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AP1 2017.2 Matemática na educação 1

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Fundação Centro de Ciências e 
Educação Superior a Distância 
do Estado do Rio de Janeiro 
 
Centro de Educação Superior a 
Distância do Estado do Rio de 
Janeiro 
 
 
PRIMEIRA AVALIAÇÃO PRESENCIAL - 2017.2 
DISCIPLINA: MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO I 
EQUIPE: ANDRÉA THEES (COORDENAÇÃO), ALEXANDRE HERCULANO E BRUNO VIANA 
GABARITO 
 
Questão 01 (1,5 ponto) → a) 0,5 ponto cada 
 
É importante ter em mente que existem crenças e mitos envolvendo o conhecimento 
matemático que precisam ser compreendidos e desconstruídos, conforme você pôde 
aprender na primeira Aula de nossa disciplina. Refletindo sobre essas questões, faça o que 
se pede: 
a) Indique três crenças e mitos, relacionados ao conhecimento matemático, apresentados 
nessa Aula. 
Algumas crenças e mitos: o fato de que a Matemática se reduz aos números e cálculos; aprender Matemática 
é para poucos privilegiados; as atividades que envolvem material concreto devem anteceder aquelas 
atividades abstratas; existe uma hierarquia entre o conhecimento prático e o formal, sendo esse superior a 
aquele. (Módulo 1, p. 13-19) 
 
Questão 02 (1,0 ponto) → 0,25 ponto para cada pergunta com resposta 
 
Em nosso cotidiano, estamos sempre rodeados de números. Para apresentar os diferentes 
usos sociais dos números aos estudantes, a professora utilizou um extrato bancário. Seu 
objetivo era mostrar aos estudantes de uma turma de EJA que existem outros tipos de 
números, além dos números naturais. Elabore 4 perguntas com as respectivas respostas 
corretas, que levem os estudantes a identificar os diversos sentidos numéricos. 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO 
RIO DE JANEIRO 
 
Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH 
Licenciatura em Pedagogia- EAD 
UNIRIO/CEDERJ 
 
 
Resposta pessoal. 
Sentidos numéricos constantes da Aula 2: quantidade, ordem (ou cronologia) e código (ou representação). 
 
Questão 03 (2,0 pontos) → 1,0 ponto para cada bloco 
Segundo os PCNs, no ensino da Matemática destacam-se dois aspectos básicos: um 
consiste em relacionar observações do mundo real com representações (esquemas, 
tabelas, figuras); outro consiste em relacionar essas representações com princípios e 
conceitos matemáticos. Nesse processo, a comunicação tem grande importância e deve 
ser estimulada, levando o aluno a “falar” e a “escrever” sobre Matemática, a trabalhar com 
representações gráficas, desenhos, construções, a aprender como organizar e tratar 
dados. Escolha 2 blocos de conteúdo dos PCN: Matemática – 1º ao 5º ano e elabore um 
resumo indicando os seus pontos fundamentais. 
Números e Operações: 
Percepção da existência de diversas categorias numéricas criadas em função de diferentes problemas que a 
humanidade teve de enfrentar: números naturais, números inteiros positivos e negativos, números racionais 
(com representações fracionárias e decimais) e números irracionais. À medida que se deparar com situações-
problema envolvendo adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação, ele irá ampliando 
seu conceito de número. Com relação às operações, o trabalho a ser realizado se concentrará na 
compreensão dos diferentes significados de cada uma delas, nas relações existentes entre elas e no estudo 
reflexivo do cálculo, contemplando diferentes tipos – exato e aproximado, mental e escrito. 
 
Espaço e Forma: 
Os conceitos geométricos constituem parte importante do currículo de Matemática no Ensino Fundamental, 
porque, por meio deles, o aluno desenvolve um tipo especial de pensamento que lhe permite compreender, 
descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive. A Geometria é um campo fértil para se 
trabalhar com situações-problema, e é um tema pelo qual os alunos costumam se interessar naturalmente. O 
trabalho com noções geométricas contribui para a aprendizagem de números e medidas, pois estimula a 
criança a observar, perceber semelhanças e diferenças, identificar regularidades e vice-versa. Além disso, se 
esse trabalho for feito a partir da exploração dos objetos do mundo físico, de obras de arte, pinturas, 
desenhos, esculturas e artesanato, ele permitirá ao aluno estabelecer conexões entre a Matemática e outras 
áreas do conhecimento. 
 
Grandezas e Medidas: 
Este bloco caracteriza-se por sua forte relevância social, com evidente caráter prático e utilitário. Na vida em 
sociedade, as grandezas e as medidas estão presentes em quase todas as atividades realizadas. Desse 
modo, desempenham papel importante no currículo, pois mostram claramente ao aluno a utilidade do 
conhecimento matemático no cotidiano. 
 
Tratamento da Informação: 
A demanda social é que leva a destacar este tema como um bloco de conteúdo, embora pudesse ser 
incorporado aos anteriores. A finalidade do destaque é evidenciar sua importância em função de seu uso 
atual na sociedade. Integrarão este bloco estudos relativos a noções de estatística, de probabilidade e de 
combinatória. (Módulo 1, p. 48-49) 
 
Questão 04 (2,0 ponto) → a) 1,0 ponto para cada situação-problema 
 
A integração da Matemática com outras áreas do conhecimento, como a Literatura, é um 
dos recursos que o professor deve colocar em prática nos anos iniciais do Ensino 
Fundamental. Utilizando a temática do conto abaixo, elabore duas situações-problemas 
que permitam o desenvolvimento de conceitos matemáticos através do cálculo mental. 
 
A SAPATARIA SOMA (texto: Inês Silva) 
Numa sapataria, estava a senhora Soma junto da máquina registadora. Um cliente 
entrou e depois de experimentar vários sapatos, escolheu uns que custavam 15 reais. Por 
achá-los muito baratos, decidiu levar quatro pares. Rapidamente a senhora Soma calculou: 
15+15+15+15 = 60 reais. A D. Multiplicação, que nas horas vagas gostava de fazer 
companhia à senhora Soma, disse-lhe: 
− Se a senhora fosse esperta fazia essa conta muito mais depressa, bastava 
multiplicar 15 por quatro que o resultado seria o mesmo e… 
− Ora, ora. − interrompeu a senhora Soma − Se eu me chamo Soma é porque tenho 
de somar, por isso deixe-me fazer as coisas à minha maneira. 
− Eu só queria ajudar, pois eu facilito tudo, comigo as contas são mais rápidas de 
fazer. Sempre que precisar, aqui estou eu para trabalhar. 
− Tudo bem, aceito a sua ajuda, mas só aos sábados, que é quando há mais 
clientes. Nos outros dias não é preciso! − exclamou um pouco aborrecida a senhora Soma. 
O sábado chegou e as duas amigas lá estavam prontas para o trabalho. A senhora 
Soma começou a sentir um pouco de inveja da rapidez com que a sua amiga Multiplicação 
trabalhava e, sem se aperceber começou a cantar: 
Como eu desejava 
Poder multiplicar 
Mas nasci Soma 
Só aprendi a somar 
Ao ouvi-la, a senhora Multiplicação afirmou: 
 − Minha amiga, não fique triste. Cada uma nasce para o que é. As duas somos 
importantes! 
A partir desse dia, ainda se tornaram mais amigas. 
 
Resposta pessoal. 
Sempre que possível, o professor deve trazer situações do cotidiano para o contexto escolar, e isso pode ser 
feito por meio da elaboração de situações-problema em que se explore o cálculo mental e se enfatize as 
diferentes estratégias utilizadas pelos alunos. (Módulo 1, p. 113) 
 
 
Questão 05 (2,0 pontos) → 0,5 ponto pela escolha da concepção; 1,5 ponto pela 
justificativa 
 
“Resolver situações-problema e construir, a partir delas, os significados das operações 
fundamentais, buscando reconhecer que uma mesma operação está relacionada a 
problemas diferentes e um mesmo problema pode ser resolvido pelo uso de diferentes 
operações” (BRASIL, MEC, 1998), é um dos objetivos traçados para o Ensino 
Fundamental. Baseando-se na Aula 11 (Avaliação: diferentes concepções), indique a 
concepção mais coerente com os objetivos do processo de aprendizagem do aluno, 
justificando sua escolha. 
Avaliação como medida - Está associada ao ensino visto com uma transmissãode conhecimento em que o 
conhecimento é visto como pronto e a aprendizagem não é um processo, pois não sofre adequações. Neste 
caso, avaliar o aluno é pedir que ele demonstre o quanto é capaz de reproduzir bem o que lhe foi ensinado. 
Avaliação como distância - Se propõe a criar instrumentos que meçam o conhecimento do aluno de modo 
mais rigoroso. Para isso, considera-se como referência um conjunto de objetivos previamente definidos e 
separados em três domínios: cognitivos; afetivos e psicomotores, todos hierarquizados. 
Avaliação como interpretação - Deve ser feita de forma contínua, auxiliando o professor e o aluno a 
compreender o que ocorre com o processo, sinalizando reformulações ao longo do ensino. O professor nessa 
visão deve interpretar, identificar problemas, gerar hipóteses explícitas, compreender as razões do erro. 
(Módulo 1, p. -194) 
 
 
Questão 06 (1,5 pontos) 
 
Indique os diferentes instrumentos usados para avaliar e a importância de cada um. 
Alguns instrumentos de avaliação que podem ser usados pelo professor, sugeridos na Aula 12: 
Provas e testes: 
São os mais usuais instrumentos de avaliação, que nos remetem à concepção de avaliação como medida, ou 
seja, aplicamos provas ao final de determinados períodos para verificar se houve ou não aprendizagem. 
Atribuímos uma nota ou conceito, e a responsabilidade pelo resultado é do aluno. Uma releitura desses 
instrumentos poderia ser, por exemplo, uma prova em grupo. 
Relatórios: 
Nesse instrumento, a finalidade é avaliar o desenvolvimento, pelos alunos, da habilidade de “comunicar 
matematicamente”. Para que isso aconteça, o professor poderá propor atividades em que os alunos 
produzam registros por meio de diálogos criativos, memórias ou diários de aula, poesias, crônicas, músicas e 
jogos, redações e cartas, histórias em quadrinhos etc. 
Trabalhos individuais: 
Nesse instrumento deseja-se observar a concentração, a escrita, o registro individual e a organização 
espacial. 
Trabalhos em grupos: 
É mais do que sentarem juntos ou colocar o nome no mesmo trabalho. Quando o professor propõe um 
trabalho em grupo na sala de aula, precisa interferir para que os alunos efetivamente trabalhem em grupo. 
Dentre as muitas vantagens que podemos citar do trabalho em grupo é o fato de que em turmas grandes 
você reduz o número de atendimentos, mas para isso é necessário que haja interação entre os participantes 
do grupo, e algumas regras devem ser combinadas com os alunos. 
A diversificação dos instrumentos de avaliação auxilia na metodologia adotada pelo professor. A 
necessidade de utilizar diferentes instrumentos pode ser justificada por duas ideias: o aluno não aprende 
apenas pela fala do professor e uma prova não dá o diagnóstico de aprendizagem do aluno. Em qualquer 
instrumento de avaliação, existem alguns aspectos aos quais precisamos estar atentos como, por exemplo, a 
escrita, a oralidade e o desenho, pois cada aluno dá preferência a uma dessas formas de comunicação. 
(Módulo 1, p. 214-217, 219)

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