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Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
nomes: 
Ana Paula Nascimento de Queiroz,
Elizabeth Santa Cruz Amaral,
Karla Cristina Bezerra da Silva Carlos,
 
Sirlene Cristina da Silva Costa
a escola democratica nos dias atuais
Cidade Ocidental - GO
2016
nomes: 
Ana Paula Nascimento de Queiroz,
Elizabeth Santa Cruz Amaral,
Karla Cristina Bezerra da Silva Carlos,
 
Sirlene Cristina da Silva Costa
a escola democratica nos dias atuais
Trabalho de Produção Textual
 apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Psicologia da Educação; Educação, Sociedade e Práxis Educativa; Políticas públicas na Educação Básica; Teorias e Práticas do Currículo; Prática Pedagógica interdisciplinar; Seminário interdisciplinar II.
Orientador: Prof. 
Carlos Eduardo de Souza Gonçalvez
 Elias Barreiros
Altair Ferraz Neto
Edwylson de Lima Marinheiro
Natália Gomes dos Santos
Mari Clair Moro Nascimento
Jackeline Rodrigues Gonçalves
Luciane Bianchini
Juliana Aparecida de Lima Arruda
 
Cidade Ocidental - GO
2016
INTRODUÇÃO
	
É de fundamental importância a educação, pois o mundo contemporâneo exige cada vez mais que o homem seja um ser completo para agir no mundo do trabalho e na sociedade. Diante dessas aspirações, anseios e necessidades dos indivíduos e das exigências do mundo atual, a escola, enquanto instituição de educação tem um papel importante que e o de promover uma educação que considere o educando em sua totalidade, vendo-o não só como aluno, mas como pessoa.
Assim, percebemos que os paradigmas que envolvem a educação precisam ser repensados e revistos de modo que atendam as expectativas da sociedade atual, para isso, é necessária uma nova abordagem na prática educativa que contemplem a aquisição não só do conhecimento formalizado, mas também, de atitudes favoráveis como o respeito, o compromisso, a autonomia, a cooperação, enfim, valores tão necessários no mundo de hoje. Daí a importância do trabalho por projetos como um instrumento importante para uma construção significativa e compartilhada do conhecimento, contribuindo para uma educação transformadora, mostrando-se como um meio capaz de devolver à escola seu papel de espaço educativo e de transformação social.
A discussão deste tema tem o objetivo de contribuir para a reflexão de um novo olhar sobre o trabalho por projetos no ambiente escolar, onde a incorporação de novas atitudes e valores incentive a construção de uma mentalidade democrática entre educadores e educando, bem como analisar as contribuições do trabalho por projetos para a formação integral do educando. Objetiva ainda, compreender as novas reflexões e concepções exigidas na contemporaneidade no que se refere à educação/conhecimento/formação do aluno, e também de identificar as vivências sociais dos alunos para que se possa valorizá-las.
DESENVOLVIMENTO
Papel da Escola na formação do sujeito
O papel da escola é socializar o conhecimento e seu dever é atuar na formação moral dos alunos, a soma de esforços promove o pleno desenvolvimento  do individuo como cidadão. A escola democrática que esta sempre atenta à qualidade do relacionamento entre seus alunos, professores, pais e dirigentes, já que praticam relações sociais  tão determinante para o convívio é o lugar onde a criança deverá encontrar os meios de se preparar para realizar seus projetos de vida. Sem formação de qualidade a criança poderá ver seus projetos frustrados no futuro, sendo que a qualidade do ensino e uma condição necessária tanto na sua formação intelectual quanto moral. 
O educador deve estar atento para o conhecimento e as informações que possam orientar nos princípios da construção da cidadania na escola, possibilitando condições para que a sociedade que a abriga ingresse em seu meio, assumindo assim seu compromisso como local de transmissão de saber e construção do conhecimento.
A conduta do professor neste mundo deve ser equilibrada entre uma função sistêmica de preparar cidadãos, tanto para desenvolver suas qualidades como para a vida em sociedade.  Entre esses desafios que enfrentamos hoje como um país subdesenvolvido e a desigualdade social. A pobreza existe em todos os países, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos.
Segundo Rousseau, a desigualdade tende a se acumular. Os que vêm de família modesta têm, em média, menos probabilidade de obter um nível alto de instrução. Os que possuem baixo nível de escolaridade têm menos probabilidade de chegar a um status social elevado, de exercer profissão de prestígio e ser bem remunerado. É verdade que as desigualdades sociais são em grande parte geradas pelo jogo do mercado e do capital, assim como é também verdade que o sistema político intervém de diversas maneiras, às vezes mais, às vezes menos, para regular, regulamentar e corrigir o funcionamento dos mercados em que se formam as remunerações materiais e simbólicas.
Considerando a estrutura do sistema capitalista na sociedade brasileira e as relações de poder que rege a Educação no Brasil procura identificar para quem ela esta a serviço, impedindo a construção de uma escola com uma práxis educativa politicamente inovadora.
A respeito da teoria critica em qual este contexto esta inserido o educador, a fim de entender os obstáculos que dificultam e imperar uma educação que assuma um discurso comprometido com um agir transformador, mesmo no seio de um sistema estruturado para a reprodução e tendo a presente situação do ensino do Brasil , reforço a ideia que aponta a escola com um espaço privilegiado de luta, mesmo em um contexto que gera desigualdades, mas e consideravelmente de fundamental importância o reconhecimento dos mecanismos que dão sustentação ao fazer escola nas praticas cotidianas.
A escola sozinha não faz transformação da sociedade, mas uma educação crítica, radical e libertadora e um dos instrumentos necessários. A transformação social realiza através das pequenas mediações que estão ao alcance real das ações pedagógica inovadoras, sendo assim, o papel da escola critica, social e da organização do trabalho escolar, pois a leitura e a interpretação da totalidade do contexto educacional da sociedade brasileira esta aliados a um outro a fazer educativo, sejam instrumentos para uma educação critica e que emancipe o sujeito e o transforme.
 Saviani (1991, p. 29) enfatiza o currículo escolar, a escrita e o conhecimento científico, colocando a escola como mediadora entre o saber popular e o saber erudito, no sentido de sua superação. "Pela mediação da escola, dá-se a passagem do saber espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita". 
Nos últimos anos as habilidades mínimas esperadas pelos estudantes na escola não foram alçandas. No entanto as teorias do currículo apresentam uma grande importância nesse processo educacional que faz parte integrante do dia‐a‐dia da escola e exercerá influência direta nos sujeitos que fazem parte desse processo escolar e da sociedade em geral, determinando a visão de mundo não só dessa sociedade, mas também de nossas atitudes e decisões nesse meio. Dessa forma, currículo passou a ser visto como um campo profissional de estudo e pesquisas, fazendo com que surgissem outras teorias para questioná‐lo e tentar explicá‐lo.
A relação orientadora tem sido uma das principais preocupações do contexto escolar. Nas práticas educativas, o que se observa é que, por não se dar a devida atenção à temática em questão, muitas ações desenvolvidas no ambiente escolar acabam por fracassar. Daí a importância de estabelecer uma reflexão aprofundada sobre esse assunto, considerando a relevância de todos os aspectos que caracterizam a escola. Ao levar em consideração a escola como a única instituição demarcada, com a possibilidade da construção sistematizada do conhecimentopelo aluno, foi de fundamental importância á criação de algumas possibilidades e condições favoráveis, nas quais alunos e professores puderam refletir sobre sua prática e passaram a atuar num clima mais condizente com a realidade de uma escola. Isso se deu porque, quanto mais instrumentalizados se sentiam melhor acontecia o desenvolvimento das ações realizadas por esses sujeitos. Assim, pôde-se perceber que é sempre imprescindível rever alguns aspectos da realidade atual da escola, no sentido de propiciar condições favoráveis, que possibilitem o interesse de professores e alunos, para que constantemente pensem sobre essa realidade. Só dessa forma poderão conquistar o reconhecimento e a valorização de suas ações, por parte de toda a comunidade escolar. Sabe-se que existe uma preocupação por parte de muitos estudiosos e pesquisadores em contribuir para um trabalho mais rico e significativo nas escolas. Mas, ao se fazer uma análise do atual contexto escolar, nota-se que ainda são muito perceptíveis no cotidiano da escola, as reclamações e insatisfações por parte dos professores em relação aos alunos e vice-versa. Ou seja,  consideravam que o currículo tradicional atuava como o legitimador dos  preconceitos que se estabelecem pela sociedade. Assim, a sua função era a de se adaptar ao contexto específico dos estudantes para que o aluno compreendesse nos costumes e práticas do  relação de diversidade e respeito. Além do mais, em um viés pós-estruturalista, o currículo passou a considerar a ideia de que não existe um conhecimento único e verdadeiro, sendo esse uma questão de perspectiva histórica, ou seja, que se nos transforma diferentes tempos e lugares.
 
            
consideraçoes finais
 “só sei que nada sei ” 
(Sócrates)
	O presente trabalho buscou refletir sobre os princípios que devem nortear a prática pedagógica na perspectiva transformadora. Os novos paradigmas referentes ao papel do educador frente à educação exige um comprometimento entre o pensar e o fazer. Teve como objetivo verificar o processo ensino –aprendizagem e uma educação transformadora na docência. A partir do levantamento da função social da escola nos dias atuais, enfatizando a desigualdade social e a postura da teoria critica de que a escola não transforma a sociedade, mas conduzir o sujeito a uma pratica social enfatizando a transformação, de forma que do ponto de vista da formação humana se garanta na pratica um enfretamento para a desigualdade social.
O educador por sua vez cada dia mais complexo pois hoje em dia se exige mais do que apenas uma reprodução dos conhecimento e experiências e nos leva a pensar em uma ação pedagógica inovadora, no qual o professor despertar a curiosidade ( de acompanhar ações) no desenvolvimento das atividades facilitando as mediações na construção ativa do conhecimento.
Assim, percebemos que os paradigmas que envolvem a educação precisam ser repensados e revistos de modo que atendam as expectativas da sociedade atual. Para isso, é necessária uma nova abordagem na prática educativa que contemplem a aquisição não só do conhecimento formalizado, mas também de atitudes favoráveis como os valores éticos tão necessários no mundo de hoje.
	
REFERÊNCIAS
ABREU, Maria C. & MASETTO, M. T. O professor universitário em aula. São Paulo: MG Editores Associados, 1990.
CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes. Augusto Cury. Rio de Janeiro: Sextante, 2008.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido