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Aula 9 Ensino Fundamental

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PRAT. DE ENS. E EST. SUP. DOCÊNCIADOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
PEDAGOGIA– MARIA INMACULADA CHAO CABANAS
AULA 9
 DESCRIÇÃO, ANÁLISE/CRITICA E FUNDAMENTAÇÃO DO TRABALHO REALIZADO 
Nesta aula vamos abordar situações 
que favoreçam a aprendizagem
com recortes de relatórios
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	A INTERAÇÃO E O DIÁLOGO EM SALA DE AULA
	Paulo Freire (2005) argumenta que somente por meio do diálogo em sala de aula é possível problematizar uma situação real e garantir a participação ativa e crítica dos sujeitos, construindo assim, um conhecimento significativo. 
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	A educação é comunicação e não se limita à transferência do saber.
	 É uma troca de experiências em que todo pensam sobre a realidade ou objeto de conhecimento.
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	O que é necessário para que aconteça uma interação? 
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	Em sala de aula todos devem ouvir e falar, ampliando o conhecimento. Assim pode-se dizer, segundo as palavras de Castro e Carvalho (1998), que o espaço da sala de aula é formador para o aluno e para o professor.
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	Para o aluno...
	
é formador porque é nesse espaço que ele amplia conhecimentos, aprende a pensar de maneira mais formal, elabora e expressa melhor suas ideias e ressignifica concepções já existentes.
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	Para o professor...
	
porque, com a complexidade de situações com as quais se defronta, amplia seu conhecimento profissional, consegue articular teoria e prática e tem a oportunidade que qualifica e melhora o ensino-aprendizagem.
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	Para Bakhtin (1978), a interação verbal é constituída pelo diálogo, e o professor, como mediador da aprendizagem, deve estimular essa dialogicidade, ensinando seus alunos a ouvirem, aceitarem, recusarem ou negociarem, compreendendo e construindo significados.
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	Uma prática pedagógica que contempla a interação e o diálogo ensina ao aluno a respeitar as vivências do grupo e objetiva seu desenvolvimento integral, trazendo, além da aprendizagem dos conteúdos, um maior senso de cooperação e respeito ao outro. É no convívio com diferentes ideias e pontos de vista que alunos e professores aprendem e modificam conceitos, como se fossem formando uma enorme rede cognitiva.
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Da teoria para a prática
Uma situação 
de sala de aula
Situações que favorecem a aprendizagem a partir de recortes feitos de relatórios
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ESTA É A PARTE MAIS IMPORTANTE DO RELATÓRIO! Deve conter a DESCRIÇÃO, ANÁLISE/CRITICA E FUNDAMENTAÇÃO DO TRABALHO REALIZADO pelo estagiário e pelo professor observado.
É a parte mais importante do relatório! Deve conter a DESCRIÇÃO, ANÁLISE/CRITICA E FUNDAMENTAÇÃO DO TRABALHO REALIZADO pelo estagiário e pelo professor observado.
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CASO 1:
	A professora combinou com seus alunos que, após a resolução do problema, cada um deles anotaria em sua folha as estratégias utilizadas por mais dois colegas, escolhendo aquelas que lhe parecessem mais interessantes. O problema proposto foi: “Luiza tem um álbum, no qual precisa colar 100 figurinhas. Ela já colou 60 figurinhas. Quantas ainda faltam?”. 
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CASO 1:
	Alguns alunos foram convidados a fazer o registro da solução de seus problemas no quadro para toda a turma e a professora:
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Análise dessa situação
Ficou evidente que a socialização entre os alunos e a professora das resoluções do problema contribuiu para que eles pudessem apropriar-se de novas estratégias e fomentar o diálogo em sala de aula. 
Nesse sentido, os referenciais para os anos iniciais contribuem para esta análise ao afirmarem ser fundamental que o aluno reafirme confiança em si próprio diante da resolução de problemas, valorize suas estratégias pessoais e também aquelas que são frutos da evolução histórica do conhecimento matemático. (PCN, p.58)
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CASO 2:
	Logo ao iniciar a observação do estágio pude perceber que Karine (6 anos) já identificava seu nome e também o “k” como “sua primeira letra”. No dia em que a turma recebeu uma nova aluna, e que se chamava Kátia, a professora fez questão de apresentar a nova coleguinha à turma e escreveu uma ficha com o nome dela para mostrar às crianças. Depois, chamou a atenção de Karine para o fato de que o nome da nova colega começava com a mesma letra do seu nome. Karine olhou para a ficha, depois para a Kátia, e disse chorando: “Não é, não. Esta letra já é minha tem muito tempo, meu pai já tinha me ensinado antes”.
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	A situação relatada deixa claro que o papel do professor como mediador e, por conta disso, como ele reconhece que o desenvolvimento da menina está em processo e por isso ela necessita ser colocada frente a situações que a ajudem evoluir na leitura e na escrita. Contribuindo com uma abordagem construtivista-interacionista da aprendizagem, Emilia Ferreiro, citada por Cócco (1996) descreve o processo de construção conceitual feito pela criança, percebendo que além do desenho existe outra forma de representar o pensamento e a fala, que são as letras, números e figuras.
Análise dessa situação 
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VOLTAMOS A LEMBRAR QUE:
	ESTE É O ITEM 3 DO RELATÓRIO E A PARTE MAIS IMPORTANTE DESSE DOCUMENTO! 
	Deve conter a DESCRIÇÃO, ANÁLISE/CRITICA E FUNDAMENTAÇÃO DO TRABALHO REALIZADO pelo estagiário e pelo professor observado, e que foram exemplificados nos casos que acabamos de observar. 
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3. DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS
	Descreva as práticas pedagógicas a partir do que você observou e/ou vivenciou, por exemplo, as situações de ensinar, aprender, elaborar, planejar, executar e avaliar, nas diferentes áreas do conhecimento(matemática, linguagem, ciências, geografia e história, música, artes, etc).
	Exemplos: Relatar situações de apresentação de um novo conceito numa dessas áreas. Qual a estratégia utilizada pelo professor. Como foi a reação das crianças. Que tipo de materiais foram utilizados. Quais as perguntas feitas pelo professor para promover a participação das crianças. Que questões surgiram levantadas pelas crianças. Como o professor trabalhou o “erro” do aluno? Como foi feita a sistematização do assunto trabalhado? De que forma o professor avaliou a aprendizagem dos alunos?
Não esqueça que a fonte deve ser 12 , o tipo de letra sempre a mesma e o espaçamento é 1,5!
	Após cada relato, apresente sua opinião sobre a situação, isto é, faça uma analise pedagógica da situação observada a partir das referência teóricas apresentadas na disciplina (Referenciais Curriculares Nacionais e os autores de referência nas diversas disciplinas). Você pode apresentar esse diálogo a partir de uma citação ou um resumo do conceito do autor que baliza a sua analise critica. NAO SE ESQUEÇA DE MENCIONAR NOME, E DATA DO LIVRO UTILIZADO!!
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A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de Nove Anos 
Passo a passo da implementação do ensino fundamental de nove anos 
Ensino Fundamental de Nove Anos: Orientações Gerais
Ensino Fundamental de Nove Anos 1º Relatório (até 07/2004).
Ensino Fundamental de Nove Anos 2º Relatório (até 07/2005).
Orientações para a Inclusão da Criança de Seis Anos de Idade 
Os documentos que orientam o “novo” 
ensino fundamental de 9 anos 
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Estes documentos e materiais estão disponíveis no site do MEC:
www.mec.gov.br
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	Segundo Rubem Alves (1995) um professor é como um pinheiro: ele nasce em qualquer lugar e em grandes quantidades, porém ao ser cortado não deixa marca nenhuma... No entanto, um educador é como um carvalho, leva muito tempo para ficar pronto e mesmo que seja cortado, suas raízes são tão profundas que jamais será substituído. 
	
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	Vimos, nesta aula, situações que favorecem a aprendizagem a partir de outros recortes feitos de relatórios.
	Em nossa aula 10, encerraremos as nossas conversas retomando o tema: O ESTÁGIO SUPERVISIONADO: UMA RELAÇÃO TEORIA PRÁTICA.
Até lá!
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