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Unidade V - Nutrição Aplicada a Enfermagem

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Unidade V – Desnutrição e ObesidadeObesidadeObesidadeObesidade
NUTRIÇÃO APLICADA À NUTRIÇÃO APLICADA À NUTRIÇÃO APLICADA À NUTRIÇÃO APLICADA À 
ENFERMAGEMENFERMAGEMENFERMAGEMENFERMAGEM
Profa Dra Milena Baptista Bueno
Segurança Alimentar e Nutricional 
(SAN)
SAN é a garantia do acesso regular e
permanente a alimentos de qualidade, em
quantidades suficientes, sem comprometer
o acesso a outras necessidades essenciais,
com base em práticas alimentares saudáveis,
contribuindo para uma existência digna em
um contexto de desenvolvimento integral do
ser humano.
.
A segurança alimentar é um direito humano
reconhecido pela legislação brasileira que
só será atingida com medidas estruturais
que garantam estabilidade, crescimento
econômico, com trabalho e renda, e
informação.
Estado nutricional
Fatores biológicos, psicológicos, sociais,
econômicos, políticos e ambientais vão
determinar a seleção de alimentos e
consequentemente o estado nutricional e a
qualidade de vida do indíviduo.
O Brasil vive um parodoxo atualmente com
a crescente frequencia da obesidade em
todos os niveis sociais e persistência da da
desnutrição em bolsões de pobreza
especificos.
Epidemiologia nutricional
Epidemiologia nutricional
Como mostra o gráfico anterior, entre
crianças o excesso de peso e a obesidade
aumentou em ambos sexos, sendo que
entre os homens o aumento foi maior.
O déficit de altura, que relata um tipo de
desnutrição (crônica), diminuiu
significativamente, chegando próximo a
prevalência esperada de 5%.
Epidemiologia nutricional
Epidemiologia nutricional
Como mostra o gráfico anterior, entre
adultos o excesso de peso e a obesidade
aumentou em ambos sexos, sendo que
entre os homens a velocidade de
crescimentos foi maior, apesar das
mulheres ainda serem mais obesas.
O déficit de altura, que relata um tipo de
desnutrição (crônica), diminuiu
significativamente, apresentando-se
menor que 5%.
Esta situação é verificada em
todos os niveis socioeconomicos
Desnutrição energético proteíca
Definição: Conjunto de distúrbios clínicos
causado pela deficiência de proteínas
e/ou energia. Geralmente são
acompanhados por outras deficiências
como de vitamina A e ferro.
A desnutrição provoca aumento de:
� doenças infecciosas
� taxa de mortalidade
� retardo de desenvolvimento
E diminuição de: 
� rendimento escolar
� capacidade produtiva
Desnutrição energético proteíca
População materno-infantil é a mais 
vulnerável biologicamente
� Primárias: alimentação insuficiente em
calorias e nutrientes
� Secundárias: A ingestão de alimentos
não é suficiente porque as necessidades
energéticas aumentaram e/ou houve
diminuição do consumo por qualquer
outro fator.
Ex: verminoses, câncer, anorexia,
alergia ou intolerância alimentares,
digestão e absorção deficientes
Intensidade: Leve, moderada, Grave.
Classificação baseada em dados
antropometricos e avaliação clinica.
Terapia
� Controle das doenças associadas:
diarréia, parasitoses, anemia,
hipovitaminoses, infecções respiratórias
� Reposição hídrica e eletrolítica (se
necessário)
� Cuidados dietéticos
� Ações multidisciplinares
Desnutrição energético proteíca
� Alimentar a criança com maior
frequência e com variedade de
alimentos, preferência proteína de
origem animal
� Adicionar a dieta óleos vegetais,
manteiga ou margarina, farinhas e
açúcares para aumentar valor calórico
� Manter aleitamento materno
� Complementar a dieta com doses
profiláticas de vitaminas A e D e Ferro
Desnutrição energético proteíca
Os 10 passos para recuperação da desnutrição 
grave do paciente internado:
� Passos 1-2 – tratar/prevenir hipoglicemia e 
hipotermia
� Passo 3 – tratar a desidratação e o choque 
séptico
� Passo 4 – corrigir os distúrbios 
hidroeletrolíticos
� Passo 5 – tratar infecção
� Passo 6 – corrigir as deficiências de 
micronutrientes
� Passo 7 – reiniciar a alimentação 
cautelosamente
Desnutrição energético proteíca 
grave
� Passo 8 – reconstruir os tecidos 
perdidos (fase de reabilitação ou
� De crescimento rápido)
� Passo 9 – afetividade, estimulação, 
recreação e cuidado
� Passo 10 – preparar para a alta e o 
acompanhamento após a alta
Desnutrição energético proteíca 
grave
Período de realimentação (estabilização): 1
a 7 dias, dependendo do estado do
paciente.
Liquidos: não deve ultrapassar a 120 a
140ml/ kg de peso/dia, incluindo o volume
do soro administrado (oral e venoso). Na
presença de vômitos e diarréia, aumentar o
volume.
Energia: 100 kcal/kg
Proteínas: 1 a 1,5 g/kg/dia
Baixo teor de lactose (13g/l)
Baixa osmolaridade (280 mmol/litro)
Pequenos volumes várias vezes
ao dia, inclusive a noite.
Desnutrição energético proteíca
grave
Exemplo: uma criança com desnutrição 
pesando 7 kg
Nas 24 horas um volume de 130ml x 7 = 910 
ml/dia. Assim distribuídos:
1-2 dias: 910ml ofertado em 12 refeições =~ 
76ml de 2/2 horas (corresponde a 
11ml/Kg de peso/refeição).
3-5 dias: 910ml ofertado em 8 refeições =~ 
114ml de 3/3 horas (corresponde a 16 
ml/Kg de peso/preparação).
6-7 + dias: 910ml ofertado em 6 refeições =~ 
152ml de 4/4 horas (corresponde a 22 
ml/Kg de peso/refeição).
Desnutrição energético proteíca 
grave
� Período de recuperação:
Energia: 150 a 180 kcal/kg/dia
Òleos e farinhas devem ser utilizados para 
aumentar valor calórico da preparação.
Hipercalórica (35 kcal/kg/dia)
Macronutrientes: 
Lipideos: Preferir triglicérides de cadeia
média (TCM) pela melhor digestibilidade
Proteínas de alto valor biológico (alimentos 
de origem animal)
Agradável ao paladar e alimentação de livre 
demanda
Desnutrição energético proteíca
grave
Obesidade
Doença caracterizada pelo acúmulo
excessivo de gordura corporal, acarretando
problemas à saúde (OMS, 1998)
A manutenção de peso saudável pode ser
uma das formas mais importantes de se
proteger contra as DCNT.
Consequências
� dificuldades respiratórias
� distúrbios locomotores
� favorecimento de outras patologias 
como cardiovasculares, diabetes e 
certos tipos de câncer
� distúrbios psicológicos e sociais
Obesidade
Causas diretas: Genética e desequilíbrio
energético do consumo e gasto energético.
Causas indiretas: fatores sociais,
econômicos, politicos, ambientais e culturais.
Objetivos para a prevenção:
� Reduzir a frequência do sedentarismo
� Reduzir o consumo de alimentos com alta
densidade energética e bebidas
açúcaradas
� Aumentar consumo de frutas, verduras e
legumes (mínimo: 400 g/dia).
� Incentivar consumo de alimentos
regionais e arroz e feijão
Obesidade
Tratamento: deve ser multidisciplinar 
� Dieta
� Atividade física
� Psicológico
� Medicamentoso e cirúrgico (obesidade 
mórbida)
Obesidade
A perda de peso deve ser resultado da
máxima redução de gordura corporal e de
mínima perda de massa magra
(necessidade de atividade fisicia além de
diminuição de consumo energético).
Dieta: restrição energética: 
Severa: < 800 kcal/dia
Perda de 1,5 a 2,5 kg / semana 
Dificil manter o peso e pode
causar danos a saúde
Moderada: 1200 kcal/dia
Perda de 0,5 a 0,6 kg/semana
Obesidade
Dieta:
Adequado consumo de fibras: redução na
ingestão energética; aumento no tempo
de esvaziamento gástrico; diminuição na
secreção de insulina; aumento na
sensação de saciedade; redução na
digestibilidade; redução no gasto
energético e aumento na excreção fecal
de energia, do colesterol plasmáticos e
da LDL
A dieta deve conter todos os grupos de
alimentos e respeitar os hábitos e
preferências do paciente para
que possa ser mantida.
Questão
Para paciente com peso de 84 kg e altura de
1,65 (IMC = 31 kg/m2) é indicado dieta
hipocalórica de 1200 kcal/dia e atividade
física. Aproximadamente em quanto
tempo éesperado que este paciente
atinja o IMC para sobrepeso:
a) 2 semanas
b) 4 semanas
c) 8 semanas
d) 10 semanas
e) 12 semanas
Resposta
A alternativa correta é letra B
ATÉ A PRÓXIMA!

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