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TEORIA DA RELAÇÃO JURÍDICA Dura Lex, Sed Lex: a lei é dura mas é a lei. In Dubio, Pro réu: na dúvida, defender o réu, pois ainda não foi condenado. Ex Tunc: apaga tudo (nulo). Ex Nunc: mantém até o dia da ação. Estado de natureza: faço o que quiser. Estado de política: faço o que quiser, desde que não fira o próximo. Sanção: consequências, pena ou recompensa. Coerção: força do direito, intimação, ameaça. Justiça: Tratar desigualmente os desiguais e igualmente os iguais. Jus positivista: tem que ter lei. Jus naturalista: alguns direitos nascem com a pessoa, não precisam estar escritos. Pós positivista: todos são iguais, igualdade otimiza as leis. Civil Low: parte da lei, mesmo com outras fontes. Common Low: parte do precedente, vê o que o outro esta falando, depende de como constrói o pensamento. Coação: moral ( havaianas na parede, medo das consequências...). Direito público: cuida das relações estado vs pessoa. Direito privado: cuida das relações privado vs pessoa. Constituição Federal: garante eficácia, ela que manda. Consumidor: deve provar que o que “eu” digo é mentira. Todos que querem alegar devem ter provas. Boa-fé: presumida. Má-fé: comprovada. Eticidade: Art . 113 CC: “Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.” Art. 422 CC: “Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios da probidade e boa-fé.” Sociabilidade: Art. 421 CC: ”A liberdade de contratar será exercida em razão e nos imites da função social do contrato.” Art. 1239 CC: “Aquele que possuir, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra em zona rural não superior a cinquenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.” Operabilidade: Art. 4 CC: “São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 1- os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 2- os ébrios habituais (sempre bêbados) e os viciados em tóxico; 3- aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 4- os pródigos; Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.” Ação ou repetição indébito: direito de receber em dobro. Não tem validade jurídica. Imputação do dano: quem causa ação ou omissão e dano a alguém, sendo material ou não, deve pagar indenização para quem sofreu dano. Art. 927 CC: “Aquele que, por ato ilícito (violar direito) causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.” Nexo causal: causa e efeito. Cada parte tem uma análise diferente. Todas as pessoas têm capacidade de ter direito, mas nem todos têm capacidade de exercer seus direitos. Quando começa a vida?: Art. 2 CC: “A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.” Fundamentação: direito fundamental à acessibilidade, inclusão, convivência social e comunitária. Nova perspectiva: limitação dos direitos patrimoniais, não dos assistenciais. Tomada de decisão apoiada: Art. 1783-A CC: “A tomada de decisão apoiada é o processo pelo qual a pessoa com deficiência elege pelo menos 2 pessoas idôneas, com as quais mantenha vínculos e que gozem de sua confiança, para prestar-lhe apoio na tomada de decisão sobre atos da vida civil, fornecendo-lhes os elementos e informações necessários para que possa exercer sua capacidade.” Sistema das incapacidades no CC/2002: Art. 3 CC: “São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 anos.” Art. 4 CC: “São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 1- os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 2- os ébrios habituais (sempre bêbados) e os viciados em tóxico; 3- aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 4- os pródigos (não tem noção do que vende); Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.” Maioridade civil: Art. 5 CC: “A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à pratica de todos os atos da vida civil. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 1- pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; 2- pelo casamento; 3- pelo exercício de emprego público efetivo; 4- pela colação de grau em curso de ensino superior; 5- pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria;” Morte: Real - Art. 6 CC: “A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.” Presumida - Art. 7 CC: “Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: 1- se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; 2- se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. - Ausência - (art. 22 ao 39 CC.) 1ª fase - 22 aos 25 anos: - curadoria dos bens do ausente. - arrecadação dos bens. - nomeou curados. (3 anos) - juiz nomeia. (1 ano) 2ª fase - 26 aos 36 anos - sucessão provisória. - partilha o patrimônio. - sentença de 180 dias (efeito), art. 27 CC: “Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados: 1- o cônjuge não separado judicialmente; 2- os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários; 3- os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte; 4- os credores de obrigações vencidas e não pagas.” 3ª fase 37 aos 39 anos - sucessão definitiva. - se não esperarão +/- 13 anos para declarar morto. - caso tiver 80 anos, não precisa esperar o temo estimado. - depois disso, pode gastar. (rs) ----- Direitos de personalidade (art. 11 ao 21 CC): Art. 1 CF: “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: 1- a soberania; 2- a cidadania; 3- a dignidade da pessoa humana; (cláusula geral de proteção da personalidade humana) 4- os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 5- o pluralismo político; Parágrafo único. Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” Parentesco linha reta: descendem uma da outra. Parentesco linha colateral: não descendem uma da outra, mas descendem de alguém em comum. Casal: parentesco por afinidade. Até 4º grau é parente. Art. 15 CC: “Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.” Art. 16 CC: “Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome (Sahra Giovana) e o sobrenome (de Souza).” Art. 17 CC: “O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.” Art. 18 CC: “Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.” Art.19 CC: “O pseudônimo (apelido) adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.”
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