03. Composição Corporal

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Prof. Rebecca Peixoto
Composição 
Corporal de Atletas
PLANO	DE	AULA
2
Aula/	Data Conteúdo Objetivos
Aula	3.	20/08 • Avaliação	da	composição	
corporal	de	atletas
• Capacitar	o	aluno	a	realizar	a	
composição	corporal	de	atletas
3
Identificar	distúrbios	nutricionais
Manter	ou	recuperar	o	estado	nutricional
Intervenção	nutricional	adequada
Potencializar	o	desempenho	esportivo
Avaliação	do	estado	
nutricional	do	atleta
AVALIAÇÃO	DA	COMPOSIÇÃO	
CORPORAL
 A	análise	da	composição	corporal	é	a	quantificação	dos	
principais	componentes	estruturais	do	corpo	humano:	
osso,	músculo,	gordura	e	órgãos	internos.	
4
5
Proteínas	
Água	intra	e	extracelular	
Conteúdo	mineral	ósseo
Todos	os	lipídios	extraídos	do	
tecido	adiposo	e	outros	tecidos	
do	corpo	-	gordura	essencial	e	
não	essencial
Massa	gorda Massa	livre	de	gordura
◆ Gordura	subcutânea:	Tecido	
adiposo	acumulado	sob	a	pele	
◆ Gordura	abdominal:	Gordura	
subcutânea	e	visceral	na	região	
abdominal	
◆ Gordura	visceral:	Tecido	acumulado	
dentro	e	em	volta	dos	órgãos	das	
cavidades	torácica	e	abdominal	
◆ Gordura	intra-abdominal:	Gordura	
visceral	na	cavidade	abdominal
Gordura	de	reserva	ou	não	essencial
6
Obesidade	e	Risco	a	Saúde
7
O	local	da	distribuição	de	
gordura	exerce	influencia	
no	desenvolvimento	de	
doenças
• Diabetes	mellitus	
• Dislipidemia	
• Hipertensão	
• Osteoartrite	
• Câncer	
• Doença	arteriocoronariana
Desnutrição	e	Risco	a	Saúde
8
!
•Fosfolípídios:	Membrana	Celular		
•Triglicerideos:	Isolamento	Térmico	e	
Armazenamento	de	energia	
metabólica						
•Transporte	e	Armazenamento	de	
Vitaminas	Lipossolúveis		
•Funcionamento	do	sistema	nervoso			
•Ciclo	menstrual		
•Sistema	Reprodutor		
•Crescimento		
•Maturação	durante	a	puberdade	
↓%	Gordura	=	alterações	fisiológicas
9
↓%	Gordura	=>	alterações	hormonais
10
↓%	Gordura	=>	alterações	hormonais
↓produção	estrógeno
Oligomenorréia
Amenorréia
Infertilidade
!
▪Estabelecer	objetivos	a	curto	e	
longo	prazo	para	saúde	e	aptidão	
física	
▪	Monitorar	mudanças	nos	
componentes	corporais	em	
resposta	a	programas	de	perda	ou	
ganho	de	peso.	
▪	Monitorar	a	eficiência	de	
programas	de	treinamento	físico	
para	atletas.
11
Por	que	avaliar	a	composição	
corporal?
12
Procedimentos	Diretos	
Procedimentos	Indiretos	
Procedimentos	Duplamente	Indiretos	
Técnicas	de	Medida	da	
Composição	Corporal:
13
Procedimento	direto	
|	Dissecação	de	cadáveres	|
•Componente	
corporais	derivaram	
de	estudos	de	
análise	química	de	
cadáveres	-	
Dissecação	
14
15
!1. 	Ressonância	magnética	(RM)		2. 	Absortometria	Radiológica		de		Dupla		
Energia		(DEXA)	3. 	Ultrassonografia	(USG)		4. Pesagem	hidrostática	(PH)	5. Pletismografia
Métodos	Indiretos
16
|	Ressonância	Magnética	|
!
•Método	de	imagem	por	
campo	magnético	
•Excelente	definição	
Massa	Livre	de	Gordura	,	
Massa	Gorda	e	Mineral		
•Custo	Elevado		
•Clínicas	e	Hospitais		
•Profissional	altamente	
especializado	
17
18
|	DEXA	|
!
• Padrão	ouro		
• Método	de	absorção	de	fótons.		
• Ossos	>	absorção	Gordura	>	
absorção	Massa	Magra	(Absorção	
testada	em	cadáveres)		
• Modelo	3	compartimentos	(MLG,	
MG,	Mineral	ÓSSEA)		
•↓	afetado	por	variações	estado	
nutricional	
• Radiação		
• Custo	elevado	
19
|	ULTRASSOM	|
!
• Alta	precisão	e	exatidão	
• Método	de	imagem	gerada	por	
eco	sonoro	de	ondas	produzidas		
• Sem	radiação	e	não	invasivo	
• Aplicável	para	medições	em	
campo	(portátil)	
• Pode	medir	outras	espessuras	de	
tecidos	(músculos	e	ossos)	
• Tempo	de	teste	curto,	
procedimento	rápido	
• Custo	elevado	
• Requer	treinamento
20
21
Valor	do	equipamento:	R$	18.000,00
22
|	PESAGEM	HIDROSTÁTICA	|
•Principio	de	
Arquimedes:	quando	
um	corpo	é	pesado	em	
água,	causa	um	
deslocamento	de	
volume	desta	água,	o	
qual	será	igual	ao	
volume	do	corpo.	
23
24
Volume	Corporal	(VC)	=	(Peso	Real	–	Peso	na	água)/	Densidade	da	água	
Volume	Residual	(VR)	[Mulheres]=	0,0210	x	(idade)	+	0,023	x	(estatura)	-	2,978	
Volume	Residual	(VR)	[Homens]	=	0,0115	x	(idade)	+	0,019	x	(estatura)	-	2,240
Densidade	corporal	(DC)	(g/mL)	=	Peso	Real/	(VC	-	VR	+	100)	
•Densidade	da	água:	1,0	g.cm3	
•Densidade	gordura:	0,9	g.cm3	
•Densidade	tecido	isento	de	
gordura:	1,1	g.cm3
Densidade	=	massa	(g)	/	volume	(cm3)
25
|	PLETISMOGRAFIA	|
•Lei	de	Boyle	:	em	um	sistema	fechado	
em	que	a	temperatura	é	mantida	
constante,	uma	determinada	massa	
de	gás	ocupa	um	volume	
inversamente	proporcional	a	sua	
pressão	
•Medido	através	da	pressão	e	volume	
do	ar	antes	e	depois	do	indivíduo	
entrar	na	câmera	de	teste
26
•Procedimento	:		
•Excluir	fontes	de	ar	do	corpo	humano	(ar	dos	pulmões,	
camada	de	ar	entre	os	cabelos	e	pelos,	camada	de	ar	entre	as	
roupas)	
•Trajes	de	banho	e	touca	de	natação
27
1. Bioimpedância	elétrica	(BIA)	2. Antropometria
Métodos	Duplamente	
Indiretos
28
|	Bioimpedância	Elétrica	-	BIA	|
•Análise	através	da	condutibilidade	e	da	
resistência	promovidas	pelos	diversos	tecidos	
corporais.	
•Não	invasivo	
•Não	requer	habilidade	do	avaliador	
•Influenciado	pelo	estado	de	hidratação	do	
avaliado	
•Custo	elevado	
•Depende	da	realização	de	procedimentos	
prévios	do	avaliado	
•Possui	equações	específicas	para	diferentes	
grupos	populacionais	
•Nem	sempre	os	equipamentos	dispõem	de	
equações	adequadas	aos	indivíduos	que	se	
pretende	avaliar
29
Impedância	=	oposição	ao	
fluxo	da	corrente
	 Passagem	de	uma	corrente	elétrica,	
indolor,	de	baixa	intensidade,	aplicada	
ao	organismo	por	meio	de	cabos	
conectados	a	eletrodos	superfícies	em	
contato	com	a	pele.	
30
Os	componentes	corporais	oferecem	uma	resistência	
diferenciada	à	passagem		da	corrente.
31
32
Balanço	hidroeletrolítico	alterado	-	estimativa	menos	precisa
❖	Não	comer	ou	beber	4	horas	antes	do	teste	
❖	Não	fazer	exercícios	12	horas	antes	do	teste	
❖	Urinar	pelo	menos	30	minutos	antes	do	teste	
❖	Não	consumir	bebida	alcoólica		48	horas	antes	do	teste	
❖	Não	tomar	diuréticos	uma	semana	antes	do	teste	
❖	Não	avaliar	no	período	pré-menstrual	/	edemas
PROCEDIMENTO	PARA	ANÁLISE	BIA
33
Aparelhos	de	Bioimpedância	
Elétrica	Bipolar
Aparelho	Omron®	
Model	HBF-306Balança	Omron	HBF-214
Preço	:	RS	170,00 Preço	:	RS	350,00
34
Aparelhos	de	Bioimpedância	Elétrica	Tetrapolar
Bioimpedância	
Tetrapolar	Sanny
Preço	:	RS	8.000,00
Bioimpedância	Tetrapolar	
Maltron	-	BF900
Bioimpedância	
Biodynamics	450
Preço	:	RS	25.000,00 Preço	:	RS	5.000,00
35
Aparelhos	de	Bioimpedância	Elétrica	Tetrapolar
Bioimpedância		
Quadscan	4000	
Multifrequencia
Preço	:	RS	40.000,00
Bioimpedância		
InBody	Multifrequencia	
Preço	:	RS	60.000,00
36
37
38
Conclusão:	BIA	(mono	e	multifrêquencia)	tende	a	subestimar	
a	massa	magra	e	superestimar	a	massa	gorda	quando	
comparado	ao	DEXA	
39
40
A	bioimpedância	elétrica	apresentou	fraca	correlação	com	
DEXA,	sendo	limitada	para	estimar	a	composição	corporal,	
e	o	IMC	e	as	pregas	cutâneas	devem	ser	usados	de	modo	
preferencial.
41
|	Antropometria	|
•Anthropos	-	homem;	metron	-	medida		
•Não	invasivo	
•Método	simples	
•Requer	treinamento	
•Baixo	custo
1. Peso	
2. Altura/	Estatura	
3. Perimetria	e	Circunferências	
4. Dobras	Cutâneas
Avaliações	realizadas:
1.	Peso
42
Indivíduo	descalço,	com	roupas	leves,	
sem	adornos	ou	objetos	nos	bolsos,	
posicionado	de	costas	para	a	escala	
graduada	com	a	coluna	ereta	e	solicitar	
ao	indivíduo	que	mantenha	o	olhar	à	
frente	(plano	Frankfurt)
43
44
No	mercado	existem	vários	tiposde	balança:	
mecânica,	analógica,	digital,	fixa	e	portátil
Balança	portátil	digital
Balança	portátil	mecânica Balança	fixa	analógica Balança	fixa	digital
45
No	mercado	existem	vários	tipos	de	balança:	
mecânica,	analógica,	digital,	fixa	e	portátil
Balança	portátil	digital
Balança	portátil	mecânica Balança	fixa	analógica
Ideal	:	balança	fixa
Balança	fixa	digital
R$	30,00
R$	50,00
R$	1200,00 R$	1600,00
2.	Altura
46
O	indivíduo	deve	estar	sem	
calçados,	com	roupas	leves,	
sem	adornos	na	cabeça	e	nos	
bolsos.	Posicionar	a	cabeça	
segundo	o	plano	de	Frankurt
47
Estadiômetro	vertical	fixo	ou	portátil
R$	70,00
Estadiômetro	
acoplado	a	
balança
R$	1200,00
Estadiômetro	
compacto	fixo	
a	parede
R$	200,00
Estadiômetro	
portátil
48
ÍNDICE	DE	MASSA	CORPORAL	(IMC):
É	o	indicador	antropométrico	mais	comumente	utilizado,	
pela	simplicidade	e	boa	correlação	entre	a	gordura	
corpórea	e	os	riscos	de	morbimortalidade
(OMS,	1995)
IMC	idosos
49
(Lipschitz,	1994)
50
▪			Incapacidade	de	distinguir	o	peso	
atribuído	ao	músculo	ou	à	gordura	
corporal			
▪			Não	avalia	a	distribuição	da	
gordura	
▪			Não	reflete,	necessariamente,	a	
distribuição	da	gordura	corporal.	
Recomenda-se	que	os	pontos	de	corte	do	IMC	sejam	
interpretados	em	associação	com	os	marcadores	de	
composição	corporal	e	de	distribuição	da	gordura
Limitações	IMC:
51
3.	Perimetria	e	Circunferências
•Apresenta	informações	rápidas	e	
confiáveis	
•Utilizado	como	indicadores	de	
saúde	
•Apresenta	pouca	informações	sobre	
componentes	corporais	
•Pode	ser	utilizado	para	estimar	
composição	corporal
52
McArdle	et	al.	(2003)	
Lohman	et	al	(1998)	
Pollock	e	Wilmore	(1993)
3.	Perimetria	e	Circunferências
53
Fita	métrica	/	trena	antropométrica	-	escala	em	mm	e	cm.	
Recomendado	fita	maleável	e	inelástica	-	metálica	
Deve	conter	espaço	10	cm	do	espaço	em	branco	antes	da	marcação	
numérica	para	não	comprometer	a	medição
R$	4,00 R$	60,00R$	20,00
54
•	Indivíduo	de	pé,	medir	com	uma	fita	
métrica	não	extensível	•	Medir	no	ponto	de	menor	volume	
entre	a	margem	inferior	da	décima	
costela	e	a	margem	superior	da	crista	
ilíaca,	com	o	indivíduo	com	os	braços	
cruzados	à	frente	do	corpo	sob	o	tórax.	•	Leitura	deve	ser	feita	no	momento	da	
expiração	•	Caso	não	seja	possível	visualizar	esse	
estreitamento,	o	perímetro	deve	ser	
feito	no	ponto	médio	entre	a	última	
costela	e	a	crista	ilíaca.
-	Circunferência	da	cintura:	
!
55
-	Circunferência	abdominal:	
!
•	Indivíduo	deve	cruzar	os	braços	à	
frente	do	corpo	•	Passar	a	fita	ao	redor	do	ponto	de	
maior	volume	da	região	abdominal	•	Normalmente,	esse	local	coincide	
com	a	altura	da	cicatriz	umbilical	•Realizar	a	leitura	ao	final	de	uma	
expiração	normal
56
	Reflete	o	conteúdo	de	gordura	visceral	e	também	se	
associa	muito	à	gordura	corporal	total.
57
▪	Circunferência	da	cintura	–	
medida	do	perímetro	no	ponto	de	
menor	volume	entre	a	margem	
inferior	da	décima	costela	e	a	
margem	superior	da	crista	ilíaca	
▪	Circunferência	do	quadril	–	ponto	
de	maior	circunferência	sobre	a	
região	glútea.
RCQ	=									Perímetro	da	cintura			
																					Perímetro	do	quadril
-	Relação	cintura-quadril:	
!
Pontos	de	corte:	
0,90	para	homens		0,85	
para	mulheres
58
Obesidade	Ginóide Obesidade	Andróide	
	Depósito	aumentado	de	
gordura	nos	quadris.	
Associada	com	presença	de	
enfermidades	como	artroses	
e	varizes.
Também	chamada	de	
troncular	ou	central	ou	
visceral.	Está	associada	com	
alto	risco	cardiovascular.
O	tipo	de	distribuição	de	gordura	é	mais	importante	
que	a	quantidade	total	de	gordura.
59
A	gordura	corporal	total	pode	ser	
estimada	por	meio	da	medição	
de	circunferências	e	aplicação	
dos	valores	obtidos	em	equações	
específicas	que	variam	de	acordo	
com	o	sexo	e	idade	e	a	faixa	
etária
Pode	ser	útil	em	indivíduos	muito	
obesos,	nos	quais	a	aferição	das	
dobras	é	limitada	pelo	excesso	
de	tecido	adiposo.
60
Equações	para	estimativa	de	composição	
corporal	através	de	circunferências	
|	Weltman	et	al,	1988	|
Homens
%G	=	(0,31457	x	CAb)	-	(0,10969	x	Peso)	+	10,8336
Mulheres
%G	=	(0,11077	x	CAb)	-	(0,17666	x	Altura)	+	(0,14354	x	Peso)	+	51,03301
Onde:	
Cab	-	circunferência	abdominal	
Peso	-	em	kg	
Altura	-	em	cm
61
|	Lean	et	al,	1996	|
Homens
%G	=	(0,567	x	CC)	+	(0,101	x	Idade)	-	31,8
Mulheres
%G	=	(0,439	x	CC)	+	(0,221	x	Idade)	-	9,4
%G	=	(1,33	x	IMC)	+	(0,236	x	Idade)	-	20,2
Homens
Mulheres
%G	=	(1,21	x	IMC)	+	(0,262	x	Idade)	-	6,7
!
%G	
através	
da	CC	
!
%G	
através	
da	IMC	
62
Vantagens		
▪ Simplicidade	da	
técnica	
▪ Fácil	treinamento	
▪ Poucas	restrições	
culturais	
• Alta	relação	com	densidade	corporal	
• Empregadas	em	equações	preditivas	do	
%	de	gordura	corporal	
Avalia	o	depósito	de	gordura	
subcutânea	
Desvantagens	
▪Frágil	precisão	
▪Depende	de	
treinamento	do	
avaliador
4.	Dobras	cutâneas
63
• Devido	 à	 existência	 de	 uma	 relação	 entre	 gordura	 subcutânea	 e	
gordura	 	 corporal	 total,	 a	 soma	 de	 várias	 dobras	 cutâneas	 pode	 ser	
utilizada	para	estimar	a	gordura	corporal	total.
64
Adipômetro	clinico	
•material	simples	(plástico)	
• resolução	0,5	cm	ou	5	mm	
•escala	de	fácil	visualização	
•amplitude	de	60-80mm	
•pressão	constante:	10g/mm2
•hastes	metálicas	(alumínio)	
• resolução	0,1	cm	ou	1	mm	
•escala	visualização	mais	complexo	
(relógio	analógico	de	alta	precisão)	
•amplitude	de	60-80mm	
•pressão	constante:	10g/mm2
Adipômetro	científico	
Calibração	da	precisão	e	compressão	-	a	cada	2	anos.		
Se	frequência	de	uso	for	alta	-	uma	vez	ao	ano.
Tipos	de	Compasso	/Adipômetro	/	Plicômetro
65
Adipômetro	científico	
Harpenden	
R$	3500,00
Adipômetro	clínico	
Cescorf
Adipômetro	científico	
Cescorf
R$	1200,00
R$	480,00
Adipômetro	clínico	
Lange	
R$	1000,00
Adipômetro	científico	
Sanny	
Adipômetro	clínico	
Sanny	
R$	400,00
R$	1000,00
66
Adipômetro	digital	
Cescorf
R$	850,00
Pre
ciso
	nas
	
med
içõe
s???
??	
Adipômetro	digital	
Prime
R$	800,00
67
• 	Dobras	da	maioria	das	equações	preditivas	de	
gordura:	2	a	9	locais	de	medidas	
Tríceps,	Subescapular,	Bíceps,	Axilar	média,	torácica	
ou	peitoral,	supra-ilíaca,	abdominal,	coxa	e	
panturrilha	medial.	
68
MENSURAÇÃO	DE	DOBRAS	CUTÂNEAS
BICIPITAL TRICIPITAL
TORÁCICA	OU	PEITORAL TORÁCICA	OU	PEITORAL
69
MENSURAÇÃO	DE	DOBRAS	CUTÂNEAS
SUBESCAPULAR AXILAR	MÉDIA
SUPRA	ILÍACA
70
MENSURAÇÃO	DE	DOBRAS	CUTÂNEAS
ABDOMINAL COXA
PANTURRILHA
71
(Machado	AF,	2008)
72
(Machado	AF,	2008)
73
Quando	não	realizar	as		
dobras	cutâneas?
• Após	exercícios	-	vasodilatação	
periférica,	acúmulo	de	líquido	
extracelular	no	tecido	subcutâneo	
• Exposição	a	ambientes	muito	
quentes	
• Ciclo	menstrual	-	retenção	hídrica	
• Indivíduos	em	estado	de	Obesidade
74
COMO	UTILIZAR	AS	MEDIDAS	
DAS	DOBRAS	CUTÂNEAS?
Valores	absolutos	ou	somatório	de	dobras	
Equações	para	predição	da	Densidade	corporal	(DC)	
e	a	partir	da	DC,	calcula-se	o	%	Gordura	corporal
75
PROTOCOLOS	PARA	MENSURAÇÃO	DE	
DOBRAS	CUTÂNEAS
• Pollock,	1978	(3	dobras)	
• Pollock,	1980	(7	dobras)
• Guedes,	1994
76
Software	de	Nutrição
77
Pollock	(1978)-	03	Dobras	Cutâneas	
Público	alvo:	adultos	acima	de	18	anos
Pollock	(1980)-	07	Dobras	Cutâneas	
Público	alvo:	adultos	acima	de	18	anos
78
SEXO	MASCULINO
79
Equação	de	Siri	(1961)	
Avalia	o	%	G	a	partir	da	Densidade	Corporal	(DC)
Equação	de	Brozek	(1963)	
Avalia	o	%	G	a	partir	da	Densidade	Corporal	(DC)
%G	=	[(4,57/DC)	-	4,142)]	x	100
%G	=	[(4,95	/DC)	-	4,5)]	x	100
80
SEXO	FEMININO
81
Guedes	(1994)-	03	Dobras	Cutâneas	
Público	alvo:	estudantes	universitários	de	17	a	27	anos
Densidade	Corporal	
Homens:	DC	=	1,17136	-	0,06706	log(TR	+	SI	+	AB)	
Mulheres:	DC	=	1,1665	-	0,07063	log	(CX	+	SI	+	SB)
82
Percentual	de	gordura	corporal	de	acordo	com	a	soma	de	4	pregas	cutâneas	(bíceps,	
tríceps,	subescapular	e	supra-ilíaca)	de	homens	e	mulheres	de	diferentes	idades
(Durnin	e	Womersley,	1974)
83
(Guedes	e	Guedes	,2006;	Costa,	2001)
CLASSIFICAÇÃO	DO	PERCENTUAL	DE	
GORDURA	CORPORAL	IDEAL
84
CLASSIFICAÇÃO	DO	PERCENTUAL	DE	
GORDURA	CORPORAL
(Pollock	e	Wilmore,	1993)
85
Classificação		do	percentual	de	gordura	
em	relação	aos	riscos	à	saúde
Classificações HOMENS MULHERES
Risco	A	* ≤	5% ≤	8%Abaixo	da	média 6	-	14% 9	-	22%Média 15% 23%Acima	da	média 16	-	24% 24	-	31%Risco	B	** ≥	25% ≥	32%
*	A	-	risco	de	doenças	e	desordens	associadas	à	desnutrição.	**	B	-	risco	de	doenças	associadas	a	obesidade.		
(Fonte:	Lohman	(1992))
86
(Foss	e	Keteyian,	2000)
Diretrizes	Sugeridas	da	Composição	
Corporal	para	Esporte,	Saúde	e	Aptidão
Classificações HOMENS MULHERES
Gordura	essencial 1	-	5% 3	-	8%
Maioria	dos	atletas 5	-	13% 12	-	22%
Saúde	ótima 12	-	18% 16	-	25	%
Obesidade	limítrofe 22	-	27	% 	30	-	31%
87
88
Utilização	do	somatório	das	dobras
“Antes	de	converter	dobras	para	%G,	convém	
utilizar	as	dobras	por	si	mesmas”	(Francis	Johnston,	1982)
• Verificar	o	comportamento	da	
distribuição	da	gordura	corporal	
• Identificar	região	de	maior	acúmulo	de	
gordura	(região	central	ou	membros)	
• Acompanhar	evolução	da	espessura	das	
dobras	cutâneas	após	intervenção	
nutricional	e	de	exercícios	
• Comparação	através	dos	somatórios	de	
dobras.	Bom	indicador	de	redução	%G
LEITURA	SUGERIDA
• SILVA,	 MRG.	 Avaliação	 Nutricional	 e	 composição	 corporal.	 Porto:	
Universidade	Fernando	Pessoa.	2	ed,	2011	
• MOURA,	 JAR.	 Protocolos	 antropométricos	 e	 equações	 preditivas	
da	composição	corporal.	Blumenau:	Nova	Letra,	2011	
• McARDLE,	 WD	 &	 KATCH,	 F.	 Nutrição,	 Exercício	 e	 saúde.	 Rio	 de	
Janeiro:	Medsi,	4ªed.,	1996.		
• HEYWARD,	 V.	 Avaliação	 da	 composição	 corporal	 aplicada.	 São	
Paulo,	Manole,	2000.	
• GUEDES	DP,	GUEDES	JERP.	Controle	de	peso	corporal:	composição	
corporal,	atividade	física	e	nutrição.	Londrina:	Midiograf,	1998
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