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Centro Universitário Claretiano Curso de Graduação em Educação Física Nutrição e Dietética Viviane Brunherotti R.A:1170474 (Batatais) 2017 Introdução Este trabalho foi realizado através de pesquisas em artigos e fontes cientificas, tendo como base o documentário “Muito Além do Peso”. Lançado em novembro de 2012 o documentário Muito Além do Peso, em um contexto de amplo debate sobre a qualidade da alimentação das crianças brasileiras e os efeitos da comunicação mercadológica de alimentos dirigida a elas. O vídeo é fruto de uma longa trajetória da Maria Farinha e do Instituto Alana na sensibilização e mobilização da sociedade sobre os problemas decorrentes do consumismo na infância. Muito Além do Peso aborda o tema da obesidade infantil ao discutir por que 33% das crianças brasileiras pesam mais do que deviam. As respostas envolvem a indústria, a publicidade, o governo e a sociedade de modo geral. Com histórias reais e alarmantes, o filme promove uma discussão sobre a obesidade infantil no Brasil e no mundo. Objetivos • Compreender a o que é uma alimentação saudável • Correlacionar o conceito de alimentação saudável ao cotidiano profissional de forma a proporcionar o bem comum. • Relacionar o os aspectos antropológicos, psicológicos, sociológicos, culturais da formação do hábito alimentar, direito humano na alimentação, educação das relações étnico-raciais, cultura afro-brasileira e indígena, políticas de educação ambiental, diversidade humana, inclusão de pessoas com necessidades especiais ao vídeo assistido e aos artigos buscados para realizar as informações. O documentário exibe dados assustadores a respeito da saúde dos brasileiros, principalmente das crianças. A realidade que o documentário julga gerar é clarear a visão no descaso com a alimentação das crianças hoje em dia. A obesidade atinge de forma apavorante as crianças, futura gerações estão cada vez mais obesas do que um tempo atrás, e esta cada dia mais comum encontrar crianças acima do peso, gerando um problema muito sério que afeta a qualidade de vida das crianças, desencadeando as chamadas doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão, diabetes tipo 1 e 2, problemas cardiovasculares, ansiedade e entre outros, e isso mostra que crianças bem mais novas estão aderindo doenças de adultos. Em casos de doenças graves, as atividades cognitivas e motoras que um indivíduo usa para preservar sua integridade física e psíquica são conhecidas como enfrentamento. O enfrentamento situa-se na tentativa de restabelecimento de alguma deficiência funcional reversível ou compensação de limitações por deficiências irreversíveis. A obesidade pode ser definida de uma forma simplificada como uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de tecido adiposo, sendo consequência do balanço energético positivo, que acarreta repercussões à saúde, não só na qualidade como na quantidade de vida (Fontaine e colaboradores, 2003; Poirier, Eckel, 2003). Reconhecida como doença pela Organização Mundial de Saúde em 1997, a obesidade é multifatorial na sua origem, podendo associar fatores genéticos, neuroendócrinos, metabólicos, psicológicos, econômicos, sociais, culturais e relacionados a atividade física (Pinheiro, Freitas e Corso, 2004, Abdo, 2006). De acordo com o Guia Alimentar da População Brasileira, de 2008, a rápida urbanização da sociedade brasileira contribuiu para um estilo de vida mais parecido com os dos países desenvolvidos, mudando os quadros mais frequentes de desnutrição para o de obesidade. Houve uma modificação dos padrões alimentares desde a produção até a preparação e consumo dos alimentos, que deixou de ser mais natural com o consumo de grãos e cereais e foi substituída por alimentos, em sua maioria industrializados, com grandes quantidades de açúcares, gorduras, sal e pobres em nutrientes. Houve um aumento no consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas, principalmente entre crianças, inclusive bebês com menos de um ano de idade e adolescentes. No filme várias crianças são entrevistadas, muitas delas não identificam alimentos tão comuns como frutas e legumes, mas reconhecem facilmente pacotes de biscoitos, batatinhas, latas de refrigerantes e colecionam os brinquedos distribuídos por redes de restaurantes fast foods, e outros que são utilizados em propagandas cada vez mais atraentes. A obesidade infantil é assustadora, e envolve o risco de vida no presente e no futuro, e precisa ser erradicalizada. É preciso uma medida socioeducativa juntamente com uma disciplina nutricional tanto em casa, como nas escolas e até mesmo nos estabelecimentos de fast food, precisa ter um conhecimento sobre o conteúdo das comidas e isso poderia ajudar bastante a reduzir os índices de obesidade, de criar hábitos alimentares de acordo com a nossa necessidade, de levar uma vida saudável. A mídia está sem dúvidas sendo o maior percussor desde problema, pois casa vez mais ela tem influenciado os jovens ao elevado consumo de alimentos industrializados e ultra processados. A infância saudável que muitos deveriam ter, está sendo verdade por absurdas doenças originadas dessa má alimentação. O marketing das empresas são focados em iludir as pessoas com fantasia, brinquedos , bonecos para que elas façam o consumo desses alimentos, uma vez que usam de filmes e desenhos inocentes para chamar atenção do público para que eles venham até os restaurantes e fast foods e comprem o produto. Um dos piores fatores que agravam ainda mais a situação, como mostrado no documentário, os pais desses jovens se veem detidos sem poder tomar uma atitude, pelo simples fato das propagandas de comidas super gordurosas ,doces e salgadas chamarem mais atenção pela ligação personagem de desenho e filmes e comida. Os mesmos podem até tentar de certa forma barrar mas seria uma inútil tentativa, pois não da pra combater campanhas muito milionárias enquanto as mesmas não deixam de se renovar, elas estão na televisão ,mas ruas, em escolas e por todas as partes, e quase impossível quê não as vejamos. A Atividade Física em forma de exercícios, tanto aeróbios quanto resistidos, promovem benefícios substanciais referentes aos fatores da Síndrome Metabólica, podendo haver somatório das duas atividades. A prescrição de exercícios para a população obesa, além dos cuidados com as restrições relacionadas à estrutura corporal, tem uma importante função relacionada ao comportamento. Há uma possibilidade de que a melhora do bem estar e a intensificação da autoestima produzida pela Atividade Física sejam transferidas para outras áreas (Brownell citado por Baker, Brownell, 2003). A Atividade Física possui uma natureza multidimensional, apresentando benefícios não só fisiológicos como psicológicos. Portanto, a sua prática seria um fator de proteção também contra as circunstâncias ou situações estressantes, as quais podem colocar em risco o equilíbrio do ser humano (Moraes, 2004). A educação física é uma disciplina que deve estar sempre no sistema educacional brasileiro, nas aulas os alunos devem receber incentivos e informação sobre a atividade física e seus benefícios para que possam ter um controle ou manutenção do seu corpo e estimular para que no futuro possam continuar a prática de atividade física. Fica evidente a necessidade de se relacionar a união entre uma vida ativa fisicamente e uma alimentação saudável, sendo indispensável à orientação de um profissional, e, claro, a aprovação da criança e do adolescente pela prática escolhida, o queacaba gerando certo desconforto se os pais influenciarem na escolha errada da atividade. As escolas nos últimos anos vem desenvolvendo programas educacionais para a educação física escolar ajudar na prevenção do sedentarismo e obesidade visando à melhora da saúde e um futuro melhor as crianças. Entendemos que o professor de Educação Física é o profissional indicado para fomentar essa discussão na escola e que é necessário buscar parcerias com órgãos de governo ou instituições de pesquisa, que ajudem a dar conta dessa demanda. Dessa forma, a educação física tem o papel de ajudar na pratica regular de atividade física, que é um habito saudável no controle e tratamento da obesidade em crianças e adolescentes. Referencias bibliográficas Guia Alimentar para a população brasileira, promovento a alimentação saudável. - Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2008.pdf. Acessado em 15/04/2017. Obesidade e Aspectos Psicológicos: Maturidade Emocional, Auto-conceito, Locus de controlee Anciedade. - Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/prc/v18n1/24815. Acessado em 16/04/2017. Educação alimentar e nutricional no contexto da promoção de práticas alimentares saudáveis. - Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415- 52732005000500011. Acessado em 16/04/2017. Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento. INSS 1981-9919 versão eletronica. - Disponível em: http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/viewFile/46/44. Acessado em 14/04/2017. PINHEIRO, A.R.O.; FREITAS, S.F.T.; CORSO, A.C.T.. Uma abordagem epidemiológica da obesidade. Revista de Nutrição. Campinas. Vol. 17. Num. 04. 2004. MACHADO, U.F.; SCHAAN, B.D.; SERAPHIM, P.M.. Transportadores de glicose na síndrome metabólica. Arquivo Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia. São Paulo. Vol. 50. Num. 02. 2006. Baker, C.W.; Brownell, K.D. Atividade Física e manutenção da perda de peso: mecanismos fisiológicos e psicológicos. In Bouchard, C.. Atividade Física e Obesidade. Barueri. Manole. 1ª Edição. 2003. MORAES, J.C.C.. A mulher obesa enfrentando a própria obesidade: um estudo clínico psicológico. Dissertação de Mestrado. São Paulo. PUC. 2004. Nutrição e Dietética
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