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resumo Planejamento e Execução de Obras Viárias

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Planejamento e Execução de Obras Viárias:
Terraplanagem: Conjunto de operações necessárias à conformação de uma área do terreno natural (cortes e aterros), tendo em vista um determinado projeto a ser implantado.
O DNIT define terraplenagem como o conjunto de operações de escavação, carga, transporte, descarga e compactação dos solos, aplicadas da construção de aterros e cortes, dando à superfície do terreno a forma projetada para construção de rodovias.
Critério Para A Classificação Em Relação À Escavação: O principal critério consiste na maior ou menor dificuldade ou resistência ao desmonte, seja manual ou mecanizado. Com a mecanização, a classificação passou a ser definida por razões econômicas.
CATEGORIAS:
 1ª Categoria – Terra em geral, piçarra ou argila, rocha em adiantado estado de decomposição, seixos rolados ou não, com diâmetro inferior a 15cm, qualquer que seja o teor de umidade, compatíveis com a utilização de dozer, scraper rebocado ou motorizado.
2ª Categoria – Rocha com resistência à penetração mecânica inferior ao granito, blocos de pedra de volume inferior a 1m³, matacões e pedras de diâmetro médio inferior a 15cm, cuja extração se processa com emprego de explosivos, máquinas de terraplanagem e ferramentas manuais comuns.
 3ª Categoria – Rocha com resistência à penetração mecânica superior ou igual à do granito, cuja extração e redução se processam com o emprego contínuo de explosivo.
1ª Categoria – Trator de lâmina, motoscraper, pá-carregadeira. 2ª Categoria – Necessitam previamente do uso de escarificador ou emprego descontínuo de explosivo. 3ª Categoria – Emprego contínuo de explosivo.
ESCAVAÇÃO:
Escavadeira hidráulica: São tratores de pneus ou esteiras, com caçambas na dianteira que escavam, levantam e descarregam material. 
Retroescavadeira: É uma das máquinas mais utilizadas em obras. Tem a função de escavar valas e redes, transportar materiais e carregar caminhões. 
Trator: de rodas ou esteira adaptado com o implemento de uma lâmina à frente do trator que o transforma numa unidade capaz de escavar e empurrar a terra.
PÁ-CARREGADEIRA: Tem a função de carregamento de caminhões em pátio de estocagem, trabalhos de carregamento em Usina de Asfalto, Usina de Solos e terraplenagem.
MINI PÁ-CARREGADEIRA OU BOBCAT: Muito utilizada em obras de construção civil. Tem a função de transportar materiais e agregados, máquina versátil pelo tamanho e consegue entrar em espaços confinados. Há vários acessórios disponíveis para Bobcat que deixam essa máquina ainda mais versátil, como vassourão, brocas perfuratrizes, picão e até betoneiras.
MINI RETROESCAVADEIRA: Usada na escavação de redes mais rasas como água fria, incêndio, esgoto, elétrica, entre outros. Utilizada também para o transporte de materiais. É uma máquina mais lenta indicada para trabalhos manuais.
SCRAPER REBOCADO: - equipamento tecnologicamente superado. - muito pouco utilizado nos canteiros de obras Scraper automotriz ou motoscraper: - utilizado na execução de uma larga faixa de terraplenagem com produtividade e baixo custo; - melhora o adensamento do solo podendo receber apoio da lâmina do trator pusher no auxílio ao processo de carga.
MOTONIVELADORA OU PATROL: Equipamento específico para terraplenagem. Tem a função cortar ou aterrar sub-leitos, sub-bases e bases de acordo com as estacas de marcação topográfica. Equipamento de muita força que consegue espalhar ou cortar grandes volumes de material (terra, bica corrida).
Aplainadora / Motoniveladoras (plaina ou “patrol”): Moldando o terreno aos greides finais: - nivelamento, - acabamento, - limpeza de valetas, - trabalhos de talude lateral.
ESCARIFICADOR OU RIPPER: São “dentes” cortantes, instalados na parte traseira do trator, usados para romper solos compactos ou para aumentar a eficiência do implemento das lâminas de carga. Utilizado em material de 2° categoria.
ROLO LISO: Tem a função de compactar materiais mais finos como bica corrida, acabamento de Base para imprimação ou CAUQ (asfalto) e que precisam de uma superfície bem lisa e compactada.
ROLO PÉ-DE-CARNEIRO: Tem a função de compactar materiais mais grossos.
ESTEIRAS: trabalhos que requerem elevado esforço trator, com rampas de alta declividade ou em terrenos de baixa capacidade de suporte onde a velocidade não importa. • Rodas: Topografia favorável; boas condições de aderência e suporte. Velocidade elevada significando maior produtividade.
Tempo de ciclo: É o intervalo de tempo necessário para a execução de uma operação completa de uma série de operações repetitivas. Por exemplo: trator de lâmina que empurra uma certa quantidade de terra, corresponde ao intervalo de tempo que o mesmo consome em: - iniciar o movimento de empurrar a terra; - parar, - voltar, - parar de novo e, - iniciar o movimento de empurrar uma nova carga. O tempo de ciclo pode ser decomposto em duas parcelas denominadas de tempo fixo e tempo variável. Os tempos fixos → tabelas dos fabricantes de equipamentos, em condições normais de trabalho. O tempo variável é calculado com precisão no campo, em condições reais de serviço.
ROTEIRO DA TERRAPLENAGEM
 O roteiro é o seguinte: Identificação da PLUVIOMETRIA da região Cálculo das HORAS TRABALHÁVEIS por mês Definição da PRODUÇÃO mensal Cálculo das HORAS TRABALHÁVEIS por mês Cálculo da PRODUTIVIDADE dos equipamentos de terraplenagem Dimensionamento das PATRULHAS Determinação do HISTOGRAMA de equipamentos
Drenagem Superficial: A penetração da água nas camadas inferiores de um pavimento acelera a sua degradação. Água na superfície do pavimento gera instabilidade no tráfego.
Objetivo
✓ Interceptar as águas que possam atingir a plataforma viária
✓ Conduzir para local adequado as águas provenientes da plataforma viária 
Dispositivos de Drenagem 
➢ Superficial: Valetas/Canaletas, Sarjetas, Descidas d’água, caixas coletoras, dissipadores de energia, bueiros de greide, etc. (precipitação);
 ➢ Profunda/Subsuperficial: Camadas drenantes (pavimento) e drenos de pavimento (infiltração);
➢ Transposição de Talvegues / Travessia: Bueiros, pontilhões/pontes ➢ Especiais: Drenos verticais/horizontais profundos, reservatórios de acumulação.
Drenagem Superficial – Valetas de proteção de corte DNIT, 2006 1) Valeta de proteção de corte: Objetivo: Interceptar as águas que escorrem pelo terreno natural a montante, impedindo-as de atingir o talude de corte. Localização: Aprox. De 2,0 a 3,0 metros do corte. Formas: retangular (maior facilidade na execução), triangular e trapezoidal.
Valeta de proteção de aterro: Objetivo: Interceptar as águas que escoam pelo terreno a montante além de receber as águas das sarjetas/valetas de corte, conduzindo-as ao dispositivo de transposição de talvegues. Localização: Próximo às cristas dos cortes (distância entre 2,0 a 3,0 metros. Formas: trapezoidais ou retangulares.
DRENAGEM PROFUNDA: O sistema de drenagem profunda objetiva interceptar fluxos das águas subterrâneas e rebaixar o lençol freático, em cortes em solo ou rocha, captando e escoando as águas, de forma a impedir a deterioração progressiva do suporte das camadas dos terraplenos e pavimentos.
Pavimento
 ✓ Desempenho do pavimento - Vocação técnica e econômica de resistir aos esforços oriundos do tráfego de veículos e do clima. - Propiciar aos usuários condições adequadas de trafegabilidade e rolamento com conforto, segurança e economia. - Atendimento ao transporte de pessoas e mercadorias.
✓ Requisitos de desempenho do pavimento - Resistência aos esforços verticais e horizontais oriundos do rolamento, da aceleração, da frenagem, da força centrífuga em curvas e das variações climáticas. - Durabilidade para atender à vida útil da via sem comprometimento da estrutura. - Regularidade longitudinal e transversal.
PAVIMENTO FLEXÍVEL 
 - A carga se distribuí em parcelas proporcionais à rigidez das camadas 2 - Todas as camadas sofrem deformações elásticas significativas 3 - As deformações até um limite não levam ao rompimento 4 - Qualidade do SL é importante pois é submetido a altas tensões eabsorve maiores deflexões.
Pavimentos flexíveis (vantagens) - Adaptação a eventuais recalques do subleito. - Rapidez de execução e liberação do tráfego. - Reparos rápidos e fáceis.
PAVIMENTO RÍGIDO 
 - Placa absorve maior parte das tensões 2 - Distribuição das cargas faz-se sobre uma área relativamente maior 3 - Pouco deformável e mais resistente à tração 4 - Qualidade de SL pouco interfere no comportamento estrutural
Pavimentos rígidos (vantagens) - Pelas suas características, o pavimento rígido, se bem projetado e bem construído, tem vida mais longa e maior espaçamento entre manutenções quando comparado ao pavimento flexível. - Oferece resistência ao efeito solvente dos combustíveis, como o óleo diesel e o querosene dos aviões. 
Materiais Betuminosos
“São associações de hidrocarbonetos solúveis em bissulfeto de carbono”. • Asfaltos - são obtidos através de destilação do petróleo. Podem ser naturais ou provenientes da refinação do petróleo. • Alcatrões - são obtidos através da refinação de alcatrões brutos, que por sua vez vêm da destilação de carvão mineral. Asfaltos: - Cimentos asfálticos de petróleo (CAP) - Asfaltos diluídos - Emulsões asfálticas e - Asfaltos modificados (ex: com polímero ou com borracha).
TRATAMENTO SUPERFICIAL
TSS: tratamento superficial simples de penetração invertida, aplicar agregado mineral sobre o ligante betuminoso e uma única camada e submeter a operação de compressão e o acabamento. TSD: similar ao TSS, porém é realizada com duas camadas, sendo a segunda camada utilizado agregado graúdo. TST: também de penetração invertida, com aplicação de material asfáltico, coberto com agregado mineral. A granulometria da 1ª, 2ª e 3ª camadas são normalmente de agregados graúdos, médios e miúdos, respectivamente. A 1ª camada pode ser aplicada sobre a base imprimada ou sobre o revestimento asfáltico coberta imediatamente.
Controle Tecnológico: Consiste na determinação de vários fatores importantes para assegurar a qualidade do pavimento, desde sua estrutura até o seu revestimento.
São três os tipos básicos de ruptura que permeiam os critérios de dimensionamento. ✓ A estrutura do pavimento não mais suporta adequadamente as cargas aplicadas e apresenta excessiva deformabilidade plástica, o que caracteriza uma ruptura plástica e estrutural. ✓ A ruptura de natureza estrutural mais explícita em muitos métodos é a ruptura por fadiga. Fonte: Ignácio (2017) Dimensionamento ✓ Quando o pavimento não serve mais ao usuário, em termos de conforto e segurança ao rolamento, independentemente da existência de problemas de ordem estrutural, fica caracterizada uma ruptura de natureza funcional ou operacional.
Defeitos de Superfície
 As patologias, ou defeitos de superfície, são os danos ou deteriorações na superfície dos pavimentos asfálticos que podem ser identificados a olho nu e classificados segundo uma terminologia normatizada (DNIT 005/2003-TER-DNIT, 2003a).
Definição de patologia: Os defeitos de superfície podem aparecer precocemente (devido a erros ou inadequações) ou a médio ou longo prazo (devido à utilização pelo tráfego e efeitos das intempéries). Entre os erros ou inadequações que levam à redução da vida de projeto, destacam-se os seguintes fatores, agindo separada ou conjuntamente: - erros de projeto; - erros ou inadequações na seleção, na dosagem ou na produção de materiais; - erros ou inadequações construtivas; - erros ou inadequações de conservação e manutenção.

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