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Aula 3 Morte celular e acúmulos

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Morte celular e acúmulos
LESÃO CELULAR
LETAL SUB-LETAL
MORTE
NECROSE
PROCESSOS ADAPTATIVOS
Dist de 
crescimento
DEGENERAÇÕES
Irreversível reversível 
Hidrópicas
Gordurosa
Hialinas
Mucóides
Glicogênica
CALCIFICAÇÃO
A
P
O
P
T
O
S
E
DEGENERAÇÃO
1- H2O e eletrólitos;
2- Proteínas;
3- Carboidratos;
4- Lipídeos.
Degeneração hialina
Definição Definição: Produção e acúmulo de 
proteínas no interior de células ou em tecidos, que 
assumem um aspecto hialino (homogêneo e 
eosinófilo). 
Ocorrem duas formas de apresentação/formação : 
Degeneração Hialina Epitelial 
Degeneração Hialina Conjuntiva
- Inibição de enzimas
da fosforilação oxidativa
- Desconexão da 
fosforilação oxidativa
- Hipoglicemia
- Hipoxia
Produção de ATP
-Produção de 
Radivais livres
-Ativação do 
complemento
- Lise enzimática
- Resposta imune
Função da 
membrana
-Anomalias 
Genéticas 
herdadas
-Anomalias 
Genéticas 
adquiridas
-Toxinas 
exógenas
-Acúmulos de 
produtos tóxicos 
endógenos
Alterações 
genéticas
Alterações 
metabólicas
Células morfologicamente normal 
e funcionalmente anormal
Acúmulos citoplasmáticos anormais
Ausência de 
produção de ATP
Lise da memb. 
celular
Ausência de 
proteínas 
vitais
Falha das reações 
metabólicas vitais
MORTE CELULAR
Agressão não letal
Agressão não letal
APOPTOSE
Do grego “ cair fora” introduzida em 1972
É uma forma distinta de morte celular ( morte programada)
✓ Manifestada pela condensação da cromatina
✓ Fragmentação do DNA
Cuja a função é de:
❑ Deleção de células no desenvolvimento normal
❑ Organogênese
❑ Funcionamento imune
APOPTOSE
Conceito: Morte celular programada em tecidos normais como uma forma de 
regulação da população celular
Apoptose
• Apoptosis=grego para ‘falling off’ 
(Caír, desfazer)
• Processo fisiológico de morte 
celular programada
• Processo ativo
• Inibição deste processo é ativa e 
altamente regulada
• Fases:
– A Célula Compacta-se
– A membrana forma 
invaginações
– A cromatina condensa
– O DNA Fragmenta-se
– A célula morta divide-se em 
vesículas membranares 
(corpos apoptóticos) que são 
fagocitados
Corpo apoptótico em carcinoma em língua. 
Definição: Perda irreversível das atividades integradas da célula
MORTE CELULAR
- com conseqüente incapacidade de manutenção de seus 
mecanismos 
de homeostasia
- isto é, perda do “equilíbrio” da célula com o seu meio.
• É a ação degradativa progressiva de enzimas sobre a célula
letalmente lesada levando a uma digestão enzimática da célula e
desnaturação de proteínas, que ocorrer após a morte celular
NECROSE
NECROSE
Desnaturação de proteínas intracelulares e da digestão enzimática das células
lesadas letalmente ;
As células necróticas são incapazes de manter a integridade da membrana e seus
conteúdos sempre extravasam, um processo que pode iniciar infl amação no
tecido circundante;
As enzimas que digerem a célula necrótica são derivadas dos lisossomos das
próprias células que estão morrendo ou dos lisossomos dos leucócitos que são
recrutados como parte da reação infl amatória ;
Necrose Coagulativa / esquêmica
1. Freqüentemente resultado da interrupção de sangue ocorrendo a
desnaturação das proteínas;
2. Forma de necrose tecidual na qual a arquitetura básica dos tecidos mortos
é preservada, por pelo menos alguns;
3. Os tecidos afetados exibem uma textura firme;
4. Supostamente, a lesão desnatura não apenas as proteínas estruturais, mas
também as enzimas, bloqueando assim a proteólise das células mortas;
5. Células anucleadas e eosinofílicas persistem por dias ou semanas;
6. Finalmente, as células necróticas são removidas por fagocitose dos restos
celulares, através da infiltração de leucócitos e pela digestão das células
mortas através da ação das enzimas lisossômicas dos leucócitos;
7. A isquemia causada por obstrução em um vaso que supre um tecido pode
levar à necrose de coagulação, exceto no cérebro. Uma área localizada de
necrose de coagulação é chamada de infarto.
Hepatócitos íntegros 
Hepatócitos em necrose
Necrose de Coagulação - Microscópica
A necrose liquefativa, ao contrário da necrose de coagulação, é caracterizada
pela digestão das células mortas, resultando na transformação do tecido em
uma massa viscosa líquida;
É observada em infecções bacterianas focais ou, ocasionalmente, nas
infecções fúngicas, porque os microrganismos estimulam o acúmulo de
leucócitos e a liberação de enzimas dessas células;
O material necrótico é frequentemente amarelo cremoso devido à presença de
leucócitos mortos e é chamado de pus. Por razões desconhecidas, a morte
por hipoxia de células dentro do sistema nervoso central com frequência se
manifesta como necrose liquefativa;
Liquefação enzimática do tecido necrótico, observado freqüentemente no
cérebro, supra-renal e mucosa gástrica onde é causada pele interrupção
vascular; também ocorre em áreas de infecção bacteriana (purulentas).
Zona de necrose adquire consistência mole, semifluida ou mesma liquefeita
Necrose Liquefativa
Ao contrário da necrose de coagulação o tecido morto se encontra liquefeito
➢ Resulta da ação de enzimas hidrolíticas
- Com dissolução enzimática rápida e total do tecido morto
- Favorecida pela estrutura e constituição do mesmo.
➢ É característica de infecções bacterianas focais
- presença de grande quantidade de neutrófilos e outras 
células inflamatórias (os quais originam o pus)
microabscesso.
Características:
Estrutura semelhante a “caseum” (queijo branco e fresco)
- Apresenta- se como:
➢ Massa amorfa e esbranquiçada 
➢ Sem brilho e consistência pastosa
➢ Friável e seca
➢ Microscopicamente, o tecido exibe uma massa amorfa composta 
predominantemente por proteínas.
- É freqüente em focos de infecções crônicas granulomatosas:
➢ Tuberculose bovina ( Mycobacterium bovis)
➢ Linfadenite caseosa dos ovinos (Corynebacterium pseudotuberculosis)
➢ Tularemia ( Pasteurellatularensis)
3) Necrose Caseosa ou de Caseificação
Tuberculose pulmonar 
exsudativa com extensa 
necrose caseosa
Tuberculose intestinal
Necrose caseosa em tuberculose pulmonar. Esse tipo de necrose é
caracterizado pela perda dos contornos celulares, diferentemente da
necrose por coagulação. No citoplasma, bastante eosinofílico, notam-se
também vacuolizações (setas).
4) Necrose Gordurosa enzimática
É uma forma de necrose do tecido adiposo na qual a gordura é
desdobrada pela ação de lipases pancreáticas
Mecanismo:
Lesão liberação de Lipases pancreáticas células adiposas
liberando os triglicerídeos, que são hidrolisados pela lipase pancreática,
produzindo Ácidos Graxos liberados se combinam com o Cálcio para
produzir áreas brancas saponificadas.
Ocorre:
❖ No tecido peripancreático ( pancreatite aguda)
❖ No tecido gorduroso da glândula mamária
➢ Necrose Enzimática
➢ Esteatonecrose
Necrose enzimática gordurosa (NE) em pâncreas. Há intensa liberação
de lipases nesse órgão, as quais podem atingir o próprio tecido
adiposo pancreático, destruindo-o.
5) Necrose hemorrágica: Quando há presença de hemorragia
no tecido necrosado.
É mais uma denominação macroscópica do que microscópica
Exemplos : 
➢ Necrose hemorrágica no pulmão (geralmente por embolia)
➢ Necrose hemorrágica no cérebro
6) Necrose Gomosa: Necrose do tecido inflamado em resposta
ao agente causador da sífilis ( Treponema Pallidum)
Características:
Encontradaespecialmente na sífilis congênita, tardia ou terciária
A área necrótica apresenta-se compacta, uniforme e elástica
7) Necrose fibrinóide (Degeneração fibrinóide) : É representada por 
alteração granular, eosinofílica da parede vascular, o tecido necrótico adquire 
uma aspecto hialino, semelhante a fibrina. 
Pode aparecer:
➢ Nas paredes dos vasos 
➢ Na úlcera péptica
➢ Em casos com Lúpus
➢ Poliartrite 
Necrose fibrinóide (NF) em úlcera péptica (estomacal). O tecido necrosado 
apresenta um aspecto hialino e está rodeado por infiltrado inflamatório 
(IC) (HE, 100X).
8) Necrose Gangrenosa (Gangrena)
As gangrenas são necroses que ocorrem com:
Isquemia
Liquefação
as custas de bactérias e leucócitos
onde as bactérias geralmente são anaeróbicas
levando a putrefação do tecido necrótico
É encontrada em tecidos de fácil acesso para as bactérias saprofíticas, tais 
como:
✓ Pele
✓ Pulmão
✓ Intestino
✓ Glândula mamária
Tipos de Gangrena : Seca, Úmida e Gasosa
Gangrena Seca: Desidratação dos tecidos necrosados secos e duros, 
semelhante a múmias Mumificação
Localização em extremidades como:
✓ Nariz
✓ Orelha
✓ Membros
Características:
❑ Não apresentando o fator “dor”
❑ Apresentando macroscopicamente, linha demarcatória entre a área normal 
e o tecido necrosado
❑ Côr pode variar de amarelo esverdeado à pardo enegrecido, em decorrência 
da decomposição local da Hemoglobina
Etiologia :
➢ Causa isquêmica causada através do congelamento ou vasoconstrição.
➢ Gesso e bandagens muito apertadas;
Ocorre fisiologicamente no Cordão Umbilical
A causa da necrose por coagulação foi uma obstrução arterial aguda. 
Gangrena seca, em área que sofreu necrose coagulativa. Superfície
externa de membro fixado em formol.
Gangrena Úmida 
Etiologia :
Causada por isquêmia e liquefação (proliferação de microrganismos)
Ocorre preferencialmente:
Nos pulmões:
Pneumonias agudas por aspiração de corpos estranhos;
Mucosa uterina:
Metrite purulenta e/ou morte fetal;
Intestino:
Evolução de apendicites e colecistites graves;
glândula mamária:
Mastite aguda por coliformes e/ou estafilococos
" É geralmente fatal, devido ao quadro de Toxemia Sistêmica
Gangrena úmida
Gangrena úmida
Gangrena Gasosa
É também conhecida como "Gangrena enfizematosa", "gangrena 
crepitante" ou "gangrena bolhosa".
• Quando o microrganismo infectante produz gás, como o Clostridium.
Característica:
Ação de bactérias anaeróbias gasógenas sobre o tecido necrosado
São causadas por bactérias anaeróbicas produtoras:
✓ De gás (H2, CO2, CH4, NH3, SH2),
✓ E ácido acético.
✓ De ácido butírico (de onde o odor característico de manteiga rançosa) 
Conseqüências das Necroses
O tecido necrótico comporta-se como um corpo estranho (devido à liberação
de Antígenos escondidos), provocando uma reação inflamatória na tentativa
de eliminar a área necrosada.
Absorção: Se a área afetada for mínima. Fagocitose por Macrófagos.
Drenagem: Se área for próxima à vias excretoras ou se ocorrer
fistulação (Ruptura e drenagem de abscessos/necrose coliquativa).
Cicatrização: Proliferação fibroblástica e substituição do parênquima
necrótico por tecido conjuntivo fibroso.
Calcificação distrófica: Deposição de sais de cálcio no tecido morto.
Comum na necrose caseosa.
Encistamento ou Seqüestro: Formação de pseudo-cistos, quando a área de
necrose é ampla limitando a absorção. Comum nas necroses do cérebro
Diferenças básicas entre apoptose e necrose
Características APOPTOSE
Morte Celular 
Programada
NECROSE
Morte Celular Acidental
Estímulo Fisiológico (Ativação de 
um relógio bioquímico, 
geneticamente 
regulado) ou patológico.
Patológico (Agressão 
ou ambiente hostil).
Ocorrência Acomete células 
individuais, de maneira 
assincrônica. 
Eliminação seletiva de 
células.
Acomete um grupo de 
células. Fenômeno 
degenerativo, 
conseqüência de lesão 
celular severa e 
irreversível.
Reversibilidade Irreversível, depois da 
ativação da 
endonuclease.
Irreversível, após o 
"ponto de não retorno"-
Deposição de material 
floculento e amorfo na 
matriz mitocondrial.
Morfologia:
•Célula
Enrugamento, projeções 
digitiformes da 
membrana celular e 
formação de corpos 
apoptóticos.
Tumefação celular, perda 
da integridade da 
membrana e posterior 
desintegração.
Adesões entre células e 
Membrana Basal
Perda (precoce) Perda (tardia)
Liberação de enzimas 
lisossômicas
Ausente. Presente.
Fagocitose pelas células 
da vizinhança
Presente, antes mesmo 
da lise celular 
("Canibalismo celular").
Ausente -
Macrofagocitose pode 
ocorrer, após a lise 
celular.
Formação de cicatrizes Ausente. Pode ocorrer, se a área de 
necrose for ampla.

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