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28/05/2018 1 OBJETIVO Dimensionar curvas especiais , entre a tangente e a curva circular, denominadas curvas de transição, projetadas de forma a permitir uma passagem suave entre a condição de trecho em tangente e a de trecho em curva circular. OBJETIVO 28/05/2018 2 OBJETIVO o uso de curvas de transição nasCasos em que o DNIT dispensa concordâncias horizontais: SUPERLARGURA ESUPERELEVAÇÃO Desenvolvimento com curva detransição: Sendo LCo comprimento da curva de transição, a superelevação e a superlargura serão desenvolvidas linearmente ao longo desse comprimento, passando dos valores nulos que correspondem às necessidades da condição de tangente aos valores plenos a serem aplicados para a condição de curva circular. 28/05/2018 3 SUPERLARGURA ESUPERELEVAÇÃO Desenvolvimento da superlargura O desenvolvimento da superlargura é a mais simples, bastando fazê‐la passar do valor de superlargura zero, no início da curva de transição, ao valor de superlargura sR que será adotado na curva circular, na extremidade da curva de transição, de forma linear. SUPERLARGURA ESUPERELEVAÇÃO Desenvolvimento da superlargura Superlargura executada através de curvasespirais: 28/05/2018 4 SUPERLARGURA ESUPERELEVAÇÃO Desenvolvimento da superelevação: O critério para o desenvolvimento da superelevação é basicamente o mesmo que o adotado para o desenvolvimento da superlargura, consistindo em fazê‐la passar linearmente do valor de superelevação zero, no início da curva de transição, ao valor da superelevação plena eR a ser adotada na curva circular, na extremidade da curva detransição. SUPERLARGURA ESUPERELEVAÇÃO Desenvolvimento da superelevação: Neste caso, há um fator adicional a ser considerado, que é a questão da existência do abaulamento da pista, adotado nos trechos emtangente. 28/05/2018 5 SUPERLARGURA ESUPERELEVAÇÃO Desenvolvimento da superelevação: A faixa do lado externo da curva, no entanto, tem inclinação no sentido contrário ao da inclinação contrária ser superelevação, gradualmente devendo reduzida então tal ainda na tangente, de forma a que a inclinação resulte nula ao se atingir o início da curva detransição. SUPERLARGURA ESUPERELEVAÇÃO Desenvolvimento da superelevação: Variação da seção da pista na implantação da superelevação: 28/05/2018 6 COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento de transição COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento de transição: É a distância ao longo da qual se procede à distribuição da superelevação e superlargura, passando‐a da condição de tangente, onde tem valor nulo, à condição de curva circular, onde assume o valor definido para o raio da curva. 28/05/2018 7 COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento de transição: 1. Critérios para comprimento mínimo detransição 2. Critérios para comprimento máximo detransição 3. Critérios complementares COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição: Comprimentos demasiadamente pequenos praticamente não ensejariam a transição desejada, pois a passagem ocorreria de forma abrupta. Os limites mínimos para os comprimentos de transição são estabelecidos em função conforto e a segurança dos usuários, com a estética e com fatores de ordem prática (Critérios estabelecidos pelo DNIT). 28/05/2018 8 COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição: 1. Critério de comprimento mínimoabsoluto 2. Critério de fluênciaótica 3. Critério do conforto 4. Critério da máxima rampa desuperelevação COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição: 1 – Critério de comprimento mínimo absoluto Para fins práticos, o menor comprimento de transição admissível é de 30 m ou o equivalente à distância percorrida por um veículo, na velocidade diretriz, no tempo de 2 segundos,prevalecendo o maior. m/s 28/05/2018 9 COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição: 2 – Critério de fluência ótica Aplicados para curvas com raios maiores que 800 metros. COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição: 3 – Critério do conforto O grau de desconforto dos usuários é indicado empiricamente pela taxa de variação da aceleração centrífuga, ou solavanco transversal, grandeza que expressa o quanto varia a aceleração transversal por unidade de tempo ao longo da transição. 28/05/2018 10 COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição: 3 – Critério do conforto Essa diferença de forças, projetada num plano paralelo ao da pista superelevada, equivale ao módulo da força de atrito, conforme se podededuzir: COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição: 3 – Critério do conforto A aceleração transversal (aT) correspondente a essa força transversal é obtida dividindo‐se a força transversal pela massa (m) do veículo, ouseja: 28/05/2018 11 COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição: 3 – Critério do conforto O solavanco transversal, ou taxa de variação da aceleração transversal (C) é, por definição, dado pela divisão do valor da variação da aceleração transversal, experimentada ao se passar da condição de tangente à de curva circular, pelo tempo (t) em que se verifica essa variação, ou seja: COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição: 3 – Critério do conforto O valor máximo admissível para a taxa de aceleração transversal (C), para atendimento adequadas de conforto e de segurança, é variação da a condições estabelecido empiricamente pelo DNIT, sendo dado pela fórmula (DNER, 1999, p.106): 28/05/2018 12 COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição: 3 – Critério do conforto Como o tempo (t) que o veículo leva para percorrer o comprimento (mínimo) de transição, à velocidade v, pode ser calculado por: COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição: 3 – Critério do conforto Convertendo‐se a equação acima para expressar a velocidade em km/h e introduzindo‐se o aceleração normal da gravidade valor correspondente à (g=9,8 m/s2), chega ‐se finalmente a: 28/05/2018 13 COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição: 4 – Critério da máxima rampa de superelevação São fixados, em função disso, valores limites para a rampa de superelevação, que é a diferença de inclinação longitudinal entre o perfil do eixo da pista e o perfil do bordo da pista mais afetado pela superelevação. COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição: 4 – Critério da máxima rampa de superelevação O DNIT estabelece valores máximos admissíveis para as rampas de superelevação, considerando o caso básico de pista simples, com duas faixas de trânsito e desenvolvimento da superelevação mediante giro da seção transversal em torno do eixo. 28/05/2018 14 COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição: 4 – Critério da máxima rampa de superelevação Elevações do bordo da pista em relação ao eixo de rotação da seção transversal, devido ao giro de uma largura referente a uma faixa de trânsito, e estão relacionados, para diferentes velocidades diretrizes. COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição: 4 – Critério da máxima rampa de superelevação Nos casos de desenvolvimento da superelevação que envolvam o giro simultâneo de mais de uma faixa em torno de um eixo de rotação coincidente com um dos bordos da pista, as elevações do outro bordo da pista, em relação ao eixo de rotação se darão em ritmo mais acentuado, diretamente proporcional ao número de faixas que giram emconjunto. 28/05/2018 15 COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição:4 – Critério da máxima rampa de superelevação Os valores máximos admissíveis de rampa de superelevação são majorados para os casos em que o giro da seção transversal envolva mais de uma faixa, quando do desenvolvimento da superelevação. COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição: 4 – Critério da máxima rampa de superelevação Fatores multiplicadores acima considerados, para aplicação aos casos envolvendo mais de uma faixade giro. 28/05/2018 16 COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição: 4 – Critério da máxima rampa de superelevação Fixada a rampa de superelevação máxima (rmáx) aplicável, calcula‐se o comprimento de transição mínimo que corresponde a essa rampa, conhecendo‐se a superelevação (eR), o número de faixas de giro no desenvolvimento da superelevação, e a largura normal de faixa(LF). COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição: 4 – Critério da máxima rampa de superelevação A partir do esquema ilustrado, pode‐se deduzir a fórmula de cálculo do comprimento mínimo de transição: 28/05/2018 17 COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento mínimo de transição: 4 – Critério da máxima rampa de superelevação Para o casogeral: COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento máximo de transição: Assim como há limites para o menor comprimento admissível de transição, há também limites superiores que balizam a definição dos comprimentos de transição no projeto das concordâncias horizontais. 28/05/2018 18 COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento máximo de transição: 1. Critério do máximo ângulo central da Clotóide 2. Critério do tempo depercurso COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento máximo de transição: 1 – Critério do máximo ângulo central da Clotóide Para evitar comprimentos muito grandes da Clotóide em relação ao raio de curvatura em sua extremidade (o que resultaria, aliás, em deflexões relativamente grandes da espiral), o DNIT limita o comprimento da Clotóide ao valor do raio da curva circular utilizada na concordância, ouseja: 28/05/2018 19 COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO Comprimento máximo de transição: 2 – Critério do tempo de percurso O DNIT estipula que o comprimento de transição seja limitado à distância percorrida por um veículo, durante um tempo t = 8 segundos, na velocidadediretriz. COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO CRITÉRIOSCOMPLEMENTARES 1. Arredondamento 2. Extensão mínima com superelevaçãototal 3. Aparência geral 4. Concordâncias com curvascompostas 28/05/2018 20 COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO CRITÉRIOSCOMPLEMENTARES 1. Arredondamento 2. Extensão mínima com superelevaçãototal 3. Aparência geral 4. Concordâncias com curvascompostas Preferencialmente os valores dos comprimentos de transição devem ser arredondados para múltiplos de 10. COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO oncordâncias com curvascompostas CRITÉRIOSCOMPLEMENTARES 1. Arredondamento 2. Extensão mínima com superelevação total 3. Aparência geral 4. C O DNIT recomenda que as curvas circulares tenham os comprimentos mínimos iguais a distância necessária para percorrer o trecho em 2 segundos. 28/05/2018 21 COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO CRITÉRIOSCOMPLEMENTARES 1. Arredondamento 2. Extensão mínima com superelevaçãototal 3. Aparência geral 4. Concordâncias com curvascompostas Para curvas sucessivas o DNIT recomenda a seguinte relação: COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO CRITÉRIOSCOMPLEMENTARES 1. Arredondamento 2. Extensão mínima com superelevaçãototal 3. Aparência geral 4. Concordâncias com curvas compostas No caso de duas curvas simultâneas com raios diferentes e sem tangente o comprimento de transição da superelevação deve ser considerado as seguintes peculiaridades: Na consideração do critério da máxima rampa de superelevação admissível, 1. considera‐se para a superelevação eR o valor correspondente à diferença entre as superelevações adotadas para as curvas envolvidas 28/05/2018 22 COMPRIMENTO DETRANSIÇÃO CRITÉRIOSCOMPLEMENTARES 1. Arredondamento 2. Extensão mínima com superelevaçãototal 3. Aparência geral 4. Concordâncias com curvas compostas No caso de duas curvas simultâneas com raios diferentes e sem tangente o comprimento de transição da superelevação dever ser considerado as seguintes peculiaridades: Na consideração do critério do conforto, considera‐se para a superelevação eR o 2. mesmo valor da diferença acima,e para o raio R o valor do raio equivalente dado por: CÁLCULO DA TRANSIÇÃO COM AESPIRAL Dadas duas tangentes que se interceptam num PI, com certo ângulo de deflexão (I), e uma curva circular com dado raio R, a concordância horizontal com curva de transição, envolvendo a inserção de dois ramos de espiral, fica definida geometricamente a partir da fixação do comprimento LCda curva de transição (espiral) a ser utilizada. 28/05/2018 23 CÁLCULO DA TRANSIÇÃO COM AESPIRAL 1. Ângulo central daespiral 2. Ângulo central da curvacircular 3. Desenvolvimento em curvacircular 4. Coordenadas cartesianas daespiral 5. Parâmetros de recuo da curvacircular 6. Tangente exterior