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Justa Causa + Rescindi 1

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O TÉRMINO DA RELAÇÃO DE EMPREGO 
cessação do contrato de trabalho. 
RESOLUÇÃO CONTRATUAL 
LEGISLAÇÃO APLICADA:
CLT Artigos: 482 - 483
Obs.: Dispensa arbitrária: artigo 156 da CLT : a que não se fundar em justo motivo (disciplinar, técnico, econômico, financeiro).
A CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO PODE OCORRER POR DECISÃO DO EMPREGADO OU DO EMPREGADOR. 
Hipóteses de RESOLUÇAO CONTRATUAL 
Pela rescisão indireta do contrato de trabalho. Artigo 483 CLT 
Por iniciativa do empregador por justa causa do empregado. Artigo 482 - CLT
Particularidades: 
Quando se fala em cessação do contrato, alguns aspectos são importantes: 
A formalidade do ato: atualmente, o simples pagamento das parcelas rescisórias dentro do prazo de 10 dias. 477 CLT (MODIFICADO PELA REFORMA TRABALHISTA)
A assistência sindical para os empregados com mais de um ano de serviços na mesma empresa (art. 477, § 1º, CLT - Exigência da antiga legislação).
Quem também tem poderes para homologação: são competentes para a assistência os órgãos locais do Ministério do Trabalho e Emprego e, na falta destes primeiros, o representante do Ministério Público, o Defensor Público e, por fim, o Juiz de Paz (art. 477, § 3º, CLT).
Para o empregado menor de 18 anos, por ocasião da quitação do seu contrato de emprego, há a necessidade de assistência dos pais ou responsáveis (art. 439, CLT).
A data de extinção contratual deve ser devidamente anotada na CTPS sendo vedada a anotação de situações desabonadoras do empregado (art. 29, § 2o “c” e § 4o, CLT).
Da Justa Causa artigo 482 CLT:
Justa causa é a modalidade da demissão e a falta grave é o ato que leva à demissão – previsto em NOVE alíneas. improbidade, desídia, indisciplina insubordinação . Embriaguez. Perda da habilitação profissional. ROL NÃO TAXATIVO
Razoabilidade proporcionalidade 
Advertências e suspensões
Danos morais ? Ônus da prova 
O empregador poderá cessar o contrato de trabalho do empregado, AINDA QUE ESTÁVEL , quando este cometer as infrações previstas no artigo 482 da CLT.
 REQUISITOS ESSENCIAIS DA JUSTA CAUSA
 gravidade do comportamento do empregado, porque não há justa causa se a ação ou omissão não representem nada; 
 
o imediatismo da rescisão, sem o qual pode desaparecer a justa causa comprometida pelo perdão tácito. Comprovação do momento do conhecimento do fato pelo empregador. 
 causalidade que é o nexo de causa e efeito entre a justa causa e a dispensa, observada com maior rigor nos sistemas jurídicos em que o empregador é obrigado a fornecer por escrito ao empregado o motivo da dispensa sem possibilidade de alegar outro em juízo.
singularidade, para significar que é vedada a dupla punição pela mesma atitude. A pr[atica lesiva por parte do empregado deve funcionar como ato motivador de apenas uma penalidade: a advertência ou a suspensão ou a dispensa por justa causa
 A) ato de improbidade – atentado contra o patrimônio do empregador, de terceiros ou de companheiros de trabalho. Perda da confiança;
B) incontinência de conduta ou mau procedimento – ligada ao desagregamento do empregado no tocante a vida sexual, obscenidades e pornografia; o mau procedimento é toda a falta grave, que não tenha nenhum enquadramento nas demais alíneas. 
C) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço - por conta própria ou alheia, sem permissão do empregador e quando constituir ato de concorrência à empresa ou for prejudicial ao serviço; ex, o empregado da sky que instala um “gato” no vizinho. 
D)condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena (trânsito + reclusão); 
E)desídia no desempenho das respectivas funções – é a negligência, desleixo, preguiça, “corpo mole”. Caracterizada pela prática ou omissão de vários atos, comparecimento impontual, ausências, produção imperfeita; 
f) embriaguez habitual “ou” em serviço – A embriaguez pode resultar do consumo de álcool ou de tóxicos. A lei disciplina duas formas: 
a embriaguez habitual fora do serviço e na vida privada do empregado, mas desde que repercutam no ambiente de trabalho os efeitos dessa situação de ebriedade; 
 a embriaguez no serviço, que se consuma em um só́ ato, mediante a simples apresentação do trabalhador no local de trabalho em estado de embriaguez ou desde que se ponha em tal estado durante o serviço. 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA DO RECLAMANTE EM FACE DE DECISÃO PUBLICADA ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI Nº 13.015/2014. DISPENSA DISCRIMINATÓRIA. NULIDADE. REINTEGRAÇÃO. INDENIZAÇÃO.
O alcoolismo não justifica, por si só, a rescisão do contrato de trabalho. Trata-se, em verdade, de doença já catalogada no índice da Organização Mundial de Saúde, referência F.10.2, como -transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de álcool - síndrome de dependência-. O empregado que sofre dessa doença deve ser encaminhado para tratamento e receber da empresa o apoio necessário para sua recuperação. Desse modo, caso comprovado que era portador da síndrome de dependência do uso do álcool, poderá ser declarada nula a dispensa efetivada pelo empregador, em virtude do caráter discriminatório da medida. Contudo, na hipótese, o Tribunal Regional reconheceu que não houve dispensa discriminatória. Registrou que o cartão de ponto referente ao mês que antecedeu a dispensa evidencia o labor normal do autor e que um único atestado baseado no CID F.10.2 não caracteriza a sua condição como dependente químico. Pelo exposto e, ainda, em virtude dos depoimentos testemunhais colhidos, anotou que não há nos autos elementos que permitam concluir que era portador de alcoolismo crônico, catalogado pela OMS como doença grave. O exame da tese recursal, no sentido da existência da dependência química do autor, esbarra no teor da Súmula nº 126 do TST, pois demanda o revolvimento dos fatos e das provas. Agravo de instrumento a que se nega provimento. (...) (AIRR - 1034-17.2010.5.09.0670 Data de Julgamento: 25/11/2014, Relator Ministro: Cláudio Mascarenhas Brandão, 7ª Turma, Data de Publicação: DEJT 28/11/2014.) 
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação – indisciplina: desobediência á ordens gerais (uso de uniforme, por exemplo)/ Insubordinação: desobediência a ordens diretas (realizar um relatório, por exemplo);
 i) abandono de emprego – súmula 73 TST – notificação do empregado. Anuncio no jornal – jamais. Dano moral, constrangimento público. Vide súmula 32 TST. Prática: 10 dias.
 j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; Exceto contra o empregador.
Prof.Carolina Beck - Direito Individual do Trabalho.
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; independe do local ou horário. Objetivo: proteger o respeito ao empregador.
 l) prática constante de jogos de azar. Qualquer jogo que envolva dinheiro, em horário de serviço ou no âmbito da empresa.
m ) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado - inserido pela reforma trabalhista (inserido pela Reforma Trabalhista)
Rescisão Indireta – artigo 483 CLT
Ônus da prova 
Alíneas d-g - pagamento de salários – ofensas. Ex alínea g – cortador 
O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:
 a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato; 
 b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerável; 
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; 
 e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; 
 f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
 g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários. 
 
(...)      § 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo judicial.
O DIREITO DO EMPREGADO AO PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS:
justa causa
Saldo de salário;
Férias vencidas adicionadas de 1/3;
FGTS: não poderá ser liberado. Descabida a indenização de 40%. 
Seguro desemprego - não 
Prazo pagamento rescisórias: 10 dias 
VIDE SÚMULA REGIONAL QUANTO A GRATIFICAÇÃO NATALINA Súmula 93 TRT4
	rescisão indireta
Saldo de salário;
Férias vencidas e proporcionais adicionadas de 1/3;
Aviso Prévio indenizado + proporcional ou aviso trabalhado (exceto rescisão indireta); 
Gratificação Natalina – 13º salário
FGTS: deverá ser liberado. Devida a indenização de 40%. 
Seguro desemprego - sim. 
Prazo pagamento rescisórias: 01 ou 10 dias – artigo 477 CLT, §6º, b.
Morte do empregado:
o saldo de salário;
 férias com 1/3;
 13º salário;
 liberação do FGTS sem a indenização de 40%. 
Auxílio Funeral depende de norma coletiva.
Seguro desemprego : não
Prazo: 10 dias 
Culpa recíproca: Súmula 14
o saldo de salário;
50% das férias com 1/3;
50% do 13º salário;
Liberação do FGTS; indenização de 20% (lei 8213 – art. 18 - § 2º)
Seguro desemprego: não (lei 7998/90 – art. 3º)
Prazo: art. 477 CLT – 10 dias
Termino contrato experiencia e contrato a termo: 
o saldo de salário
 férias com 1/3
 13º salário
 liberação do FGTS sem a indenização de 40%. 
Prazo: 10 DIAS 
Particularidades: 
Com cláusula assecuratória: 
1)Se pediu demissão: vide rescisão por pedido de demissão;
2)Se foi despedido: vide rescisão por pedido de demissão.
Sem cláusula assecuratória:
1) Se pediu demissão ou se foi despedido: indenização artigos 479 e 478 da CLT mais as verbas já informadas.

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