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CONCEITOS, DIAGNÓSTICO E CONDUTA

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DISFAGIA OROFARÍNGEA: 
CONCEITO, DIAGNÓSTICO E CONDUTA 
FONOAUDIOLÓGICA 
 
Camila Fussi 
DISFAGIA: GERENCIAMENTO 
MULTIPROFISSIONAL 
• Fisiologia da deglutição; 
• O que é disfagia? 
• Como diagnosticar a disfagia? 
• Considerações sobre UTI, traqueostomia e válvula de fala; 
• Quando liberar dieta via oral? 
• Que dieta liberar? 
• Como monitorar o paciente disfágico? 
• A importância da padronização das dietas; 
• Conduta e prescrição fonoaudiológica; 
• Sinalizadores de dieta; 
• Educação continuada; 
DISFAGIA: GERENCIAMENTO 
MULTIPROFISSIONAL 
• Fisiologia da deglutição; 
• O que é disfagia? 
• Como diagnosticar a disfagia? 
• Considerações sobre UTI, traqueostomia e válvula de fala; 
• Quando liberar dieta via oral? 
• Que dieta liberar? 
• Como monitorar o paciente disfágico? 
• A importância da padronização das dietas; 
• Conduta e prescrição fonoaudiológica; 
• Sinalizadores de dieta; 
• Educação continuada; 
DEGLUTIÇÃO - CONCEITO 
O QUE É A DEGLUTIÇÃO? 
• Ação responsável por levar o alimento pelo trato 
digestivo, desde a boca até o estômago; 
• É um processo sinérgico composto por fases 
intrinsecamente relacionadas, sequênciais e 
harmônicas, divididas em: fase preparatória; fase 
oral; fase faríngea e fase esôfago-gástrica; 
 
 Furkim AM, Silva RG, 1999 
DEGLUTIÇÃO - CONCEITO 
DO QUE DEPENDE A SUA EFICIÊNCIA? 
• Depende de complexa ação neuromuscular, que 
envolve sensibilidade, paladar, propriocepção, 
mobilidade, tônus, força, velocidade, amplitude, 
precisão e coordenação de movimentos, além da 
intenção de se alimentar; 
• É necessário a integridade de vários sistemas 
neuronais: vias aferentes, integração dos estímulos 
no SNC, vias eferentes, resposta motora, 
integridades das estruturas envolvidas e comando 
voluntário. 
DEGLUTIÇÃO - CONCEITO 
PARA QUE A DEGLUTIÇÃO SE EFETIVA? 
• Função básica: nutrir e hidratar o indivíduo 
manter do estado nutricional sobrevivência; 
 
 
 
• Função social/cultural; 
 
 
Silva RG, 1999 Furkim AM, 
Mecanismo de proteção das 
vias aéreas 
DEGLUTIÇÃO 
DEGLUTIÇÃO 
DEGLUTIÇÃO 
FASES DA DEGLUTIÇÃO 
• Antecipatória; 
• Oral; 
• Faríngea; 
• Esôfago-gástrica; 
 
FASE ORAL 
• Voluntária; 
• Subconsciente; 
 
 
FASE ORAL 
• Captação; 
• Preparo; 
• Qualificação; 
• Organização; 
• Ejeção; 
FASES FARÍNGEA E ESOFÁGICA 
• Involuntária; 
• Subconsciente; 
DISFAGIA: GERENCIAMENTO 
MULTIPROFISSIONAL 
• Fisiologia da deglutição; 
• O que é disfagia? 
• Como diagnosticar a disfagia? 
• Considerações sobre UTI, traqueostomia e válvula de fala; 
• Quando liberar dieta via oral? 
• Que dieta liberar? 
• Como monitorar o paciente disfágico? 
• A importância da padronização das dietas; 
• Conduta e prescrição fonoaudiológica; 
• Sinalizadores de dieta; 
• Educação continuada; 
DISFAGIA - CONCEITO 
 
• Aspiração; 
• Desnutrição; 
• Desidratação; 
• Desprazer; 
• Isolamento social; 
Dificuldade na obtenção e ingestão do alimento: 
DONNER, 86 BUCHHOLZ, 97 
 
PENETRAÇÃO x ASPIRAÇÃO 
PENETRAÇÃO x ASPIRAÇÃO 
DISFAGIA - CONCEITO 
DISFAGIA 
DISFAGIA 
DISFAGIA - BRASIL 
• Início: final da década de 80; 
• Década de 90: grupos interdisciplinares de 
atendimento a pacientes com quadros disfágicos; 
• 2008: Resolução Disfagia CFFa: 
– Dispõe sobre a competência do fonoaudiólogo para atuar 
nos aspectos relacionados ao processo de deglutição e 
acompanhamento das disfagias orofaríngeas; 
• 2010: Disfagia – especialidade. 
DISFAGIA 
 
 
 
QUAL O PAPEL DO FONOAUDIÓLOGO? 
Diário Oficial da União Seção 1 - N0 239 – 09 de Dezembro de 2008 – PG 163-4; 
 
Diário Oficial da União Seção 1 - N0 239 – 09 de Dezembro de 2008 – PG 163-4; 
 
ETIOLOGIAS DAS DISFAGIAS 
• Mecânica; 
• Neurogênica; 
• Psicogênica; 
• Iatrogênica; 
• Disfagia baixa; 
Mista? 
DISFAGIA MECÂNICA 
• Fatores de risco: 
– IOT; 
– TQT; 
– VMI; 
– Cirurgias de Cabeça e pescoço; 
– FAF; 
– Mal formações congênitas; 
DISFAGIA NEUROGÊNICA 
• Fatores de risco: 
– AVE; 
– TCE; 
– Demência; 
– Parkinson; 
– EM; 
– ELA; 
– Miastenia; 
– Tumores de SNC; 
 
DISFAGIA PSICOGÊNICA 
• Histeria de angústia; 
• Avaliação clínica + 3 avaliações objetivas; 
POTENCIALIZADORES 
DA DISFAGIA 
• Estado mental alterado; 
• Nível reduzido de consciência; 
• Convulsões; 
• Presença de TQT + cuff; 
• Tosse ineficaz; 
• Ventilação mecânica; 
• Esofagite; 
• Medicações; 
• Dependência motora para VO; 
 
BETTS RH, 65 
FELDMAN S A, DEAL C W, 66 
BONANNO PC , 71 
BUCKWALTER, JA; SASAKI, CT, 84 
TERRY & FULLER, 89 
ROSEMBERG, 92 
WATERMAN et al, 92 
EKBERG, 92 
BLEACH, 93 
EIBLING DE, GROSS RD, 96 
TOLEP K et al, 96 
ZAFEIRIOU et al, 99 
NORDMARK et al, 01 
BRUCK et al, 01 
www.disfagia.com.br 
camilafussi@uol.com.br 
PNEUMONIA 
HOSPITAL GERAL 
 
• 5 a 15% de causa aspirativa (Marik, 2000); 
 
• 10% é de repetição (Owayed, 2000; Drvaric,1987; 
Rempel, 1988); 
 
FATORES DE RISCO 
PNEUMONIA ASPIRATIVA 
• Dependência para alimentação; 
• Presença de sonda de alimentação; 
• Higiene oral; 
• Múltiplos diagnósticos médicos (DPOC; RGE); 
• Higiene Pulmonar; 
• Estado mental; 
• Disfagia; 
 
 LANGMORE ET AL 1998 
DISFAGIA: GERENCIAMENTO 
MULTIPROFISSIONAL 
• Fisiologia da deglutição; 
• O que é disfagia? 
• Como diagnosticar a disfagia? 
• Considerações sobre UTI, traqueostomia e válvula de fala; 
• Quando liberar dieta via oral? 
• Que dieta liberar? 
• Como monitorar o paciente disfágico? 
• A importância da padronização das dietas; 
• Conduta e prescrição fonoaudiológica; 
• Sinalizadores de dieta; 
• Educação continuada; 
Como o fonoaudiólogo pode 
identificar o paciente de risco? 
• Paciente de risco x Grupo de risco 
• Fonoaudiólogo: 
– Paciente de risco; 
• Equipe multiprofissional: 
– Grupo de risco; 
Como o fonoaudiólogo pode 
identificar o paciente de risco? 
• Paciente de risco x Grupo de risco 
• Fonoaudiólogo: 
– Paciente de risco; 
• Equipe multiprofissional: 
– Grupo de risco; 
Triagem e avaliação 
fonoaudiológica 
Como o fonoaudiólogo pode 
identificar o paciente de risco? 
• Profissional especializado; 
• Experiência clínica; 
• Raciocínio clínico x Técnico; 
• Monitoramento clínico; 
• Exames objetivos; 
Triagem e avaliação 
fonoaudiológica 
Como o fonoaudiólogo pode 
identificar o paciente de risco? 
• Triagem fonoaudiológica: 
– Perfil de pacientes; 
– Dados de prontuário; 
– Viabilidade do serviço; 
• Avaliação fonoaudiológica: 
– Situação ideal; 
– Identifica o risco real; 
– Parte do encaminhamento da equipe multiprofissional e 
de protocolos já existentes (IOT, AVE, etc); 
 
Qual o principal papel da equipe? 
 
 
 
 
Reduzir o risco de aspiração 
Como reduzir o risco de aspiração? 
• Fono: 
– Profissional especializado; 
– Experiência clínica; 
– Raciocínio clínico x Técnico; 
– Discussão em equipe; 
– Exames objetivos; 
• Equipe: 
– Educação continuada: 
• Capacitação; 
• Treinamento; 
• Fono + Equipe: 
– Monitoramento clínico; 
Como o fonoaudiólogo pode 
reduzir o risco de aspiração? 
• Avaliação fonoaudiológica adequada: 
– Conduta 
– Objetivos 
– Estratégias 
– Prognóstico 
• Linguagem acessível; 
• Aderência da equipe/família ao tratamento 
proposto; 
COMO DIAGNOSTICAR A DOF? 
• Histórico; 
• Avaliação estrutural; 
• Avaliação funcional; 
• Educação continuada; 
 
COMO DIAGNOSTICAR A DOF? 
• Histórico: 
– Etiologia:• Diagnóstico médico; 
• Antecedentes; 
• Comorbidades; 
• História pregressa da moléstia atual; 
• Surgimento e evolução dos sintomas fonoaudiológicos; 
• Intercorrências clínicas; 
• Intervenções cirúrgicas; 
 
 
COMO DIAGNOSTICAR A DOF? 
• Histórico: 
– Histórico Alimentar: 
• Alimentação habitual; 
• Utensílios habituais; 
• Sinais prévios de disfagia; 
• Manobra ou postura utilizada; 
• Tempo de refeição x Quantidade ingerida; 
• Dependência motora para se alimentar; 
• Dificuldade com consistências, sabores, temperatura, volume, 
utensílio; 
• Rapidez em se alimentar; 
 
 
COMO DIAGNOSTICAR A DOF? 
• Histórico: 
– Histórico alimentar: 
• Condição nutricional; 
• Perda de peso. 
• Presença de via alternativa de alimentação; 
• Dieta enteral / volume / horários; 
 
 
COMO DIAGNOSTICAR A DOF? 
• Histórico: 
– Sistema gastrintestinal; 
– Quadro motor; 
– Sistema respiratório: 
• Oxigenioterapia; 
• VMNI; 
• VMI; 
• TQT; 
• Característica da secreção; 
• Tosse; 
– Condições gerais do paciente; 
– Linguagem e fala; 
 
COMO DIAGNOSTICAR A DOF? 
• Histórico; 
• Avaliação estrutural; 
• Avaliação funcional; 
• Educação continuada; 
 
COMO DIAGNOSTICAR A DOF? 
• Histórico; 
• Avaliação estrutural: 
– OFAs; 
– TQT/VMI; 
– Saliva; 
• Avaliação funcional; 
• Educação continuada; 
 
COMO DIAGNOSTICAR A DOF? 
• OFAs: 
– Voz; 
– Higiene bucal; 
– Condição dentária; 
– Reflexos; 
– Postura; 
– Tônus, mobilidade, velocidade, amplitude, precisão e 
força de OFAs; 
– Movimento isolado e função; 
 
COMO DIAGNOSTICAR A DOF? 
• Histórico; 
• Avaliação estrutural: 
– OFAs; 
– TQT/VMI; 
– Saliva; 
• Avaliação funcional; 
• Educação continuada; 
 
COMO DIAGNOSTICAR A DOF? 
• Histórico; 
• Avaliação estrutural: 
– OFAs; 
– TQT/VMI; 
– Saliva; 
• Avaliação funcional; 
• Educação continuada; 
 
CONSIDERAÇÕES SOBRE A 
ASPIRAÇÃO DE SALIVA 
• Tratamento medicamentoso; 
• Toxina botulínica intra-glandular; 
• Tratamento cirúrgico; 
 
CONSIDERAÇÕES SOBRE A 
ASPIRAÇÃO DE SALIVA 
• Tratamento medicamentoso: 
– Anti-colinérgicos: atropina; 
– Anti-depressivos tricíclicos: amitriptilina; 
nortriptilina; 
– Anti-espasmódicos: buscopan®; Transderm Scop® 
(americano) / Transcop TTT® (italiano); 
 
COMO DIAGNOSTICAR A DOF? 
• Histórico; 
• Avaliação estrutural; 
• Avaliação funcional; 
• Educação continuada; 
 
COMO DIAGNOSTICAR A DOF? 
• Histórico; 
• Avaliação estrutural; 
• Avaliação funcional: 
– Dinâmica de deglutição; 
– Sinais clínicos de aspiração; 
– Ausculta cervical; 
• Educação continuada; 
 
COMO DIAGNOSTICAR A DOF? 
• Histórico; 
• Avaliação estrutural; 
• Avaliação funcional: 
– Dinâmica de deglutição; 
– Sinais clínicos de aspiração; 
– Ausculta cervical; 
• Educação continuada; 
 
AVALIAÇÃO 
FUNCIONAL 
• Dinâmica de deglutição: 
– Fase oral: 
• Captação; 
• Preparo; 
• Qualificação; 
• Ejeção; 
• Escape extra-oral x posterior; 
• Coordenação S/D/R; 
– Fase faríngea: 
• Sinais de escape para rinofaringe; 
• Sinais sugestivos de estase em recessos faríngeos; 
• Mecanismo hio-laríngeo; 
• Mecanismo de proteção de vias aéreas; 
 
COMO DIAGNOSTICAR A DOF? 
• Histórico; 
• Avaliação estrutural; 
• Avaliação funcional: 
– Dinâmica de deglutição; 
– Sinais clínicos de aspiração; 
– Ausculta cervical; 
• Educação continuada; 
 
AVALIAÇÃO 
FUNCIONAL 
• Sinais de aspiração: 
– Tosse, dispnéia, voz molhada; 
MARIK 
– Náusea; 
MERCADO-DEANE, 2001 
 
Camila Fussi/Marina de Lucca 
AVALIAÇÃO 
FUNCIONAL 
• Qualidade vocal/ choro: 
– Prévia: 
• Seca; 
• Molhada; 
– Durante/ após a oferta de alimento: 
• Seca; 
• Molhada; 
 
 
COMO DIAGNOSTICAR A DOF? 
• Histórico; 
• Avaliação estrutural; 
• Avaliação funcional: 
– Dinâmica de deglutição; 
– Sinais clínicos de aspiração; 
– Ausculta cervical; 
• Educação continuada; 
 
AVALIAÇÃO 
FUNCIONAL 
• Ausculta cervical: 
– Prévia: 
• Limpa 
• ruidosa 
– Durante a oferta de alimento: 
• + para penetração/ aspiração; 
• - para penetração/ aspiração; 
• Com piora dos ruídos; 
• Sem piora dos ruídos; 
COMO DIAGNOSTICAR A DOF? 
• Histórico; 
• Avaliação estrutural; 
• Avaliação funcional; 
• Educação continuada; 
 
DIAGNÓSTICO 
MULTIPROFISSIONAL 
• Protocolos de avaliação; 
• Check-list para identificação do grupo de risco: 
– Enfermagem; 
– Nutrição; 
– EMTN; 
• Oferecer dieta VO? 
• Busca ativa; 
 
DIAGNÓSTICO 
MULTIPROFISSIONAL 
• Protocolos de avaliação; 
• Check-list para identificação do grupo de risco: 
– Enfermagem; 
– Nutrição; 
– EMTN; 
• Oferecer dieta VO? 
• Busca ativa; 
 
DIAGNÓSTICO 
MULTIPROFISSIONAL 
• Protocolos de avaliação; 
• Check-list para identificação do grupo de 
risco: 
– Enfermagem; 
– Nutrição; 
– EMTN; 
• Oferecer dieta VO? 
• Busca ativa; 
 
DIAGNÓSTICO 
MULTIPROFISSIONAL 
• Doença de base e antecedentes: 
– Neurológica; 
– Cirurgia de cabeça e pescoço; 
– IOT; 
– TQT; 
• Dieta via oral: 
– Consistências (houve mudanças? Quem orientou?); 
– Tempo de refeição > 30 minutos; 
• Sinais clínicos de aspiração x Tosse voluntária; 
• Histórico de pneumonia: 
– Quantas e em quanto tempo; 
• Perda de peso não programada; 
DIAGNÓSTICO 
MULTIPROFISSIONAL 
• Protocolos de avaliação; 
• Check-list para identificação do grupo de risco: 
– Enfermagem; 
– Nutrição; 
– EMTN; 
• Oferecer dieta VO? 
• Busca ativa; 
 
DIAGNÓSTICO 
MULTIPROFISSIONAL 
• Protocolos de avaliação; 
• Check-list para identificação do grupo de risco: 
– Enfermagem; 
– Nutrição; 
– EMTN; 
• Oferecer dieta VO? 
• Busca ativa; 
 
METAS DA AVALIAÇÃO 
• Queixa; 
• Causa da disfagia; 
 
 
• Encaminhamentos; 
• Objetivos (curto/longo prazo); 
• Prognóstico; 
 
GROHER ME (ed). Dysphagia diagnosis and management. STONEHAM MA: Butterworth 1984 
 
Capacidade de proteger VA; 
Capacidade de receber VO; 
ANÁLISE RELACIONAL 
 
 
Como os outros sistemas ou acometimentos, e alguns 
aspectos da doença de base afetam o distúrbio da 
deglutição e a intervenção fonoaudiológica? 
ANÁLISE RELACIONAL 
 
 
Fisiopatologia da disfunção de deglutição; 
Sinais clínicos de aspiração; 
Motivo da aspiração; 
Conduta terapêutica; 
 
CRITÉRIOS DE 
ENQUADRAMENTO 
• Estabilidade clínica; 
• Nível de consciência; 
• Nível cognitivo / compreensão; 
• Tempo pós-extubação; 
• Tempo pós-traqueostomia; 
 
ASPIRAÇÃO 
• Aspiração; 
• Quantidade de aspiração; 
• Material aspirado; 
• Quadro clínico/ estabilidade; 
 
SINAIS FISIOPATOLÓGICOS QUE JUSTIFIQUEM QUANDO? 
COMO? POR QUÊ? O QUÊ? ASPIRA 
 
GERENCIAMENTO 
FONOAUDIOLÓGICO 
• Triagem; 
• Avaliações; 
• Orientações; 
• Terapia (abordagem indireta; exercícios; manobras; atenção 
SCA); 
• Educação continuada (triagem grupo risco; protocolos para 
introdução de VO segura); 
 
CRITÉRIOS DE ENQUADRAMENTO 
GERENCIAMENTO 
FONOAUDIOLÓGICO 
• Fase aguda; 
 
 
• Diminuição do risco de pneumonia aspirativa; 
• Antecipação da alta; 
• Redução dos custos hospitalares; 
• Melhora da qualidade de vida; 
 
ODDERSON. Arch Phys Med Rehabil. 1995 Dec;76(12):1130-3 
DISFAGIA: GERENCIAMENTO 
MULTIPROFISSIONAL 
• Fisiologia da deglutição; 
• O que é disfagia? 
• Como diagnosticar a disfagia? 
• Considerações sobre UTI, traqueostomia e válvula 
defala; 
• Quando liberar dieta via oral? 
• Que dieta liberar? 
• Como monitorar o paciente disfágico? 
• A importância da padronização das dietas; 
• Conduta e prescrição fonoaudiológica; 
• Sinalizadores de dieta; 
• Educação continuada; 
ATUAÇÃO FONO - UTI 
PACIENTE CRÍTICO 
PACIENTE POTENCIALMENTE CRÍTICO 
ATUAÇÃO T.F. - UTI 
PACIENTE CRÍTICO 
PACIENTE POTENCIALMENTE CRÍTICO 
Camila Fussi/Marina de Lucca 
ATUAÇÃO FONO - UTI 
PACIENTE CRÍTICO: 
• Paciente grave, com comprometimento de um ou mais dos 
principais sistemas fisiológicos, com perda de sua auto-
regulação, necessitando substituição artificial de funções e 
assistência contínua. 
ATUAÇÃO FONO - UTI 
PACIENTE POTENCIALMENTE CRÍTICO: 
• Paciente grave, que apresenta estabilidade clínica, com 
potencial risco de agravamento do quadro e que necessita 
de cuidados contínuos. 
IOT 
Camila Fussi/Marina de Lucca 
 
- INCIDÊNCIA DE DISFAGIA 
APÓS IOT 
- RELAÇÃO ENTRE DISFAGIA E 
TEMPO DE IOT 
-CARACTERÍSTICAS DOS 
PACIENTES QUE APRESENTARAM 
DISFAGIA. 
 
 
REVISÃO DE LITERATURA 
IOT PROLONGADA x DISFAGIA 
SKORETZ SA, et al. . Chest. 2010; 137(3): 665-73 
- FREQUENCIA DA DISFAGIA: 
 3% A 62% 
- DURAÇÃO MÉDIA DE IOT: 
 124,8 A 346,6 HORAS (5,2 A 14,4 
DIAS) 
- AS MAIORES INCIDÊNCIAS DE 
DISFAGIA (62%, 56% E 51%): 
 IOT PROLONGADA E MÚLTIPLOS 
DIAGNÓSTICOS 
- TODOS OS ESTUDOS 
APRESENTARAM LIMITAÇÕES. 
 
 
Camila Fussi/Marina de Lucca 
FEES COMO ROTINA 
APÓS IOT PROLONGADA 
 
IDENTIFICAR RISCO DE ASPIRAÇÃO PULMONAR 
RECOMENDAÇÕES ALIMENTARES 
 
51 PAC SEM DOF PRÉVIA 
IOT >48 h 
FEES = 48 
 
56% (N=27/48) ASPIRAÇÃO 
25% SILENTE 
 
X IOT ASPIRAÇÃO = 8D 
X IOT SEM ASPIRAÇÃO = 7.7 D 
 
70% (N=19/27) ASPIRAÇÃO LÍQUIDO 
30% (N=8/27) PASTOSO 
 
AJEMIAN. Arch Surg. 2001; 136: 434-437 
Camila Fussi/Marina de Lucca 
DISFAGIA PÓS IOT PÓS CIRURGIA 
CARDÍACA 
BARKER J et al. Can J. Surg. 2009 Apr; 52(2):119-24. 
 
 
CARACTERIZAR FATORES DE RISCO ASSOCIADOS 
A PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA 
CARDÍACA E IOT PROLONGADA (>48h). 
 
 
 
254 PAC SEM DOF PRÉVIA 
IOT >48 h 
AVAL. CLÍNICA + VDG 
 
51% (N=130/254) 
DISFAGIA 
 
DURAÇÃO DA IOT 
EVENTO CEREBRO-
VASCULAR DURANTE 
A CIRURGIA 
PRESENÇA DE 
 SEPSE 
Camila Fussi/Marina de Lucca 
FEES COMO ROTINA 
APÓS IOT PROLONGADA 
• Aspiração 
Imagens: Dra Patrícia Santoro 
FEES COMO ROTINA 
APÓS IOT PROLONGADA 
 
70 PAC UNIDADE DE 
TRAUMA 
IOT > 48H 
 
FEES = 24H +- 2H 
EXTUBAÇÃO 
14% ASPIRAÇÃO 
PAC > 55 ANOS 
ESTASE VALÉCULA 
↑ RISCO DE ASPIRAÇÃO NA EXTUBAÇÃO 
BARQUIST. Crit. Care Med. 2001; 29(9): 1710-1713 
Camila Fussi/Marina de Lucca 
FEES COMO ROTINA 
APÓS IOT PROLONGADA 
• Estase 
Imagens: Dra Patrícia Santoro 
FEES COMO ROTINA 
APÓS IOT PROLONGADA 
• Estase 
Imagens: Dra Patrícia Santoro 
DISFAGIA PÓS IOT NO IDOSO 
EL SOLH A. Intensive Care Med. 2003; 29:1451-1455 
IOT > 48h 
AVALIAÇÕES 
EM 48h, D5, D14 
GRUPO DE 
IDOSOS 
N=42 
> 65A 
48h 
22 ASPIRARAM 
(52%) 
08 SILENTES 
(36%) 
D5 
17 (40%) 
D14 
06 (14%) 
GRUPO 
CONTROLE 
N=42 
< 65A 
48h 
15 ASPIRARAM 
(36%) 
03 SILENTES 
(20%) 
D5 
08 (19%) 
D14 
SEM EVIDÊNCIA 
DE ASPIRAÇÃO 
IOT E DISFAGIA 
Kinigk MRG, Chehter E. Rev Soc Bras Fonoaudiol.2007; 12(4) 287-91 
• 30 adultos com múltiplos diagnósticos; 
• IOT 40 horas – 15 dias; 
• VED: 1ª e 2ª semana após a extubação; 
IOT E DISFAGIA 
Kinigk MRG, Chehter E. Rev Soc Bras Fonoaudiol.2007; 12(4) 287-91 
IOT E DISFAGIA 
Kinigk MRG, Chehter E. Rev Soc Bras Fonoaudiol.2007; 12(4) 287-91 
 
IOT x FONO 
Interface 
tubo 
traqueal x 
laringe 
Reflexo de 
tosse 
Atrofia 
muscular 
por desuso 
Incoorde-
nação R/D 
MAZEROLLES. Rev Laryngol Otol Rhinol (Bord). 2003;124(5):325-30 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO 
DE PACIENTES TRAQUEOSTOMIZADOS 
 
 
TQT x deglutição 
Camila Fussi/Marina de Lucca 
TRAQUEOSTOMIAS 
Impacto 
 
•  elevação e anteriorização da laringe; 
• Dessensibilização da laringe; 
•  eficácia da tosse para limpeza de secreções; 
• Déficit de fechamento de ppvv ( pressão subglótica); 
•  fluxo aéreo expiratório (limpeza laringe); 
• Compressão traquéia e esôfago – cuff; 
• Irritação e necrose tecidual; 
• Afonia; 
• Alteração do olfato e paladar; 
• Alteração na umidificação/ aquecimento/ filtragem do ar; 
CUFF 
• Blue dye – saliva e alimento; 
• Ideal x real: 
– Cuff desinsuflado; 
– Cuff insuflado; 
• Nebulização / VMI 
• Cuff contínuo: malácia, ansiedade, aspiração; 
– Desinsuflar parcial / totalmente; 
• Dependente VMI: 
– Válvula de fala; 
– VO com cuff; 
– Controvérsias (pac crônico ou agudo); 
• Válvula de fala; 
CUFF 
Desvantagens 
• Não há passagem de ar pelas VA superiores; 
• Perda sensibilidade de oro e hipofaringe; 
• ↓ elevação laríngea/ ↓ mec proteção VA; 
• PPVV abertas – pressão subglótica/ tosse; 
• Maior risco de aspiração; 
• Compressão esôfago; 
• Traqueomalácia/ fístula/ estenose; 
• ↓ olfato e paladar; 
 
TRAQUEOSTOMIA 
Decanulação 
• Redução progressiva do calibre da cânula; 
• Oclusão da cânula; 
• Retirada da cânula; 
• Curativo oclusivo; 
• Fechamento natural do estoma; 
• Plástica (se necessário); 
 
TRAQUEOSTOMIA E DISFAGIA 
• 50% dos pacientes TQT aspiram na VFS, sendo 77% 
aspiração silenciosa. 
 
• Blue Dye Test: 
– Quando realizar? 
– Em que condições realizar? 
– Como realizar? 
– Quando e como fazer o Blue Dye Test modificado? 
 
Considerações sobre o resultado do teste. 
 
 
 
Elpern . Chest 105:563-566, 1994 
Blue Dye Test 
INVESTIGAÇÃO DA ASPIRAÇÃO EM PACIENTES TRAQUEOSTOMIZADOS 
BLUE DYE TEST 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cânula de traqueostomia 
Cuff insuflado 
aa ou NebO2 Alternando NebO2 com 
VMI 
VMI exclusiva 
Desinsuflar o cuff 
Paciente estável? 
BDT com cuff 
desinsuflado 
BDT com cuff insuflado 
Resultado positivo? 
Manter cuff desinsuflado Insuflar o cuff 
Adaptar válvula de fala? Biomecânica de 
deglutição funcional? 
BDTM com cuff 
desinsuflado 
Manter cuff insuflado 
Tolera a desinsuflação do 
cuff? 
Ver PQ de adaptação de 
válvula de fala 
BDTM com cuff insuflado 
Gerenciamento Fono + 
Fisio 
Treino de desinsuflação 
do cuff 
Avaliar o paciente na 
NebO2 
sim não 
sim não 
Sim/não 
Terapia fonoaudiológica 
para disfagia 
sim 
não 
sim 
não 
sim não 
LEGENDA: 
BDT = Blue Dye Test 
BDTM = Blue Dye Test Modificado 
V.F. = Válvula de Fala 
= se paciente na VMI sem indicação de desinsuflar o cuff ou adaptar V.F. 
A 
A 
CONSIDERAÇÕES 
• Grupo de risco para o uso de corante azul: 
– Sepse; queimados; trauma; choque; intervenção cirúrgica; 
falência renal; 
Journal of the American Dietetic Association. 104 (11), 2004. 
• Indicação de VED: quando e como? 
• Devido ao risco de complicações as recomendações 
dietéticas não devem ser baseadas apenas nos 
resultados do BDT; 
 
 
; 
CONSIDERAÇÕES 
• Predomínio da avaliação clínica biomecânica 
da deglutição x sinais de secreção x idade x 
resultado do teste: 
– Objetivo: não é somente identificar a ocorrência de 
aspiração, e sim compreender a patofisiologia do processo 
de deglutição; 
Laryngoscope 114: September 2004 
• Discussão em equipe multiprofissional; 
• Protocolação dos dados; 
ASPIRAÇÃO: 
FONO x FISIO 
Paciente: 
RG: andar/ leito: 
 
AVALIAÇÃO DE DEGLUTIÇÃO DE SALIVA 
TESTE COM CORANTEAZUL 
Pingar 4 gotas de corante azul na cavidade oral de 4/4 horas por 48 horas; 
Marcar o horário e dia em que foi pingado o corante; 
Marcar (+) se houver saída de corante azul na traqueostomia (durante a aspiração ou tosse) e (-) em caso contrário; 
O teste (+) indica que houve aspiração de saliva; 
 
número da cânula TQ: 
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obs: _______________________________________________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________________________________________________ 
 
Fono Responsável: 
VÁLVULAS DE FALA 
Funcionamento 
 
TRAQUEOSTOMIAS E 
VÁLVULAS DE FALA 
 
 
VÁLVULAS DE FALA 
Benefícios 
• Produção de som/ fala; 
• Restaura a pressão positiva da respiração; 
• ↑ elevação laríngea + pressão subglótica = 
mecanismo de proteção de vias aéreas; 
• Melhora da deglutição - ↓ aspiração; 
• Gerenciamento de secreções - ↑ sensibilidade 
orofaríngea; tosse + efetiva (↓ aspirações); 
• Melhor oxigenação (PEEP); 
• Decanulação; 
• Olfato/ paladar = apetite e aporte nutricional; 
• Qualidade de vida; 
VÁLVULAS DE FALA 
Indicações 
• Pacientes dependentes ou não de ventilador; 
• Doenças neuromusculares; 
• Lesões cerebrais; 
• Quadriplegia; 
• DPOC; 
• Traqueomalácia; 
• Estenose laríngea (leve); 
• Tumor não obstrutivo de laringe; 
• Pacientes que não tolerem a oclusão da tq; 
VÁLVULAS DE FALA 
Contra-indicações 
• Obstrução grave de vias aéreas; 
• Estenose; 
• Impossibilidade de desinsuflar o cuff; 
• Instabilidade clínica; 
• Secreções abundantes; 
• Risco agudo de aspiração; 
• Paciente inconsciente / coma; 
VÁLVULAS DE FALA 
Adaptação 
• Aspirar; 
• Desinsuflar o cuff (blue dye test); 
• Adaptar → ajustes VM s/n; 
• Observar: - sinais vitais; 
 - coloração paciente; 
 - postura; 
 - ruídos respiratórios; 
 - reações do paciente; 
• treinar toda a equipe; 
VÁLVULA DE FALA 
VÁLVULA DE FALA 
 
 
 
VÁLVULA DE FALA 
 
 
 
Paciente: RG: andar/ leito: 
 
PROTOCOLO MULTIPROFISSIONAL PARA ADAPTAÇÃO DE VÁLVULA DE FALA 
 
Aspirar a traquéia do(a) paciente (supra e infra-cuff) antes da adaptação da válvula de fala; 
Conectar a válvula de fala sempre com o cuff desinsuflado; 
Observar os sinais vitais (FC, FR e SpO2) antes e durante a adaptação da válvula de fala; 
Em caso de desconforto, cianose, uso de musculatura acessória, ruídos respiratórios, taquicardia, taquipnéia, retirar a válvula de fala (e se 
necessário re-insuflar o cuff); 
Higienizar a válvula de fala com água corrente (preferencialmente morna) e deixar secar naturalmente (não introduzir nenhum objeto – 
como cotonete – para fazer a limpeza); 
 
data: horário início: Fr inicial: FC inicial: SpO2 inicial: aa ( ) NebO2 ( ) _____lO2/min 
 horário término: Fr final: FC final: SpO2 final: VMI ( ) obs: 
responsáveis: 
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DISFAGIA: GERENCIAMENTO 
MULTIPROFISSIONAL 
• Fisiologia da deglutição; 
• O que é disfagia? 
• Como diagnosticar a disfagia? 
• Considerações sobre UTI, traqueostomia e válvula de fala; 
• Quando liberar dieta via oral? 
• Que dieta liberar? 
• Como monitorar o paciente disfágico? 
• A importância da padronização das dietas; 
• Conduta e prescrição fonoaudiológica; 
• Sinalizadores de dieta; 
• Educação continuada; 
QUANDO LIBERAR DIETA VIA 
ORAL? 
• IOT: 48 horas após a extubação; 
• TQT: 24-48 horas após o procedimento cirúrgico; 
• População de risco para disfagia: após avaliação 
fonoaudiológica especializada da deglutição; 
DIETA VO - VMI 
 
VFS PAC EM USO / 
DEPENDENTES VM 
 
58 PAC (X=69.7 ANOS) 
 
 VO COM VÁLVULA DE FALA 
VO COM CUFF INSUFLADO 
 
 
 
 
 
ANTES VFS 
84.5% VO ZERO 
 
 
 
APÓS VFS 
 24.1% VO ZERO 
 
34.5% PASTOSO 32.8% SÓLIDO MACIO 
44.6% LÍQUIDO RALO 
25% LÍQUIDO NECTAR 
7.1% LÍQUIDO MEL 
23.3% SEM LÍQUIDO 
DAVIS. Dysphagia. 2004 Winter;19(1):7-14 
Camila Fussi/Marina de Lucca 
EMTN 
• Nutrólogo 
• Nutricionista; 
• Enfermeiro; 
• Farmacêutico; 
• Médico; 
 
• Fonoaudiólogo; 
 
Portaria 272,abril 1998- anexo I 
 
GERENCIAMENTO 
MULTIPROFISSIONAL 
• Fisiologia da deglutição; 
• O que é disfagia? 
• Como diagnosticar a disfagia? 
• Considerações sobre UTI, traqueostomia e válvula de fala; 
• Quando liberar dieta via oral? 
• Que dieta liberar? 
• Como monitorar o paciente disfágico? 
• A importância da padronização das dietas; 
• Conduta e prescrição fonoaudiológica; 
• Sinalizadores de dieta; 
• Educação continuada; 
QUE DIETA LIBERAR? 
• Prescrição médica + prescrição fonoaudiológica: 
– Consistência; 
– Volume; 
– Utensílio; 
– manobra; 
– Postura; 
• Dieta VO de mínimo risco; 
Como minimizar o risco na 
ausência do fonoaudiólogo? 
• Ideal: 
– Esperar a avaliação do profissional especializado até a 
decisão de introduzir dieta via oral 
• Real: 
– Dieta de mínimo risco; 
E quando o paciente saca a SNE? 
• Ideal:– Fluxograma que contemple essa possibilidade; 
• Real: 
– Dieta de mínimo risco; 
DISFAGIA: GERENCIAMENTO 
MULTIPROFISSIONAL 
• Fisiologia da deglutição; 
• O que é disfagia? 
• Como diagnosticar a disfagia? 
• Considerações sobre UTI, traqueostomia e válvula de fala; 
• Quando liberar dieta via oral? 
• Que dieta liberar? 
• Como monitorar o paciente disfágico? 
• A importância da padronização das dietas; 
• Conduta e prescrição fonoaudiológica; 
• Sinalizadores de dieta; 
• Educação continuada; 
COMO MONITORIZAR A DOF? 
Equipe multiprofissional 
• Desempenho em todas as refeições: 
– Diário de desempenho alimentar; 
DESEMPENHO: ( ) normal ( ) tosse ( ) engasgo ( ) pigarro ( ) dispnéia ( ) voz molhada
DESEMPENHO: ( ) normal ( ) tosse ( ) engasgo ( ) pigarro ( ) dispnéia ( ) voz molhada
DESEMPENHO: ( ) normal ( ) tosse ( ) engasgo ( ) pigarro ( ) dispnéia ( ) voz molhada
DESEMPENHO: ( ) normal ( ) tosse ( ) engasgo ( ) pigarro ( ) dispnéia ( ) voz molhada
DATA: HORÁRIO:
DIÁRIO DE DESEMPENHO ALIMENTAR
ALIMENTOS OFERECIDOS E QUANTIDADE:
DIÁRIO DE DESEMPENHO ALIMENTAR
DATA: HORÁRIO:
ALIMENTOS OFERECIDOS E QUANTIDADE:
TEMPO TOTAL DA REFEIÇÃO:
obs: Se houver tosse | egasgo | pigarro marcar quantas vezes e com qual alimento
TEMPO TOTAL DA REFEIÇÃO:
obs: Se houver tosse | egasgo | pigarro marcar quantas vezes e com qual alimento
TEMPO TOTAL DA REFEIÇÃO:
obs: Se houver tosse | egasgo | pigarro marcar quantas vezes e com qual alimento
DIÁRIO DE DESEMPENHO ALIMENTAR
DATA: HORÁRIO:
ALIMENTOS OFERECIDOS E QUANTIDADE:
DIÁRIO DE DESEMPENHO ALIMENTAR
DATA: HORÁRIO:
ALIMENTOS OFERECIDOS E QUANTIDADE:
TEMPO TOTAL DA REFEIÇÃO:
obs: Se houver tosse | egasgo | pigarro marcar quantas vezes e com qual alimento
COMO MONITORIZAR A DOF? 
Equipe multiprofissional 
• Quadro clínico: 
– Secreção; 
– Febre; 
– Nível de consciência; 
– Alteração radiológica; 
• Sinais Clínicos de aspiração x Aspiração silenciosa; 
• Considerações TQT; 
COMO MONITORIZAR A EVOLUÇÃO 
DA DOF? 
Fono 
Escala FOIS - Functional Oral Intake Scale 
 
Nível 1: via oral zero; 
Nível 2: dependente de via alternativa de alimentação com mínima oferta 
de alimentação VO; 
Nível 3: dependente de via alternativa de alimentação com dieta VO 
parcial (alimento ou líquido); 
Nível 4: dieta via oral total de apenas uma consistência; 
Nível 5: dieta via oral total de múltiplas consistências, mas necessita de 
preparo especial ou compensações; 
Nível 6: dieta via oral total de consistências múltiplas sem preparo especial, 
mas com limitações específicas de alimento; 
Nível 7: dieta via oral total sem restrições. 
 
Crary MA, Mann GDC, Groher ME. Arch Phys Med Rehabil. Vol 86, 2005. 
 
GERENCIAMENTO 
MULTIPROFISSIONAL 
• Fisiologia da deglutição; 
• O que é disfagia? 
• Como diagnosticar a disfagia? 
• Considerações sobre UTI, traqueostomia e válvula de fala; 
• Quando liberar dieta via oral? 
• Que dieta liberar? 
• Como monitorar o paciente disfágico? 
• A importância da padronização das dietas; 
• Conduta e prescrição fonoaudiológica; 
• Sinalizadores de dieta; 
• Educação continuada; 
A importância das consistências 
alimentares 
• Avaliação da deglutição; 
• Seguimento clínico; 
Com que consistência começar a 
avaliação da deglutição? 
• Pacientes que estejam com VO ZERO: 
– A escolha é feita pelo fonoaudiólogo; 
– Considerar as restrições clínicas; 
• Pacientes que estejam se alimentando VO – com ou 
sem risco de aspiração: 
– Avaliar com a dieta já recebida pelo paciente; 
– Fazer as modificações necessárias; 
O que antecede a escolha da 
consistência? 
• Anamnese – Histórico 
• Nível de consciência 
• Perfil de pacientes (ex: IOT) 
• Capacidade e eficácia de tosse 
• Histórico respiratório 
• Avaliação estrutural de OFAs e função laríngea 
• Avaliação da deglutição de saliva 
Como iniciar a avaliação funcional? E 
como dar o seguimento? 
• A escolha da consistência; 
• A escolha do volume; 
• A escolha do utensílio; 
• A escolha de manobras e posturas; 
Relacionar os achados para a escolha da 1ª oferta e seguir 
avaliando as manifestações clínicas (BMD + SCA + AC) e as 
possíveis correlações para a determinação de como seguir em 
frente. 
Considerações sobre as consistências 
alimentares 
• Dificuldade em padronizar; 
• A importância da padronização na instituição; 
• Processo de padronização das dietas para disfagia; 
Considerações sobre as consistências 
alimentares 
• Dificuldade em padronizar; 
• A importância da padronização na instituição 
• Processo de padronização das dietas para disfagia 
Considerações sobre as consistências 
alimentares 
• Dificuldade em padronizar: 
– Exemplos: líquido-pastoso; líquido néctar; líquido xarope; 
líquido espessado; pastoso-liquidificado; semi-líquido, etc 
Considerações sobre as consistências 
alimentares 
• Dificuldade em padronizar; 
• A importância da padronização na instituição; 
• Processo de padronização das dietas para disfagia; 
Considerações sobre as consistências 
alimentares 
• A importância da padronização na instituição: 
– Comunicação entre as equipes; 
– Única forma de diminuir o risco por envio inadequado de 
dietas ao paciente; 
– Prescritor deve conhecer cada dieta disponível na 
instituição; 
– Corrente de responsabilidades; 
Considerações sobre as consistências 
alimentares 
• Dificuldade em padronizar; 
• A importância da padronização na instituição; 
• Processo de padronização das dietas para disfagia; 
Considerações sobre as consistências 
alimentares 
• Processo de padronização das dietas para disfagia: 
– A: Conhecer todas as dietas disponíveis na instituição: 
– B: Degustação; 
– C: Padronização dos nomes; 
– D: Treinamento da equipe multiprofissional; 
Considerações sobre as consistências 
alimentares 
• Processo de padronização das dietas para disfagia: 
– A: Conhecer todas as dietas disponíveis na instituição: 
• O que compõe cada uma? 
• Quais as consistências alimentares de cada dieta? 
• Como organizar as dietas para que sirvam ao padrão DIETA 
PARA DISFAGIA? 
• Conhecer a evolução provável de uma dieta para disfagia; 
– B: Degustação; 
Considerações sobre as consistências 
alimentares 
• Processo de padronização das dietas para disfagia: 
– C: Padronização dos nomes: 
• Ressaltar o risco; 
• Conhecidos e utilizados por todos 
– D: Treinamento da equipe multiprofissional: 
• Deglutição normal x disfagia 
• A importância da padronização das dietas para minimizar os 
riscos de complicações clínicas; 
Evolução provável das dietas para 
pacientes disfágicos 
• Dieta para Disfagia – Fase 1 dieta cremosa ou dieta 
pastosa-liquidificada 
• Dieta para Disfagia – Fase 2 
• Dieta para Disfagia – Fase 3 dieta pastosa (lanches) 
• Dieta Pastosa Padrão 
• Dieta Branda 
• Dieta Geral 
 
COM OU SEM LÍQUIDOS 
Padronização de dietas para 
disfagia 
• Dieta para Disfagia – Fase 1: 
– Pastosos homogêneos 
– Consistência de creme 
• Dieta para Disfagia – Fase 2: 
– Pastosos heterogêneos 
– Consistências de purê, pudim ou flan 
Padronização de dietas para 
disfagia 
• Dieta para Disfagia – Fase 3: 
– Sólidos macios 
– Sem grãos ou carnes 
• Dieta Pastosa: 
– Alimentos no grau máximo de subdivisão (triturados, 
moídos ou desfiados) 
 
Padronização de dietas para 
disfagia 
• Líquidos: 
– Sem líquidos 
– Com líquidos ralos 
– Com líquidos espessados (xarope / néctar) 
– Com líquidos espessados (mel) 
RECURSOS TERAPÊUTICOS 
A apresentação de propriedades específicas do 
alimento, promove o amadurecimento de padrõesmotores. 
 
 
 
Tamanho, forma, viscosidade, textura, temperatura, 
sabor, volume, utensílio. 
 
DISFAGIA: GERENCIAMENTO 
MULTIPROFISSIONAL 
• Fisiologia da deglutição; 
• O que é disfagia? 
• Como diagnosticar a disfagia? 
• Considerações sobre UTI, traqueostomia e válvula de fala; 
• Quando liberar dieta via oral? 
• Que dieta liberar? 
• Como monitorar o paciente disfágico? 
• A importância da padronização das dietas; 
• Conduta e prescrição fonoaudiológica; 
• Sinalizadores de dieta; 
• Educação continuada; 
Como definir a conduta com relação à dieta 
via oral? 
• Objetivos da avaliação fonoaudiológica da 
deglutição: 
– Capacidade de proteção de vias aéreas 
– Capacidade em receber dieta via oral 
– Queixas 
– Necessidade de encaminhamentos 
– Objetivos x Estratégias 
– Prognóstico 
 
 
 
 
Como definir a conduta com relação à dieta via oral? 
Avaliando os riscos 
BMD SCA AC Risco 
+ - - - 
+ + - + 
encaminhar 
p/ diag. 
+ - + +- investigar 
sensibilidade 
e pulmão 
- - - ++ aspiração 
silente 
- + - + 
- - + ++ aspiração 
silente 
+- - - ? Exame 
+- + - + 
+- - + ? Exame 
Como definir a conduta com relação à dieta 
via oral? 
Avaliando a clínica do paciente 
• Risco; 
• Nível de consciência estabilizado; 
• Aderência ao tratamento / orientações; 
• Necessidade de cuidador treinado; 
• Segurança no envio da dieta correta: 
– Consistência 
– Volume 
– Utensílio 
1. Quantidade de aspiração 
2. Condição clínica 
3. História de pneumonia 
4. Alerta 
5. Habilidade de tosse 
6. Freqüência de aspiração 
7. Padrão respiratório 
8. Desejo do paciente 
9. Manejo das secreções 
10. Aspiração silente 
11. Prognóstico de recuperação 
12. Habilidade em realizar posturas e manobras 
13. Diagnóstico 
 
 
CONDUTA E PRESCRIÇÃO 
FONOAUDIOLÓGICA 
• Conduta: critérios para reintrodução de dieta VO; 
• Prescrição Fonoaudiológica; 
• Indicação e desmame de via alternativa de 
alimentação: o papel do fonoaudiólogo; 
NUTRIÇÃO ENTERAL 
• EMTN 
– Para pacientes sem SNE: fono sugere avaliação da 
equipe de Nutrologia 
• Considerar suporte nutricional preventivo; 
• NE: suplemento ou sonda; 
• Sonda x GTM; 
• Terapia Nutricional e Fonoterapia para disfagia 
devem ser próximas e coordenadas; 
 
 
DESMAME DE VIA ALTERNATIVA DE 
ALIMENTAÇÃO 
INÍCIO 
Deglutição efetiva e segura (pelo 
menos uma consistência)? 
Manter TNE exclusiva + 
seguimento FONO 
Treino VO / liberar dieta 
fracionada 
Paciente evolui com desempenho eficiente 
 e boa 
aceitação da dieta VO? 
Sim Não 
Não 
DESMAME DE VIA ALTERNATIVA DE 
ALIMENTAÇÃO 
Paciente evolui com desempenho eficiente 
 e boa 
aceitação da dieta VO? 
Não 
Sim 
Aumentar volume e/ou treino 
de outra consistência 
Paciente evolui com desempenho eficiente 
 e boa aceitação da dieta VO? 
Manter volume e consistência 
à critério da FONO. 
Reavaliação diária 
Não 
Liberar volume (refeição 
completa) 
Sim 
DESMAME DE VIA ALTERNATIVA DE 
ALIMENTAÇÃO 
Liberar volume (refeição 
completa) 
Sim 
Observar quantidade ingerida 
pelo paciente 
Ingestão VO < 50%? Ingestão VO 50-75%? Ingestão VO > 75%? 
Manter TNE + VO + 
acompanhamento FONO. 
Discutir indicação de pausar 
dieta 1h antes das refeições 
 
Sim 
Diminuir entre 25 a 50% a 
TNE ao dia 
 
Não 
DESMAME DE VIA ALTERNATIVA DE 
ALIMENTAÇÃO 
Diminuir entre 25 a 50% a 
TNE ao dia 
 
Paciente tem indicação 
de progressão 
de consistência da 
dieta VO? 
Gerenciamento fono 
 
Sim Não 
Segurança para 
VO exclusiva? 
Alta fono 
 
Sim 
Não 
Gerenciamento fono 
 
FIM 
DESMAME DE VIA ALTERNATIVA DE 
ALIMENTAÇÃO 
Liberar volume (refeição 
completa) 
Sim 
Observar quantidade ingerida 
pelo paciente 
Ingestão VO < 50%? Ingestão VO 50-75%? Ingestão VO > 75%? 
Manter TNE + VO + 
acompanhamento FONO. 
Discutir indicação de pausar 
dieta 1h antes das refeições 
 
Sim 
Diminuir entre 25 a 50% a 
TNE ao dia 
 
Não 
Interromper TNE (desligar 
bomba de infusão contínua) 
 
Manter SNE fechada por 24h e 
locada 
 
DESMAME DE VIA ALTERNATIVA DE 
ALIMENTAÇÃO 
Ingestão VO < 50%? Ingestão VO 50-75%? Ingestão VO > 75%? 
Interromper TNE (desligar 
bomba de infusão contínua) 
 
Manter SNE fechada por 24h e 
locada 
 
Associar suplementação VO 
quando necessário 
 
Observar evolução do 
paciente 
 
Se paciente estável 
SACAR SNE 
 
Alta EMTN 
 
FIM 
GERENCIAMENTO 
MULTIPROFISSIONAL 
• Fisiologia da deglutição; 
• O que é disfagia? 
• Como diagnosticar a disfagia? 
• Considerações sobre UTI, traqueostomia e válvula de fala; 
• Quando liberar dieta via oral? 
• Que dieta liberar? 
• Como monitorar o paciente disfágico? 
• A importância da padronização das dietas; 
• Conduta e prescrição fonoaudiológica; 
• Sinalizadores de dieta; 
• Educação continuada; 
GERENCIAMENTO 
MULTIPROFISSIONAL 
GERENCIAMENTO 
MULTIPROFISSIONAL 
• Fisiologia da deglutição; 
• O que é disfagia? 
• Como diagnosticar a disfagia? 
• Considerações sobre UTI, traqueostomia e válvula de fala; 
• Quando liberar dieta via oral? 
• Que dieta liberar? 
• Como monitorar o paciente disfágico? 
• A importância da padronização das dietas; 
• Conduta e prescrição fonoaudiológica; 
• Sinalizadores de dieta; 
• Educação continuada; 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
• Multiprofissional; 
• Foco na qualidade de vida do paciente, familiares e 
cuidadores; 
• Fono isolada: sem efetividade; 
LANGMORE SE. Folia Phoniatr Logop. 1999; 51(4-5):220-30 
 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
Cuidadores 
• Reconhecimento da população de risco; 
• Protocolo introdução de dieta VO de forma segura; 
• Monitoramento dos sinais clínicos de aspiração; 
• Orientação / gerenciamento; 
• Higiene oral e uso de próteses dentárias. 
 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
Cuidadores 
• Conhecimento prévio não diz sobre a aderência ao 
programa proposto; 
• Recomendações: consistência e utensílios = maior 
aderência e mais facilmente recordadas que ritmo e 
prontidão. 
Chadwick dd, et al. Int J lang commun disord. 2002; 37(3):345-57 
 
EDUCAÇÃO CONTINUADA 
Cuidadores 
Técnicas específicas de alimentação, consistências apropriadas 
 
 
Conhecidas e utilizadas por toda a equipe 
 
CHERNEY LR, HALPER AS. Semin Neurol. 1996 Dec;16(4):349-53 
 
Impacto da atuação na internação 
hospitalar e no quadro clínico do 
paciente 
• Diminuição do risco de complicações; 
• Caracterização do perfil dos pacientes: 
– Crônicos x Agudos 
– Com prognóstico x Sem prognóstico 
• Classificação de pneumonias aspirativas; 
 
 
E qual a melhor estratégia para 
minimizar o risco? 
 
 
Avaliação criteriosa e por profissional 
qualificado 
+ 
Monitoramento clínico multiprofissional 
+ 
Educação continuada

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