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Resumo de Psicologia Escolar (NP1)
Século XVII e XVIII (Idade Média): clero como detentor do conhecimento, haviam sermões sobre criação dos filhos e controle de comportamento. Buscava a educação dos selvagens, que na época era os ditos “sem cultura”, como os índios, por exemplo.
Século XIX, novo país: país segue mais desenvolvido, surgindo a necessidade de formar as pessoas no Brasil, que é quando aparecem as universidades com os ditos “cursos normais” de pedagogia e psicologia (psicologia aqui dentro da medicina, ou seja, psicologia com modelo médico).
1909, Escola Normal: Primórdios da pedagogia. Psicólogos começam á aplicar testes em crianças, separando-as em classes de alunos “fortes” e alunos “fracos” de acordo com o resultado desses testes, surgindo assim a sala dos normais e dos anormais.
Século XX, era industrial: buscou-se educar os sujeitos para serem bons profissionais (surge a seleção de pessoal e orientação profissional), razão para surgirem na época escolas para capacitar os anormais em algum ofício, ou seja, o trabalho era uma forma de humanização.
Década de 80: equidade, educação para todos, crianças aprendendo por si só (“aprender á aprender”). Abandona aqui o viés médico e visa o pleno desenvolvimento do sujeito.
Plano Nacional de Educação (2014-2024), algumas propostas:
Desenvolvimento integral: unir educação, saúde e assistência social.
Erradicar o analfabetismo de sujeitos acima de 15 anos, além de crianças alfabetizadas até os 8 anos de idade, ou seja, 3° ano E.F.).
Melhorar a qualidade da educação
25% das escolas em período integral
Educação Inclusiva (Sala de recursos)
Matricular e manter as crianças até o 3° ANO E.F.
Atividades de recreação (esporte, cultura).
Escola Tradicional
Professor que tinha todo o conhecimento, aluno como vazio que apenas absorvia (verticalização do poder). O aluno era culpado por seu fracasso escolar pois, aqui, o professor/escola eram vistos como perfeitos. A psicologia fora cúmplice nessa culpabilização da vítima ao se unir á pedagogia e aplicar testes para comprovar a culpa do aluno em seu fracasso escolar (cumplicidade ideológica). Age de tal forma pois queria se afirmar como ciência.
Visão naturalista: exclui contexto histórico-cultural e qualquer tipo de influência externa.
Escola Nova
Professor como mediador e aluno como autônomo, ou seja, ocorre aqui a troca de conhecimento. 
Década de 70: Teoria da Carência Cultural compreende que os sujeitos que não sucedem na escola podem ter lacunas sociais e culturais, levando em conta, aqui, os fatores externos, desculpabilizando a vítima. O erro está no processo.
Psicologia do Escolar se torna Psicologia Escolar, que é a atuação do profissional dentro do processo escolar aonde o fracasso ou sucesso desse aluno dependerá do processo em si.
Psicologia do Escolar Tradicional: culpa o aluno (cumplicidade ideológica)
Psicologia Escolar: culpa o processo (teoria da carência cultural)
Medicalização: Reducionismo biológico, culpabilização da vítima, patologização, epidemia de diagnóstico, transforma em questão médica o que é problema social.
Desnutrição na primeira infância faz com que o sistema nervoso não se desenvolva corretamente.
TEORIAS NÃO CRÍTICAS
Pedagogia Tradicional: professor como detentor do conhecimento, aluno como um nada que só deveria absorver. Marginalizado ignorante
Pedagogia Nova: professor como mediador, aluno como ativo e curioso que vai atrás dos conteúdos. Troca de conhecimento. Marginalizado anormal.
Pedagogia Tecnicista: apende á fazer, aluno igual ao professor. Prioriza-se o processo, os meios. Marginalizado improdutivo.
TEORIAS CRÍTICO REPRODUTIVAS
Violência Simbólica: desqualifica o que não é seu, formador de opinião, classes dominante x classe dominada. Marginalizado como classe dominada.
Aparelho Ideológico do Estado: mantém cada um na sua classe, sem ascensão. Usa de ideologia velada para manter como tal. Marginalizado não tem acesso ás classes.
Escola Dualista: burguesia x proletariado, força de trabalho. Ideologia como forma de impedir o desenvolvimento do proletariado.
Foco em 1980: acesso á educação, fazer as crianças estarem nas escolas. Em 1992, ocorrem repetições em massa que será o que impulsionará a criação das Políticas Públicas para resolver o problema das repetições com:
Classes de aceleração, aonde juntava-se os alunos com defasagem série e idade acima de dois anos em salas separas.
Sem reprovação entre ciclos (exemplo, entre a 1° e 4° série).
Promoção continuada.
As classes de aceleração não deram certo pois obrigavam que os alunos aprendessem conteúdos de anos de defasagem em apenas um ano, como uma espécie de supletivo, o que não auxiliava esses no aprender. Surgem, em seguida, provas para avaliar o nível de aprendizado e a qualidade de ensino como o ENADE, ENEM e etc.
1996: assina-se a Lei de Diretrizes e Bases que promulga que escolas tinham 10 anos para implementaradaptar ao ensino em 9 anos, buscando garantir assim que as crianças estivessem na escola aos 6 anos (1° série virou 1° ano).
FÓRUM SOBRE MEDICALIZAÇÃO:
Existe o interesse do governo em educar, porém ensina-se para reproduzir e não para se ter pensamento crítico.
O fracasso escolar existe pois o processo foi feito para dar errado, a escola foi feita para ser um obstáculo do conhecimento.
É mais importante passar em provas do que ter o conhecimento.
ORIENTAÇÕES DA PEDAGOGIA PARA PSICÓLOGOS:
Conversem com a criança.
Peça relatória da criança pra escola (para saber sobre a escola e como essa se comporta com o indivíduo).
Saber sobre a família e o cotidiano da criança, averiguar contexto histórico-social.
Buscar saber se a criança está inserida em outras redes de apoio (cultura).
“Existe o fracasso escolar, então a psicologia se juntou á pedagogia e foi cúmplica na medicalização da vítima”

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