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Antraz: Agente Etiológico e Sinais Clínicos

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ANTRAZ 
M.Sc. Thiago Souza A. Bastos 
Sinônimos 
•  Na medicina humana: 
•  Antrax 
•  Pústula maligna 
•  Edema maligno 
•  Praga siberiana 
•  Doença de ragpicker 
•  Doença dos separadores de lã 
•  Na medicina veterinária: 
•  Campos malditos (França) 
•  Carbúnculo hemático 
•  (diferente de Carbúnculo Sintomático = Manqueira) 
Histórico 
•  Descrita há séculos 
•  Período medieval – Múltiplas 
pandemias 
•  1876: etiologia (Robert Koch) 
•  1881: 1a vacina viva (Louis Pasteur) 
•  1979: Arma biológica (Rússia) 
•  2001: Bioterrorismo (cartas no EUA) 
•  
Agente Etiológico 
•  Bacillus anthracis 
•  Gram-positivo 
•  Aeróbio 
•  Esporulado 
•  Capsulado 
•  Imóvel 
•  Não hemolítico 
•  Produz exotocinas 
 (Fator edema e Fator letal) 
Epidemiologia 
•  Esporos sobrevivem no solo 
•  Reservatório 
•  campos malditos 
•  Clima: surtos após grandes chuvas, 
mas também na estação seca 
•  Surtos mais comuns na primavera e 
verão. 
•  Solos férteis são mais propícios 
•  60 anos no ambiente 
 
Toxinas 
•  Fator edema (89kDa) 
•  Toxina de edema: 
•  ATP à AMPc 
•  Modula citocinas 
•  Fator letal (90kDa) 
•  Toxina letal: 
•  Rompe MAPKK 
•  Lise de macrofagos 
•  Choque toxigênico 
•  Antígeno protetor (83kDa) 
•  Ampla proteção 
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Epidemiologia 
•  Toxina sem odor, sabor ou cor 
•  Taxas de: 
•  Morbidade 
•  Letalidade 
•  Patogenicidade 
 
Epidemiologia 
•  Distribuição: 
•  Doença Enzoótica na América central, Bolívia, Peru e 
Venezuela. 
•  Hiperendêmica no Oriente Médio e antiga URSS 
•  Mais comum na Espanha, Grécia, Itália, Turquia e antiga 
Iugoslávia 
 
Epidemiologia 
•  Transmissão 
•  Animais ingerem os esporos 
•  Humanos se contaminam com produtos animais 
•  Gastrintestinal: ingestão de carne contaminada 
•  Inalação de esporos aerolizados 
•  Cutâneo: contato direto 
•  Geralmente não há transmissão pessoa-pessoa 
Fonte:http://newsimg.bbc.co.uk Fonte: http://medinfo.ufl.edug 
http://static.hsw.com.br/gif/anthrax-cycle.gif 
Sinais clínicos em humanos: 
•  Antraz Cutâneo 
•  95% dos casos humanos 
•  1 – 2 dias após exposição desenvolve a pápula (2 a 19 dias) 
•  2 – 4 dias vesícula circunda a úlcera 
•  Formação de escara preta, indolor com edema 
•  Mais comum: cabeça, antebraço e mãos 
•  Sem tratamento: mortalidade 5 – 20% 
 
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Sinais clínicos em humanos: 
•  Antraz gastrintestinal 
•  Ingestão 
•  Incidência natural rara 
•  Carne moída- subprocessada 
•  Sintomas: 
•  Náuseas: 2-5 dias após 
•  Mortalidade 
•  >50% sem tratamento 
Sinais clínicos em humanos: 
•  Antraz por inalação 
•  Inalação de esporos; Pi: 2-3 dias (pode ir + 60 dias) 
•  Esporos engolfados por macrófagos transportados aos linfonodos 
mediastinais e peri-bronquiais 
•  Início: mal estar, febre baixa, tosse não produtiva 
•  Desenvolvimento abrupto de dificuldade respiratória 
•  Mediastinite hemorrágica 
•  Disseminação hematogênica 
•  Meningite – 50% 
•  Taxa de mortalidade – antes de 2001: 90% 
Carbúnculo Hemático em humanos 
Fonte: http://paxprofundis.org/livros/armasbiologicas/antraxm.jpg 
Sinais clínicos em animais: 
•  Em animais: Carbúnculo Hemático 
•  Todos os mamíferos são suscetíveis 
•  Ruminantes muito sensíveis 
•  Equinos pouco 
•  Suínos bastante resistentes 
•  Carnívoros muito resistentes 
•  Sexo, idade e raça não influem 
•  Após morte: 
•  Falta de coagulação sanguínea e exsudação de sangue por orifícios 
naturais. 
•  Rigor mortis incompleto 
•  Esplenomegalia (bovinos) 
•  Em outras espécies: edema de face, garganta e pescoço, cólica em 
equinos e gastrenterite em carnívoros. 
Sinais clínicos em animais: 
•  Pode haver morte fulminante 
•  Febre 
•  Respiração e pulso acelerados 
•  Temperatura >41°C 
•  Anorexia 
•  Apatia 
•  Queda 
•  Convusões e morte 
•  Agravamento da lesão quando demora diagnosticar a doença 
Sinais clínicos em animais: 
•  Febre, anorexia, depressão; 
•  Lesão característica no músculo esquelético: edema, 
crepitação, enfisema pela ação das bactérias (formação 
de bolhas de gás); 
•  Pode ocorrer morte súbita caso o coração seja afetado 
•  Leite de vacas, cabras ou ovelhas deve ser desprezado. 
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Carbúnculo Hemático Carbúnculo Hemático 
PATOLOGIA 
•  Edema, lesões, enfisema na musculatura esquelética 
preferencialmente nos membros posteriores; 
•  Hemorragia multifocal, necrose. 
Diagnóstico 
•  Anamnese, exame clínico; 
•  Material de eleição para detecção do agente: musculatura 
esquelética, mas fígado e coração também podem ser 
utilizados 
•  Morte súbita 
•  Rigidez precoce 
•  Hemorragias pelas cavidades naturais, sangue demora 
coagular 
•  Aumento da temperatura após a morte 
Diagnóstico do antraz cutâneo 
•  Formação da escara 
•  Cultura do líquido ou exsudado vesicular 
•  Hemocultura 
•  Biópsia 
•  Imunofluorescência e imunohistoquímica 
•  PCR 
 
Diagnóstico do antraz por inalação 
•  Radiografia do peito: mediastino aumentado e efusões 
pleurais 
•  Coloração de Gram e hemocultura ou líquor 
•  Imunofluorescência e imunohistoquímica 
•  Reação em cadeia da polimerase 
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Diagnóstico laboratorial 
•  Pequena quantidade de sangue 
•  Evitar necropsia, caso seja feita coletar pequeno 
fragmento do baço. 
•  Evitar envio de material volumoso, ossos etc. 
•  Atraso no reconhecimento dos sintomas resulta em 
ineficácia do tratamento 
 
•  Pode ser feito em condições técnicas simples 
Diagnóstico diferencial em humanos: 
Inalação / Ingestão 
•  Pneumonia por micoplasmas 
•  Febre Q 
•  Doença dos Legionários 
•  Psitacose 
•  Tularemia 
•  Febre Q 
•  Doença dos Legionários 
•  Psitacose 
•  Tularemia 
•  Histoplasmose (mediastinite 
fibrosa) 
•  Pneumonia viral 
•  Coccidiodomicose 
Cutâneo: 
•  Picada de aranha 
•  Ricktesiose 
•  Varicela-Zoster 
•  Herpes simples 
•  Celulite estreptocócica/
estafilocócica 
•  Eczema gangrenoso 
•  Tularemia ulcerogranular 
•  Peste negra (Yersinia pestis) 
Diagnóstico diferencial em animais: 
•  Em animais: 
•  Plantas tóxicas 
•  Manqueira 
•  Picada por cobras do gênero Boothrops 
Prognóstico 
•  Reservado para ruminantes e equinos 
•  Bom para suínos e carnívoros 
•  (Resistentes e respondem bem ao tratamento) 
Tratamento 
•  Tratamento precoce 
•  Ciprofloxacina ou Doxiciclina (60 dias) 
•  Progressão rápida e sistêmica 
•  Terapia combinada 
•  Não há Anti-toxina 
•  Alta mortalidade 
 
PREVENÇÃO 
•  Em humanos: 
•  A doença humana é controlada por: 
•  Diminuição da infecção no gado/cremar 
•  Abate supervisionado e com inspeção 
•  Diminuição da exposição: restrição à importação, medidas de 
biossegurança e educação 
•  Vacinação de seres humanos em risco 
•  Tratamento e profilaxia pós-exposição 
•  Em animais : 
•  Vacinação anual (apenas em áreas endêmicas). 
•  Medidas de higiene (destino correto das carcaças). 
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PREVENÇÃO 
• Vacinação humana: 
• Vacina adsorvida ou biothrax 
• Filtrato livre de células, cepas B. anthracis 
toxigênicos, não encapsuladas 
• Produz resposta humoral contra Ag protetor 
PREVENÇÃO 
• Vacinação animal: 
•  via subcutânea 
•  primeira dose aos 60 dias após o nascimento 
•  segunda no período do desmame; 
• Em áreas de alta prevalência, aplicar reforço 
PREVENÇÃO 
•  Em	caso	de	surto,	indivíduos	entre	dois	meses	e	dois	anos	
devem	ser	vacinados	ou	revacinados.	
•  Duas	semanas	pós-vacinação,	o	nível	de	imunidade	pode	ainda	
não	ser	suficiente	para	proteger	os	animais,	podendo	ocorrer	
maismortes.	
	
PREVENÇÃO 
•  A	transferência	dos	animais	para	outras	áreas	distantes	do	sítio	
de	contaminação	pode	ser	uma	estratégia	utilizada,	porém	
nem	sempre	é	efetiva.	
•  Carcaças	devem	ser	incineradas	para	prevenir	a	disseminação	
da	bactéria	
Na prática 
https://www.cdc.gov/mobile/applications/sto/web-app.html 
Seminários 2018 
•  normas 
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O conteúdo não termina por aqui. 
 
Leia mais sobre este assunto. 
 
Traga suas dúvidas para discutirmos 
na próxima aula. 
 
Bons Estudos !!! 
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https://pixabay.com
/pt/sinal-de-trânsito-atenção-38589/

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