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Psicopatologia Forense

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Psicopatologia Forense 
 
 
Conceito 
• É a ciência que trata da natureza essencial da 
doença mental – suas causas, mudanças 
estruturais e funcionais, associadas à doença e 
suas manifestações. 
• Raízes da Psicopatologia : medicina 
(neurologia), filosofia, literatura, artes, 
psicologia e psicanálise pela concepção de que 
a doença mental é decorrente de um 
sofrimento extremo. 
 
ASPECTOS BÁSICOS: 
1.Quanto à forma dos sintomas: como afeta a 
estrutura básica (alucinações, delírios, ideia 
obsessiva, etc. – elementos comuns nos pacientes; 
 
2. Conteúdo dos sintomas: aquilo que preenche a 
alteração estrutural (culpa, crenças religiosas, 
sentimentos de perseguição). 
É mais pessoal e depende da história de vida do 
paciente, da cultura, etc 
CRITÉRIOS DE NORMALIDADE 
 
• Normalidade ideal : É utópica. Há uma 
suposição em torno de uma norma ideal. 
Depende de critérios socioculturais e 
ideológicos arbitrários, dogmáticos e 
doutrinários. Baseia-se na adaptação do 
indivíduo às normas morais e políticas; 
• Estatístico: o normal é aquilo que se observa 
com mais frequência a partir de uma 
distribuição estatística; 
 
•Bem-estar: definida pela OMS como o completo bem-
estar físico, mental e social e não como ausência de doença 
– questão polêmica; 
 
•Subjetivo: enfatiza a percepção subjetiva da pessoas em 
relação ao seu estado de saúde, às vivências subjetivas 
(contradição nos casos de manias – sentimento de 
felicidade e saúde por trás de um transtorno mental grave); 
 
•Liberdade: a corrente fenomenológico-existencial 
conceitua a doença mental como perda da liberdade 
existencial sobre o mundo e sobre o seu próprio destino. 
 
•Doença mental = constrangimento do ser. 
As pessoas saudáveis nem sempre são felizes e 
livre de conflitos. 
É necessário uma manutenção existencial que 
inclui a obtenção do sentido e responsabilidade e 
aceitação da coragem de ser. 
O ferimento, a doença, a prisão e a lavagem 
cerebral frequentemente provocam colapso e 
desespero permanentes, porém, provocam 
também, coragem e força. 
Não se sabe se uma vida fácil prepara o 
caminho para a maturidade e a saúde mental; 
ATRIBUTOS QUE DEVERIAM SER ATINGIDOS 
NO INÍCIO DA VIDA: 
 
1. FASE DO BEBÊ: sentido básico de confiança; 
2. PRIMEIRA INFÂNCIA: sentido de autonomia; 
3. IDADE DO BRINQUEDO: sentido de iniciativa; 
4. IDADE ESCOLAR: trabalho e competência; 
5. ADOLESCÊNCIA: sentido de identidade pessoal; 
6. JOVEM ADULTO: intimidade; 
7. IDADE ADULTA: procriação; 
8. IDADE MADURA: integridade e aceitação. 
Transtornos 
PERTURBAÇÕES DO CARÁTER 
Sintomas de reações específicas 
 
• Perturbações do padrão de personalidade; 
• Perturbações de traços da personalidade; 
• Perturbações de personalidade psicopática. 
PERTURBAÇÕES DE PADRÃO DE 
PERSONALIDADE 
 • PERSONALIDADE INADEQUADA. 
• Inadaptação geral, inépcia (incapaz, 
tolo); 
• Falta de energia física e emocional; 
• Incompatibilidade social; 
• Resposta inadequada a exigências 
intelectuais, emocionais, sociais e 
físicas. 
 
PERSONALIDADE ESQUIZÓIDE. 
Frieza, indiferença; 
Evita contato social ou proximidade emocional. 
Incapacidade para exprimir hostilidade, medo; 
Evita competição, envergonhado e tímido 
quando criança; 
Na puberdade torna-se mais introspectivo e 
fechado, muitas vezes excêntrico. 
PERSONALIDADE CICLOTÍMICA. 
Tendências extrovertidas com entusiasmo e tristeza 
que se alternam, ou euforia ou depressão contínuas, 
sem causa externa adequada para isso. 
 
PERTURBAÇÕES DE TRAÇOS DE 
PERSONALIDADE 
 
• Casos de imaturidade ou mau desenvolvimento 
da personalidade, que resultam na 
incapacidade para manter equilíbrio emocional 
e independência. 
PERSONALIDADE EMOCIONALMENTE 
INSTÁVEL. 
Excitação e ineficiência diante de pequenas tensões; 
Atitudes emocionalmente flutuantes que perturbam as 
relações interpessoais e dificultam o julgamento; 
Mal controle à hostilidade, aos sentimentos de culpa e à 
angústia. 
 
PERSONALIDADE PASSIVO-AGRESSIVA. 
Dependência profunda, usualmente acompanhada por 
ressentimento doentio. 
PERSONALIDADE COMPULSIVA. 
Rigidez e inibição excessiva; 
Excesso de consciência moral; 
Preocupação obsessiva com conformismo aos padrões 
estabelecidos; 
Incapacidade para conseguir “relaxamento”. 
PERSONALIDADES ANTI-SOCIAIS 
São classificadas como retardadas, neuróticas ou 
psicóticas. 
Apenas 1% chegam aos hospitais psiquiátricos; um 
percentual maior está em instituições penais, mas a maioria 
está fora das prisões. 
Inclui um grupo misto de indivíduos. 
Características 
Empobrecimento ético ou moral; 
Incapacidade para seguir normas de comportamento; 
Estão frequentemente em conflito com a autoridade; 
Não conservam lealdade real a qualquer pessoa, 
grupo ou código. 
É mais comum entre os homens. 
Inteligentes, espontâneas e, à primeira vista, 
encantadoras; 
Vive uma série de momentos presentes, sem 
considerar o real do passado ou do futuro. 
Indiferença pela felicidade dos outros; 
Emocionalmente imaturas, irresponsáveis, impulsivas 
e sem capacidade para julgar; 
Racionalizam o comportamento de acordo com o que 
lhes convém. 
 
 
Sintomatologia 
 
1. Desenvolvimento inadequado de consciência moral – retardo 
moral; 
2. Egocêntrico impulsivo e irresponsável, com baixa tolerância à 
frustração e mau julgamento; 
3. Hedonismo, combinado com objetivos irrealistas. Tem 
necessidade de “ser alguém” e de “ter” o melhor, mas usa meios 
errados para isso. 
4. Ausência de angústia ou culpa. Tende a reagir com hostilidade 
em situações de tensão; 
5. Incapacidade para aprender com os erros. Comporta-se como se 
estivesse imune às consequências de suas ações; 
6. Habilidade para apresentar boa aparência, impressionar e 
explorar os outros. Tendência para ascensão social. 
7. Relações sociais deficientes: não tem amigos íntimos, nem 
lealdade para com grupos. Incapaz de entender o amor dos outros 
ou retribuir-lhe; 
8. Rejeição de autoridade constituída e disciplina – reage com 
impulso e hostilidade. Pode passar à criminalidade sem propósito 
definido; 
9. Capacidade imediata para racionalizar e projetar a culpa por seu 
comportamento socialmente condenado – mitomania. 
10. Irritante, decepcionante e penoso para os outros. É um peso pra 
a família e os amigos. Cria muita infelicidade para os outros. 
Promete mudar, mas raramente o faz em caráter permanente. É 
incorrigível. 
FATORES DINÂMICOS 
Biológicos 
 
Possíveis lesões congênitas que inibem o sistema nervoso, 
reduzindo a capacidade de lidar com situações de tensão 
(Stott,1962); 
O psicopata tem ritmo mais lento de condicionamento moral 
(Eysenck,1960); 
 
Psicológicos 
Parece ser um comportamento defensivo e vingativo; 
Segue um padrão aprendido e coerente por toda a vida, resistindo a 
mudança por causa das racionalizações imediatas, projeções, e 
ainda, pela relativa ausência de angústia e culpa. 
REAÇÃO ASSOCIAL E DELINQÜÊNCIA 
 
Ocorre em sujeitos que não mostram desorganização da 
personalidade, mas são produto de um ambiente cujos 
valores sociais e os códigos usuais estão em conflito. 
 
São indivíduos capazes de muita lealdade, além da 
aceitação de valores e códigos de seu grupo de 
destruição e crime, ou de outro grupo social. 
Indivíduos associais, em estado de tensão podem 
revelar sintomas de descompensação para um nível 
neurótico ou psicótico. 
ESTADOS FRONTEIRIÇOS – 
PERVERSÕES – “Borderlines” 
 • Modo de estruturação psicótica - SÉRIE PSICÓTICA• Originária de frustrações maternas. 
• O Ego sofreu fixações sérias ou regressões importantes 
e se pré-organiza de forma pré-psicótica na fase oral e 
anal. 
 
• É um esboço de organização que passa por um silêncio 
evolutivo no período da latência e na adolescência. O 
sujeito conserva a probabilidade do eixo de evolução do 
Ego abandonar a linha psicótica e, consolidar-se numa 
estrutura neurótica. Em caso de doença produzir uma 
neurose autêntica do tipo histérico ou obsessivo. 
 
DOENÇAS DE CARÁTER 
a) “Neurose” de caráter: trata-se de um estado 
fronteiriço que busca estabilidade, simulando a neurose e 
tem sempre como pano de fundo a depressão; 
 
b) “Psicose”de caráter: o sujeito apresenta uma 
dificuldade de avaliar a realidade com elementos de 
desdobramento das imagos e projeção ao exterior de todo 
elemento perturbador cometendo erros de avaliação. 
 
c) “Perversão”de caráter: o sujeito apresenta uma 
recusa focalizada e parcial da realidade relacionada à 
necessidade narcísica profunda de ser respeitado. 
PSICOPATIA E CRIMINALIDADE 
A psicopatia seria uma anormalidade 
permanente do caráter e não uma enfermidade. 
 
TIPOS DE TRANSTORNO DA PERSONALIDADE 
(American Psychiatric Association) 
1. Ciclotímica, hipomaníaca, melancólica e 
esquizóide; 
2. Personalidade compulsiva e personalidade 
histérica; 
3. Grupo sociopático 
 
 
TIPOS DE PSICOPATIAS (SCHNEIDER) 
Hipertímico 
Deprimido 
Inseguro 
Fanático 
Supervalorizador do eu 
Instável emocional 
Explosivo 
Atímico ou insensível 
Hiperbúlico 
Astênico 
Destes tipos os que mais interessam à 
Criminologia são seis tipos fundamentais 
• HIPERTÍMICOS: tendem à difamação, indolência e 
fraude. 
• SUPERVALORIZADORES DO EU: injúria, calúnia e 
fraudes. 
• EXPLOSIVOS: delitos contra a pessoa. 
• FANÁTICOS: praticam o delito político. 
• HIPERBÚLICOS: furtos, fraudes, e apropriações 
indébitas. 
• ATÍMICOS: assassinato, latrocínio e terrorismo 
 
: ETIOLOGIA 
 
O psicopata desde criança mostra sinais de desafetação 
emocional e traços prejudiciais da personalidade. 
A personalidade parece dominada por impulsos 
coercitivos primitivos, excluída a conduta racional. 
O psicopata mostra franca rebeldia frente ao genitor 
dominante. 
 
Resiste seguir os ideais e costumes da família e tende a 
desenvolver-se num nível social inferior. 
O psicopata típico não sente carinho por ninguém, é 
egoísta, ingrato, narcisista e exibicionista. 
Exige satisfação imediata de seus desejos. 
Tem um sentido deficiente de responsabilidade. 
Projeta sua insegurança e culpa os outros. 
 
O critério hereditário é discutível e sabe-se 
que as alterações de caráter se apresentam como 
resultado de afecções cerebrais adquiridas, 
traumatismos cranianos e lesões do feto no 
parto. 
Desvios Sexuais 
• ANOMALIAS SEXUAIS 
• Ocorrem frequentemente em psicoses e outras 
perturbações mentais. 
• Os homens que eram delinquentes sexuais na 
adolescência têm maior tendência a apresentar 
anomalias sexuais quando adultos. 
• A anomalia é decorrente de um desenvolvimento sexual 
deficiente. 
• CONCEITO: é qualquer método de obter satisfação 
sexual que seja condenado pela sociedade. O termo 
abrange padrões relativamente comuns até anomalias 
extremas e intensamente condenada 
 
DINÂMICA GERAL 
1. Controles reduzidos ligados a perturbação mental; 
Personalidade anti-social: é mais promíscuo e pode usar de 
ameaça, fraude, força, ataque sexual e violação violenta; 
Neurótico: é mais inibido e pode se manifestar em voyeurismo 
e exibicionismo. 
Psicoses Funcionais 
 Maníaco é mais promíscuo e passageiro; 
Esquizofrênico: violação, pedofilia, fetichismo extremo e atos 
bizarros de sadismo. 
Personalidade esquizóide: participam de delito contra crianças 
– meninas. Pedem ajuda. 
Mentalmente retardada: promiscuidade maior entre as 
mulheres; exibicionismo e ataques sexuais. 
TIPOS DE ANOMALIAS 
 
 Satiríase e ninfomania: atividade sexual exagerada ou 
excessiva, respectivamente no homem e na mulher. O 
indivíduo sente um desejo sexual insaciável e centraliza 
seu comportamento em prazeres sexuais. 
Por fuga de seus problemas; 
 Compensação para várias frustrações; 
Como meio de gabar-se de sua masculinidade ou 
feminilidade ou adequação. 
Por destruição da amígdala cerebral. 
Incesto: relações sexuais culturalmente proibidas 
entre alguns membros da família: irmãos, pai e filha – 
o pai pode ter grave doença mental, deteriorização 
senil, reações maníacas, alcoolismo e paresias. 
Pedofilia: o objeto sexual é uma criança ou jovem 
adolescente. 
Ocorre em indivíduos sexualmente imaturos e 
inadequados que focalizam a atenção em crianças por 
se sentirem mais seguros para satisfazer suas 
necessidades sexuais e evitar um possível fracasso. 
Pode ocorrer entre alcoólicos crônicos, paresias e 
degeneração senil. 
Exibicionismo: o prazer sexual é obtido através 
da exposição dos órgãos genitais em lugares 
públicos ou semi-públicos, 
 
Fetichismo: atração sexual por seios, cabelos, 
ouvidos, mãos, roupas íntimas, sapatos, lenços, 
perfume, meias e outros objetos semelhantes do 
sexo oposto. 
Voyeurismo ou escotofilia: obtenção de prazer 
sexual através da observação clandestina. Em si, não 
tem qualquer aspecto delinquente, embora o sujeito 
possa passar do voyeurismo para crimes sexuais. 
Necrofilia: a excitação e a satisfação sexual são 
obtidas através de vista de um cadáver feminino ou 
através de relações sexuais reais com esse cadáver. 
Está ligada a grave psicopatologia. 
Sadismo: termo derivado do Marquês de Sade 
(1740-1814), que para obter prazer sexual submetia 
suas vítimas a crueldade tão desumana que foi detido 
como insano. 
Masoquismo: prazer sexual obtido pela dor. 
Amplia-se para fora do campo sexual e inclui 
renúncia, sofrimento físico de expiação e auto-
flagelação religiosa, dificuldade e sofrimento de 
modo geral. 
 
 
A OMS (Organização Mundial da Saúde), através do 
Manual de Classificação Estatística Internacional de 
Doenças, Lesões e Causas de Morte, traz a pedofilia no 
capítulo de transtornos mentais, no que tange às 
Neuroses, Transtornos de Personalidade e outros 
Transtornos Mentais Psicóticos, sob o código 302 – 
Desvio Sexual, subcódigo 302.2 pedofilia. 
 
 A pedofilia é um transtorno mental e o 
individuo portador deve ser tratado e 
acompanhado pela vida inteira. 
“Ao sair do cárcere, o pedófilo está apto a retornar para 
o crime, pois os estabelecimentos prisionais não 
oferecem tratamentos adequados e, quando o 
‘reeducando’ regressa à sociedade continua com o 
transtorno parafílico, porém, como o conhecimento de 
técnicas mais avançadas para a prática de delitos. É 
devido a essa situação que o pedófilo deve ser tratado 
com as técnicas correspondentes ao seu problema, pois 
ao visar o mundo e lhe dar sentido, o sujeito percebe e 
dá sentido ao seu ser no mundo” (Apud, TAMADA, 
2013). 
No artigo 26 do Código Penal temos os casos onde se 
aceita a inimputabilidade penal. Sendo que o “caput” 
descreve os inimputáveis e o parágrafo único 
descreve os semi-imputáveis: 
“Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença 
mental ou desenvolvimento mental incompleto ou 
retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, 
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do 
fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento.

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