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Relatório Ponto de Fusão - Química Orgânica Experimental - UFRJ

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Aluna: Larissa Cristina dos Santos Gomes Gaspar
Disciplina: Orgânica Experimental l
Turma: FFE/IQO130
Professora: Débora de Almeida Azevedo
Relatório Ponto de Fusão
Introdução
Quando as substâncias começam a mudar de sólido para líquido, chamamos essa transformação física de Fusão. O principal instrumento que precisamos para isso acontecer é a temperatura. A definição de Ponto de Fusão, partindo desses princípios anteriores, é o intervalo de fusão, em que a temperatura inicial é aquela que os primeiros cristais estão liquefeitos. É importante saber também a variância de temperatura não pode ultrapassar de 2 °C. A temperatura será responsável por dar a energia necessária para as interações químicas (ligação de hidrogênio, dipolo dipolo, Van der Walls ou iônica). Para substâncias puras, o ponto de fusão será constante. Ele serve para identificar substâncias. No entanto, existem várias substâncias diferentes com o mesmo ponto de fusão. Para identificar corretamente a substância que você quer sabendo disso, é preciso fazer também outros tipos de experimentos. 
No experimento dessa análise, em resumo, a substância fica submetida ao calor e o observador deve ter atenção a temperatura que irá se fundir. 
Objetivos 
O objetivo deste trabalho é descrever e definir o ponto de fusão das substâncias.
Material e Métodos
Termômetro
Tubo capilar
Duas mufas de ferro
Duas garras (uma de 2 ou 3 dedos e outra de 2)
Tubo de Thiele com óleo de cozinha
Bico de Bunsen
Elevador
Pequeno pedaço de borracha
Suporte 
Primeiramente foi necessário pegar o suporte, virado para o observador. Após esse procedimento, foi pego a mufa de ferro e encaixada na garra de dois dedos e colocado no suporte. Essa ficará responsável por segurar o Tubo de Thiele contendo óleo dentro. Um pouco acima, na parte superior do suporte, outra mufa de ferro foi encaixada com uma garra de três ou dois dedos. Essa ficará responsável por segurar a alça do termômetro. Posteriormente, encaixamos o tubo de thiele contendo óleo dentro na garra inferior. Após isso, antes de colocar a alça do termômetro na garra superior, é necessário preparar o tubo capilar. 
Para preparar o tubo capilar, é necessário esquentar uma de suas pontas no Bico de Bunsen, pois o capilar é aberto dos dois lados. Após esquentar um lado, o observador irá observar contra a luz que uma parte do tubo foi fechada. Posteriormente, é necessário pegar a amostra e bater levemente com o tubo capilar com a parte aberta do tubo virado para a amostra, afim de entrar um pouco da amostra para dentro do tubo. Não é necessária uma quantidade alta de amostra entrar no tubo, é recomendável a menor possível. Após a amostra ter entrado no tubo, é recomendável pegar o elevador, colocá-lo em cima de uma superfície lisa e concreta e deixar cair o capilar dentro do tubo. Esse procedimento é importante para que a amostra dentro do tubo não fique no início do capilar e sim no final. É importante saber que antes de deixar o tubo capilar cair, ele precisa estar com a ponta fechada virada para baixo, se não a amostra poderá sair para fora do capilar. 
Após a amostra já ter ficado no final do capilar, é necessário aderir o capilar junto ao termômetro. Para isso é preciso de um pequeno pedaço de borracha em formato de circunferência, afim de prender as pontas do termômetro e do tubo capilar juntos. É preciso que as pontas tanto do termômetro quanto do capilar estejam mais ou menos na mesma altura. Após ambos prendidos, prendemos a alça do termômetro na garra inferior do suporte e mergulhamos o termômetro, com a parte dos números de temperatura virados para o observador, dentro do tubo de Thiele com o óleo de cozinha. Não é recomendável mergulhar o pequeno pedaço de borracha no óleo, dentro do tubo de Thiele, pois o óleo esquentará e a borracha ficará fortemente aderida no tubo, sendo difícil sua remoção depois. 
O Bico de Bunsen ficará embaixo do Tubo de Thiele, mais perto da alça. É necessário pelo menos 6 cm de distância do bico até o tubo. No início, é recomendável deixar o fogo amarelo. Após um tempo, é recomendável mudá-lo para o fogo azul. É necessário também anotar o número da amostra dada. 
Depois de tudo isso, é necessário a atenção do observador para com a amostra. Assim que ela começar a mudar sua forma, é altamente recomendável afastar o Bico de Bunsen, pois o óleo continuará a esquentar mesmo sem o fogo. 
Após isso, é necessário anotar uma tabela com a Temperatura Inicial (TI), que é a temperatura onde a amostra começou a se modificar, Temperatura Final (TF), que é a temperatura onde a amostra já terminou de se modificar. Por fim, o Variância de Temperatura (ΔT), onde é a diferença da TI menos a TF. Onde foi dito que a diferença não deve ser ultrapassar 2 °C. 
Desde o início, é recomendável que se prepare primeiro os objetos de ferro e depois os de vidro, a fim de evitar acidentes. 
Resultados e Discussão
	TI (°C)
	TF (°C)
	ΔT (°C)
	120
	125
	5
	120
	122
	2
	118
	121
	3
 
Com a média de cada análise, adicionamos e subtraímos 5 de cada média para procurar substâncias nessa margem de Ponto de Fusão (entre 116-126 °C). Segundo essas análises, o resultado poderá ser positivo para 3 substâncias: ácido benzóico (122,35 °C), ácido pícrico (122,5 °C) e β-naftol (121,5 °C). 
Desvio padrão: 1.225
	Nome
	Ponto de Fusão (°C)
	
Ácido Benzóico
	122,35
	
Ácido Pícrico
	122,5
	
β -Naftol
	121,5
 
Conclusão
A experimentação do Ponto de Fusão da mistura quatro foi possível e aproveitada, já que obtemos resultados próximos com os da literatura, determinando que é possível sim experimentar pontos de fusão de diferentes substâncias. A prática com instrumentos e objetos de laboratório foi de extrema importância a fim de adquirir conhecimento nunca antes vistos, somente na parte teórica, por meio de gráficos, literaturas e livros. 
Referências
SOLOMONS, T.W. G. Química Orgânica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos. 1985
Análise Orgânica - Métodos e Procedimento para a Caracterização de Organoquímica/Cláudia Costa Neto. Rio de Janeiro, Editora UFRJ. 2004.
Práticas de Química Orgânica/Jacqueline Aparecida Marques, Christiane Philippini Ferreira Borges. Campinas- SP. Editora Átomo, 2007.
FELTRE, R.Quimica Orgânica Volume 3.São Paulo:Moderna, 1994.
ZUBRICK, J.W. Manual de sobrevivência no laboratório de química orgânica: guia de técnicas para o aluno. Rio de Janeiro: Livros Técnicos Científicos, 2005.
PERUZZO, F.M.Quimica na abordagem do cotidiano, Volume 1 e 3. São Paulo: Moderna, 2003