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Comportamentos dos indivíduos na organização
Patrícia Pires de Matos para o RH.com.br
Podemos observar que cada um se comporta de uma maneira nas organizações. Segundo Bergamini (1990) entre as variáveis que afetam o comportamento dos indivíduos na organização estão as individuais e ambientais. Nas variáveis individuais estão a infância, a adolescência e a fase adulta de cada um. Nas ambientais estão o grupo social, cultura, fatores do ambiente físico etc.
As pessoas apresentam diferenças individuais no desempenho do trabalho por dois motivos principais. O primeiro é por cada um nascer diferente do outro e o segundo é por terem tido experiências de vida diferentes. E a personalidade do ser humano é resultante disto. Ou seja, a vida das pessoas irá depender desde como nasceram e foram criadas.
Os profissionais de Recursos Humanos nas organizações verificam o comportamento no trabalho e tentam aumentar os comportamentos que estão contribuindo para o desempenho organizacional. Os comportamentos que não estão contribuindo são eliminados através de técnicas: treinamentos e dinâmicas de grupo.
Connelan (1984) verificou que avaliar o comportamento dos empregados no trabalho traz problemas pelo fato do termo trazer uma conotação que é mau. E os comportamentalistas só usam a palavra comportamento no trabalho quando afetam o desempenho dos empregados.
Como exemplos dos comportamentos "bons" estão preencher corretamente formulários, visitar clientes e agradecê-los, entregar os relatórios no prazo, chegar no horário correto e colocar peças nas caixas corretas. Esses comportamentos são bons quando conduzem ao resultado desejado e melhoram o desempenho do empregado.
São considerados como exemplos de "maus" comportamentos: jogar cinzas no chão, gritar com um cliente, não apresentar relatórios de despesas, chegar atrasado ou faltar no trabalho, produzir muitas peças defeituosas, preencher errado um formulário. Esses comportamentos prejudicam tanto o desempenho do empregado como da organização. Penso que nos dias de hoje com as mudanças que aconteceram no mundo teríamos de ir mais além para estarmos julgando se um comportamento é mau ou não. Não basta só isso, é necessário verificar porque os funcionários vêm apresentando tais comportamentos que afetam ou não o desempenho. Ou seja, é preciso verificar os fatores que vêm influenciando no desempenho. Se esses se devem a fatores pessoais, à tecnologia da empresa, às políticas da organização ou aos estilos de liderança. O que não podemos é ficar de braços cruzados diante dos problemas e sim investigar a razão deles estarem ocorrendo.
Para Bergamini (1990) a maioria das dificuldades que surgem nos procedimentos para avaliar o desempenho nas empresas tem início nos obstáculos em que os supervisores avaliadores ignoram as verdadeiras características das diferenças individuais de comportamento no trabalho daqueles subordinados que devem avaliar. Por isso, fornecem a administração informações imprecisas.
Quando os objetivos do indivíduo não são atingidos ocorre a frustração. Ela é representada por um incentivo negativo. Com ela o que o indivíduo pretende se torna impossível, não encontrando outra saída a não ser mudar as pretensões iniciais e adotar outro comportamento. Através da frustração o indivíduo não desempenha seu próprio papel estando desmotivado.
Caso a frustração seja muito intensa coloca em perigo a personalidade do indivíduo podendo ocorrer inclusive o trauma. A pessoa procura fugir das consequências maléficas dela para não se desajustar.
Quando os funcionários estão com problemas deve-se chegar perto deles conversando de maneira clara e habitual oferecendo ideias que possam ajudar a resolver seus próprios conflitos.
Para ver se a frustração é anormal é preciso ver se o indivíduo é capaz de se livrar dela e de como é ajudado por outras pessoas a se livrar. Quando os conflitos e as frustrações não se resolvem podem ocasionar comportamentos desajustados, infelicidade e improdutividade.
A frustração pode ser uma situação de vida benéfica conforme ela impulsiona o indivíduo a agir na tentativa de resolvê-la. Existe uma motivação que leva o homem a agir, buscando diminuir as ansiedades e as tensões que o atrapalham psicologicamente.
Essas pessoas que agem mesmo frustradas são aquelas que não se deixam abater diante de qualquer problema. Eles refletem sobre seu estado e situação chegando no consenso que se desistirem e não tentarem de novo não chegarão a lugar algum. São pessoas que lutam pelo que querem, não desistindo fácil das coisas. Esses tipos de pessoas sempre atingem seus objetivos vencendo na vida e quando caem diante das dificuldades sempre levantam.
Antes de fazermos julgamentos da maneira das pessoas se comportarem nas organizações é preciso levar em consideração as variáveis individuais e ambientais. E, caso apresentem comportamentos não esperados investir nos treinamentos. Dessa maneira estão valorizando as pessoas. Investir só em máquinas não é suficiente, porque o que vai fazer o resultado na produtividade e no sucesso da empresa são as pessoas que irão comandá-las.

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