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FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETA 1 FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETIVA Graduação FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETIVA 27 U N ID A D E 2 CUIDADOS NUTRICIONAIS NAS DOENÇAS DO TRATOGASTROINTESTINAL Nesta unidade você estudará as doenças do tratogastrointestinal e a terapia nutricional utilizada em diversas patologias e os cuidados que o enfermeiro deverá ter com o enfermo. OBJETIVOS DA UNIDADE: • A Reconhecer a importância da enfermagem e o seu papel para os cuidados nutricionais com o enfermo portador de doença do tratogastrointestinal; • Promover e recuperar o estado nutricional dos pacientes ostomizados. PLANO DA UNIDADE: • Cuidado nutricional ao enfermo. • Gastrite. • Úlceras. • Colostomia. • Constipação. • Diarréia. • Pancreatite. • Doença celíaca. • Síndrome do intestino irritável (SII). • Colite Ulcerativa. • Doença de Crohn. Bons estudos! UNIDADE 2 - CUIDADOS NUTRICIONAIS NAS DOENÇAS DO TRATOGASTROINTESTINAL 28 CUIDADO NUTRICIONAL AO ENFERMO O cuidado nutricional é o processo de atingir necessidades nutricionais estáveis ou em mudança. O tipo de cuidado depende da presença de doença, do ambiente e do estado de crescimento e desenvolvimento do indivíduo. O cuidado nutricional para os pacientes doentes ou hospitalizados deve incluir uma avaliação da ingestão nutricional, manipulação da dieta, quando necessário, fornecimento de apoio enteral ou parenteral e intervenção educacional. O enfermeiro acompanha a ingestão alimentar do paciente, ajudando- o a entender e aceitar o plano de atenção nutricional que lhe foi proposto. A função do enfermeiro pode ser tanto educacional, como pode compreender cuidados de cabeceira e assistência durante a alimentação. A hora da refeição deve ser uma experiência bastante positiva ao paciente. Para isso, alguns pontos devem ser levados em consideração pelo corpo de enfermagem na assistência alimentar ao enfermo: • A enfermaria deve estar limpa, sem odores desagradáveis; • As refeições devem ser oferecidas quando o alimento ainda estiver na temperatura ideal; • A cabeceira da cama deve estar no ângulo de 30°, caso o paciente não consiga se sentar para comer; • Encorajar a independência alimentar, pedindo ao paciente para especificar a seqüência de alimentos a serem consumidos e fazê-lo participar da alimentação, mesmo que seja apenas segurando o pão. Gastrite A gastrite é uma inflamação na parede do estômago. O sintoma mais comum é a indigestão com ou sem sangramento no tubo digestivo. Esta inflamação pode se manifestar por meio de náuseas, vômitos, dor, mal estar, falta de apetite e dor de cabeça. Geralmente, se desenvolve quando as pessoas são submetidas a um estresse súbito. As crises muito freqüentes seguem a ingestão de alimentos específicos, aos quais o indivíduo é sensível ao ato de comer rapidamente ou comer quando se está cansado ou emocionalmente descontrolado. Pode também resultar do uso exagerado do álcool, fumo e alimentos muito condimentados. Embora os alimentos não causem gastrite, pessoas com dores ou inflamações intestinais devem evitar comidas condimentadas ou ácidas. Devem ser evitados alimentos gordurosos, produtos derivados do tomate, chocolate, bebidas que contenham cafeína, chá e café, hortelã e álcool. FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETIVA 29 Estes alimentos e substâncias relaxam a válvula que controla a passagem entre o esôfago e o estômago, facilitando o refluxo do suco gástrico e causando irritações. Objetivos da dietoterapia: • Recuperar e proteger a mucosa gastrintestinal; • Facilitar a digestão; • Aliviar a dor; • Promover um bom estado nutricional. Terapia nutricional Alimentos ricos em fibras alimentares (vegetais em geral) apresentam efeitos benéficos, reduzindo a concentração de ácidos biliares no estômago e diminuindo o tempo de trânsito intestinal, levando a menos distensão. Alimentos a serem evitados: • Bebidas alcoólicas: o álcool é um potente irritante da mucosa gastrintestinal; • Café: mesmo que seja descafeinado leva ao aumento da produção ácida gástrica, resultando em irritação da mucosa; • Refrigerantes: à base de cola. ÚLCERAS São lesões na membrana da mucosa que reveste o trato digestivo. Sintomas Dor com uma sensação de corrosão ou queimadura e, normalmente, consegue-se apontar no lugar exato. A dor ocorre de 2 a 3 horas após comer, é pior quando o estômago está vazio e pode ser aliviada com a ingestão de um pouco de alimento ou com o uso de antiácidos. Algumas pessoas nunca sentem a dor provocada pela úlcera, porém podem desenvolver hemorragias intestinais, azia e gases, possivelmente junto com enjôo e vômitos. Cuidados nutricionais Refeições pequenas e mais freqüentes podem aumentar o conforto, reduzir a chance de ocorrer um refluxo ácido e estimulará o fluxo sanguíneo gástrico. Devem-se evitar grandes refeições antes de dormir. Colostomia Pacientes com colite ulcerativa grave, doença de Crohn, câncer de cólon ou trauma intestinal, freqüentemente, necessitam da criação cirúrgica UNIDADE 2 - CUIDADOS NUTRICIONAIS NAS DOENÇAS DO TRATOGASTROINTESTINAL 30 de uma abertura, a partir da superfície corpórea até o trato intestinal, a fim de permitir a eliminação das fezes da porção intacta do intestino. Quando todo cólon, reto e ânus são removidos, é feita uma ileostomia ou abertura dentro do íleo. Se somente o ânus e o reto são removidos, uma colostomia pode oferecer acesso ao cólon. Em alguns casos, uma abertura temporária é feita para permitir cirurgia e cura de partes mais distais do trato intestinal. Estes procedimentos podem provocar eliminação de fezes em consistência líquida. Para evitar os desconfortos prováveis é importante o cuidado com a alimentação. Os pacientes submetidos a este tratamento devem receber algumas suplementações vitamínicas, principalmente de vitamina B12. Para desfrutar normalmente da alimentação e ter maior conforto, são necessários alguns cuidados, que irão sendo liberados com o passar do tempo. É importante evitar alimentos que produzem gases, além de utilizar alimentos pobres em resíduos para evitar a diarréia. Não havendo nenhuma obstrução no estoma, o intestino do colostomizado deve funcionar uma ou duas vezes ao dia. Se isto não acontecer, alguns alimentos ricos em fibras poderão auxiliar o funcionamento intestinal. Alimentos recomendados para pacientes ostomizados: • Pães, cereais, arroz e massas; Arroz branco, farinha de aveia, pães brancos e outros cereais refinados. • Frutas; Frutas frescas ou sucos. • Hortaliças; Todas cozidas, com exceção das produtoras de gases (repolho, couve, couve-flor, brócolis, pepino, milho, espinafre, ervilha, pimentão verde, aipo, feijão). • Leite, iogurte e queijo; Todos de acordo com a tolerância. Dê preferência aos queijos magros. • Carnes, aves, peixes. Cozidas, grelhadas, assadas. Constipação Prisão de ventre é o nome popularmente dado à constipação intestinal, que nada mais é do que a diminuição do número de evacuações, causada na sua maioria pela diminuição ou lentidão dos movimentos peristálticos do intestino que impulsionam o conteúdo do bolo fecal para excreção. Se não tratada, conseqüentemente, poderão ocorrer algumas patologias associadas, Colostomia: corte do intestino formando um ânus artificial. Estoma: ânus artificial feito pela colostomia. FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETIVA 31 como: hemorróidas, diverticulose, síndrome do instestino irritável (SII), diverticulite, etc. A prisão de ventre (constipação) se deve a diversas causas: • Dieta (ingestão) deficiente de líquidos; • Falta de fibras; • Gestação;• Repouso prolongado no leito; • Distúrbios metabólicos; • Distúrbios endócrinos; • Uso de certas drogas; • Anormalidade da parede intestinal. Terapia nutricional Dieta apropriada com bom volume de fibras (frutas cruas, verduras e certa quantidade de farelo), boa quantidade de líquidos (seis a oito copos ao dia de água ou suco). Dentre as frutas, a ameixa, o mamão e o figo são eficientes para corrigir a prisão de ventre. Para pacientes acamados, são fundamentais os movimentos ativos e passivos do corpo todo, sobretudo os do abdome. Sugestão de imagem: ícone importante Evite administrar laxativos em pacientes com sangramento intestinal, obstrução intestinal, constipação crônica, impacção fecal e dor abdominal de causa ainda não conhecida. Os laxativos poderão interferir também na absorção de vários medicamentos, além disso, por acelerar o trânsito intestinal, dificulta a absorção de elementos nutritivos, podendo levar o enfermo a carências nutricionais. Grupos de alimentos que devem fazer parte do cardápio diário na constipação intestinal: • Hortaliças; Alface, agrião, tomate, acelga, couve-folha, couve-flor, espinafre. • Leguminosas; Feijão, ervilhas, soja, grão-de-bico. • Massas; Tapioca, macarrão cozidos com molho de tomate. • Tubérculos e raízes; Rabanete, inhame, batata-inglesa, batata doce. IMPORTANTE UNIDADE 2 - CUIDADOS NUTRICIONAIS NAS DOENÇAS DO TRATOGASTROINTESTINAL 32 • Carnes; Grelhadas de gado, galinha ou peixe. • Oleaginosas; Amendoim, castanha de caju, castanha do Pará, amêndoas, etc. • Frutas; Laranja e tangerina consumidos com o bagaço, ameixa fresca ou secas, manga, abacate, jaca, mamão, melão, melancia ao natural ou em sucos e vitaminas (os sucos não devem ser coados), maçã, pêra consumidos com a casca. • Gorduras; Óleos ou azeites e margarinas. • Pães; Integrais, centeio ou de milho. • Leite e derivado; Leite integral, queijo manteiga e coalho, iogurte com polpa de fruta. Diarréia A diarréia consiste no aumento do número de evacuações (fezes não necessariamente líquidas) e/ou a presença de fezes amolecidas ou até líquidas nas evacuações. Classificação: Aguda Quando há um maior número de evacuações, acompanhado de fezes de consistência diminuída, disformes, pastosas ou líquidas. A diarréia aguda ocorre quando aumenta a proporção de água contida nas fezes. A maior parte das diarréias agudas é causada por vírus, bactérias ou parasitas. Diarréias com perdas de grandes quantidades de líquido, em pessoas debilitadas por outras doenças, em idosos ou em crianças, podem evoluir para desidratação. Deve-se dar atenção para a manutenção de uma ingestão líquida adequada. Crônica Quando ocorre por um período maior que 3 ou 4 semanas. Os intestinos absorvem os líquidos que tomamos, aqueles que estão contidos nos alimentos e os produzidos pelo próprio organismo. Estes últimos são as secreções, como a saliva da boca, o suco do estômago, a bile do fígado, o suco do pâncreas e os líquidos liberados pelas células que formam os intestinos. Portanto, o trato gastrointestinal contém os líquidos ingeridos e os próprios do aparelho digestivo. FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETIVA 33 Ocorrendo uma dificuldade do intestino em absorver líquidos e/ou sendo estimulado a uma produção exagerada de secreções, a proporção líquida aumenta, diluindo ou dissolvendo as fezes, que aparecem como diarréia pastosa ou líquida. Terapia nutricional • Evitar alimentos gordurosos, os ricos em fibras, leite e derivados, café e álcool. Procura-se oferecer refeições ditas leves, em pequenas quantidades e maior freqüência, além de grande quantidade de líquidos em forma de água, sucos, chás ou sopas. • Combater a desnutrição, incluindo as carências vitamínicas. • Na recuperação, dê alimentos cozidos, em pequena quantidade e com freqüência maior do que o habitual. Não dê bebidas alcoólicas, café, alimentos condimentados e doces. • Na fase aguda, proíba a ingestão de alimentos nas primeiras 24 horas. Permita somente pequenos goles de água. • Na fase crônica, combata qualquer doença causadora de diarréia (amebíase, giardíase, etc.). Recomendações nutricionais para diarréia • Cereais; Pães brancos, biscoitos água e sal, cereais refinados cozidos, arroz branco. • Frutas; Banana maçã e prata, maçã sem casca ou raspada, purê de frutas, frutas sem casca ou assadas, sucos coados. • Hortaliças; Batata, cenoura, chuchu e abobrinha cozidos, em forma de purê ou creme, em sucos e sopas. • Carnes, aves, peixes e ovos; Bifes tenros, frango sem pele, peixes, clara de ovo. • Bebidas; Chás. PANCREATITE A pancreatite é um processo inflamatório pancreático, de aparecimento súbito agudo e causa variada, geralmente acompanhada de importante comprometimento sistêmico. Ela pode ser: Pancreatite aguda UNIDADE 2 - CUIDADOS NUTRICIONAIS NAS DOENÇAS DO TRATOGASTROINTESTINAL 34 As causas da pancreatite aguda são variadas, estão relacionadas desde a ingestão de álcool, doenças do trato biliar, hipertrigliceridemia, traumas abdominais, pós-operatórios de cirurgias abdominais, até causas infecciosas (virais) e medicamentosas (corticoesteróides). Terapia nutricional É papel da equipe de enfermagem, manter o paciente pancreático em repouso, com o jejum via oral para evitar a estimulação pancreática e, em decorrência do hipermetabolismo e catabolismo, procurar preservar o estado nutricional. Esses pacientes apresentam sinais de desnutrição com níveis séricos, diminuídos de albumina, transferrina e linfócitos. A terapia nutricional deve ter início o mais breve possível (24 a 48 horas após as medidas iniciais do tratamento médico). É indicada a suplementação com glutamina devido ao hipermetabolismo. A escolha da via de administração sendo parenteral, deve ser formulada para atender às necessidades nutricionais. Se for enteral, a posição da sonda deve ser jejunal e a fórmula precisa ser elementar para diminuir a estimulação pancreática. Pancreatite Crônica É decorrente da inflamação persistente do pâncreas, que leva a uma deficiência funcional, com comprometimento da absorção, e por vezes com desenvolvimento de diabetes por insuficiência da produção de insulina. Em geral, está associada ao consumo de bebidas alcoólicas. Sintomas: • Dor abdominal; • Anorexia; • Náuseas; • Vômitos; • Diarréia (sobretudo esteatorréia); • Desnutrição progressiva; A má absorção das vitaminas lipossolúveis pode ocorrer em pacientes com esteatorréia significante. Terapia nutricional • Evitar refeições com alimentos de alto teor de gorduras; • Evitar bebidas alcoólicas; • Acompanhar valores glicêmicos; • Adotar recomendações para diabetes; Fórmula elementar: fórmula com aminoácidos, glicose, lipídios, vitaminas e minerais. Esteatorréia: presença de muco nas fezes. FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETIVA 35 DOENÇA CELÍACA Chamada também de enteropatia sensível ao glúten ou espru não tropical, é causada por intolerância ao glúten – proteína encontrada no trigo, no centeio, na cevada e na aveia. A biópsia do intestino confirma o diagnóstico pela ausência de vilosidades da mucosa intestinal que resulta em má absorção dos nutrientes. A doença primeiramente afeta a mucosa das porções proximal e média do intestino delgado, apesar dos segmentos mais distais também poderem estar envolvidos. A atrofia e achatamento das vilosidades gravemente limitam a área disponível para a absorção dos nutrientes. Terapia nutricional e tratamento • Restringir alimentos com glúten; • Tomar medicação como cálcio, ferro, folato, vitaminas; • Dieta sem lactose (o paciente com doença celíaca quasesempre apresenta também deficiência da enzima lactase). Síndrome do intestino irritável (SII) A síndrome do intestino irritável não é uma doença. A diarréia sem dor e a constipação crônica também são variantes da síndrome, mas ocorrem menos freqüentemente. Os sintomas podem se apresentar primeiro na adolescência, mas a maioria não traz o problema até a atenção de um médico até a maturidade. Sintomas • Dores abdominais (tipo cólica); • Inchaço; • Movimentos intestinais anormais; • Náusea; • Flatulência; • Halitose. Terapia Nutricional • Excluir, de início, leite e derivados, feijões, vagem, ervilhas. • Ingerir mais alimentos com fibras que aumentam o volume fecal. Novos hábitos: • Restrição de álcool e parar de fumar; UNIDADE 2 - CUIDADOS NUTRICIONAIS NAS DOENÇAS DO TRATOGASTROINTESTINAL 36 • Refeições em horários regulares; • Equilibrar exercício. Colite Ulcerativa Doença aguda, inespecífica, de causa desconhecida, que compromete mais o cólon esquerdo e sigmóide e incide em qualquer idade, preferindo adolescentes e adultos jovens. Sintomas • Diarréia com presença de muco e sangue (podendo chegar a 30-40 evacuações/dia); • Prostração do indivíduo com mal estar; • Dores abdominais; • Anorexia; • Febre; • Emagrecimento; • Distensão abdominal. Terapia nutricional e tratamento Se a colite for grave, suspenda a ingestão de qualquer alimento, faça a sucção nasogástrica, recomponha a volemia e corrija os distúrbios eletrolíticos. Se o enfermo estiver com dilatação do cólon e não melhorar no período de 8 a 12h, deve-se fazer colectomia. Se a colite for moderada ou branda, indica-se dieta com quantidade razoável de proteína, evitando leite e derivados e qualquer alimento que sabidamente provoque diarréia. Doença de Crohn Assemelha-se muito à colite ulcerativa do ponto de vista clínico. Esta doença é representada por diarréia, cólicas abdominais e emagrecimento. Sua toxidade é rara; não sangra tão freqüentemente como a colite ulcerativa; é comum a doença perianal; são comuns a fístula e a perfuração. O exame radiológico mostra alterações segmentares, fissuras e úlceras, sendo comum a estenose. Terapia nutricional e tratamento • Indica-se a intervenção cirúrgica nos pacientes complicados. Colectomia: retirada parcial ou total do cólon. E s t e n o s e : Estreitamento de um canal ou de uma passagem natu- ral, podendo provocar dis- túrbios funcionais graves. FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO CLÍNICA E COLETIVA 37 • A dieta deverá ser balanceada, hiperprotéica e hipercalórica. Os doentes geralmente não toleram o leite por terem, muitas vezes, deficiência de lactase. Dê suplementos vitamínicos. LEITURA COMPLEMENTAR Aprofunde seus conhecimentos lendo: MAHAN, L.K; ESCOTT-STUMP, S K. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, 10 ed. São Paulo: Roca, 2002. 1157p. SHILLS (nome?). Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 9 ed. Manole, 2003. 2v. CUPARRI, L. Nutrição Clínica no Adulto. São Paulo: Manole, 2002. 406p. É HORA DE SE AVALIAR! Não se esqueça de realizar as atividades desta unidade de estudo, presentes no caderno de exercício! Elas irão ajudá- lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de ensino-aprendizagem. Caso prefira, redija as respostas no caderno e depois as envie através do nosso ambiente virtual de aprendizagem (AVA). Interaja conosco! Como você observou, nesta unidade foram apresentadas várias doenças com alternativas de tratamento e terapia nutricional. Na próxima unidade daremos seguimento aos diversos tipos e modelos de dietas hospitalares.
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