reclamacao trabalhista

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EXCELENTÍSSMO (a ) SENHOR (a) DOUTOR (a) JUIZ (a) DA ª VARA DOTRABALHO DE BALNEÁRIO CAMBORIÚ/SC.
PEDRO LEMOS, casado, técnico de informática, data nascimento, nome da mãe, inscrito no CPF nº 123.456.789- 00, PIS/PASEP/NIT nº , residente e domiciliado na A v. Brasil, nº100, bairro Pioneiros, Balneário Camboriú/SC,CEP 74.000- 000, vem perante a presença de vossa excelência propor:
 RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Em fase de Fundação de Tecnologia do Estado e Santa Catarina, inscrita no CNPJ sob o n. 50.800.400/0001-15, com endereço na Avenida Atlântica, nº 500, Centro, Balneário Camboriú/SC Cep: 74100-000.
 
DOS FATOS
Pedro foi contratado para exercer as funções de técnico em informática.
Seu trabalho resultava em prestar consultorias para diversos clientes da fundação entidade sem fins lucrativa destinada a propagar o ensino e o desenvolvimento tecnológico para micro e pequenas empresas catarinenses.
Desta contratação exercia suas atividades em sua residência, como avençado por escrito em contrato de trabalho. Tinha que usar seu próprio computador, assim como arcava com os custos de internet de 100,00(cem reais) por mês, uma que isto era indispensável para realização suas atividades profissionais.
O trabalhador não tinha horário fixo para exercer suas tarefas, mas tinha que conectar ao servidor da Fundação para que fosse possível prestar o serviço para os clientes.
Para realizar este acesso tinha que inserir login e senha no sistema informatizado. 
Diante desses fatos restou pactuado com seu empregador que a jornada de trabalho seria de 44 horas semanais, pelas quais receberia a remuneração mensal de 5500,00.
Pedro trabalhava em média 50 horas semanais, para atender todos os clientes.
Pedro foi demitido sem justa causa no dia 31/01/2018 tendo trabalhado o aviso prévio até 02/03/2018.
O pagamento das verbas rescisórias foram feitas no dia 09/03/2018, mediante deposito em conta bancária, os documentos referentes para fungo de garantia para receber o valor por tempo de serviço só foi entregue a Pedro na data 16/03/2018.
Deste modo fica registrado que a empregadora não cumpriu com os deveres com seu empregado.
DO RECONHECIMENTO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO E ANOTAÇÕES DA CTPS
Não resta dúvida do vínculo empregatício conforme ficou evidenciado dispõe art. 3º da CLT, visto que o reclamante é pessoa física e tinha que estar logado em horário definido no sistema da empresa por horário determinados, tendo como 44 horas semanais definidas como jornada de trabalho. Recebendo remuneração mensal de 5.500,00 (cinco mil e quinhentos reais) pelo serviço prestado. 
Constante assim a Reclamada empresa regulamentada conforme art. 2, da CLT, responsável por pagamento e responsabilidade por seus funcionários e pela atividade econômica exercida. 
Dessa feita, deve a empresa ser condenada a pagar a internet e aluguel do computador do reclamante, vez que o mesmo utilizava e pagava de seu bolso para prestar os serviços a empresa. 
DO VALOR DA INTERNET
O valor a ser pago ao reclamante referente aos serviços prestados e pagamento mensais de todo período em que o mesmo prestou serviços utilizando internet própria e pagando o valor mensal 100,00 este indispensável para execução do serviço. Totalizando assim 1 ano e 2 meses que correspondem ao valor de 1.400,00 (um mil e quatrocentos reais). Conforme dispõe os art. 2º e 9º da CLT e art. 457 CLT que todos os valores pagos mensalmente ao empregado compreende sua remuneração, desta forma restando assim ser todas a verbas calculadas no valor de 5,500,00 + 1.400,00 total de 6.900,00 ( seis mil e novecentos reais).
DA JORNADA DE TRABALHO 
O reclamante era contratado para exercer suas atividades no período de 44 horas trabalhadas semanalmente, tendo o controle pela empresa tendo assim que conectar no servidor da empresa com login e senha especifica, porem evidenciado que o mesmo trabalhava até 50 horas semanais.
Assim o valor da hora trabalhada é 25,00 (vinte e cinco reais), devendo se acrescido o valor de 50% totalizando assim 37,50(trinta e sete reais e cinquenta centavos), assim cabe ao reclamante o valor de 1575,00 (um mil e quinhentos e setenta e cinco reais), conforme estabelece art. 7º da CF/88 e o art. 59 da CLT, bem como a repercussão das horas extras do aviso-prévio, na gratificação natalina, nas férias, no FGTS e no repouso Remunerado, conforme entendimento da sumula 291 TST. 
MULTA ART. 477 CLT.
Diante dos fatos susos declinados, a empresa não cumpriu no prazo prazo de do art 477 §6º da CLT, com as entrega dos documentos no prazo de 10 dias devido em relação a rescisão porem assim não efetuado requer o pagamento de um salario ao empregado no valor correspondente a 5.500,00 como multa. 
JUSTIÇA GRATUITA
Nos termos do art. 790, parágrafo 3º da CLT, o reclamante declara para os devidos fins e sob pena da Lei, ser hipossuficiente, não tendo como arcar com o pagamento de custas e demais despesas processuais sem o prejuízo de seu sustento, pelo que requer os benefícios da justiça gratuita. 
DOS PEDIDOS
Diante dos fatos expostos requer:
O deferimento dos benefícios assistência gratuita;
Notificação da reclamada para comparecer a audiência, para apresentar defesa do feito;
Julgar a lide totalmente procedente a presente reclamação trabalhista, condenando a empresa fundação tecnologia de Santa Catarina;
Reconhecer vínculo empregatício, pagar as verbas rescisórias remanentes referentes aos cálculos adicionais devido a diferença do valor acrescido ao salário pelo pagamento da internet esse valor sendo adicionado como salario:
	SALARIO PAGO: VALORES CORRETOS: DIFERENÇA 
	Saldo salario -366,67 - 460,00 93,33
	Aviso prévio - 5500 - 6900,00 1400,00
	13º salário - 458,33 - 575,00 116,67
	Férias - 458,00 - 575,00 116,00
	1/ 3 férias - 152,78 -191,67 38,89
	 Multa - 5500,00 - 6900,00 1400,00
	13º 2/12 avos - 916,67 -1150,00 233,33
	Férias 2/12 avos - 916,67 - 1150,00 233,33
	1/3 férias - 305,56 - 383,33 77,77
	Multa de 40% e FGTS - 9414,53 - 11810,96 2396,43
	referente a internet -1200,00 - 1200,00 1200,00
horas trabalhadas- 1575,00 -1575,00 1575,00
TOTAL 26,764,53 - 32870,96 6106,43
Protestar provar o alegado por meios de provas permitidos, notadamente oitiva de testemunhas e depoimento pessoal; 
Que seja condenada o pagamentos das custa e sucumbências a reclamada. 
Dá-se á causa o valor de 38,095,96 (trinta e oito mil e noventa e cinco reais e noventa e cinco centavos) 
Cidade, Dia, Mês e Ano 
Advogado/ OAB.