Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
5° semestre – medicina, UFMT Síndrome dispéptica: conjunto de sintomas relacionados ao aparelho digestivo alto. É a manifestação de das doenças pépticas determinadas pela disfunção cloridropéptica: DRGE, úlcera péptica gastroduodenal e a dispepsia funcional. Dissociados do uso de AINES DRGE se predomínio de pirose e regurgitação. Dispepsia funcional: sintomas acima após exclusão de lesão estrutural à EDA. Quais são as indicações da EDA? Sinais de alarme e/ou >55 anos Conceitos e sintomas: Presença persistente ou recorrente de dor ou desconforto epigástrico, com ou sem a presença dos seguintes sintomas: má digestão, pirose, regurgitação, náusea, vômitos, saciedade precoce, eructação excessiva e sensação de digestão lenta. Síndrome dispéptica e H.pylori Sinais/sintomas de alarme* 1. Sangramento gastrointestinla agudo/crônico (melena/hematêmese); 2. Perda de peso involuntária progressiva; 3. Disfagia progressiva; 4. Vômitos persistentes; 5. Anemia por deficiencia de ferro; 6. Massa epigástrica; 7. Doença péptica ulcerosa prévia; 8. História familiar de câncer gástrico *indicativos de doença orgânica grave, como úlcera péptica e câncer gástrico. 5° semestre – medicina, UFMT Sintomas do aparelho digestório: Abordagem, na prática há 3 tipos de abordagem, teste e trate, endoscopia inicial, e TRATAMENTO EMPÍRICO, inicial, como uma prova terapêutica, com IBP em paciente sem recomendação de EDA, p/ pacientes que não respondem ao TTO, ou que recidivaram depois de concluido o TTO. O reconhecimento dos sinais e sintomas de alarme indica endoscopia inicial, sendo adotada idade de 55 anos. A úlcera péptica. Tem como principal causa a infecção pelo H. pylori, uso de AINES. CD = Supressão de AINES e erradicação de H. pylori. DRGE, principal causa é hipotonia do esfíncter. Pode ocorrer manifestações extradigestivas como asma,laringite. Tto = IBP (fernando = procinético) + estilo de vida: elevação da cabeceira da cama, redução do peso corpóreo, abstenção do alcool, tabado e medicamentos agressivos, dieta sem irritantes e fracionada. Resolvendo o Problema Paciente jovem, com Sintomas do aparelho digestório alto 1. Pertinentes: 2. Dor epigástrica 3. Desconforto pós-prandial 4. Sugestivos de doenças do esôfago: 5. Pirose retroesternal 6. Azia 7. Regurgitação 8. Disfagia 9. Odinofagia 10. Inespecíficos: 11. Eructação excessiva 12. Aerofagia 13. Base fisiopato ampla: Náuseas e vômitos ROMA III Diagnóstico de dispepsia • Dor epigástrica (sensação subjetiva e desagradável no epigástrio • Pirose epigástrica (sensação desagradável de queimação limitada à região do epigástrio • Plenitude pós-prandial (sensação desagradável que a comida permanece prolongadamente no estômago; e • Saciedade precoce (sensação que o estomago fica cheio logo depois de iniciar a comer, desproporcional ao ingerido • Outros sintomas delineiam outras síndromes Tipos dispepsia – roma3 Dispepsia funcional (s/ doença organica, na EDA no máximo gastrite) Dispepsia organica (c/ doença organica, DUP pex) Dispepsia não diagnósticada 5° semestre – medicina, UFMT 1 epigastralgia com piora as refeições 2 má digestão 3 empachamento CD: manter Omeprazol por mais 2 semanas Tratar H. pylori, apesar de algumas referências dizerem o contrário Atualização O concenso de roma iv retirou o termo desconforto abdominal Síndrome dispéptica Dispepsia funcional Dispepsia Úlcera péptica DRGE A dor abdominal pode ser classificada em Dor visceral: vaga, cólica ou queimação, resultante do estímulo dos nociceptores viscerais, presente no dermátomo inervado pelo órgão, efeitos autonomos secundários como suodrese, adinamia, náuseas, vômitos e palides, geralmente são observados Dor somatoparietal: do peritonio parietal, maior intensidade e melhor localizada, normalmente agravada por movimento ou tosse, pode ser lateralizada H pylori Tem uma associação com as condições socioeconomicas. Mecanismos que permitem sua sobrevivencia: Motilidade, produção de urease que pode em situação de elevado pH desestabilizar a camada de muco, que tem função de proteger a bactéria do ácido gástrico, aderencia. 5° semestre – medicina, UFMT Os fatores de virulencia são os genes VACA e ANCA Inflamação gástrica e alterações na secreção de ácido induzidas por H pylori VO -> mucosa gástrica -> reprodução -> resposta imune incapaz de promover sua erradicação, porém pode contribuir p/ a lesão tecidual. Pode provocar uma gastrite aguda, porém na cronica a gastrite cronica provoca Gástrite-atrofia glandular e pode correr com metaplasia intestinal e cancer gástrico, além da complicação da úlcera péptica. É o principal agente etiológico de 95% das gastrites cronicas. A infecção pelo h pylori é o maior risco p/ desenvolvimento do adenocarcinoma distal do estomago. Erradicação recomendada se doença ulcerosa péptica, prevenção do cancer gástrico em populações de alto risco, pequeno benefício na sua erradicação na dispepsia funcional Úlcera péptica gastroduodenal Antes tinha etiologia desconhecida, de evolução cronica e períodos de recidiva até que se delimitassem claramente as duas principais etiologias, que são o H. pylori e os AINEs. H. pylori Ulcera duodenal por Hp: infecta o antro gástrico e provoca hipersecreção ácida pela inibição das células produtoras de somatostatina e consequente aumento da liberação de gastrina pelas células G do antro, que eleva a carga ácida p/ o duodeno. Dessa maneira pode evoluir uma metaplasia gástrica no bulbo duodenal, pré requisito p/ colonização do Hp predispondo a ulceração Úlcera gástrica. Gera pangastrite induzida por Hp alterações metaplásicas que transformam mucosa secretora em não secretora, conteúdo de bile e lecitina é lesivo e diminui tolerancia ao ácido, lesão da mucina. Esses fatos corroboram a cura da ulcera após erradicação do Hp. Úlcera péptica associada a AINEs, os mecanismos são efeito tóxico direto e sistemico pela inibição da COX, e assim reduçãod e PG protetoras da mucosa gástrica por estimularem a secreção de muco e de bicarbonato 5° semestre – medicina, UFMT Tratamento • Erradicar H. pylori se confirmada a presença na EDA *(protocolo local) • IBP – Omeprazol 20mg • Suspender AINEs Anatomia do estomago. Vascularização arterial pela A. gástrica direita, A. gástrica esquerda, gastroepiploica direita e esquerda, e gástricas curtas da esplenica. A drenagem é pelo sistema Porta. Fisiologia, como ocorre a secreção ácida: Acetilcolina: estimulação vagal do estomago; histamina; gastrina pelas células G do antro gástrico. As células G são estimuladas pelo pH que a gastrina também estimula a liberação de ácido clorídrico. As células D servem para estimular a secreção de somatostatina que inibe a gastrina e ácido clorídrico, é um feedback para controle ácido. Como a mucosa gastrica suporta esse pH ácido: Gel mucoso extremamente protetor, 2 coisa é o bicarbonato liberado, 3ª coisa é o epitélio com grande capacidade regenerativa,4 é a microcirculação da parede gástrica. Anatomia do duodeno, porção superior é a que concentra mais úlceras, a descendente drena a secreção pancreática e a bile. Vascularização arterial pela artéria pancreatoduodenal superior e inferior e drenagem pelas veias pancreatoduodenais superio e inferior. http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=4309
Compartilhar