Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

OXIGENIOTERAPIA
M.Sc. Glívia Barros
Graduação em Fisioterapia- UFPE
Mestre em Patologia– Núcleo de Pós-Graduação em Patologia/UFPE
Coordenadora de Fisioterapia- Santa Casa de Misericórdia de Recife
MBA – Gestão em Saúde
Docente Estácio- Recife
“Terapia respiratória através
da oferta de oxigênio.”
Knobel - 1999
Definição
“Diante de uma hipoxemia
grave, o primeiro passo é
aumentar a oferta de O2 .”
OXIGENIOTERAPIA
OXIGENIOTERAPIA
 HIPOXEMIA COMPROVADA
 Adultos, crianças e lactentes com mais de 28 dias de idade: 
PaO2 < 60mmHg ou SatO2 < 90%
 Neonatos: PaO2 < 50mmHg, SatO2 < 88% ou PO2 capilar < 40mmHg.
 SITUAÇÕES AGUDAS COM SUSPEITA DE HIPOXEMIA 
 TRAUMATISMO GRAVE
 IAM
 TERAPIA DE CURTO PRAZO
AARC. Orientações práticas sobre oxigenioterapia, Respir. Care 36: 1410-1413; 1991 
Indicações
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
PaCO2 > 50 mmHg
PaO2 < 60 mmHg
IRpA Hipoxêmica (Tipo 1)
IRpA Hipercápnica (Tipo 2)
IRA HIPERCÁPNICA (TIPO II)
“ Insuficiência da bomba”
“ Insuficiência ventilatória”
Aumento da PaCO2.
Acidose respiratória
descompensada.
1) Diminuição do impulso 
ventilatório;
2) Fadiga ou insufIciência da
musculatura respiratória;
3) Aumento do trabalho
respiratório.
IRA HIPERCÁPNICA (TIPO II)
1)Overdose de droga;
2) Apnéia central do sono;
3) Lesões do tronco cerebral;
4) Hipotireoideismo;
5) Alcalose metabólica;
6) AVC;
7) Hipoventilação alveolar primária;
8) Infecções.
DIMINUIÇÃO DO IMPULSO VENTILATÓRIO
FADIGA MUSCULAR RESPIRATÓRIA
1) Síndrome de Guillain-Barré;
2) ELA;
3) Miastenia Grave;
4) Distrofia muscular;
5) Lesão de frênico;
6) Botulismo;
7) Poliomiosite;
8) LES;
9) Lesão medular;
10) Fraqueza muscular;
11) Distúrbios eletrolíticos.
AUMENTO DO TRABALHO RESPIRATÓRIO
1) DPOC;
2) Asma;
3) Obesidade;
4) Pneumotórax;
5) Queimaduras severas;
6) Cifoescoliose;
7) Obst. das VAS;
8) Derrame pleural;
9) Edema de glote;
10) Infecções;
11) Espondilite ancilosante.
OXIGENIOTERAPIA
 CORRIGIR HIPOXEMIA AGUDA (melhora da 
troca gasosa/ aumento da ventilação alveolar)
 REDUZIR SINTOMAS HIPOXEMIA CRÔNICA 
 REDUZIR WR QUE A HIPOXEMIA IMPOE AO 
SISTEMA CARDIOPULMONAR
Scanlan, C. Wilkins, RL; Stoller, JK; Fundamentos da terapia respiratória de EGAN, 2000
Objetivos
Sinais Clínicos da Hipoxemia
ACHADOS
Respiratórios
Cardiovasculares
Neurológicos
Outros
HIPOXEMIA (LEVE A MODERADA)
Taquipnéia
Dispnéia
Palidez
Hipotensão leve
Vasoconstricção Periférica
Agitação psicomotora
Desorientação
Cefaléias
HIPOXEMIA GRAVE
Taquipnéia
Dispnéia
Cianose
Taquicardia, bradicardia
Arritimia
Hipertensão ou hipotensão 
evetual
Sonolência
Confusão
Visão borrada e tubular
Perda da coordenação e 
julgamento
Letargia
Coma
Baqueteamento
Scanlan, C. Wilkins, RL; Stoller, JK; Fundamentos da terapia respiratória de EGAN, 2000
Sinais Crônicos da Hipoxemia
Baqueteamento
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO 
OXIGÊNIO
 MELHORA DA TROCA GASOSA
 VASODILATAÇÃO ARTERIAL PULMONAR
 BAIXA RESISTÊNCIA ARTERIAL PULMONAR
 BAIXO DC
 BAIXA SOBRECARGA DE TRABALHO CARDÍACO
 VASOCONSTRICÇÃO SISTÊMICA
Benéficos
AARC. Orientações práticas sobre oxigenioterapia, Respir. Care 36: 1410-1413; 1991 
 DEPRESSÃO DA RESPIRAÇÃO (em 20%) E AUMENTO 
DA PaCO2 (20mmHg).
 ATELECTASIA DE ABSORÇÃO
 DESIDRATAÇÃO DAS MUCOSAS
 RETINOPATIA DA PREMATURIDADE (< 1mês)
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO 
OXIGÊNIO
Deletérios
Cuidados:
• Lesões pelos cateteres
• Risco de explosão
• Contaminação dos dispositivos
AARC. Orientações práticas sobre oxigenioterapia, Respir. Care 36: 1410-1413; 1991 
OXIGENIOTERAPIA
• DEPRESSÃO VENTILATÓRIA (Pact. Crônicos)
• ATELECTASIA (FiO2 > 0,5)
• INTOXICAÇÃO POR O2
• DEPRESSÃO CILIAR
Precauções e Complicações
AARC. Orientações práticas sobre oxigenioterapia, Respir. Care 36: 1410-1413; 1991 
TOXIDADE DO OXIGENIO
FiO2 Elevada
Aumento produção de radicais livres
Piora da lesão inicial
Liberação de mediadores inflamatórios Lesão celular
Resposta imune ( INFILTRAÇÃO TECIDUAL)
Flenley, DC; Respir care; 28: 876 – 884; 1983
TOXIDADE
Resposta fisiológica a 100% de Oxigênio
TEMPO DE EXPOSIÇÃO
12 – 24hs
0 -12hs 
24 – 30hs
RESPOSTA FISIOLÓGICA
Função pulmonar normal
Traqueobronquite
Dor torácica subesternal
Diminuição da capacidade vital 
Diminuição da complacência pulmonar
Diminuição da PO2 no exercício
Aumento da D(A-a)O2
30 – 72hs
> 120hs
Diminuição da capacidade de difusão
Formação da Membrana Hialina e Fibrose 
Jenkinson, SG; Respir care; 28: 614 – 617; 1983
OXIGENIOTERAPIA
Atelectasia de absorção
West, JB; Respiratory Physiology: The essentials, Baltimore, 1985, Williams & Wilkins
OXIGENIOTERAPIA
Atelectasia de absorção
West, JB; Respiratory Physiology: The essentials, Baltimore, 1985, Williams & Wilkins
O2 668
CO2 45
H2O 47
TOTAL: 760
O2 100 
CO2 40
N2 573
H2O 47
TOTAL: 760
O2 55
CO2 45
H2O 47
TOTAL: 147
O2 55
CO2 45
N2 573
H2O 47
TOTAL: 705
O2 PURO AR AMBIENTE
OXIGENIOTERAPIA
Atelectasia de absorção
Anesthesiology. 2003; 91 (1): 61-72
OXIGENIOTERAPIA
Depressão ciliar
velocidade - 1.300 bpm
AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE
OXIGENIOTERAPIA
Formas de Oferta
Formas de administração de 
oxigenoterapia:
♦ Sistema de baixo fluxo: fornecem oxigênio por meio de um fluxo
inferior ao volume inspiratório do paciente.
- cateter nasal e transtraqueal
- máscara facial simples
♦ Sistema da alto fluxo: suplantam a demanda inspiratória do paciente,
podendo regular a FiO2 de acordo com as necessidades terapêuticas.
- máscara com sistema reservatório e com sistema de venturi
- tenda facial (máscara de Hudson ou macronebulização)
- máscara/colar para traqueostomia e peça T (tubo T).
Sistema com Reservatório 
OXIGENIOTERAPIA
A - Sistema de baixo fluxo
B - Sistema de alto fluxo
C - Sistema com reservatório
OXIGENIOTERAPIA
Fatores fundamentais na escolha do sistema:
Formas de Oferta
 Severidade e causa da hipoxemia
 Faixa etária (lactente, criança ou adulto)
 Grau de consciência e estado de alerta
Presença ou ausência de cânula traqueal
 Estabilidade da Ventilação Minuto
Scanlan, C. Wilkins, RL; Stoller, JK; Fundamentos da terapia respiratória de EGAN, 2000
OXIGENIOTERAPIA
Variáveis que afetam a oferta de FiO2:
Formas de Oferta
Scanlan, C. Wilkins, RL; Stoller, JK; Fundamentos da terapia respiratória de EGAN
Aumentam a FiO2
Maior Entrada de oxigênio
 Respiração com a boca fechada
 Fluxo Inspiratório menor
 Volume corrente menor
 FR e VM pequenos
Tempo inspiratórios longos
 Índice I:E alto
FiO2 : (Fluxo de ar d 21) + (fluxo de O2 x 100) / Fluxo Total
OXIGENIOTERAPIA
DISPOSITIVOS DE BAIXO FLUXO
DISPOSITIVO FiO2FLUXO VANTAGEM
Fácil utilização
Boa tolerância
Baixo custo
Descartável
CÂNULA NASAL 24 – 45%0,5 – 8 l/min
22 – 45% 0,5 – 8 l/minCATÉTER NASAL 
Fácil utilização
Boa estabilidade
Baixo custo
Descartável
CATÉTER 
TRANSTRAQUEAL 0,5 – 4 l/min
22 – 35%
 Irritação nasal
> aceitação
 Auto imagem
DESVANTAGEM
Instável
Desconfortável
Ressecamento
Oclusão do fluxo 
Inserção
Alto fluxo
Vômito
Obstrução 
Invasivo
Alto custo
Infecções
Tampão mucoso
Scanlan, C. Wilkins, RL; Stoller, JK; Fundamentos da terapia respiratória de EGAN
OXIGENIOTERAPIA
SISTEMAS DE BAIXO FLUXO
CÂNULA NASAL
 Respiração nasal;
 Narinas desobstruídas;
 Utilizar fluxos < 6 lpm;
 Cuidados com ressecamento
nasal.
CÂNULA NASALSISTEMAS DE BAIXO FLUXO
CATÉTER NASAL/FARÍNGEO
 Posicionar acima da úvula;
 Produção de secreção;
 Reflexo de vômito;
 Deglutição de gás.
CATETER NASAL
SISTEMAS DE BAIXO FLUXO
CATÉTER TRASTRAQUEAL
 Posicionar entre o 2 e 3 
anel traqueal;
Maior reservatório anatômico
que aumenta a FiO2 e diminui 
os custos com o gás;
 Procedimento invasivo;
 Necessita educação rigorosa
do paciente..
CATETER TRANSTRAQUEAL
SISTEMAS DE BAIXO FLUXO
CATÉTER NO TOT OU TRAQUEÓSTOMO
Melhor aproveitamento do O2;
 Ressecamento das secreções;
 Ostrução das vias aéreas;
 Aumentar o trabalho respira-
tório:
 Cuidados com a umidificação.
Fluxo de O2 FiO2
1 litro/min 25%
2 litros/min 29%
3 litros/min 33%
4 litros/min 37%
5 litros/min 41%
6 litros/min 45%
O2 = 21% (AR AMBIENTE) + (4 X FLUXOS DE O2 EM 
LITROS/MIN)
COMO TITULAR A FiO2 NOS
SISTEMAS DE BAIXO FLUXO?
DISPOSITIVOS COM RESERVATÓRIO
OXIGENIOTERAPIA
Scanlan, C. Wilkins, RL; Stoller, JK; Fundamentos da terapia respiratória de EGAN
DISPOSITIVO FiO2FLUXO VANTAGEM
 Mobilidade
 Desconforto
 Custo
 Utilização
MÁSCARA 
SIMPLES
35 – 50%5 – 12 l/min
22 – 35% 0,5 – 4 l/minCÂNULA COM 
RESERVATÓRIO
(baixo fluxo)
Fácil colocação
Rapidez
Baixo custo
Descartável
MÁSCARA DE 
REINALAÇÃO 6 – 10 l/min
35 – 60%
= M. simples
Permite Fio2 
DESVANTAGEM
Má aceitação
Troca regular
FR muda desempenho 
Desconfortável
Remove p/ alimentos 
Bloqueia vômito
= M. simples
Risco sufocação
Cânula com reservatório nasal ou pendente
Reservatório de + ou - 2o ml.
1) Armazenam cerca de 20 ml na 
membrana reservatória;
2) Dependem da anatomia do 
paciente e do padrão 
respiratório do paciente; 
3) Preocupação estética.
Sistema com reservatório
DISPOSITIVOS COM RESERVATÓRIO
OXIGENIOTERAPIA
Incorporam um mecanismo de 
coleta e armazenamento de 
oxigênio entre as inspirações do 
paciente
Máscaras com reservatório de 1 L.
Sistema com reservatório
Máscara de reinalação parcial Máscara de não reinalação
Máscara Facial de Reservatório 
 Bolsa com reserva de oxigênio
Com reinalação
 Ar expirado na bolsa e reinalado (sem
válvula anti-retorno)
 7-10L O2 (60-80% FiO2)
Sem reinalação
 Saídas laterais da bolsa são fechadas –
não há inalação do ambiente
 Oxigênio proveniente da bolsa
 10-15 L O2 (60-100%)
www.cnphcom.br
DISPOSITIVOS COM RESERVATÓRIO
Durante a Hiperinsuflação Manual
100 % de FiO2
OXIGENIOTERAPIA
DISPOSITIVOS FLUXO ELEVADO
Scanlan, C. Wilkins, RL; Stoller, JK; Fundamentos da terapia respiratória de EGAN
DISPOSITIVO FiO2FLUXO VANTAGEM
Fácil colocação
FiO2 estável 
 Custo
NEBULIZADOR DE 
ARRASTAMENTO DE 
AR
28 –100%10 – 15 l/min
24 – 50% Variado
MÁSCARA DE 
ARRASTAMENTO 
DE AR
Controle temp.
> Umidificação 
DESVANTAGEM
Não assegura FiO2
> Risco infecção 
Desconfortável
Remove p/ alimentos 
Barulhenta
Limita FiO2 à 50%
OXIGENIOTERAPIA
ALTO FLUXO – MÁSCARA DE VENTURI
SISTEMA DE VENTURI 
SISTEMA DE ARRATAMENTO DE GÁS
SISTEMA DE ARRATAMENTO DE GÁS
Quanto maior o fluxo (velocidade), maior o arrasto, maior a diluição e , assim, menor FiO2
SISTEMA DE VENTURI 
FiO2 Cor
Fluxo de O2 
recomendado 
(L/min)
0.24 Azul 3
0.28 Amarela 6
0.31 Branca 8
0.35 Verde 12
0.40 Rosa 15
0.50 Laranja 15
NEBULIZADOR COM ARRATAMENTO DE AR
SISTEMAS DE CERCADAS
• Cobre somente a cabeça;
• Fluxo de O2 de acordo com o tamanho.
INCUBADORAS
• Combinam o aquecimento com a complementação do O2;
• Concentração de O2 é variável.
OXIGENIOTERAPIA
Como calcular a FiO2 IDEAL?
FiO2ideal = (FiO2conhecida x PaO2ideal) / PaO2conhecida
Protocolo de Titulação da Oxigenoterapia
Manter SpO2 > 92%
FiO2ideal = (PaO2ideal/ relação PaO2/PAO2 + PaCO2 x 1,25) x 1/ (PB - PH2O)
ou
Não devem ser usadas para hipoxemia refratária ao uso de O2 ( ex: SDRA)
Gasimetria arterial
Ar ambiente (FiO2=0,21):
 pH = 7,35 – 7,45
 PaO2 = 80 – 100 mmHg
 PaCO2 = 35 – 45 mmHg
 BE = -2 a +2
 HCO3 = 22 – 28 mEq
 SaO2 =  95%
PaO2: Pressão parcial de oxigênio arterial
Fórmula de Sorbini: PaO2 = 109 – ( 0,43 x idade ) ±4
Outras Fórmulas:
PaO2ideal: 104,2 – (0,27 x idade)- posição sentada
PaO2ideal: 103,5 – (0,42 x idade)- posição supina
PaO2ideal: 102 – (idade/3)- Em sedestação
Chang, 2012
Paciente adimitido na UTI, com 70 anos, em AVMI, com os seguintes
parâmetros:
- Modo Ventilatório: PCV (PC: 20cmH2O; PEEP:5cmH2O; FR: 15imp; Tins: 1,2s; 
FiO2: 80%
- Após 30 min, a GA indicava: pH: 7,42; PaO2 : 255mmHg; PaCO2 : 40mmHg; [ 
HCO3]: 26mEq/L 
- Qual a FiO2 ideal estimada?
Exercitando
PAO2 = FiO2 x (PB -47) – (PaCO2 ) (para FiO2 maiores que 0,6)
PAO2 = 0,8 x (760-47) -40 = 530,4 mmHg
Relação PaO2/ PAO2  255/530,4 = 0,48
PaO2 ideal: 103,5 – (0,42 x idade)= 103,5 – (0,42 x 70)= 74,1
FiO2ideal = (PaO2ideal/ relação PaO2/PAO2 + PaCO2 x 1,25) x 1/ (PB - PH2O)
FiO2ideal = (74,1/0,48 + 40x 1,25) x 1/ 760 – 47= 0,28  28%
“é a atividade de, continuamente ou quase, avaliar funções
fisiológicas de um paciente, em tempo real, c/ objetivo de 
orientar a terapia a ser aplicada ou observar a resposta a 
um tratamento”
MONITORIZAÇÃO E OXIGENOTERAPIA
Monitorização da Oxigenação
Parâmetros Fundamentais
(Consenso Brasileiro Sobre Monitorização Respiratória em UTI)
Oxigenação Sangüínea:
 PaO2 (gasimetria)
 PaO2/FiO2
 Oximetria de pulso
 Eficiência da Oferta de O2:
 Lactato sérico
 Acidose metabólica
 PvO2 (<35mmHg = baixo débito cardíaco)
Gradiente Alvéolo-Arterial de O2 - D(A-a)O2
Equilíbrio dos gases na membrana alvéolo-capilar em condições normais.
INDICADOR DE TROCA GASOSA
Gradiente Alvéolo-Arterial de O2 - D(A-a)O2
 CO2 é 20 vezes mais difusível que o O2.
 O tempo que um eritrócito leva para passar pelo capilar pulmonar varia de 
0,3 a 0,75 seg.
 O equilíbrio entre o gás alveolar e o capilar, se dá em 0,25 seg.
 O sangue arterializado é contaminado com sangue venoso, reduzindo a 
PO2 em cerca de 9mmHg, em condições normais.
 Esta contaminação pode ser maior durante o exercício.
D(A-a)O2 = PAO2 – PaO2
• D(A-a)O2 – Diferença alvéolo-arterial de O2
• PAO2 – Pressão parcial de O2 no alvéolo.
• PaO2 – Pressão parcial de O2 no sangue arterial.
Gradiente Alvéolo-Arterial de O2 - D(A-a)O2
PAO2 = PIO2 – (PaCO2/QR)
 PAO2 – Pressão parcial de O2 no alvéolo.
 PIO2 – Pressão parcial de O2 no ar inspirado (FiO2 x [Pb –
PH2O]).
 FiO2 = Fração inspirada de O2.
 Pb = Pressão barométrica = 760mmHg ao nível do mar.
 PH2O = Pressão de vapor d’água = 47mmHg.
 PaCO2 – Pressão parcial de CO2 no sangue arterial (PACO2).
 QR – Quociente respiratório (0,8 em situações normais). 
 Exemplificando:
 PAO2 = PIO2 – (PaCO2/QR)
 Substituindo, para FiO2 = 0,21:
 PIO2 = (FiO2 x [Pb – PH2O]).
 FiO2 = 0,21
 Pb = Pressão barométrica = 760 mmHg ao nível do mar.
 PH2O = Pressão de vapor d’água = 47 mmHg.
 PIO2 = (0,21 x [760 – 47] = 150 mmHg.
 Se PaCO2 = 40 (gasimetria) e QR = 0,8, temos:
 PAO2 = 150 – (40/0,8) = 100 mmHg.
 Se PaO2 = 90 mmHg na gasimetria, teremos:
 D(A-a)O2 = PAO2 – PaO2 = 100 – 90 = 10 mmHg.
Exercitando
Gradiente Alvéolo-Arterial de O2 - D(A-a)O2
 D(A-a)O2 - Valor normal:
 Varia com a FiO2.
 < 10 mmHg se FiO2 = 0,21.
 < 30 mmHg em idosos.
 Até 100 mmHg se FiO2 = 1,0.
 Não há padronização de valores normais para FiO2 elevadas.
 Valores elevados indicam alteração V/Q.
Exercitando
Diferenciação das causas de hipoxemia
Dois pacientes apresentam as seguintes gasometriasarteriais ao nível do mar:
Paciente A Paciente B
PH 7,45 PH 7,21
PaCO2 33mmHg PaCO2 72 mmHg
PaO2 40 mmHg PaO2 53mmHg
HCO3 22mEq/L HCO3 28mEq/L
SaO2 70% SaO2 81%
FiO2 0,21 FiO2 0,21
1) Qual a P(A-a) de cada gasometria arterial?
2) Qual é o tipo de insuficiência que cada gasometria arterial?
3) Em qual caso a administração de uma FiO2 de 100% ajuda a determinar a 
terapia?
Paciente A
1) P(A-a) = 68 mmHg
2) Ins Respiratória tipo I( PaO2 e 
PaCO2 baixos)
3) Pode responder a O2 
Exercitando
Paciente B 
1) P(A-a) = 7mmHg
2) Ins Respiratória Tipo II 
(PACO2 alto)
3) Não responderá somente a O2 
Relação artério-alveolar de O2 (PaO2/PAO2):
 Valor normal = 0,8
 80% do oxigênio alveolar alcançou o sistema arterial.
 0,8 – 0,5 shunt moderado
 0,5 – 0,25 shunt significativo
 < 0,25  shunt crítico
Pacientes instáveis hemodinamicamente, 
apresentando alterações importantes da relação 
V/Q, esse índice assim como a relação PaO2/ FiO2 
e o G(A-a)O2 tornam-se menos confiáveis.
Índice de Oxigenação (IO):
 Relação entre a PaO2 e a FiO2.
IO = PaO2/FiO2
 Valor normal: > 400
 < 300: comprometimento moderado. 
 < 200: comprometimento grave (shunt > 20%).
PREDIZ A EFICIENCIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Conteúdo Arterial de Oxigênio
CaO2 = ( Hb x SaO2 x 1,34 ) + ( PaO2 x 0,0031 ) 
Como os gases são transportados para os tecidos periféricos?
Transporte de Gases
Transporte dos Gases Sanguíneos
Conteúdo de Oxigênio (CO2)
CaO2 = ( Hb x SaO2 x 1,34 ) + ( PaO2 x 0,0031 )
CvO2 = ( Hb x SvO2 x 1,34 ) + ( PvO2 x 0,0031)
Onde:
Hb = hemoglobina 
SaO2 = Saturação do sangue arterial
PaO2= Pressão parcial de O2 SA
1,34 = capacidade de carreamento de O2 p/ Hb
0,0031 = coeficiente de solubilidade de O2 no 
plasma.
SvO2 = Saturação do sangue venoso misto
PvO2= Pressão parcial de O2 SVM
VALORES NORMAIS: 17 a 20mL/dL
INDICADOR DA DO2
Oferta de oxigênio (DO2):
DO2 = DC x CaO2 x 10
 CaO2 = 1,34 x Hb x SaO2 + (PaO2 x 0,0031)
 Valor normal: 950 – 1150 ml/min
 DC = FC X VS (pré e pós-carga e contratilidade)
 Valor normal: 5 l/min
Oximetria de Pulso
 Saturação parcial de O2 (%):
SpO2 = _____Cont O2Hb______
(Cont O2Hb + Cont Hb)
 Cont O2Hb = conteúdo de oxigênio ligado à hemoglobina.
 Cont Hb = conteúdo total de hemoglobina.
Oximetria de Pulso
Sensores
Causas de alarmes falsos em UTI
Critical Care, 1999, Vol 3 No 2
Oximetria de Pulso
Problemas mais comuns
 Detecção inadequada
do sinal:
 Deslocamento do sensor
 Movimento
 Hipotermia
 Choque / hipotensão
 Vasoconstricão
 Hipoperfusão tecidual
 Pulso venoso pulsátil
 Eleva falsamente SpO2:
 Luz ambiente
 Hipotermia (raro)
 Metaemoglobina
 Carboxiemoglobina
 Reduz falsamente SpO2:
 Esmaltes escuros
 Hiperlipidemias
 Corantes vitais
 Pele escura (raro)
 Luz ambiente (raro)
• Hipóxia Hipóxica: deficiências de O2 no sangue 
arterial, devido à queda da pO2 alveolar
altitude / asma / pneumonia / obstrução / shunts / etc.
• Hipóxia Anêmica: deficiente capacidade do 
sangue em transportar o O2 dos tecidos
Anemia/monóxido de carbono / nitritos/ etc.
TIPOS HIPÓXIA
• Hipóxia Estagnante ou Isquêmica: deficiência 
circulatória
insuficiência cardíaca / espasmos arteriais / tromboses / 
respiração sob pressão positiva / etc.
• Hipóxia Histotóxica: devido à ação de toxinas 
sobre as enzimas respiratórias. Relacionado a 
incapacidade de metabolizar O2.
cianeto / álcool / etc.
TIPOS HIPÓXIA

Mais conteúdos dessa disciplina