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9 Educação de Jovens e Adultos FINALIZADO

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UNIPLENA EDUCACIONAL 
LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
ANDERSON SOUSA LOPES 
ANSELMA DOS SANTOS 
NATALIA FERREIRA DE SALES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EVOUÇÃO HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TURMA 54 
PÓLO CAMPINAS 
2018 
 
 
ANDERSON SOUSA LOPES 
ANSELMA DOS SANTOS 
NATALIA FERREIRA DE SALES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EVOUÇÃO HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
 
 
 
 
Trabalho da disciplina de Educação de 
Jovens e Adultos, apresentado à R2 
Formação Pedagógica, como requisito 
parcial para a conclusão do Curso de 
Licenciatura em Pedagogia sob 
orientação da Prof.ª Patrícia 
 
 
 
 
 
 
TURMA 54 
PÓLO CAMPINAS 
2018 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3 
2. CONTEXTO HISTÓRICO, SOCIAL E IDEOLÓGICO DO ANALFABETISMO ...... 4 
3. CONTRIBUIÇÕES DE PAULO FREIRE ............................................................... 7 
4. PRÁTICAS ALFABETIZADORAS DE JOVENS E ADULTOS .............................. 9 
5. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 11 
6. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................... 12 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 
Ao longo de sua história, a Educação de Jovens e Adultos, como é hoje 
denominada, realizou-se como prática social através de instituições formais ou não. 
Na história do Brasil é possível perceber as dificuldades encontradas nessa 
modalidade de ensino, desde a época em que os jesuítas eram responsáveis pela 
educação até os dias de hoje. 
Com o passar dos anos surgiram algumas campanhas de educação de jovens 
e adultos, bem como muitas críticas, devido ao caráter superficial do aprendizado, 
ao curto período e à inadequação do método para a população adulta. 
Posteriormente surgiu também, uma nova referência no panorama da educação 
brasileira para Jovens e Adultos: Paulo Freire, um pensador ligado a área da 
educação, que lutou para que a Educação de Jovens e Adultos se tornasse uma 
realidade de inclusão social. Uma proposta de educação ética como nos diz Paulo 
Freire. 
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2. CONTEXTO HISTÓRICO, SOCIAL E IDEOLÓGICO DO ANALFABETISMO 
 
A difusão da alfabetização no Brasil ocorreu no século XX, caracterizada, 
como instrumento pelo qual seria possível combater a aristocracia agrária, detentora 
da hegemonia política do país. Esta aristocracia representava os interesses dos 
conservadores, denunciando a mobilização alfabetizadora e mostrando-se 
preocupada com a educação da classe proletária e manifestando-se contrária ao 
ensino obrigatório. Sendo assim, até fins do século XIX, as oportunidades de 
escolarização eram muito restritas, acessíveis somente às elites proprietárias e aos 
homens livres das cidades e vilas. 
A partir da Primeira Guerra Mundial, o problema da educação ganha lugar de 
destaque nos discursos de intelectuais e políticos, que consideravam o 
analfabetismo como vergonha nacional e creditavam à alfabetização o poder de 
elevação intelectual e moral do país, de regeneração da massa dos pobres negros e 
brancos libertos e de iluminação do povo e disciplinamento das camadas populares, 
consideradas incultas e incivilizadas. Nesse sentido, inicia-se uma campanha para a 
erradicação do analfabetismo, surgindo os primeiros “profissionais da educação”. 
Porém, mesmo com esse pequeno avanço na trajetória da educação brasileira, é 
importante ressaltar que devido às escassas oportunidades de acesso à 
escolarização na infância ou na vida adulta, até 1950, mais da metade da população 
brasileira era analfabeta, o que a mantinha excluída da vida política, pois o voto lhe 
era vedado. 
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, surge a volta da democracia e as 
primeiras políticas públicas nacionais destinadas à instrução dos jovens e adultos. 
Porém, foi em 1947, que o governo brasileiro lançou a Campanha de Educação de 
Adolescentes e Adultos – CEAA, quando se estruturou o Serviço de Educação de 
Adultos do Ministério da Educação. 
A CEAA nasceu de uma regulamentação com o desejo de atender aos apelos 
da UNESCO em favor da educação popular. No plano interno, ela acenava com a 
possibilidade de preparar mão-de-obra alfabetizada nas cidades, de penetrar no 
campo e de integrar os imigrantes e seus descendentes nos Estados do Sul, além 
de constituir num instrumento para melhorar a situação do Brasil nas estatísticas 
mundiais de analfabetismo. 
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No que diz respeito à perspectiva do governo brasileiro, o altíssimo índice do 
analfabetismo no Brasil, que atingia mais da metade da população com 15 anos ou 
mais, foi um dos fatores que contribuíram na criação da CEAA (Campanha de 
Educação de Adolescentes e Adultos). E nesse mesmo período outras duas 
campanhas foram criadas: a Campanha Nacional de Educação Rural, em 1952, e a 
campanha nacional de Erradicação do Analfabetismo, em 1958, mas, não obtiveram 
resultados satisfatórios e no final dos anos 50, inúmeras críticas foram dirigidas às 
campanhas, devido ao caráter superficial do aprendizado que se efetivava num curto 
período de tempo e de inadequação dos programas, materiais e modelos 
pedagógicos, que não consideravam as especificidades dos adultos e a diversidade 
regional. 
No início dos anos 60, começaram a surgir movimentos de base composto 
por diversos grupos de educadores que encontraram a oportunidade de manifestar 
sua preocupação com a questão da alfabetização e a educação dos adultos, pois 
ansiavam por uma mudança no quadro socioeconômico e político. Esses 
movimentos de educação e cultura popular, de modo geral adotaram o método de 
alfabetização e a filosofia de Paulo Freire. Alguns exemplos são: o Movimento de 
Educação de Base, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, estabelecido em 
1961, com o patrocínio do governo federal; a Campanha de Pé no Chão se Aprende 
a ler, da Secretaria Municipal de Educação de Natal; o Movimento de Cultura 
Popular do recife, a partir de 1961, e os Centros Populares de Cultura, órgãos 
culturais da União Nacional dos Estudantes (UNE). Esses movimentos pretendiam 
encontrar uma prática educativa ligada à cultura popular e às artes, promovendo a 
conscientização das massas através da alfabetização e da educação de base. 
Em 1964, a ditadura militar entrou em vigor no Brasil e viveu um período 
marcado pelo autoritarismo, violência e repressão, sendo assim a educação esteve 
submetida aos mecanismos de controle desse regime militar e essa repressão 
afetou todas as iniciativas dos movimentos populares de educação, acabando com 
toda possibilidade da educação como instrumento de transformação das massas, 
incluindo todos os intelectuais e seus projetos. Com isso, a educação que até então 
era vista com descaso pelo Estado, passa a ter prioridade. Apreensão, suspensão e 
demissão, eram instrumentos considerados eficazes a qualquer movimento 
considerado como inspiração “comunista”. 
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A prática educativa do novo regime militar era muito restrita e em muitos 
casos, resumia-se a um exercício de aprender a “desenhar o nome”, por isso, era 
um contraponto em relação às iniciativas dos movimentos educacionais de base, 
que traziam em suas pautas, a alfabetização vinculada à problematização e 
conscientização da população sobre sua realidade de vida e de sua participação 
como agente de transformação dessa realidade. 
Em 1971, a alfabetização de jovens e adultosganhou a feição de ensino 
supletivo, instituído pela reforma do ensino e no mesmo ano teve início a campanha 
denominada Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), que chamava a 
população a dar sua contribuição – “você também é responsável, então me ensine a 
escrever, eu tenho a minha mão domável, eu sinto a sede do saber”, canção da 
dupla, Dom e Ravel. 
O Mobral espalhou-se por todo o país, mas não cumpriu seu objetivo de 
acabar com o analfabetismo, pois uma das causas do seu fracasso na alfabetização 
dos jovens e adultos brasileiros está relacionada aos recursos humanos: o 
despreparo dos monitores a quem era entregue a tarefa de alfabetizar. Tratava - se 
de pessoas não capacitadas para o trabalho em educação, que recebiam um 
cursinho de treinamento de como aplicar o material didático fornecido pelo MOBRAL 
e ensinavam apenas a mecânica da escrita e da leitura, portanto, não alfabetizaram 
sendo assim em 1985, acabou sendo extinto e substituído pela Fundação educar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. CONTRIBUIÇÕES DE PAULO FREIRE 
 
Paulo Freire nasceu no Recife, Pernambuco, em 1921 e sua família fazia 
parte da classe média, mas durante a depressão de 1929, Freire vivenciou a 
pobreza e a fome na infância. Essa experiência contribuiu para a construção do seu 
revolucionário método de ensino, por seu empenho em ensinar os mais pobres. 
Sendo assim, Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, 
especialmente na América Latina e na África. Pelo mesmo motivo, sofreu a 
perseguição do regime militar no Brasil (1964-1985), sendo preso e forçado ao 
exílio. 
Freire também era formado em Direito, mas, logo descobriu sua vocação de 
Educador, porém, não um educador formal, mas um educador para a liberdade. Sua 
primeira experiência foi no SESI – Serviço Social da Indústria, onde trabalhou com 
famílias operarias nos “Círculos de Pais e Professores”; e experimentou o que ele 
mesmo chamou de “uma educação social”, pois ele acreditava na educação como 
instrumento de mudança social, ou seja, à transformação radical da realidade, 
visando sempre à libertação, para torná-la mais humana, permitindo assim que 
mulheres e homens sejam reconhecidos e vistos como sujeitos de sua história e não 
como meros objetos. Em relação ao papel da educação, para Paulo Freire a 
alfabetização é mais que o simples domínio mecânico de técnicas para ler e 
escrever, pois na sua visão mais ampla, deve possibilitar a leitura crítica do mundo. 
Freire sempre demonstrou sua preocupação em relação a uma aprendizagem 
significativa para alunos jovens e adultos, enfatizando a importância de se associar o 
aprendizado da escrita e da leitura e à revisão profunda nos modos de conceber o 
mundo e nas disposições desses alunos para tomar nas mãos o próprio destino. 
Para Paulo Freire, a educação deve implicar na denúncia da realidade, sendo 
assim cabe ao educador, desejar uma sociedade melhor, ou seja, a construção de 
uma nova realidade deve ser a utopia, que estimula a busca e, ao se denunciar certa 
realidade, ao mesmo tempo se estará buscando outra. Nesse sentido o educador 
deve ter esse sonho de transformação de homens e mulheres fazedores de um 
amanhã melhor. Em virtude disso, é importante ressaltar que a filosofia educacional 
de Freire se fundamenta em dois elementos básicos: o diálogo e a conscientização. 
O educador deve conduzir o aluno à leitura do seu contexto social e histórico, seu 
espaço, suas histórias e sua vida de um modo geral, pois é preciso valorizar o saber 
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de todos; sem negar o conhecimento que o aluno traz de seu meio. Deste modo, 
tanto o professor quanto o aluno são transformados em pesquisadores críticos, 
convidando ao alfabetizando adulto, para que ele se veja vivendo e produzindo em 
uma determinada sociedade, saindo do conformismo e da apatia; desafiando-o a 
compreender que ele próprio também é um fazedor de cultura. 
É importante salientar que ao se abordar o tema da Educação no Brasil, 
sobretudo a Educação de Jovens e Adultos, a perspectiva da educação brasileira, 
não seria a mesma sem a ótica social de Freire, pois ele como educador criou uma 
proposta para a alfabetização de adultos que inspira até os dias de hoje diversos 
programas de alfabetização e educação popular. 
Em janeiro de 1962, Freire fez uma experimentação de seu método 
diferenciado de educação, utilizando-se dos meios visuais e do eclético, que foi 
repetida por diversas vezes, obtendo resultados semelhantes em todas elas, ou 
seja, em um grupo de quatro alunos, no período de dois meses, com um tempo 
aproximado de trinta horas, um deles já lia trechos considerados difíceis. Portanto, 
sua compreensão inovadora da problemática educacional brasileira interpretava o 
analfabetismo como produto de estruturas sociais desiguais, sendo apenas um 
efeito e não causa da pobreza. A perspectiva de Freire reconhecia os analfabetos 
como produtores e portadores da cultura, pois a educação teria o papel de libertar os 
sujeitos de uma consciência ingênua, herança de uma sociedade repressora, 
transformando-a em consciência crítica. 
A educação passa a ter sentido ao ser humano porque o seu existir se 
caracteriza como possibilidade histórica de mudanças. “Somos ou nos tornamos 
educáveis porque, ao lado da constatação de experiências negadoras da liberdade, 
verificamos também ser possível a luta pela liberdade e pela autonomia contra a 
opressão e o arbítrio” (FREIRE, 2000, p. 121). 
 
 
 
 
 
 
 
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4. PRÁTICAS ALFABETIZADORAS DE JOVENS E ADULTOS 
 
Os profissionais da Educação de Jovens e Adultos e a estreita relação do 
fazer pedagógico entre aquilo que é real e ideal, se apresenta como um dos maiores 
desafios desta modalidade a partir do século XXI, que conquistou a condição plena 
de participação na sociedade, do direito do exercício da cidadania e incluindo 
qualificação profissional. Sendo assim, todos devem ter acesso garantido à 
educação. 
O sistema escolar deve tornar a aprendizagem mais significativa para todos, 
apresentando qualidade de ensino e ainda suprindo as necessidades que esses 
alunos da EJA apresentam, pois, os perfis desses alunos são na maioria das vezes 
trabalhadores proletariados, donas de casa, jovens, idosos, desempregados, 
portadores de deficiências especiais, além disso esses alunos tem as suas 
diferenças culturais, religiosas, étnicas e crenças. 
Por isso, a escola deve ser um espaço de construção de conhecimentos, 
transformação social e sociabilidade para esses alunos, que se preocupam sempre 
em saber se o conteúdo ministrado vai ou não servir no seu dia a dia, por isso, eles 
esperam aprender saberes diversos e que tenham um significado, pois buscam o 
que acham necessário ao acréscimo do seu aprendizado. 
Os alunos da EJA normalmente já vêm com uma experiência de vida e cada 
um tem a sua particularidade, por isso, o professor deve levar em conta essa 
bagagem ao preparar o conteúdo, pois na sala de aula, os alunos vão sempre 
buscar além, para adquirir novos conhecimentos e promover seu desenvolvimento 
pessoal. Portanto, o educando jovem e adulto espera aprender melhor sobre aquilo 
que já sabe, para depois elaborar o processo de aprendizagem sobre aquilo que é 
desconhecido, ampliando os próprios horizontes e interesses, para sentir-se sujeito 
ativo, participativo e ter a possibilidade de crescer no social, na cultura e no âmbito 
econômico. 
Atualmente os profissionais da Educação de Jovens e Adultos traçam seu 
perfil buscando ampliar suas competências especificas e habilidades para 
desenvolver uma prática pedagógica relevante em seu trabalho. O êxito nasatividades profissionais, requer habilidades como: liderança, relacionamento 
interpessoal e boa comunicação, que podem melhorar as ações pedagógicas, 
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possibilitando o desenvolvimento de um fazer pedagógico coerente às necessidades 
desses educandos. 
A formação técnica faz parte da competência que o professor deve trazer na 
sua formação acadêmica, mas muitas vezes é necessário buscar na formação 
continuada um complemento para conduzir melhor os ensinamentos da Educação 
de Jovens e Adultos. A aprendizagem já é um processo envolvente por natureza, por 
ser um professor da EJA exige uma maior compreensão, interação e receptividade 
das expectativas dos alunos. Por isso, a disponibilidade se faz necessária porque 
muitas vezes nos deparamos mediando conflitos e restaurando a autoestima desses 
educandos. 
Como em qualquer outra profissão, é necessário estar preparado para lidar 
com pressões internas, sendo assim, é importante que os educadores façam uma 
autoavaliação em relação as suas práticas desenvolvidas em sala de aula, uma vez 
que trabalhar com Jovens e Adultos requer planejamento e organização dos 
conteúdos, pois estes devem ser fundamentados na capacidade de tomar decisões, 
visando toda a complexidade do processo educacional. 
Normalmente os alunos veem os professores como modelos a serem 
seguidos, por isso, o perfil do professor da EJA é muito importante para o sucesso 
do aluno. Fazem parte das atribuições dos professores o compromisso em mostrar 
que a EJA é uma educação possível e capaz de mudar a vida de uma pessoa 
significativamente, pois o professor compreende melhor o aluno a sua realidade 
diária, acreditando nas possibilidades do ser humano, buscando seu crescimento 
pessoal e profissional, permitindo ao aluno reescrever a sua história. 
Ainda dentro do âmbito a EJA, há um exame que certifica os ensinos 
fundamentais e médio, o Encceja (Exame para Certificação de Competências de 
Jovens e Adultos). A aplicação é feita pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e 
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e é reconhecido pelo Ministério da 
Educação no Brasil todo. 
Segundo o portal do MEC, o Encceja tem como objetivo construir uma referência 
nacional de educação para jovens e adultos por meio da avaliação de competências, 
habilidades e saberes adquiridos no processo escolar ou nos processos formativos 
que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana e social. 
O exame é importante para aquelas pessoas que não tiveram condições ou 
oportunidade de concluírem os estudos em idade e tempo regular. 
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5. CONCLUSÃO 
 
No que diz respeito ao método de educação de Freire, para adultos, é 
importante destacar que dentre outros métodos, principalmente aqueles elaborados 
por grupos cristãos e que obtiveram uma influência decisiva no Movimento de 
Cultura Popular de Pernambuco, o método de Freire, foi o que mais trouxe influência 
sobre os profissionais ligados à área da educação. 
Portanto, os profissionais da Educação de Jovens e Adultos podem 
representar um importante avanço nas políticas de acesso e permanência dessa 
modalidade de ensino, pois ela pode representar o elo entre as políticas e uma 
possível efetivação destas na prática pedagógica do professor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. BIBLIOGRAFIA 
 
BELLO, José Luiz de Paiva. Movimento Brasileiro de Alfabetização - MOBRAL. 
História da Educação no Brasil. Pedagogia em Foco, Vitória, 1993. 
 
PAIVA, Vanilda Pereira. Educação Popular e Educação de Adultos. 5º Ed. São 
Paulo: Loyola, Ibrades, 1987. 
 
PEREIRA, d.f.f. Revisitar Paulo Freire: Uma Possibilidade de Reencarnar a 
Educação. Tese de Doutorado em Educação, Faculdade de Educação, 
Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006. 
 
PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. 6º ed. São Paulo: Ática, 1996.

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