AD2.2015.2.Gabarito Agenciamento II

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
Disciplina: Agenciamento II 
AD 2 – AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA 
Conteúdo: Aulas 07, 08, e 09 
Data limite para envio pela plataforma: 12/10/2015 às 23:55h. 
 
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de citar as fontes de consulta efetivamente usadas. Use suas próprias 
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colocá-lo entre aspas e citar a fonte consultada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Leia atentamente as perguntas abaixo e busque com o auxílio do material das aulas 
respondê-las de maneira correta e objetiva. 
 
 
TEXTO 01 
Turismo de experiência gera oportunidades de negócios 
 
Como diria Paul Theroux, um dos maiores nomes da literatura de viagens: “quem 
sabe o que é ser viajante, jamais se contentará em ver o mundo como turista”. 
Para ele, melhor do que visitar cartões-postais, sempre foi sentar anônimo em um 
bar para sentir emoções mais autênticas. Seria ele o pai do chamado “Turismo de 
Experiência”? Não sabemos, mas a tendência realmente se consolidou e não para 
de crescer em todo o mundo. No caso do Brasil, país com imenso potencial 
turístico inexplorado, precisamos abraçar esse mercado com ainda mais força. 
 
Roteiros turísticos convencionais, com hora marcada para visitações, e hotéis que 
servem apenas para dormir já deixaram de ser o principal objetivo de muitos 
viajantes. Um novo perfil busca, acima de tudo, viver experiências significativas. 
Esse conceito moderno de turismo se propõe a oferecer outro tipo de relação com 
o local visitado, na qual uma tarde vivenciando os costumes locais vale mais do 
que rodar a cidade dentro de um ônibus. 
 
A viagem passa a ser encarada como uma experiência de "edutenimento" 
(educação + entretenimento) e não uma maratona sufocante para visitar o máximo 
de lugares no menor espaço de tempo. Oferecer uma experiência pode envolver 
músicas, sons, cores e, claro, atividades. A justificativa para investir em estímulos 
sensoriais é científica: os efeitos citados instigam partes do cérebro que tornam a 
sensação de prazer mais duradoura e a memória mais forte. 
 
Quem não se lembra de um jantar especial ou da adrenalina de um show? 
Conseguir despertar tal sentimento é a chave para tornar uma viagem valiosa e 
inesquecível. Mas isso não significa que os destinos consagrados precisam sair 
dos itinerários de viagem. Não, eles apenas devem se se conectar de forma mais 
direta com o público, ensinando, divertindo e proporcionando momentos especiais. 
 
Esse novo tipo de abordagem é uma excelente oportunidade para hotéis, lojas, 
restaurantes e parques, entre outros empreendimentos destinados a receber 
turistas. Tudo pode ser planejado pensando na experiência final do visitante, basta 
valorizar a riqueza da cultura local e explorar os recursos tecnológicos disponíveis 
para proporcionar experiências. 
 
 
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Com a sua riqueza cultural, o Brasil deve desfrutar muito dessa tendência, 
oferecendo experiências que só o nosso país é capaz. Afinal, quanto mais intenso 
for o envolvimento do ambiente com o turista, mais forte será a lembrança, mais 
marcante será cada momento e maiores são as chances de que o viajante volte e 
faça boas recomendações. Existe uma grande diferença entre uma viagem 
apenas para se lembrar e outra, realmente marcante, para nunca mais se 
esquecer. 
 
Leonardo Fontenele é CEO da IMAGIC!, empresa que trabalha com Arquitetura do 
Conteúdo na América Latina. 
 
Fonte:http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/turismo-de-
experiencia-gera-oportunidades-de-negocios/99928/ 
 
QUESTÃO 01 – Valor 2,5 pontos 
Considerando o texto acima o autor aponta para um fator de análise para a 
definição de riscos da organização de um pacote turístico, como dito por Braga e 
Guerra (2008), na Aula 07. 
Cite e comente qual é o fator principal que se destaca no texto. 
 
Resposta esperada: 
Segundo Dornelas (2003, p. 81), a oportunidade é entendida como: 
 
As oportunidades (...) são únicas, pois a empresa pode ficar vários 
anos sem observar e aproveitar uma oportunidade de desenvolver 
um novo produto, ganhar um novo mercado ou estabelecer uma 
parceria que a diferencie de seus concorrentes. 
 
A avaliação de oportunidades somente será feita pelo gestor em agenciamento 
quando este conhecer muito bem qual é o público-alvo e o seu comportamento de 
consumo de produtos turístico; saber onde este público está localizado e saber se 
há interesse deste público no consumo daquilo que se está pensando em colocar 
como novo produto no mercado. 
 
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QUESTÃO 02 – Valor 5 pontos 
O texto desta atividade destaca que os novos consumidores estão buscando por 
produtos e serviços que possam criar novas experiências, não esperando mais 
das agências de viagens e turismo os tradicionais pacotes turísticos e os mesmos 
equipamentos e serviços padronizados e sem vida. 
Além destes fatores, atualmente o Brasil, assim como diversos outros países 
estão enfrentando sérios problemas para a contenção de despesas e 
readequação do uso do dinheiro para uma maior eficiência no seu emprego. 
a) Complete a tabela abaixo de acordo com os conceitos e exemplos dados 
pela Aula 08: 
CUSTOS DIRETOS E INDIRETOS DO PACOTE TURÍSTICO 
 
Variáveis 
 
Hospedagem, alimentação, comissão 
de vendas, seguro viagem, brindes e 
outros. 
Fretes, guias acompanhantes e locais, 
investimento para lançamento de 
pacotes turísticos (visitas técnicas, 
uso dos equipamentos e serviços) e 
outros. 
Fixos Aluguéis, seguro do imóvel, salários, 
ações de marketing, 
contas de consumo, como luz, água, 
telefone, 
internet e outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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b) Discuta como um agenciador pode enfrentar a atual crise financeira com 
base nos conceitos apresentados no texto 01, desta atividade. 
Resposta esperada 
Cabe ao agenciador o pleno conhecimento de seus produtos, serviços, empresas 
terceirizadase outros prestadores de serviços para que consiga dialogar e 
negociar novos valores. 
Além disso, cabe ao agenciador ir à busca de novas parcerias e fornecedores que 
possuam preços mais competitivos e com qualidade igual à que atualmente oferta 
a seus clientes. 
Ter a capacidade de reinventar seus pacotes turísticos de acordo com os 
interesses dos consumidores e às disponibilidades financeiras destes. 
 
QUESTÃO 03 – Valor 2,5 pontos 
Na aula 09, são apresentados novos modelos de administração incorporados pelo 
mercado de agências de viagens e turismo no contexto brasileiro e, bem atuais 
quando vistos a situação exposta pelo texto 01 e a atual crise financeira. 
Tomelin (2001) apresenta como funciona o processo de administração das 
agências de viagens e turismo por meio de redes. 
Apresente e discuta 02 (dois) dos benefícios apresentados pelo autor e 
exemplificando a partir do texto 01. 
 
Resposta esperada – apresentação e discussão de dois destes itens abaixo 
relacionados: 
 
 Elimina-se a redundância: as empresas que atuam em rede podem oferecer 
diferentes serviços aos consumidores, sem cair na situação de todas terem 
os mesmos fornecedores. 
 Alocação de capacidades de reprogramação: como todas as agências 
criam novas formas de comunicação entre elas, a formação de rede 
possibilita que caso haja uma alteração no comportamento do consumidor, 
rapidamente as empresas poderão pesquisas novos produtos a serem 
oferecidos ou até mesmo criarem estratégias de publicidade mais 
segmentadas para a conquista e/ou fidelização destes clientes. 
 
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 Reintegração da lógica abrangente do sistema em um centro de processos 
decisórios: as agências abandonam o posicionamento de empresas únicas 
e assumem o processo integrado como instrumento de gerenciamento de 
suas ações. Por meio deste centro de processos decisórios, as agências 
em rede/parcerias conseguem estabelecer novas políticas de ação e 
passam a atuarem em conjunto. 
A concorrência continua existindo dentro deste cenário, mas é a união 
destas empresas é que faz com que haja certa harmonia na distribuição e 
absorção de clientes. 
As decisões a respeito de quais produtos serão comercializados e quais 
serão as agências especializadas em determinados segmentos serão 
situações definidas por este espaço decisório formado pelas agências em 
rede/parceiras. 
 Trabalho on-line com as unidades ligadas em rede em tempo real: as 
grandes operadoras turísticas já trabalham com sistemas interligados por 
meio da internet, permitindo assim que os consumidores possam acessar 
diversas informações de produtos e serviços de suas casas e/ou de outros 
locais. 
A formação de redes permite que este conhecimento e tecnologia possam 
ser também utilizados pelas agências de viagens e turismo para 
aperfeiçoarem suas ações comerciais, visando à satisfação dos 
consumidores por meio da constante comunicação com outras empresas 
parceiras. 
O benefício gerado é que o cliente sempre obterá o produto/serviço turístico 
demandado sem que ele precise ir à busca de outras empresas, as 
unidades ligadas em rede permitirão essa troca de informações permitindo 
a oferta do produto/serviço certo ao cliente. 
 Dinamismo e planejamento estratégico de unidades auto-programadas e 
auto-comandadas com base na descentralização, participação e 
coordenação: esses são os maiores benefícios gerados pela formação de 
redes e parcerias entre as agências de viagens e turismo. 
O dinamismo e o planejamento estratégico são ações que precisam de 
gestores bem capacitados para possibilitarem às agências de viagens e 
turismo os benefícios esperados, contudo este é um trabalho complexo e 
caro para ser contratado por empresas de pequeno porte. 
Com a formação de redes e parcerias, as pequenas agências de viagens e 
turismo poderão realizar a contratação de profissionais capacitados para a 
criação do planejamento estratégico e de novas formas de dinamizar as 
vendas de seus produtos e serviços turísticos aos consumidores. 
A descentralização, participação e coordenação são processos inerentes à 
formação de redes, uma vez que, não se cria um único dono ou gestor para 
todas as empresas; cada agência continuará tendo seu dono e/ou gestor, o 
 
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que será criado é uma dinâmica própria de comunicação e participação 
entre esses diferentes gestores em prol da melhora da competitividade de 
suas empresas junto ao mercado local. 
A participação é um processo que precisa ser mais bem trabalhada no setor 
de turismo, pois sem a parceria e as constantes trocas de informação os 
pequenos agenciadores estarão permitindo que as grandes operadoras 
turísticas avancem em seus mercados, ocasionando assim a falência de 
seus negócios. 
Desta maneira, a descentralização e com ela a maior segmentação das 
agências de viagens e turismo em rede/parceria é que permitirá que novos 
negócios sejam realizados e com eles a manutenção da boa concorrência 
junto mercado de consumidores. 
 
Essas vantagens são operadas quando os pequenos agenciadores percebem 
que a formação de rede permite que cada um continue a disputar mercado com 
seus parceiros, mas que passam agora a contribuir um com o outro na 
vendagem de produtos e na oferta de serviços diferenciados.