
	
	Não tendo, em seu cotidiano, espaços para a leitura.
	 
	Percebendo que a leitura e outras formas de contato com a língua devem ser uma constante em sua vida.
	
	Não comprando livros; sem formar, em casa, como uma pequena biblioteca particular.
	
	Aprimorando o conhecimento linguístico apenas com o uso da gramática normativa.
	
	Através da falta de leitura de clássicos.
	Até o início do século XX, como era o estudo da Língua Portuguesa:
		
	
	o professor de língua portuguesa apresentava textos Modernistas e de escritores contemporâneos como primores da beleza da língua.
	
	a criança que chegava a primeira vez na escola percebia que esta existia para apresentar, ensinar e fazer praticar o português falado nas diversas regiões do Brasil.
	 
	consistia no estudo da gramática, no estudo de conceitos, regras e listas de exceções da língua através de frases ou períodos sem o menor sentido.
	
	O objetivo na construção de frases ou períodos, ou até mesmo, na apresentação de trechos de parágrafos era a aplicação das regra no uso da língua.
	
	havia o estudo ou análise de textos, de palavras que fizessem algum sentido ou remetessem a algum texto para o debate e a produção oral e escrita a partir do texto.
	 Segundo os PCN, o ensino de Língua Portuguesa deve partir de atividades que envolvam a língua em uso, o que engloba a produção e compreensão de textos orais e escritos em diferentes gêneros discursivos, complementadas por atividades de reflexão sobre a língua e a linguagem com o objetivo de  aprimorar o nível de linguagem do aluno e desenvolver em sala as possibilidades de uso da língua.
     Nesse sentido, é correto afirmar que
		
	
	a reescrita de texto não é uma atividade adequada para desenvolver a análise linguística, já que, por meio dela, não se apreende gramática
	
	o professor deve seguir a tradição gramatical, que analisa unidades menores como fonemas, classes de palavras, frases conforme  a metodologia de definição, classificação e exercitação.
	
	o trabalho de análise linguística deve priorizar  a memorização de regras gramaticais antes de  aplicá- las aos textos  escritos. 
	
	 por meio da análise, não deve ser  abordada a constituição de sentido do texto,   coesão e  coerência.  
	 
	o texto deve ser usado como unidade de ensino  através da qual,  considerem-se  os aspectos semânticos e pragmáticos que se encaixam em determinado  gênero textual, além de  aspectos gramaticais.
	Os PCNs têm apontado falhas nos critérios adotados nas escolas com relação ao ensino de língua portuguesa no que concerne ao desenvolvimento da leitura e escrita. Assinale a alternativa considerada adequada ao desenvolvimento das competências e habilidades linguísticas, segundo os princípios norteadores dos PCNs :
		
	
	A desconsideração da realidade cultural e dos interesses dos alunos, já que a língua é um conjunto de regras que serão apreendidas à medida que os alunos leiam os clássicos da Literatura
	 
	A leitura como meio de atingir o objetivo do texto permitindo ao leitor informar o quanto entendeu ou não a mensagem lida ou qual a importância da leitura daquele texto para as atividades cotidianas
	
	O uso do texto como estratégia para ensinar valores morais e como pretexto para o ensino de aspectos gramaticais.
	
	O ensino descontextualizado das regras gramaticais, associado a exercícios mecânicos de identificação de classes gramaticais e funções sintáticas em frases soltas.
	
	A apresentação da norma gramatical como objetivo máximo do ensino da língua materna, pois as estratégias de leitura são secundárias , logo , se um aluno aprende as regras , saberá ler bem.
	
	
	Selecione a opção que dá continuidade ao texto abaixo de acordo com os PCNs: Nas sociedades contemporâneas, expressar-se segundo a norma, falar ¿certo¿ continua sendo valorizado. No entanto, a excessiva ênfase do ensino da gramática normativa e a insistência nas regras de exceção, em detrimento da comunicação real em situações do cotidiano,
		
	
	é necessária porque o domínio das regras gramaticais está associado às classes instruídas e deve ser o objetivo principal do ensino da língua materna
	
	deve continuar a ser o principal objetivo do ensino da língua materna, à medida que a língua é um produto social e cultural, portanto todos devem falar da mesma maneira
	
	ocorre porque o ensino da língua deve se fundamentar na língua culta, a língua de Camões , entre outros clássicos da Literatura
	
	ocorre porque língua culta é uma das marcas distintivas das classes dominantes e deve prevalecer em qualquer situação de comunicação.
	 
	tem como consequência o preconceito contra as formas de oralidade e as variedades não padrão.
	
	
	A respeito do papel do professor no ensino da língua materna dentro dos atuais objetivos que recomendam os PCN´s, a única opção INCORRETA é:
		
	
	Formar o cidadão com plena competência linguística na comunicação oral, na compreensão da leitura e na produção textual em várias modalidades de gêneros discursivos, levando em consideração as variantes dos dialetos .
	
	Compreender o papel fundamental do domínio da Língua Portuguesa, oral e escrita, como instrumento de interação social, nas mais diversas situações da vida.
	 
	Formar o cidadão com plena competência linguística na comunicação oral, na compreensão da leitura e na produção textual, levando em consideração somente os princípios que regem a gramática normativa do registro considerado padrão.
	
	Formar o cidadão com plena competência linguística na comunicação oral, na compreensão da leitura e na produção textual em várias modalidades de gêneros discursivos, levando em consideração os aspectos psicolinguísticos e sociolinguísticos.
	
	Levar o aluno à participação integral no mundo letrado como exercício de cidadania no mundo contemporâneo.
	O trabalho com a língua portuguesa sempre foi motivo de divergências, discussões e de problematização acerca dos conceitos, normas e práticas que devem ser estabelecidos como fundamentais no exercício de interação da língua e de seu aprendizado em sala de aula. Isso acontece por que:
		
	
	Rever a prática em sala de aula só confunde a cabeça de alunos e professores.
	
	A escola ensina aos alunos a lerem e a escreverem sem problemas: os resultados da Prova Brasil mostram isso.
	
	Os usos da linguagem não são importantes e, portanto, estudá-los é perda de tempo.
	 
	Para trabalharmos a gramática na sala de aula é importante conhecermos os conceitos de língua e linguagem.
	
	O professor garante ao aluno os saberes linguísticos necessários para sua participação social e cultural de forma efetiva.
	O homem tem necessidade expressar suas ideias e de se fazer entender e transmitir ideias. Essa característica fez com que ele se distanciasse dos outros animais por ser capaz de se comunicar, de expressar sensações, emoções, sentimentos e ideias de modo organizado e, cada vez mais, coerente na interação com o outro. Considerandoos conceitos de LÍNGUA e de LINGUAGEM, qual das alternativas a seguir é INCORRETA?
		
	
	Linguagem é um conjunto de representações que a atividade humana construiu através de uma organização de símbolos verbais ou não verbais.
	
	Através da linguagem, os homens criam valores e dão sentido a todas as coisas.
	
	A língua é uma criação social, parte social da linguagem e representa um conjunto de palavras usadas por um grupo social.
	
	A linguagem é construída através de símbolos e de signos que se organizaram dando sentido à comunicação humana.
	 
	Linguagem é a capacidade que todos os indivíduos possuem de pensar de modo único para que a comunicação oral possa acontecer e fazer sentido.
	Podemos dizer que linguagem é:
		
	
	Composta por falares específicos para grupos específicos, como profissionais de uma mesma área (médicos, policiais, profissionais de informática, metalúrgicos, alfaiates, por exemplo), jovens, grupos marginalizados e outros.
	
	um sistema conhecido de comunicação utilizado por animais que só podem expressar um número finito de enunciados que são na sua maioria transmitidos geneticamente.
	 
	o modo, meio, maneira, com que naturalmente o ser humano se comunica, seja por meio de expressões, palavras, gestos, imagens, sons, cores, etc., daí classificarmos a linguagem como verbal e não verbal.
	
	a forma de comunicação dos seres humanos com os animais.
	
	o conjunto de sinais que determinadas comunidades usam para se comunicar, também entendida como regras gramaticais.
	Em relação à linguagem é correto afirmar que:
		
	
	É responsável pela comunicação oral de um determinado grupo de indivíduos.
	
	É através dela que o ser humano nomeia e constrói signos que são representações das coisas, dos objetos, e do cotidiano das pessoas.
	
	Traduz a fala especifica de uma determinada comunidade, assim como suas variantes sociais e regionais.
	 
	Se constrói através de símbolos e de signos que, ao longo de aspectos históricos, sociais e culturais, se organizaram dando sentido à comunicação humana
	
	Pode ser traduzida como uma forma de comunicação oral exclusiva dos seres humanos.
	Damos o nome de linguagem:
		
	 
	símbolos verbais ou não verbais, resultado do contato com o outro e de suas experiências.
	
	Capacidade expressão escrita.
	
	Capacidade humana e animal de interação oral e escrita.
	
	Modelo exclusivamente oral de comunicação.
	
	Conjunto de representações construídas por animais e seres humanos para expressar sentimentos e emoções.
	Atualmente, considera-se que o trabalho com a produção de textos em diferentes gêneros discursivos amplia a capacidade produtiva dos alunos, melhora sua capacidade linguística e proporciona uma visão de mundo mais ampla e crítica. Qual das alternativas a seguir NÃO está de acordo com essa nova visão acerca do trabalho com a leitura e a escrita nas aulas de Língua Portuguesa?
		
	
	Para cada momento da comunicação, seja verbal ou escrito, o indivíduo precisa saber que há uma especificidade, um gênero discursivo que determina os contextos interacionais.
	
	É função do professor, enquanto agente de letramento, criar situações de familiarização ou inserção dos alunos nas práticas de usos da escrita.
	
	Todo texto se organiza dentro de determinado gênero em função das intenções comunicativas, como parte das condições de produção dos discursos, as quais geram usos sociais que os determinam.
	
	A diversidade de textos escritos que circulam em nossa sociedade, sejam físicos ou virtuais, devem ser um estímulo e uma fonte de pesquisa tanto da parte do professor como do aluno.
	 
	A produção discursiva na escola serve apenas como processo de avaliação e de atividades escolarizadas e não precisam produzir discursos.
	O que distingue o homem dos animais é sua capacidade de comunicar ideias, expressar sensações emoções. Partindo-se dessa capacidade de comunicação, temos os conceitos de língua e de linguagem. Nas alternativas a seguir, qual apresenta INCORRETAMENTE o conceito de língua?
		
	
	É através da língua, um sistema particular de representações de signos de um mesmo espaço social e cultural que nós, seres humanos, selamos nossa adesão a um determinado grupo.
	
	A Língua existe em razão da fala, da comunicação, da expressão que os seres humanos realizam através da interação entre uns com os outros.
	
	Língua é um conjunto de sinais (palavras) e de um sistema convencional organizado e estabelecido pelo grupo social que se comunica e interage dentro de uma uniformidade de sentido e contexto
	
	A língua varia, ou seja, mesmo dando sentido a um determinado grupo, possui níveis de ¿falares¿ dos seus diversos contextos de uso.
	 
	Língua é um conjunto de representações que a atividade humana construiu através de uma organização de símbolos verbais ou não verbais.
	As palavras  não são meros nomes, elas representam a junção entre o nome e o seu significado (sentido). Associamos o nome da palavra com a ideia e quando ouvimos, fazemos a mesma associação. A este fenômeno damos o nome de:
		
	
	Conhecimento de mundo.
	
	Significante
	
	Hipertexto.
	
	Significado
	 
	Signo linguístico
	
	
	Durante as aulas de Língua Portuguesa para alunos do 3º ano do ensino fundamental I, o(a) professor(a) recorre, com freqüência, aos exercícios do tipo leia e complete, desconectados de qualquer reflexão sobre o uso da linguagem. Essa prática revela que:
		
	 
	permanece a cultura escolar em que o aprender sobre a língua está desvinculado das práticas de linguagem.
	
	os usuários da língua se comunicam por frases isoladas dos contextos comunicativos;
	
	completar as lacunas é um exercício eficaz ao desenvolvimento da linguagem, pois conduz o aluno a enriquecer seu repertório;
	
	os exercícios com frases são mais adequados aos alunos do 3º ano, já que eles ainda não têm maturidade para aprender a partir de textos completos;
	
	esses exercícios exigem que os alunos desenvolvam sua capacidade de interpretar e compreender textos de diferentes gêneros.
	Leia o texto abaixo e responda à pergunta:
As condições sociais da leitura: uma reflexão em contraponto Recorde-se o célebre e belo quadro de Renoir, La Liseuse: a mulher e seu livro, toda a luz em face e em seu livro, olhos baixos presos ao texto, indiferentes ao espectador, ao em volta; e nem há o em volta, que é feito só de sombras e cores, azuis e verdes e cinzas. Nenhuma forma, ser ou objeto: só a mulher e seu livro, e a luz que ilumina rosto e página, nada mais. Será a leitura esse ato solitário, que afasta o mundo e do mundo? Só o leitor e o texto? O isolamento, o mundo ausente, espaço/tempo de incontaminada intersubjetividade? Não. Leitura não é esse ato solitário; é interação verbal entre indivíduos, e indivíduos socialmente determinados: o leitor, seu universo, seu lugar na estrutura social, suas relações com o mundo e com os outros; o autor, seu universo, seu lugar na estrutura social, suas relações com o mundo e os outros; entre os dois: enunciação; diálogo? Enunciação é, portanto, processo de natureza social, não individual, vinculado às condições de comunicação que, por sua vez, vincula-se às estruturas sociais ¿ o social determinando a leitura e constituindo seu significado. (...) (SOARES, M. B. As condições sociais da leitura: uma reflexão em contraponto. In: ZILBERMAN, Regina e Silva, Ezequiel Theodoro da (Orgs.). São Paulo: Ática, 2005, p. 18).
Assinale a alternativa na qual se depreendem CORRETAMENTE as ideias acerca de leitura, apresentadas no texto acima.
		
	
	No ato da leitura, os sentidos daquilo que se lê são construídos fora do processo de interação texto leitor, isto é, preexistem à interação.
	 
	No ato de leitura, o sentido daquilo que se lê é construído a partir da mobilização de um conjunto de saberes constituídos formal e socialmente.Tal como é descrito no quadro, para que se leia compreensivamente são necessários apenas o leitor, o livro e a luz, e o afastamento do mundo, ¿nada mais¿.
	
	A descrição do quadro de Renoir, apresentada no texto acima, nos leva à compreensão de que o ato de leitura exige recolhimento, porque é um ato solitário.
	
	Em um processo de leitura, para que o leitor construa o sentido daquilo que lê, é necessário tão somente a decodificação do que está escrito, e ele assim o faz a partir do seu conhecimento formal do sistema linguístico.
	
	
	Leia o texto abaixo e responda à pergunta:
As condições sociais da leitura: uma reflexão em contraponto Recorde-se o célebre e belo quadro de Renoir, La Liseuse: a mulher e seu livro, toda a luz em face e em seu livro, olhos baixos presos ao texto, indiferentes ao espectador, ao em volta; e nem há o em volta, que é feito só de sombras e cores, azuis e verdes e cinzas. Nenhuma forma, ser ou objeto: só a mulher e seu livro, e a luz que ilumina rosto e página, nada mais. Será a leitura esse ato solitário, que afasta o mundo e do mundo? Só o leitor e o texto? O isolamento, o mundo ausente, espaço/tempo de incontaminada intersubjetividade? Não. Leitura não é esse ato solitário; é interação verbal entre indivíduos, e indivíduos socialmente determinados: o leitor, seu universo, seu lugar na estrutura social, suas relações com o mundo e com os outros; o autor, seu universo, seu lugar na estrutura social, suas relações com o mundo e os outros; entre os dois: enunciação; diálogo? Enunciação é, portanto, processo de natureza social, não individual, vinculado às condições de comunicação que, por sua vez, vincula-se às estruturas sociais ¿ o social determinando a leitura e constituindo seu significado. (...) (SOARES, M. B. As condições sociais da leitura: uma reflexão em contraponto. In: ZILBERMAN, Regina e Silva, Ezequiel Theodoro da (Orgs.). São Paulo: Ática, 2005, p. 18)
E a leitura não é um ato solitário, qual a concepção de leitura que a autora apresenta:
		
	
	Decodificação
	
	Sintética
	
	Sonorização
	
	Pragmática
	 
	Dialógica
	
	
	Antônio aprendeu a ler recentemente e fica muito orgulhoso quando os pais elogiam sua leitura em voz alta. Quando perguntam se sabe o que está lendo, diz que nem sempre, porque o que ele conhece é a decodificação das letras e das sílabas. Em relação à leitura de Antônio, afirmamos:
		
	
	Antônio pode ser considerado uma criança letrada.
	 
	Ele está apto para uma das etapas que compõem o processo de leitura: a decodificação.
	
	Antônio está alfabetizado, portanto, sabe ler bem.
	
	Ele está pronto para se tornar um leitor maduro, pois entende o que lê.
	
	Antônio está letrado, portanto, sabe ler bem.
	Sobre o ensino da ortografia no Ensino Fundamental I, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Com as novas ideias pedagógicas, a ortografia não é mais tão importante, melhor é que o aluno escreva do seu jeito e o professor evite as correções.
	
	Para garantir a eficiência da escrita sem erros ortográficos deve-se fazer uso diariamente do ditado, visto que tal prática acaba facilitando o trabalho do aluno.
	 
	Tão importante quanto ensinar o que é ortografia e quais os mecanismos do nosso sistema de escrita em geral, é ensinar como ter uma dúvida ortográfica e como resolvê-la.
	
	O uso do ditado como treino ortográfico faz com que o aluno escreva corretamente as palavras desde que pense para escrever.
	
	É na alfabetização que os alunos devem aprender a ortografia de todas as palavras, aliás, este é um dos critérios para aprovação ou retenção.
	O objetivo das aulas de língua materna deve fazer com que o aluno amplie sua capacidade comunicativa, acrescentando ao seu conhecimento da língua a utilização da norma de prestígio. A atividade que exemplifica esta afirmação, é a:
		
	
	Fazer ditados e cópias com palavras grafadas com s e z
	
	Selecionar vocábulos que podem ser grafados com ç e ss.
	
	Copiar trechos de textos com palavras de difícil grafia.
	 
	Trabalhar as regras da norma de prestígio através de textos .
	
	Copiar trechos de textos com palavras de difícil ortografia
	De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionasi, "[...] o aprendizado de novas palavras, inclusive de sua forma gráfica, não se esgota nunca. Assim, mais do que investir em ações intensivas e pontuais é preferível optar por um trabalho regular e freqüente, articulado à seleção lexical imposta pelo universo temático dos textos selecionados" (BRASIL - PCN, 1998, p. 85).
Assinale a alternativa correta de como deve ser o ensino de ortografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental:
		
	
	o uso do ditado como treino ortográfico possibilita que o aluno escreva corretamente as palavras selecionadas pelo professor.
	
	conforme o PCN aponta, o aprendizado de novas palavras não se esgota, assim a ortografia perde a sua importância no trabalho de sala de aula.
	
	o uso de cartilhas favorece que o aluno seja alfabetizado a partir de uma seleção lexical, minimizando assim, os erros de ortografia.
	
	listar um grande número de palavras é uma boa estratégia para que os alunos aprendam a ortografia.
	 
	elaborar de textos espontâneos com os alunos para que o professor possa perceber as palavras que precisam ser eleitas à reflexão.
	Marcos Bagno afirmou em entrevista: ."Que ninguém se iluda: só a leitura intensa permite conhecer os múltiplos recursos da língua e usá-los com eficiência, sem a decoreba gramatiqueira". Ao ler Marcus Bagno, pensamos nas estratégias utilizadas pelo professor que investem, desde os anos iniciais, na formação de leitores proficientes. Alguns com êxitos, outros com equívocos. Em se tratando da formação de leitores, marque a única prática que contemple a leitura como um recurso para conhecimento da língua:
		
	
	ler de improviso, sem se preparar com antecedência, para ser natural.
	
	apresentar a leitura como um momento íntimo e individual, que deve ser realizado sempre pelo aluno em casa.
	 
	ler em voz alta, para os alunos, textos cuidadosamente selecionados com diferentes objetivos.
	
	acreditar que o leitor já nasce pronto ¿ o gosto pela leitura é uma espécie de dom.
	
	ler apenas os textos relacionados aos conteúdos de aprendizagem.
	
	
	A escrita e a leitura de textos fazem parte do desenvolvimento cognitivo da criança. Além de dar conta das questões lingüísticas envolvidas no processo de aquisição da língua escrita, ela precisa dar conta de outras questões cognitivas. Pensar nas informações (conteúdos) a serem veiculados, no tipo de texto a ser produzido, adequá-lo a determinada situação e a determinados ouvintes. (Cecília Goulart, 1992)
Considerando o texto acima, analise as afirmativas a seguir:
I. A atividade lingüística da criança se inicia muito cedo no contexto das relações sociais mais próximas, pela necessidade de inserção e participação do ser humano no seu grupo social.
II. A criança aprende a falar pela interação, num processo de interlocução, vai desenvolvendo sua competência textual e, ao mesmo tempo, internalizando a gramática dessa língua falada ao seu redor.
III. A criança precisa compreender que um texto, para ser significativo, deve estar contextualizado, isto é, integrado a uma determinada situação de produção: precisa também possuir características que lhe garantam uma rede de relações que construam seu sentido.
IV. A criança precisa descobrir que a língua escrita é um sistema de representação, em que as letras, as palavras e as frases se organizam produzindo significados.
Assinale:
		
	
	se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
	
	se apenas as afirmativas I, II e III estiverem corretas.
	 
	se todas as afirmativas estiverem corretas.
	
	se apenas as afirmativas II, III e IV estiverem corretas.
	
	se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
	Podemos definir Linguísticacomo:
		
	 
	Ciência que se ocupa do estudo da linguagem humana manifestada pelas diferentes línguas.
	
	Ciência que estuda a linguagem no seu aspecto meramente formal.
	
	Ciência que estuda a linguagem sem preocupação com as variantes sociais
	
	Ciência que estuda as diversas manifestações da linguagem no âmbito da formalidade.
	
	Ciência que estuda a faculdade humana de linguagem e das línguas que não existiram, historicamente.
	
	
	De acordo com o conteúdo programático, a professora de uma das classes iniciais do ensino fundamental tem de introduzir as seguintes noções de pontuação: Pontos de exclamação, interrogação, travessão e dois pontos. Assinale a alternativa correta quanto à prática pedagógica adequada , tendo em vista que o objeto de ensino e, portanto, de aprendizagem é o conhecimento linguístico e discursivo com o qual o sujeito opera ao participar das práticas sociais mediadas pela linguagem.
		
	
	Indicar as páginas do livro em que estão expostas as regras de pontuação para que os alunos leiam em casa.
	 
	Planejar atividades como leituras dramatizadas, pequenas dramatizações em que se observem as falas dos personagens e do narrador, e levantar com os alunos o porquê de determinados sinais de pontuação .
	
	Escrever no quadro os principais casos de uso e emprego destes sinais para que os alunos copiem
	
	Sugerir pesquisa sobre o tema
	
	Criar um texto para que os alunos pontuem exercitandoos sinais de pontuação, o exercício poderá ser feito com consulta à gramática.
	
	
	Leia as afirmativas sobre o conceito de NORMA CULTA e verifique as que estão corretas:
I. Pode ser chamada de variedade padrão ou língua padrão.
II. É a variedade linguística de maior prestígio social.
III. É a variedade linguística que envolve vocabulário sofisticado.
IV. É a variedade linguística regida pelas normas gramaticais.
V.É a variedade linguística que abrange somente a linguagem universitária.
As afirmativas corretas são:
		
	
	II,IV e V apenas.
	 
	I, II e IV apenas.
	
	II, III e V apenas
	
	I, III e IV apenas.
	
	II, III e IV apenas.
	Leia as afirmativas sobre o conceito de Linguística e verifique as que estão corretas:
I. A Linguística tem por objetivo o estudo da linguagem.
II. A Linguística não envolve um método de ensino.
III. Os conceitos da Línguística devem ser ensinados no ensino fundamental.
IV. O conhecimento dos conceitos da Linguística devem fazer parte da bagagem intelectual de um professor competente.
V.O professor do ensino fundamental não necessita dos conhecimentos dos conceitos da Línguística.
As afirmativas corretas são:
		
	
	II, III e V apenas.
	
	I, II e III apenas.
	 
	I, II e IV apenas.
	
	I, III e IV apenas.
	
	II, IV e V apenas.
	Como conceito de linguística temos:
		
	
	ciência que engloba o estudo de todos os textos produzidos por usuários de uma língua.
	
	é uma ocorrência linguística, escrita ou falada de qualquer extensão, dotada de unidade sociocomunicativa, semântica e formal.
	
	ciência que estuda o emprego de palavras fora do seu sentido normal, por analogia. É um tipo de comparação implícita, sem termo comparativo.
	 
	Ciência que se ocupa do estudo da linguagem humana manifestada pelas diferentes línguas.
	
	é o estudo das regras que regem a construção de frases, é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e das frases no discurso.
	
	
	O estudo da diversidade linguística começou a ser utilizada pelo professor Mattoso Camara com a finalidade de:
		
	
	pensar que os erros cometidos pelos alunos, na verdade se traduz na incapacidade do uso da língua pelos falantes.
	 
	fazer com que os professores começassem a se interessar pela diversidade linguística da língua em nosso país em razão de suas dimensões geográficas e práticas sociais e culturais tão particulares.
	
	não levar em conta a noção de erro presente na fala dos alunos em sala de aula.
	
	observar o uso da língua padrão, correta que deve ser usada em todas as regiões do Brasil.
	
	não identificar os erros e desvios sofridos pelos alunos em sala de aula.
	A variação linguística faz parte de todos os sistemas linguísticos e podemos percebê-la, sem grande esforço, se observamos as diferenças na fala e, em algumas situações, até mesmo na escrita, em decorrência das questões geográficas, sociais, históricas, de grupos e familiares. Considerando essa premissa, qual das afirmativas a seguir está INCORRETA?
		
	
	O conceito de certo, errado e diferente deve pressupor a relação do falante com os espaços sociais, regionais e os níveis formais e informais.
	
	Para cada momento, para cada espaço social, a fala deve ser produzida adequadamente ao contexto de modo que o interlocutor compreenda e possa ter sentido para a situação.
	 
	Apesar de toda a variação linguística, a escola não deve ser o espaço da diversidade e deve ignorar os diferentes modos de produção da fala.
	
	Os falantes nativos usam a língua conforme as regras próprias de seus dialetos, ou seja, cada falante constrói e segue as regras próprias de sua comunidade linguística.
	
	Embora haja diferenças dialetais entre os indivíduos, o que deve ser considerado em questão é o valor da transmissão da informação e da compreensão desta no contexto estabelecido.
	
	
	O que se entende por varante regional:
		
	
	Os textos distintos produzidos em sala pelos alunos.
	
	Os textos escritos, produzidos por magistrados e docentes.
	 
	As falas das diferentes regiões de um país.
	
	O registro escrito de crianças de comunidades linguísticas diferentes.
	
	As falas produzidas por jovens de comunidades linguísticas diferentes.
	A professora desenvolveu um projeto de leitura e escrita com sua turma: Projeto Nossa Cidade. O planejamento incluiu o preenchimento de um mapa da cidade, identificando as principais vias de acesso, os meios de transporte, os bairros; os alunos fizeram entrevistas, passeio pela cidade, visita a museus e bibliotecas para buscar fatos históricos e informação sobre   monumentos e atividades mercantis como comércio, agricultura, pesca e turismo. Como resultado dessas atividades, as crianças, em grupo, fizeram relatórios e criaram um jornal em que contaram a história da cidade, escreveram histórias populares narradas por entrevistados e divulgaram notícias sobre os principais eventos culturais da cidade.
A partir da leitura  dessa experiência, assinale a alternativa que NÂO preenche adequadamente a frase:
Podemos afirmar que a professora...
		
	
	aplicou uma abordagem comunicativa em que é preciso levar em conta cuidadosamente um fator crucial: a adoção de uma metodologia que favoreça a motivação aos estudantes a fazerem coisas com a linguagem que eles estão aprendendo,  o que torna a produção de textos uma experiência positiva.
	
	mostrou destreza em relacionar a escrita aos modelos textuais socialmente reconhecidos.
	 
	valorizou o cotidiano já vivido pelo aluno , mas não considerou que a variedade falada pelo aluno e por seu grupo social pode ser um contraexemplo para estabelecer novas experiências linguísticas, já que é preciso ver o texto como um conjunto de normas gramaticais para que se desenvolva a escrita de acordo com a língua padrão
	
	considerou a possibilidade de trabalhar a escrita como um sistema de representação da  realidade do aluno e, para isso, adotou  práticas contextualizadas
	
	fez uso de  abordagens metodológicas para o ensino da língua , previstas pelos indicadores dos PCNs de Língua Portuguesa, que privilegiam os usos e  funções sociais da língua
	Os Parâmetros Curriculares Nacionais orientam: A questão não é falar certo ou errado e sim saber que forma de fala utilizar, considerando as características do contexto de comunicação, ou seja, saber adequar o registro às diferentes situações comunicativas.É saber coordenar satisfatoriamente o que falar e como fazê-lo, considerando a quem e por que se diz determinada coisa. É saber, portanto, quais variedades e registros da língua oral são pertinentes em função da intenção comunicativa, do contexto e dos interlocutores a quem o texto se dirige. ( PCN ¿ L.P.,1997, p. 26) . Entende-se nesse trecho que deve-se ensinar:
		
	 
	o aluno a compreender melhor a sociedade em que vive, o que ela espera de cada um lingüisticamente e o que podemos fazer usando as variações lingüísticas do português.
	
	a boa comunicação oral e escrita que está relacionada, conforme com a gramática normativa,sistema que
	
	a linguagem-padrão, para que aos poucos o aluno substitua e abandone a linguagem de sua comunicade.
	
	a língua culta como uma variante que precisa ser aprendida porque é a de maior prestígio social e a mais importante.
	
	a escrita paraque o aluno possa ter acesso ao melhorvariante,que á a culta, saber que tem sido uma das maiores fontes de poder nas sociedades.
	Pelo que se sabe até o presente momento, a língua materna, entendida como primeira língua, é adquirida no convívio com a sociedade, sem ensino formal, sem a presença da escola; nesse sentido, não existe ensino de língua materna. Em matéria de gramática, o que se ensina normalmente na escola é a gramática normativa da língua de uma comunidade, e não a língua dessa comunidade. Então, quando o falante nativo de uma língua explicita o sentimento secular inculcado de que não sabe falar a sua própria língua, ele de fato está confundindo a sua língua com a gramática normativa de parte de sua língua. A língua materna de uma comunidade é o seu legado maior. Tenha ou não prestígio, ela tem de ser respeitada, porque, além de completa e perfeita do ponto de vista lingüístico, ela faz parte da identidade de seus falantes." (Maria Marta P. Scherre. A norma do imperativo e o imperativo da norma ¿ Uma reflexão lingüística sobre o conceito de erro. In: M. Bagno. Lingüística da norma. São Paulo: Loyola, 2002, p. 242 De acordo com o texto,
		
	 
	o professor deve respeitar e considerar a variedade linguística trazida pelo aluno para a escola, pois, do ponto de vista linguístico, ela não apresenta nenhuma imperfeição.
	
	o ensino de gramática normativa garante a uniformidade da língua e, portanto, prestígio social aos alunos.
	
	hoje, não há mais a necessidade de o professor ensinar a variedade padrão da língua, pois o falante nativo já sabe seu próprio idioma.
	
	o mito segundo o qual o nativo não sabe falar sua própria língua será desfeito se a escola ensinar a gramática normativa.
	
	a escola difunde um preconceito linguístico fundamentado na falta de prestígio das variedades não padrão.
	
	
	A Linguística, ciência que estuda a linguagem humana, trouxe importantes contribuições à forma como o professor de Língua Portuguesa atua em sala. Sabendo-se que ao chegar à escola, o aluno traz sua variedade da língua do meio em que vive, das alternativas a seguir, qual apresenta um comportamento que o professor NÃO deve seguir?
		
	
	Proporcionar diversos conhecimentos e aprendizagens, de modo que o aluno seja capaz de adequar seus usos ao ambiente.
	
	Respeitar a variedade de uso do aluno e ensinar a variedade padrão como mais uma possibilidade de uso da língua, adequada a contextos formais.
	
	Desenvolver a competência comunicativa, a reflexão e a capacidade crítica de modo que o aluno compreenda que as aulas de Língua Portuguesa vão muito além do ensino de regras.
	 
	Valorizar somente a língua padrão já que ela é o modelo que deve ser seguido.
	
	Propiciar um ensino de qualidade a todos, respeitando os conhecimentos que cada um traz consigo e ampliando esses conhecimentos.
	Por preconceito linguístico entende-se:
		
	 
	O julgamento negativo que é feito dos falantes em função da variedade linguística que utilizam.
	
	O julgamento da forma oral gramaticalizada na fala de alunos.
	
	O julgamento da forma correta, gramaticalizada, utilizada na fala do professor
	
	O julgamento da forma correta empregada em textos acadêmicos.
	
	O julgamento da formalidade usada pelos professores em sala de aula com os alunos.l
	Podemos dizer que o " falar diferente":
		
	
	Traduz a realidade de fala escrita, que permite o uso de variantes linguísticas.
	
	Deve ser estudado em sala e o professor precisa abandonar o uso da gramática, principalmente nos textos dos alunos.
	
	Não deve ser considerado em sala de aula e o professor deve sempre impedir que seus alunos utilizem essa linguagem.
	
	Deve ser incentivado cada vez mais na escrita, uma vez que aprimora o conhecimento linguístico.
	 
	Constitui um " mito" na Língua portuguesa, uma vez que esta possui vários registros orais, dependendo da localidade onde se está inserido.
	
	
	Considere o texto a seguir:
Norma culta?
É preciso repensar o ensino de português no Brasil. Nas escolas obviamente se enaltece o ensino da norma culta por se achar que ela é a única representação correta de uma língua. Ora, sabemos atualmente que o conceito de certo e errado em língua não é mais que meramente uma questão social. Demonstramos nosso preconceito lingüístico ao dizermos que em tal lugar se fala melhor que em outro. No fundo, estamos expressando um preconceito social e discriminando aqueles que não falam a língua culta por considerá-los pessoas ignorantes, provenientes de classes subalternas, que provavelmente jamais aprenderão a falar e escrever corretamente. Pensamos sempre que o diferente é pior. A verdade é que o modo de falar revela a origem das pessoas. Costumeiramente rejeitamos um falante da modalidade não-padrão porque o associamos à sua origem, e não porque fala de maneira diferente. E falar de maneira diferente não significa não ser capaz de aprender a modalidade culta. Todos nós usamos diferentes níveis de linguagem o tempo todo, de acordo com a situação em que usamos a língua e/ou para nos adequarmos a nossos interlocutores. O fato é que a língua culta, o português padrão é uma abstração. O nosso português, a língua que verdadeiramente falamos não está nas gramáticas, está na boca do povo. Por que aqueles que falam a língua padrão seriam melhores? Apenas por pertencerem à elite ou por possuírem uma educação formal? Já é hora de a escola ensinar a norma culta, sim, mas como uma opção a mais, e não como a única opção lingüística, respeitando os falares de todos nós, falantes nativos do português brasileiro. Sandra Kezen (professora e coordenadora do Laboratório de Línguas da Faculdade de Direito de Campos e da Faculdade de Odontologia de Campos).
Segundo a professora Sandra Kesen:
I. como hoje o registro formal (a norma culta) não é mais usado, a escola não deve ensinar essa variedade lingüística.
II. todas as variedades lingüísticas, inclusive a norma padrão, devem contempladas pelos professores de Língua Portuguesa em sua prática docente.
III. as variedades lingüísticas usadas pelo povo são tão importantes quanto a norma culta.
IV. já que devem ser concebidos como erros lingüísticos, os falares populares e regionais não devem ser valorizados pela escola.
Estão corretas apenas as proposições:
		
	 
	II e III.
	
	II e IV.
	
	I e III.
	
	I, II e III.
	
	I e II.
	Analise as assertivas abaixo utilizando como parâmetro os estudos realizados em sala acerca do conhecimento que as crianças têm, mesmo as menores, quando chegam à escola, bem como sobre o processo de aquisição da língua escrita e marque a alternativa que contém um conceito ERRADO.
		
	
	A escola deve levar em consideração as diferentes formas de expressão da linguagem oral que as crianças trazem de sua comunidade.
	
	A escola precisa valorizar apenas um padrão de expressão oral e escrita.
	
	O aprendizado da escrita começa antes mesmo do ingresso da criança na escola, ele se dá em todas as situações em que a criançase relaciona com a forma escrita de comunicação.
	
	As crianças, quando ingressam na escola, possuem domínio da capacidade de uso da linguagem oral.
	 
	Deve-se privilegiar, na aprendizagem inicial da língua escrita, as regras e as cópias, afinal a oralidade (conversas, músicas) e as brincadeiras são passatempo e só devem ser utilizadas na Educação Infantil.
	Segundo os PCN, o ensino de Língua Portuguesa deve partir de atividades que envolvam a língua em uso, o que engloba a produção e compreensão de textos orais e escritos em diferentes gêneros discursivos, complementadas por atividades de reflexão sobre a língua e a linguagem com o objetivo de  aprimorar o nível de linguagem do aluno e desenvolver em sala as possibilidades de uso da língua.
     Nesse sentido, é correto afirmar que
		
	
	 por meio da análise, não deve ser  abordada a constituição de sentido do texto,   coesão e  coerência.  
	
	o professor deve seguir a tradição gramatical, que analisa unidades menores como fonemas, classes de palavras, frases conforme  a metodologia de definição, classificação e exercitação.
	
	o trabalho de análise linguística deve priorizar  a memorização de regras gramaticais antes de  aplicá- las aos textos  escritos. 
	
	a reescrita de texto não é uma atividade adequada para desenvolver a análise linguística, já que, por meio dela, não se apreende gramática
	 
	o texto deve ser usado como unidade de ensino  através da qual,  considerem-se  os aspectos semânticos e pragmáticos que se encaixam em determinado  gênero textual, além de  aspectos gramaticais.
	O trabalho com a língua portuguesa sempre foi motivo de divergências, discussões e de problematização acerca dos conceitos, normas e práticas que devem ser estabelecidos como fundamentais no exercício de interação da língua e de seu aprendizado em sala de aula. Isso acontece por que:
		
	
	Os usos da linguagem não são importantes e, portanto, estudá-los é perda de tempo.
	 
	Para trabalharmos a gramática na sala de aula é importante conhecermos os conceitos de língua e linguagem.
	
	O professor garante ao aluno os saberes linguísticos necessários para sua participação social e cultural de forma efetiva.
	
	Rever a prática em sala de aula só confunde a cabeça de alunos e professores.
	
	A escola ensina aos alunos a lerem e a escreverem sem problemas: os resultados da Prova Brasil mostram isso.
		
	A Linguagem é uma faculdade específica do ser humano, visto que:
		
	 
	O ser humano cria infinitos enunciados para as mesmas situações, inclusive.
	
	O ser humano é como o animal, cria infinitamente enunciados.
	
	A linguagem é uma faculdade que orienta exclusivamente o comportamento humano em termos físicos.
	
	A linguagem verbal é a única forma de comunicação eficiente entre os seres humanos.
	
	O ser humano repete ritualisticamente as mesmas falas nas mesmas situações.
	A professora de uma escola pública municipal afirmou, na reunião de planejamento, que estimula o desenvolvimento da linguagem oral dos seus alunos, uma vez que, com freqüência, pergunta a opinião das crianças sobre os textos lidos em sala de aula. O equívoco presente na afirmação apresentada pela professora diz respeito à concepção de que:
		
	
	as oportunidades para planejar, criteriosamente, diferentes gêneros próprios da linguagem oral estão presentes na atividade proposta pela professora.
	
	a atividade proposta inclui oportunidades para que os alunos possam elaborar diferentes gêneros de textos orais.
	 
	a atividade proposta permite o uso da linguagem oral apenas em situações em que os alunos deverão expressar o que pensam.
	
	as atividades lúdicas com a oralidade promovem a interação e o desenvolvimento da habilidade de expressão.
	
	a atividade proposta propicia a exploração das diferenças e semelhanças entre o oral e o escrito.
	Antônio aprendeu a ler recentemente e fica muito orgulhoso quando os pais elogiam sua leitura em voz alta. Quando perguntam se sabe o que está lendo, diz que nem sempre, porque o que ele conhece é a decodificação das letras e das sílabas. Em relação à leitura de Antônio, afirmamos:
		
	
	Antônio pode ser considerado uma criança letrada.
	
	Antônio está alfabetizado, portanto, sabe ler bem.
	
	Antônio está letrado, portanto, sabe ler bem.
	
	Ele está pronto para se tornar um leitor maduro, pois entende o que lê.
	 
	Ele está apto para uma das etapas que compõem o processo de leitura: a decodificação.
	Ler é interagir... O ato de ler não se dá linearmente, como um processo contínuo, tranqüilo e sem interrupções. Ao contrário. É uma operação mental complexa marcada por tensões, porque envolve ativamente a pessoa. "Ler não é fácil, exige esforço mental e físico. E, como tudo que dá trabalho, muitas vezes tendemos a abandonar", explica Heloísa Cerri Ramos, consultora de Língua Portuguesa. "Por isso, o esforço dos professores deve ser incansável." Quem lê está em contato com quem escreveu o texto, com as idéias de uma ou de várias pessoas. E recorre às próprias idéias para conferir o que conhece sobre um assunto, para criticar ou concordar com o autor. Portanto, a leitura só desperta interesse quando interage com o leitor, quando faz sentido e traz conceitos que se articulam com as informações que já se tem. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/compreender-eis-questao-423576.shtml Acesso em 27/10/2011 às 15:52 horas.
No processo de Alfabetização e Letramento, após a leitura de um texto feita pelo professor, assinale o que NÃO deve ser realizado:
		
	
	Conversa informal com as crianças sobre a narrativa.
	
	Recuperar a estrutura do texto através do trabalho oral.
	 
	Cópia do texto trabalhado.
	
	Verificar se houve dificuldades de compreensão.
	
	O reconto oral pelos alunos.
	que se reveja o ensino de L íngua Portuguesa e o papel do professor em sala de aula. Qual das alternativas a seguir NÃO apresenta uma contribuição da Linguística ao ensino?
		
	 
	O professor de Língua Portuguesa deve ignorar a língua trazida pelo aluno e ensiná-lo regras através de frases soltas e de exercícios de fixação.
	
	A aprendizagem deve fazer sentido para o aluno e o professor deve compreender os meios pelos quais ele deve iniciar o estímulo ao aprimoramento da competência e habilidade no uso da língua.
	
	Estudar apenas a língua padrão é desconsiderar toda a diversidade de produção oral e escrita.
	 
	Devemos considerar a variação linguística, pois a língua é fruto de uma produção diversa pelo contexto histórico, temporal, social e cultural.
	
	É importante considerar que cada comunidade possui um conhecimento socializado da língua que produz.
		
	A variação linguística faz parte de todos os sistemas linguísticos e podemos percebê-la, sem grande esforço, se observamos as diferenças na fala e, em algumas situações, até mesmo na escrita, em decorrência das questões geográficas, sociais, históricas, de grupos e familiares. Considerando essa premissa, qual das afirmativas a seguir está INCORRETA?
		
	
	Os falantes nativos usam a língua conforme as regras próprias de seus dialetos, ou seja, cada falante constrói e segue as regras próprias de sua comunidade linguística.
	 
	Apesar de toda a variação linguística, a escola não deve ser o espaço da diversidade e deve ignorar os diferentes modos de produção da fala.
	
	O conceito de certo, errado e diferente deve pressupor a relação do falante com os espaços sociais, regionais e os níveis formais e informais.
	
	Para cada momento, para cada espaço social, a fala deve ser produzida adequadamente ao contexto de modo que o interlocutor compreenda e possa ter sentido para a situação.
	
	Embora haja diferenças dialetais entre os indivíduos, o que deve ser considerado em questão é o valor da transmissão da informação e dacompreensão desta no contexto estabelecido.
	Em geral, o professor fica em dúvida quanto a ensinar uma forma certa de falar e escrever.Escolha a opção que explica tal questão:
		
	
	O conceito de certo não pode ser aplicado às variantes regionais.
	
	As modernas correntes linguísticas só abrangem o conceito de certo e errado na fala.
	
	Qualquer registro linguístico diferente do formal deve ser considerado erro.
	
	O ensino da norma padrão é que determina o conceito de certo e errado.
	 
	As variantes linguísticas e as diversas situações de uso não podem ser discriminadas como erro.
	Considere o texto a seguir:
Norma culta?
É preciso repensar o ensino de português no Brasil. Nas escolas obviamente se enaltece o ensino da norma culta por se achar que ela é a única representação correta de uma língua. Ora, sabemos atualmente que o conceito de certo e errado em língua não é mais que meramente uma questão social. Demonstramos nosso preconceito lingüístico ao dizermos que em tal lugar se fala melhor que em outro. No fundo, estamos expressando um preconceito social e discriminando aqueles que não falam a língua culta por considerá-los pessoas ignorantes, provenientes de classes subalternas, que provavelmente jamais aprenderão a falar e escrever corretamente. Pensamos sempre que o diferente é pior. A verdade é que o modo de falar revela a origem das pessoas. Costumeiramente rejeitamos um falante da modalidade não-padrão porque o associamos à sua origem, e não porque fala de maneira diferente. E falar de maneira diferente não significa não ser capaz de aprender a modalidade culta. Todos nós usamos diferentes níveis de linguagem o tempo todo, de acordo com a situação em que usamos a língua e/ou para nos adequarmos a nossos interlocutores. O fato é que a língua culta, o português padrão é uma abstração. O nosso português, a língua que verdadeiramente falamos não está nas gramáticas, está na boca do povo. Por que aqueles que falam a língua padrão seriam melhores? Apenas por pertencerem à elite ou por possuírem uma educação formal? Já é hora de a escola ensinar a norma culta, sim, mas como uma opção a mais, e não como a única opção lingüística, respeitando os falares de todos nós, falantes nativos do português brasileiro. Sandra Kezen (professora e coordenadora do Laboratório de Línguas da Faculdade de Direito de Campos e da Faculdade de Odontologia de Campos).
Segundo a professora Sandra Kesen:
I. como hoje o registro formal (a norma culta) não é mais usado, a escola não deve ensinar essa variedade lingüística.
II. todas as variedades lingüísticas, inclusive a norma padrão, devem contempladas pelos professores de Língua Portuguesa em sua prática docente.
III. as variedades lingüísticas usadas pelo povo são tão importantes quanto a norma culta.
IV. já que devem ser concebidos como erros lingüísticos, os falares populares e regionais não devem ser valorizados pela escola.
Estão corretas apenas as proposições:
		
	
	II e IV.
	
	I, II e III.
	
	I e II.
	 
	II e III.
	
	I e III.
	Os PCNs têm apontado falhas nos critérios adotados nas escolas com relação ao ensino de língua portuguesa no que concerne ao desenvolvimento da leitura e escrita. Assinale a alternativa considerada adequada ao desenvolvimento das competências e habilidades linguísticas, segundo os princípios norteadores dos PCNs :
		
	
	A apresentação da norma gramatical como objetivo máximo do ensino da língua materna, pois as estratégias de leitura são secundárias , logo , se um aluno aprende as regras , saberá ler bem.
	
	O uso do texto como estratégia para ensinar valores morais e como pretexto para o ensino de aspectos gramaticais.
	 
	A leitura como meio de atingir o objetivo do texto permitindo ao leitor informar o quanto entendeu ou não a mensagem lida ou qual a importância da leitura daquele texto para as atividades cotidianas
	
	A desconsideração da realidade cultural e dos interesses dos alunos, já que a língua é um conjunto de regras que serão apreendidas à medida que os alunos leiam os clássicos da Literatura
	
	O ensino descontextualizado das regras gramaticais, associado a exercícios mecânicos de identificação de classes gramaticais e funções sintáticas em frases soltas.
	A respeito do papel do professor no ensino da língua materna dentro dos atuais objetivos que recomendam os PCN´s, a única opção INCORRETA é:
		
	
	Compreender o papel fundamental do domínio da Língua Portuguesa, oral e escrita, como instrumento de interação social, nas mais diversas situações da vida.
	
	Formar o cidadão com plena competência linguística na comunicação oral, na compreensão da leitura e na produção textual em várias modalidades de gêneros discursivos, levando em consideração os aspectos psicolinguísticos e sociolinguísticos.
	
	Formar o cidadão com plena competência linguística na comunicação oral, na compreensão da leitura e na produção textual em várias modalidades de gêneros discursivos, levando em consideração as variantes dos dialetos .
	
	Levar o aluno à participação integral no mundo letrado como exercício de cidadania no mundo contemporâneo.
	 
	Formar o cidadão com plena competência linguística na comunicação oral, na compreensão da leitura e na produção textual, levando em consideração somente os princípios que regem a gramática normativa do registro considerado padrão.
	Observando a linguagem das personagens, podemos afirmar que:
		
	
	a variedade lingüística utilizada por Tantra e Orelha, nessa situação, foge à norma culta, portanto, não serve para se comunicar.
	
	só é usada por pessoas de nível intelectual muito baixo e que nunca tiveram acesso à escola.
	 
	o fato de as personagens serem jovens e abusarem da gíria, não impede de haver interação entre os envolvidos no ato de comunicação.
	
	demonstra desleixo com a norma culta e desrespeito para os que lêem.
	
	a linguagem utilizada pelas personagens é inadmissível em qualquer ato de comunicação formal ou informal.
	Assinale a única afirmativa INADEQUADA quanto ao conceito sobre a linguagem:
		
	
	A linguagem desempenha a tarefa da função social da sociedade.
	
	A linguagem apresenta também uma função simbólica, através da qual as palavras adquirem conteúdos significativos.
	 
	A linguagem verbal é a única forma de comunicação eficiente entre os seres humanos.
	
	A linguagem constitui e torna possíveis as relações do homem com o mundo.
	
	A linguagem representa o universo real em que o homem vive e o universo imaginário que ele cria.
	O objetivo das aulas de língua materna deve fazer com que o aluno amplie sua capacidade comunicativa, acrescentando ao seu conhecimento da língua a utilização da norma de prestígio. A atividade que exemplifica esta afirmação, é a:
		
	
	Fazer ditados e cópias com palavras grafadas com s e z
	
	Copiar trechos de textos com palavras de difícil grafia.
	
	Copiar trechos de textos com palavras de difícil ortografia
	 
	Trabalhar as regras da norma de prestígio através de textos .
	
	Selecionar vocábulos que podem ser grafados com ç e ss.
	Leia o texto. Falar é um trabalho (certamente menos cansativo que outros). Ler e escrever são trabalhos. A escola é um lugar de trabalho. Ler e escrever são trabalhos essenciais no processo de aprendizagem. Mas, não são exercícios. Se não passarem de exercícios eventuais, apenas para avaliação, certamente sua contribuição para o domínio da escrita será praticamente nula. Para se ter uma ideia do que significaria escrever como trabalho, ou significativamente, ou como se escreve de fato ¿na vida¿, basta que verifiquemos como escrevem os que escrevem: escritores, jornalistas. Eles não fazem redações. Eles pesquisam, vão à rua, ouvem os outros, leem arquivos, leem outros livros. Só depois escrevem, leem e releem, e depois reescrevem, e mostram para colegas ou chefes, ouvem suas opiniões, e depois reescrevemde novo. A escola pode muito bem agir dessa forma... desde que não pense só em listas de conteúdos e em avaliação ¿objetiva¿. Sírio Possenti. Por que (não) ensinar gramática na escola. São Paulo: Mercado de Letras, 2000, (com adaptações). Assinale a alternativa que NÃO corresponde à prática metodológica proposta pelo autor.
		
	
	visando à prática escrita , sugerir pesquisa em jornais e entrevistas com moradores, sobre os problemas da cidade tais como abastecimento de água, transporte público, entre outros, para a elaboração de notícias para o jornal da escola.
	
	Criar situações de interlocução em que os alunos expressem e compartilhem ideias apreendidas nas experiências de leitura.
	 
	Propor a elaboração de uma dissertação sobre um tema apresentado pelo professor como oportunidade para os alunos refletirem sobre a prática da escrita, e posterior avaliação do uso correto das normas gramaticais
	
	Selecionar tema de interesse dos alunos e sugerir entrevistas com pessoas da comunidade para apresentação de reportagens visando o desenvolvimento da oralidade;
	
	Visando à prática da escrita, apresentar aos alunos textos de gêneros diversos para leitura e criação de seus próprios textos com base na leitura realizada.
	O PCN, documento oficial que norteia a elaboração dos currículos das escolas, de Língua Portuguesa, afirma que devem ser ensinados os aspectos linguísticos que precisam ser tematizados em função das necessidades apresentadas pelos alunos nas atividades de produção, leitura e textos, ou seja, tirar o foco do ensino à norma.. Desta forma, o texto deve servir como base para o ensino da gramática e não o contrário. Diante disso, uma professora da quinta-série pediu que seus alunos pegassem um livro na biblioteca da escola, lessem a história e retirassem do livro dois pronomes demonstrativos, três possessivos e dois indefinidos e os classificassem quanto ao número e pessoa. Para que a atividade de leitura e escrita esteja de acordo com os princípios norteadores mencionados acima , é preciso
		
	
	usar o texto como pretexto para ensinar a gramática
	
	privilegiar o estudo da gramática através do texto em detrimento do entendimento sentidos produzidos no cotidiano
	
	pôr os alunos em contato com textos escritos e exercitar os conhecimentos gramaticais depois da leitura
	 
	planejar uma atividade em que o uso da gramática seja trabalhado dentro de um contexto .permitindo saber como usar as classes gramaticais dentro de um texto para criar sentidos, bem como as consequências do uso inadequado dos elementos gramaticais da língua.
	
	usar uma atividade em que os elementos morfológicos como a nomenclatura , classificação e variação em gênero e número dos elementos gramaticais sejam trabalhado em um texto
	As variações linguísticas são determinadas por:
		
	
	aspectos apenas culturais e regionais.
	
	aspectos somente regionais e sociais.
	
	aspectos apenas sociais.
	
	aspectos apenas sociais e culturais.
	 
	aspectos sociais, culturais e regionais.
	As opções abaixo apresentam afirmativas sobre o papel da escola com relação ao preconceito linguístico. Assinale a afirmativa quese opõe ao atual papel perante a variação linguística:
		
	
	As variedades linguísticas das classes de menos prestígio não devem ser consideradas como inferiores ou erradas.
	
	Linguisticamente, não há erro se o que é falado serve para a comunicação. Pode ser uma forma diferente de outra variedade. Existem, no entanto, formas adequadas e inadequadas para determinados contextos.
	 
	O problema do preconceito disseminado na sociedade em relação às falas dialetais deve ser enfrentado, na escola, como parte do objetivo educacional mais amplo de educação para o respeito à diferença.
	 
	O papel da escola é consertar a fala dialetal do aluno considerada errada para evitar que ele escreva errado e seja um cidadão desconsiderado socialmente.
	
	É papel da escola ensinar a língua padrão, mas sempre com respeito às variedades linguísticas de todos os alunos.
	Por preconceito linguístico entende-se:
		
	
	O julgamento da forma correta empregada em textos acadêmicos.
	
	O julgamento da formalidade usada pelos professores em sala de aula com os alunos.l
	
	O julgamento da forma correta, gramaticalizada, utilizada na fala do professor
	 
	O julgamento negativo que é feito dos falantes em função da variedade linguística que utilizam.
	
	O julgamento da forma oral gramaticalizada na fala de alunos.
	Selecione a opção que dá continuidade ao texto abaixo de acordo com os PCNs: Nas sociedades contemporâneas, expressar-se segundo a norma, falar ¿certo¿ continua sendo valorizado. No entanto, a excessiva ênfase do ensino da gramática normativa e a insistência nas regras de exceção, em detrimento da comunicação real em situações do cotidiano,
		
	
	é necessária porque o domínio das regras gramaticais está associado às classes instruídas e deve ser o objetivo principal do ensino da língua materna
	 
	tem como consequência o preconceito contra as formas de oralidade e as variedades não padrão.
	
	ocorre porque o ensino da língua deve se fundamentar na língua culta, a língua de Camões , entre outros clássicos da Literatura
	
	deve continuar a ser o principal objetivo do ensino da língua materna, à medida que a língua é um produto social e cultural, portanto todos devem falar da mesma maneira
	
	ocorre porque língua culta é uma das marcas distintivas das classes dominantes e deve prevalecer em qualquer situação de comunicação.
	O trabalho com a língua portuguesa nas salas de aula tem sido revisto nos últimos anos. Sai-se de uma visão centrada no ensino da gramática para uma visão que deve privilegiar os usos da linguagem e focar na leitura e na escrita. Considerando-se essas premissas, qual das afirmativas a seguir está INCORRETA?
		
	
	Atualmente exigem-se níveis de leitura e escrita diferentes e muito superiores aos que satisfizeram as demandas sociais até bem pouco tempo atrás.
	
	Os índices brasileiros de repetência nas séries iniciais estão diretamente ligados à dificuldade que a escola tem de ensinar o aluno a ler e a escrever.
	
	O objetivo da escola é ampliar as competências e habilidades nos usos da língua.
	 
	Cabe à escola pensar em alternativas de trabalho com a Língua Portuguesa, embora se saiba que fala e escrita não são atividades comunicativas e nem práticas sociais.
	
	A escola precisa rever as práticas de ensino que tratam a língua como algo sem vida e os textos como um conjunto de regras a serem aprendidas.
	Dentre os conceitos de língua, apresentados nas opções. Somente uma alternativa é INADEQUADA. Assinale-a:
		
	
	A Língua não é uma unidade única e particular dentro de uma mesma comunidade. Pensar em sua variedade, em sua transformação e diferenças em razão de processos sociais, culturais e históricos, torna-se relevante para entender que a língua, mesmo dando sentido a um determinado grupo, possui níveis de ¿falares¿ dos diversos contextos de uso da língua.
	
	Língua é a capacidade do ser humano se comunicar apenas oralmente, isto é, processo comunicativo pelo qual ocorre a interação social e depende da existência de pessoas para que se estabeleça.
	
	A necessidade de estabelecer uma unidade de sentido para o que se pretende falar constitui-se na Língua em que cada membro de um determinado grupo busca se expressar de modo semelhante através de um conjunto de palavras que transmite uma ideia, uma organização, da expressão dos sentidos que o homem atribui às coisas.
	
	Língua é um conjunto de sinais (palavras) e de um sistema convencional organizado e estabelecido pelo grupo social que se comunica e interage dentro de uma uniformidade de sentido e contexto.
	
	É através da língua, desse sistema particular de representações de signos de um mesmo espaço social e cultura que nós sereshumanos selamos nossa adesão a um determinado grupo.
	Como afirma Vygotsky (1987): "O pensamento não é simplesmente expresso em palavras; é por meio delas que ele passa a existir".
Na prática pedagógica, é fundamental a seleção de alguns conteúdos visando ao desenvolvimento da linguagem oral. São eles:
I. os gêneros discursivos e suas características constitutivas;
II. o estudo do contexto de produção dos discursos;
III. as estratégias e procedimentos utilizados na produção e na escuta dos discursos;
IV. o trabalho com a linguagem oral, que dispensa planejamento - o importante é a criança expressar-se livremente.
São consideradas corretos os itens:
		
	
	II, III e IV, somente.
	
	I e II, somente.
	 
	I, II, III e IV.
	 
	I, II, III, somente.
	
	I, III e IV, somente.
		
	Kamila é aluna do 4.º ano. Dificilmente falta às aulas, copia tudo o que a professora passa, mas costuma trocar e "engolir" letras ao escrever e pular palavras na leitura. Para corrigir esses erros, sua professora organizou um caderno onde Kamila, todos os dias, faz cópias de textos cuidadosamente escolhidos pela professora como tarefa de reforço para casa. Analisando a intervenção pedagógica realizada pela professora sob a perspectiva do ensino reflexivo da língua escrita, assinale a afirmativa correta.
		
	
	A cópia irá auxiliar a aluna a superar os erros ortográficos, visto que o reforço e o treino são fundamentais para o ensino reflexivo da língua portuguesa.
	
	Sua decisão foi adequada, pois, para corrigir essas falhas na alfabetização antes do final do ano letivo, a cópia e o treino constante da escrita correta ainda é a melhor alternativa.
	 
	A cópia de textos não irá garantir o aprimoramento da escrita e a superação dos erros específicos, pois, mesmo se realizada com muita atenção, consiste em uma atividade mecânica que não desenvolve a capacidade de análise da língua escrita.
	
	Como a professora já fez sua parte ao ensinar na escola, realmente só lhe resta propor atividades de reforço para casa, pois a família tem que assumir sua responsabilidade também.
	
	As atividades extras foram cuidadosamente preparadas e, tratando-se de uma aluna do 4.º ano, agora a superação das dificuldades depende basicamente do seu próprio esforço e vontade de aprender do que das intervenções da professora.
	O momento atual do ensino de Língua Portuguesa leva docentes e pesquisadores a discutirem a relação entre conhecimento de mundo e a leitura e a ampliarem seu olhar diante do trabalho do professor com as práticas de leitura em sala de aula. Pensando nessas relação, qual das alternativas a seguir é INCORRETA?
		
	 
	A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele.
	
	Ler é um processo de construção contínuo de nosso relacionamento com a realidade, e a forma como pensamos e transformamos essa realidade.
	
	A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto.
	 
	Ler se relaciona somente à decodificação das palavras, da interpretação nua e crua das frases e períodos que compõem muitas vezes um texto.
	
	Ler é uma conquista realizada a partir da vivência, da troca que se faz com o mundo em suas mais diversas situações que o indivíduo deve confrontar-se.
	As línguas variam e esse é um fato incontestável. Essa variação chega às salas de aula nas falas dos nossos alunos. Leia as afirmativa a seguir que tratam da questão da variação.
I.                 Estudar as diferenças e diversidades de produção oral da língua deve se constituir como meio de apontar algumas variedades como corretas e outras erradas.
II.               Descrever as características particulares e as regularidades presentes em cada variedade são uma forma de mostrar as diferenças entre os diferentes sistemas linguísticos que convivem no mesmo país
III.              O professor deve mostrar que há uma variedade linguística de maior prestígio social, que também deve ser estudada, mas deve deixar claro que esta variedade não é melhor ou pior que outra.
 
A partir de sua leitura, podemos considerar que
		
	
	Somente II está correta.
	
	I e II estão corretas.
	
	Somente III está correta.
	
	Somente I está correta.
	 
	II e III estão corretas.
		
	Considere o texto que segue: O "POBREMA" É NOSSO Segundo Eliana Marquez Fonseca Fernandes, professora de Língua Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás, em se tratando de linguagem, não se pode falar em erro ou acerto, mas desvios à norma padrão. "O importante é estabelecer a comunicação. Para isso, usamos a língua em vários níveis, desde o supercuidado ou formal até o não-cuidado ou não-formal." "A gramática tradicional diz que, quando se fala 'nóis vai, nóis foi', isso não é português. Mas é sim. Em outro nível. Estudos mais recentes na área dizem que tais formas de expressão são corretas. Censurar ou debochar de quem faz uso delas é discriminação lingüística." Para a professora, o domínio da norma culta não deve ser exigido da população de modo geral, principalmente de pessoas que têm baixo grau de escolaridade. "Quem tem obrigação de saber o português formal, falar e escrever de acordo com as regras são os professores, os jornalistas, os acadêmicos", diz. ("Diário da Manhã", Goiânia, 05.05.04. Adaptado.)
O texto discute a questão da língua em sua função comunicativa, contrapondo usos mais informais a usos formais. Para tanto, expõe pontos de vista diferentes sobre a concepção de língua e de seu uso: um ponto da professora e outro da gramática tradicional. Assim, para a professora Eliana,
		
	
	o português falado pelas pessoas que têm baixo grau de escolaridade enfeiam e desvalorizam a língua.
	
	os desvios à norma culta como, por exemplo, 'nóis vai, nóis foi' são erros de português.
	
	apenas a norma culta deve ser privilegiada pelos usuários da língua.
	
	a norma culta não deve ser ensinada na escola porque em desuso.
	 
	todos as usos da língua são válidos, desde que atendam às necessidades do homem nas mais variadas situações comunicativas.
	Pelo que se sabe até o presente momento, a língua materna, entendida como primeira língua, é adquirida no convívio com a sociedade, sem ensino formal, sem a presença da escola; nesse sentido, não existe ensino de língua materna. Em matéria de gramática, o que se ensina normalmente na escola é a gramática normativa da língua de uma comunidade, e não a língua dessa comunidade. Então, quando o falante nativo de uma língua explicita o sentimento secular inculcado de que não sabe falar a sua própria língua, ele de fato está confundindo a sua língua com a gramática normativa de parte de sua língua. A língua materna de uma comunidade é o seu legado maior. Tenha ou não prestígio, ela tem de ser respeitada, porque, além de completa e perfeita do ponto de vista lingüístico, ela faz parte da identidade de seus falantes." (Maria Marta P. Scherre. A norma do imperativo e o imperativo da norma ¿ Uma reflexão lingüística sobre o conceito de erro. In: M. Bagno. Lingüística da norma. São Paulo: Loyola, 2002, p. 242 De acordo com o texto,
		
	
	hoje, não há mais a necessidade de o professor ensinar a variedade padrão da língua, pois o falante nativo já sabe seu próprio idioma.
	
	o mito segundo o qual o nativo não sabe falar sua própria língua será desfeito se a escola ensinar a gramática normativa.
	
	a escola difunde um preconceito linguístico fundamentado na falta de prestígio das variedades não padrão.
	
	o ensino de gramática normativa garante a uniformidade da língua e, portanto, prestígio social aos alunos.
	 
	o professor deve respeitar e considerar a variedade linguística trazida pelo aluno para a escola, pois, do ponto de vista linguístico, ela não apresenta nenhuma imperfeição.
	Podemos dizer queo " falar diferente":
		
	
	Deve ser incentivado cada vez mais na escrita, uma vez que aprimora o conhecimento linguístico.
	 
	Não deve ser considerado em sala de aula e o professor deve sempre impedir que seus alunos utilizem essa linguagem.
	
	Deve ser estudado em sala e o professor precisa abandonar o uso da gramática, principalmente nos textos dos alunos.
	 
	Constitui um " mito" na Língua portuguesa, uma vez que esta possui vários registros orais, dependendo da localidade onde se está inserido.
	
	Traduz a realidade de fala escrita, que permite o uso de variantes linguísticas.
	O alfabetizando traz para a escola a variedade lingüística do meio em que vive, em que aprendeu a falar. Segundo Cagliari (1998), no livro Alfabetização e Linguística, é preciso que a escola:
		
	 
	respeite à fala do aluno e ensine a variedade padrão como uma das possibilidades de uso da língua, adequada a determinadas situações.
	
	trabalhe como a homogeneidade dialetal, possibilitando que o aluno tenha consciência da importância de se apropriar do dialeto padrão.
	
	valorize a norma culta e reveja toda a metodologia de ensino a fim de sanar os déficits cognitivos de alunos provenientes de meios socioculturais economicamente desprivilegiados.
	
	considere as construções e formas de uma variante lingüística divergente da forma culta como erros que precisam ser sinalizados aos alunos.
	
	entenda que as modalidades da língua, caracterizadas por peculiaridades fonológicas, sintáticas e semânticas são determinadas, de um modo geral por fatores estruturais, e familiares.
	O fenômeno sociolinguístico constituído pela passagem da proparoxítona "tétano" para a paroxítona "teto", na variedade linguística apresentada, é observado também no emprego de:
		
	 
	figo em lugar de fígado, e arvre em vez de árvore.
	
	paia em lugar de palha, efio em lugar de filho.
	
	mortandela em lugar de mortadela, ecunzinha em vez de cozinha
	
	vendê em lugar de vender, e cantá em vez de cantar.
	
	bandeija em lugar de bandeja, enaiscer em lugar de nascer.
	Como surgiram os diferentes sotaques do Brasil? Renata Costa (novaescola@fvc.org.br) Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/fundamentos/como-surgiram-diferentes-sotaques-brasil-492066.shtml Acesso em 23 mar. 2015. As origens dos sotaques brasileiros estão na colonização do país feita por vários povos em diferentes momentos históricos. O português, como se sabe, imperou sobre os outros idiomas que chegaram por aqui, mas sofreu influências do holandês, do espanhol, do alemão, do italiano, entre outros. Além disso, havia diferença no idioma português falado entre os colonizadores que chegavam aqui, vindos de várias regiões de Portugal e em distintas décadas. "Os portugueses vinham em ondas, em diferentes épocas. Por isso, o idioma trazido nunca foi uniforme", explica Ataliba Teixeira de Castilho, linguista e filólogo, consultor do Museu da Língua Portuguesa e professor da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). Os primeiros contatos linguísticos do português no Brasil foram com as línguas indígenas e africanas. "A partir do século XIX, os imigrantes europeus e asiáticos temperaram essa base portuguesa, surgindo o atual conjunto de sotaques", diz o professor Ataliba. É só reparar o sotaque e a região para lembrar os vários imigrantes que contribuíram para a história do país. No Sul, os alemães, italianos e outros povos vindos do leste europeu. No Rio Grande do Sul, acrescenta-se a estes a influência dos países de fronteira, de língua espanhola. São Paulo e sua grande comunidade italiana, misturada a pessoas vindas de várias partes do Brasil e do mundo; Pernambuco e os holandeses dos tempos de Mauricio de Nassau. Os exemplos são muitos e provam que os sotaques são parte da história da formação do país. Por isso mesmo, não se pode dizer que haja um sotaque mais "correto" que outro. "Quem acha que fala um português sem sotaque, em geral não se dá conta de que também tem o seu próprio, já que ele caracteriza a variação linguística regional, comum a qualquer língua", afirma o professor. De acordo com a leitura do texto, pode-se depreender que:
		
	
	A Língua Portuguesa é homogênea e faz parte da cultura de outros países;
	 
	O conjunto de sotaques no Brasil se deve ao contato com outras línguas;
	
	O sotaque individual não se caracteriza como variação linguística;
	
	Apenas no português falado no Brasil há a predominância de sotaques.
	
	Existe um sotaque considerado padrão e que deve ser seguido;
	Durante as aulas de Língua Portuguesa, o professor deve priorizar uma prática pedagógica que promova o desenvolvimento de várias habilidades, entre elas, a da leitura.
Acerca dessa habilidade, julgue os itens que seguem e depois assinale a alternativa CORRETA.
I. Uma boa estratégia de leitura para o aluno criar expectativas sobre o texto é, antes de lê-lo, o professor analisar, com eles, elementos como: título, subtítulo, imagens, gráficos, tabelas etc.
II. Permitir que o aluno escolha o que ler não é uma prática recomendável, já que o estudante dos anos iniciais não tem condições de saber é bom ou ruim para sua faixa etária.
III. Solicitar aos alunos que busquem no texto informações específicas que possam ser relevantes é uma das importantes estratégias de leitura.
 Assinale
		
	
	se apenas os itens II e III estiverem corretos.
	
	se apenas os itens I e II estiverem corretos.
	 
	se apenas os itens I e III estiverem corretos.
	
	se apenas o item I estiver correto.
	
	se apenas o item III estiver correto.
	Segundo Cagliari (2003): "Todo falante nativo usa sua língua conforme as regras próprias de seu dialeto, espelho da comunidade linguística a que está ligado". Sendo assim, é correto afirmar que:
		
	
	Cada falante elege a sua forma única de falar.
	
	As mudanças ocorridas na língua não são percebidas facilmente pelos falantes.
	
	As comunidades linguísticas não refletem a fala de seus membros.
	
	Os falantes não se identificam como pertencentes a uma comunidade linguística.
	 
	Cada falante constrói e segue as regras próprias de sua comunidade linguística.
	
	
	Leia o fragmento abaixo:
"Todo falante nativo usa a língua conforme as regras próprias de seu dialeto, espelho da comunidade lingüística a que está ligado". CAGLIARI, Alfabetização e Linguística.São Paulo: Editora Scipione, 1998 p. 19).
Neste sentido, cabe à Escola:
		
	
	partir do abecedário para motivar as crianças a descobrirem o mistério do aprender a escrever.
	
	interpretar a realidade das crianças e ensinar o dialeto padrão, como o único meio de serem alfabetizadas.
	
	fazer uso de exercícios de fixação para ensinar o dialeto padrão, por acreditar que já deveria ser de domínio das crianças.
	 
	criar atividades que valorizarem os diferentes dialetos das comunidades lingüísticas nas quais os alunos estão ligados.
	
	valorizar a escrita ortográfica dos alunos, através de exercícios que possibilitem o domínio das regras sobre o seu funcionamento.
	Para um professor trabalhar as variedades de dialeto dos falantes da língua, é necessário que ele conheça as diferenças de vocabulário de cada região. Leia o trecho abaixo:
1 - Ei,bichim... este sol é da moléstia!...
2 - Ô sô, prestenção... esse trem tá quente!
3. Ô guri,... os pampas estão quentes demais!
4. Seguinte, bicho... tá mô solão hoje...
5. Ô meu rei.......que sol arretado!...
As falas apresentadas são respectivamente variantes regionais, específicas dos seguintes estados brasileiros:
		
	
	Minas Gerais - Ceará- Bahia- Rio de Janeiro - Rio Grande do Sul
	
	Ceará - Rio de Janeiro - Rio Grande do Sul - Minas Gerais - Bahia
	
	Bahia - Minas Gerais - Rio de Janeiro - Rio Grande do Sul - Ceará
	
	Minas Gerais - Ceará -Bahia - Rio Grande do Sul - Rio de Janeiro
	 
	Ceará - Minas Gerais - Rio Grande

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