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Capítulo VI – Correlações para a Transferência de Massa por Convecção Faculdade de Engenharia Química (FEQ) Departamento de Termofluidodinâmica (DTF) Disciplina EQ741 - Fenômenos de Transporte III 1º sem. de 2009 Katia Tannous e Rafael F. Perna 1 por Convecção Monitor: Rafael Firmani Perna Professora: Katia Tannous 2º sem. de 2011 Agenda Geral 1. TT..MM.. parapara placas,placas, esferasesferas ee cilindroscilindros 1.1. Placas planas 1.2. Única esfera 1.3. Único cilindro 1º sem. de 2009 Katia Tannous e Rafael F. Perna 2 1.3. Único cilindro 22. TT..MM.. envolvendoenvolvendo escoamentoescoamento turbulentoturbulento emem tubostubos 33.. TT..MM.. emem paredesparedes dede colunacoluna molhadamolhada 44.. TT..MM.. emem leitosleitos fixosfixos ee fluidizadosfluidizados 55.. CoefsCoefs.. dede capacidadecapacidade parapara torrestorres industriaisindustriais 2º sem. de 2011 1. T.M. para placas, esferas e cilindros Dados extensivos tem sido obtidos para a T.M. entre um fluido em movimento e algumas geometrias, como: placasplacas planas,planas, esferasesferas ee cilíndricascilíndricas. As técnicas empregadas incluem sublimaçãosublimação dede umum sólido,sólido, vaporizaçãovaporização dede umum líquidolíquido nono ar,ar, ee dissoluçãodissolução dede umum sólidosólido emem águaágua. 1º sem. de 2009 Katia Tannous e Rafael F. Perna 3 vaporizaçãovaporização dede umum líquidolíquido nono ar,ar, ee dissoluçãodissolução dede umum sólidosólido emem águaágua. Correlacionando dados em termos dos parâmetros adimensionais, essas equações empíricas podem ser estendidas para outros fluidos em movimento e superfícies geométricas similares. 2º sem. de 2011 1.1. Placas planas1.1. Placas planas T.M. para placas, esferas e cilindros (cont.) Vários pesquisadores mediram a evaporação de uma superfície de líquido livre ou a sublimação de uma superfície sólida volátil em uma corrente de ar controlada. Esses dados tem sido encontrados para satisfazer as eqs. teóricas para as camadas limites laminares e turbulentas: 1º sem. de 2009 Katia Tannous e Rafael F. Perna 4 para as camadas limites laminares e turbulentas: 31216640 //LAB,L ScRe,Nu = (Laminar) (5.28)ReL < 3x105 31800360 /,LAB,L ScRe,Nu = (turbulento) ReL > 3x105 Estas eqs. podem ser expressas em termos do fator j, na forma: (1) 31 32 31 / L AB,L / ABAB c/c D ScRe Nu DL . D LkSckj = == ∞∞ ρ µ ρ µ vv (2) 2º sem. de 2011 Rearranjando as eqs. (5.28) e (1) na eq. (2), obtêm-se: 216640 /LD Re,j −= (Laminar) ReL < 3x105 ReL > 3x105200370 ,LD Re,j −= (turbulento) (3) (4) T.M. para placas, esferas e cilindros (cont.) 1º sem. de 2009 Katia Tannous e Rafael F. Perna 5 31213320 //xAB,x AB c ScRe,Nu D xk == 0,6 < Sc < 2500 0,6 < Pr < 100 Validade 2 f DH Cjj == Para uma distância x do limite da placa plana, a solução exata para C.L. laminar está de acordo com os dados experimentais (5.47) (5.26) 2º sem. de 2011 T.M. para placas, esferas e cilindros (cont.) 1.2. Única Esfera1.2. Única Esfera Pesquisadores tem estudado a T.M. para esferas únicas e tem correlacionados o Nº NuTM pela adição direta de termos representativos de transferência pela difusão molecular e convecção forçada da forma: 31/m ScReCNuNu += (5) 1º sem. de 2009 Katia Tannous e Rafael F. Perna 6 31/m ABoAB ScReCNuNu += onde C e m são constantes da correlação. P/ Nº Re muito baixoNº Re muito baixo, o Nº de Nu ~2,0Nu ~2,0 (difusão molecular de uma esfera dentro de um volume de fluido estagnado) 3102 /mAB ScReC,Nu += (5) (6) 2º sem. de 2011 Autor Equação Validade Brian e Hales (1969) PeAB<1x104 Levich (1962) PeAB>1x104 Froessling 2 < Re < 800 ( ) 213221104 //AB Pe,,Nu += 31011 /AB Pe,Nu = 3121552002 // ScRe,,Nu += (7) (8) (9) T.M. para placas, esferas e cilindros (cont.) 1º sem. de 2009 Katia Tannous e Rafael F. Perna 7 Froessling (1939) 2 < Re < 800 0,6 < Sc < 2,7 Evnochides e Thodos (1959) Aplicação de (9) p/ os limites ao lado. Aplicação de (7), (8) e (9) 1500 < Re < 12000 0,6 < Sc < 1,85 Convecção forçada Steinberger e Treybal (1960) Convecção natural 3121552002 //AB ScRe,,Nu += 612140 //AB ScGr,Re −≥ ( ) 620213470 ,/ cn,ABAB ScRe,NuNu += 320060 1031 4 ≤≤ ≤≤ Sc, xRe (9) (10) (11) 2º sem. de 2011 ( ) ( ) 8250 10569002 <+= ScGrScGr,,Nu AB , ABcn,AB p/ A eq. (11) pode ser complementar a: (11a) (11b) T.M. para placas, esferas e cilindros (cont.) 1º sem. de 2009 Katia Tannous e Rafael F. Perna 8 ( ) 8244031 100254002 <+= ScGrScScGr,,Nu AB,/ABcn,AB p/ (11b) 2º sem. de 2011 T.M. para placas, esferas e cilindros (cont.) Vários pesquisadores estudaram a sublimaçãosublimação dede umum cilindrocilindro sólidosólido em um escoamento de ar normal aos eixos. Resultados adicionais de dissoluçãodissolução dede sólidossólidos cilindroscilindros emem correntecorrente dede águaágua turbulentaturbulenta tem sido apresentado na literatura. Bedingfield e Drew (1950) correlacionaram dados disponíveis na forma: 1.3. Único Cilindro1.3. Único Cilindro 1º sem. de 2009 Katia Tannous e Rafael F. Perna 9 (1950) correlacionaram dados disponíveis na forma: ( ) 40560 2810 , M , G Re', G PSck − = (12)400 < Re < 250000,6 < Sc < 2,6 onde: Re’ nº de Reynolds em termos do diâmetro do cilindro GM velocidade mássica molar (v.ρ/massa molecular) P pressão total kG coef. de T.M. na fase gasosa 2º sem. de 2011 2. T.M. envolvendo escoamento turbulento em tubos T.M. na parede interna do tubo com um fluido em movimento tem sido estudado extensivamente. A maioria dos dados foram obtidos para vaporizaçãovaporização dede líquidoslíquidos emem arar, bem como dados obtidos para TM em de um liquidoliquido emem movimentomovimento. Gilliland e Sherwood (1934) estudaram a vaporização de 9 diferentes líquidos no ar. Sua correlação é: 1º sem. de 2009 Katia Tannous e Rafael F. Perna 10 4408300230 ,,lm,B AB c ScRe, P p D Dk = 2000 < Re < 35000 0,6 < Sc < 2,5 D diâmetro interno do tubo pB,ml é a composição média transportada pelo gás entre superfície e corrente principal P pressão total DAB difusividade mássica do componente A escoando no gás B em movimento Re e Sc parâmetros adms. considerando as condições principais da corrente fluida (13) 2º sem. de 2011 Em um estudo subsequente, Linton e Sherwood ( 1950) estenderam o nº Sc, quando investigaram a dissolução de ácido benzóico, ácido cinâmico (C6H5CHCHCOOH – obtido do óleo de Canela e utilizado na indústria de perfumes e como fungicida), β-naftol (intermediário importante do corante), obtendo: T.M. envolvendo escoamento turbulento em tubos 1º sem. de 2009 Katia Tannous e Rafael F. Perna 11 318300230 /, AB L ScRe, D Dk = 2000 < Re < 70000 1000 < Sc < 2260 (14) onde: kL coef. de T.M. na fase líquida 2º sem. de 2011 3. T.M. em paredes de coluna molhada ParedeParede molhadamolhada:: áreaárea dede contatocontato entreentre asas duasduas fasesfases podepode serser precisamenteprecisamente medidamedida Coefc. de T.M. convectiva de um filme liquido foi correlacionada por Vivian e Peaceman (1956): 40 32 404330 ,,L RegzSc,zk = ρ (15)Γ4=Resendo 1º sem. de 2009 Katia Tannous e Rafael F. Perna 12 2 404330 L , AB L ReSc, D = µ (15) µ =LResendo onde: z comprimento de contato ρ, µ densidade e viscosidade do líquido B Sc nº de Schmidt para o filme de líquido na temperatura correspondente ReL nº de Re do líquido escoando descendente ao tubo a taxa mássica do líquido pelo perímetro molhadoΓ 2º sem. de 2011 T.M. em paredes de coluna molhada Os coefcs. para filmelíquido foram encontrados ser 10 a 20% menores do que a eq. teórica para os filmes laminares de adsorção. Autores como Scriven e Pigford (1958) e, Raimond e Toor (1959) observaram que a resistência interfacial é desprezível em operações 1º sem. de 2009 Katia Tannous e Rafael F. Perna 13 observaram que a resistência interfacial é desprezível em operações normais de T.M.. 2º sem. de 2011 4. T.M. em leitos fixos e fluidizados Leitos fixos e fluidizados são normalmente usados em operações industriais de T.M., incluindo adsorção, troca iônica, cromatografia e reatores catalíticos gasosos. Inúmeras investigações tem sido conduzidas para aa determinação do coefc. de T.M. em leitos fixos e correlacionados. Em geral, a 1º sem. de 2009 Katia Tannous e Rafael F. Perna 14 concordâncias são pobre devido as dificuldades experimentais. Sherwood, Pigford e Wilke (1975) apresentaram uma representação gráficada maioria dos dados de transferência em leitos fixos com uma fase fluida e um gás. Eles encontraram um ajuste perfeito representado por uma função linear da forma: 4150171 ,MD (Re),jj −== (5.55)p/ 10 < Re=dpG’/µµµµ < 2500 **G’=ρvsup 2º sem. de 2011 (5.56) A maioria das correlações recentes são imprecisas devido a variação da porosidade, ε, no qual leitos de esferas e pellets podem variar de 0,3 a 0,5. T.M. entre líquidoslíquidos ee leitosleitos dede esferasesferas foi investigada por Wilson e Geankoplis (1966) na qual obtiveram: T.M. em leitos fixos e fluidizados 0,0016 < Re < 55 1º sem. de 2009 Katia Tannous e Rafael F. Perna 15 670091 ,D (Re),j −=ε (5.56) 310025 ,D (Re)j −=ε (5.57) 0,0016 < Re < 55 165 < Sc < 70600 0,35 < ε < 0,75 55 < Re < 1500 165 < Sc < 10690 0,30 < ε < 0,50 A.L /M 1- ps ρ ε =−= T s V V1 2º sem. de 2011 062 5750 ,D (Re),j −=ε T.M. em leitos fixos e fluidizados A correlação de Gupta e Thodos (1963) é recomendada para T.M. para gases e leitos de esferas 90 < Re < 4000 (5.58) 1º sem. de 2009 Katia Tannous e Rafael F. Perna 16 A T.M. para leitos fluidizados de partículas esféricas para gases e líquidos foi correlacionada por Gupta e Thodos (1964), na forma: 0,483- 86300100 580 ,D (Re) , ,j +=ε ** Kunii e Levenspiel – Fluidization Engineering (16) 2º sem. de 2011 5. Coefs. de capacidade para torres industriais Embora uma coluna com parede molhada tem uma área de interface definida, a correspondente área para outros equipamentos são praticamente impossíveis de medir. Por esta razão, um fator de engenharia, aa, deve ser introduzido para representar a área interfacial por unidade de volume para 1º sem. de 2009 Katia Tannous e Rafael F. Perna 17 representar a área interfacial por unidade de volume para equipamentos de engenharia. Ambos aa e o coefc. de T.M. dependem da geometria física do equipamento e das taxas dos contatos das duas correntes imisciveis. Estes são correlacionados juntos, denominado de coeficientecoeficiente dede capacidade,capacidade, kkccaa (mol(mol dede AA transferido/htransferido/h..volumevolume..(mol(mol dede A/volume))A/volume)). 2º sem. de 2011 Coefs. de capacidade para torres industriais Sherwood e Holloway (1940) propôs a seguinte correlação para os coefs. de T.M. de massa para um filme líquido em torres de recheio de absorção 501 , AB n AB L D L D ak = − ρ µ µ α (17) 1º sem. de 2009 Katia Tannous e Rafael F. Perna 18 onde: kLa coefc. de capacidade de T.M. (lbmol/hft3(lbmol/ft3) L taxa de líquido (lb/hft2) ρ, µ densidade (lb/ft3) e viscosidade de líquido (lb/h.ft) DAB coef. de difusão do componente líquido A no líquido B (ft2/h) 2º sem. de 20122º sem. de 2011 Coefs. de capacidade para torres industriais Os valores das constantes α e do expoente n para vários recheios são dados abaixo: Recheio α n Anéis de 2 in 80 0,22 Anéis de 11/2 in 90 0,22 1º sem. de 2009 Katia Tannous e Rafael F. Perna 19 Anéis de 11/2 in 90 0,22 Anéis de 1 in 100 0,22 Anéis de 1/2 in 280 0,35 Anéis de 3/8 in 550 0,46 Selas de 11/2 in 160 0,28 Selas de 1 in 170 0,28 Selas de 1/2 in 150 0,28 Telha em aspiral 3 in 110 0,28 2º sem. de 2011
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