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Nutrição e Imagem Corporal na Adolescência

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35
Pamela cristina domingues barbosa
Todo trabalho, em cada uma das etapas, será submetido às ferramentas de varredura para a detecção de plágio. Assim caso seja detectado percentual acima do tolerado, seu trabalho será invalidado em qualquer uma das atividades. Antes de começar o trabalho, leia o Manual do Aluno e Manual do Plágio para compreender todos itens obrigatórios e os critérios utilizados na correção.
Nutrição e imagem corporal no adolescente
Guarulhos
2018
Cidade
Ano
Pamela cristina domingues barbosa
Nutrição e imagem corporal no adolescente
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Anhanguera Educacional, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Nutrição.
Orientador:
 
Denize
 Rezende
Guarulhos
2018
Guarulhos
2018
Pamela cristina domingues barbosa
nutrição e imagem corporal no adolescente
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Anhanguera Nutricional, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Nutrição.
BANCA EXAMINADORA
______________________________________
 Sofia Emanuelle Ferreira Castro
______________________________________
 Ana Claudia Pelissari Kravchychyn
Mariana Ramalho Alves
Dedico este trabalho à Deus acima de tudo e à minha família que sempre me apoiou. 
AGRADECIMENTOS
Quero gradecer primeiramente a Deus que até aqui me sustentou. Segundo ao meu esposo Claudio a quem sempre me ajudou em momentos difíceis e foi quem me incentivou a estudar, também quero agradecer ao meu filho Vinicius á quem faço tudo isso para ele. Agradeço a minha Mãe Mara quem me ajudou em todas as etapas durante minha vida. Meus amigos também me deram forças quando pensei em desistir em especial minha amiga de faculdade a quem passou por muitas dificuldades junto comigo e nos apoiamos, para que esse dia chegasse nos demos forças para que nossa vitória para honra e glória do Senhor fosse concluída. 
DOMINGUES, Pamela Cristina. Nutrição e imagem corporal no adolescente: 2018. 38 paginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) – Anhanguera Educacional, Guarulhos, 2018.
RESUMO
A adolescência é uma fase de grandes mudanças tanto fisiológica como mental, sabendo destas mudanças através da literatura já produzida foi possível verificar como o ambiente onde o adolescente convive pode afetar a visão como ele enxerga seu próprio corpo e sendo assim o meio social poderia influenciar negativamente no aparecimento de transtornos alimentares como bulimia e anorexia. Além do consumo exagerado de alimentos extremamente calóricos e o sedentarismo, o adolescente quer se manter em padrões irreais que a mídia impõe de corpos magros e esguios. Para chegar ao modelo de corpo que a mídia impôs, opta por fórmulas milagrosas, podendo ser o precursor para o desenvolvimento de tais distúrbios. Através da base de dados Google acadêmico, Scielo e Lillacs foi possível verificar vários artigos acadêmicos com esse tema podendo assim fazer um estudo e verificar o quanto este assunto é preocupante devido ao fato de tantos autores terem feitos diversos estudos sobre este tipo de comportamento. 
Palavras-chave: Adolescência;Transtornos alimentares;Praticas alimentares na adolescência;
DOMINGUES, Pamela Cristina. Nutrição e imagem corporal no adolescente: 2018. 38 paginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) – Anhanguera Educacional, Guarulhos, 2018.
ABSTRACT
Adolescence is a phase of great changes both physiological and mental, knowing these changes through the literature already produced it was possible to verify how the environment where the adolescent lives can affect the vision as he sees his own body and so the social environment could negatively influence in the onset of eating disorders such as bulimia and anorexia. In addition to the exaggerated consumption of extremely high calorie foods and sedentary lifestyle, the adolescent wants to keep up with the unrealistic standards that the media imposes on slim and lean bodies. In order to arrive at the model of body that the media imposed, it opts for miraculous formulas, being able to be the precursor for the development of such disturbances. Through the Google academic database, Scielo and Lillacs, it was possible to verify several academic articles with this theme so that a study can be made and to verify how much this subject is worrisome due to the fact that so many authors have done several studies on this type of behavior.
Key-words: Adolescence; Eating Disorders; Adolescent food practices;
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1–Taxa de população adolescente...........................................................	....16
Figura 2 –Curva de crescimento e IMC-Meninos (OMS)....................................17
Figura 3 –Curva de crescimento e IMC- Meninas (OMS).....................................	....17
Figura 4 –Estagiamento de Tanner (1962)..........................................................	....20
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Complicações clinica da Anorexia	24
Tabela 2 – Sinais e sintomas da Bulimia Nervosa	26
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Níveis do trabalho monográfico .............................................................00
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
TA	Transtornos Alimentares
BN	Bulimia Nervosa
AN Anorexia Nervosa	
4
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
A adolescência é uma etapa intermediária do desenvolvimento humano, entre a infância e a fase adulta. É considerada adolescência período entre 10 e 19 anos de idade, sem distinção de sexo, raça ou cor. Este período é marcado por diversas transformações corporais, hormonais e até mesmo comportamentais é uma das fases mais rápidas do desenvolvimento humano. A puberdade é a fase inicial da adolescência, caracterizada pelas transformações físicas e biológicas no corpo dos meninos e meninas. É durante a puberdade (entre 10 e 13 anos entre as meninas e 12 e 14 entre os meninos) que ocorre o desenvolvimento dos órgãos sexuais. Estes ficaram preparados para a reprodução. É um período de maturação biológica marcada pelo surgimento de caracteres sexuais secundários, estirão de crescimento e modificações da composição corpórea.
Como a adolescência é uma fase de transição o adolescente sofre com as mudanças no corpo, na mente e no convívio social. Muitos dos comportamentos nos adolescentes podem colocar à saúde e o seu desenvolvimento em risco. Pressão por um corpo ideal e hábitos alimentares errôneos podem desencadear distúrbios de imagem como anorexia e bulimia, além disso, a mídia também transmite uma imagem de corpo perfeito, o que leva as mulheres, principalmente as adolescentes, a uma busca incessante para atingir esse modelo ideal. Uma baixa alta estima além das mudanças rápidas no corpo normais durante essa fase levam os adolescentes a recorrer por métodos drásticos pondo em risco sua saúde. Os transtornos alimentares (TA) são um problema de saúde pública com significativos índices de mortalidade. 
É importante discutir estratégias para evitar os (TA) além de uma reeducação alimentar já que nesta fase é comum o consumo de junk food e substituição das refeições por lanches, principal causa que leva ao sobrepeso acabando por levar o adolescente a recorrer por estratégias não saudáveis de perca de peso.
Desta forma, o objetivo do trabalho foi descrever a fase da adolescência, citar as práticas alimentares e os transtornos de imagem durante esta fase, para uma prevenção da mesma.
O presente estudo é de caráter qualitativo e consiste em uma revisão na literatura sobre a nutrição e a imagem corporal no adolescente. Para a busca de dados foi feita uma pesquisa nas bases de dados científicos como Google, Scielo e Lilacs, com as seguintes palavras chaves: adolescente, transtornos alimentares, consumo alimentar. 
O trabalho abordaas característicasda adolescência, descrevendo suas fases e seu processo. Na sequência será abordado às práticas alimentares durante essa fase. E no final serão abordados os transtornos alimentares que podem se desenvolver durante este período.
1. A ADOLESCÊNCIA
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a adolescência é o período entre 10 e 19 anos de idade (WHO, 1995).
Atualmente, o Brasil possui aproximadamente 61,4 milhões de crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos e mais de um terço deles se concentra no Sudeste. Não se tem dados precisos da população de adolescentes entre 10 e 19 anos de idade. No Brasil, durante ás últimas décadas viveu-se uma importante modificação demográfica relacionada à queda da mortalidade infantil e da fecundidade, ao aumento da expectativa de vida. (IBGE, 2013)
Podemos observar na figura 1 a taxa de população de 0 a 19 anos de idade segundo o IBGE 2014. 
Figura 1-Taxa de população adolescente-Brasil
Fonte: IBGE, 2014
Podemos observar pelo gráfico que mesmo com a desaceleração no ritmo de crescimento da população brasileira, adolescentes e crianças entre 0 a 19 anos de idade é de aproximadamente 61,4 milhões, segundo IBGE, 2014.
	
FASES DA ADOLESCÊNCIA 
O estirão de crescimento, período em que se ganha 20% da estatura final, tem idade de início e velocidade das mudanças variadas entre os indivíduos. Nas meninas, ocorre no início da puberdade e, nos meninos, na fase intermediária. A avaliação do crescimento é feita por meio de comparação com uma curva de referência: a atualmente recomendada é a da Organização Mundial de Saúde.(OMS, 2007).
Como mostra a figura 2 a seguir:
Figura 2- Curva de crescimento e IMC-Meninos (OMS)
Fonte: WHO, 2007
FONTE: WHO, 2007 Curva de crescimento 
Figura 3- Curva de crescimento e IMC- Meninas (OMS)
Fonte: WHO, 2007
			Fonte: WHO, 2007, curva de IMC
Modificação da composição corporal, resultante do desenvolvimento esquelético e muscular e das modificações na quantidade e distribuição de gordura; Desenvolvimento do sistema cardiorrespiratório, predominantemente da força e da resistência; desenvolvimento do aparelho reprodutor. (Rappaport ,1997).
Neste momento do ciclo vital, o hipotálamo passa a estimular a hipófise para a produção de hormônios do crescimento e amadurecimento, fazendo com que ocorra o desenvolvimento das características sexuais secundárias. Segundo Rappaport (1997), a puberdade marca a adolescência do ponto de vista biológico e possibilita a aquisição de um corpo adulto com acesso à expressão da sexualidade e da capacidade reprodutiva.
Nas meninas, o estrogênio e a progesterona são os responsáveis pelo surgimento das características sexuais secundárias, estando relacionados à vida sexual e reprodutiva. Nos meninos, a testosterona é o hormônio responsável pelo surgimento das características sexuais secundárias, produção de espermatozoides e aumento do impulso sexual, da agressividade, do crescimento em altura, da força física, entre outros (TIBA, 1994).
A puberdade é um período de maturação biológica marcada por surgimento de caracteres sexuais secundários, estirão de crescimento e modificações da composição corpórea. Com exceção do período fetal, não há nenhuma outra fase no desenvolvimento do ser humano em que o crescimento em altura e as mudanças na composição corpórea sejam tão intensos e rápidos como na puberdade. O estirão puberal dura cerca de 3 a 4 anos e representa ganho de aproximadamente 20% da estatura e 50% do peso adultos do indivíduo (Chipkevitch et al., 1995).
 Durante a puberdade ocorrem modificações no padrão de secreção de alguns hormônios. É essencialmente a ativação do eixo hipotalâmicohipofisário-gonadal, que desencadeia, sob estímulo das gonadotrofinas, a secreção dos esteroides sexuais, predominantemente, a testosterona no menino e o estradiol nas meninas, que são responsáveis pelas modificações morfológicas do período puberal (Tanner, et al., 1962).Essas modificações morfológicas iniciam-se pelo aparecimento das características sexuais, seguindo-se da modificação da massa corporal magra, distribuição da gordura corporal, aceleração da velocidade de crescimento (estirão puberal) e a fusão das epífises ósseas com a parada do crescimento(Chipkevitch, 1995).
A monitorização do desenvolvimento puberal é feita pela classificação de Tanner, que estudou e sistematizou a sequência dos eventos puberais em ambos os sexos, em cinco etapas, considerando, quanto ao sexo feminino, o desenvolvimento mamário e a distribuição e a quantidade de pelos; e no masculino, o aspecto dos órgãos genitais e também a quantidade distribuição dos pelos pubianos. (Tanner, et al 1962).
Podemos observar a figura 4 a seguir:
FIGURA 4-Estagiamento de Tanner (1962)
FONTE: TANNER (1962)
O estadiamento da maturação sexual é feito pela avaliação das mamas e dos pelos púbicos no sexo feminino, e dos genitais e pelos púbicos no sexo masculino. A maturação sexual é um processo contínuo e os estágios de Tanner são pontos arbitrários dentro deste processo (CHIPKEVITCH, 1995).
A puberdade termina e com ela o crescimento físico e o amadurecimento gonadal, em torno dos 18 anos, coincidindo com a soldadura das cartilagens de conjugação da epífise dos ossos longos, o que determina o fim do crescimento esquelético (OSORIO, 1989).
O crescimento é, portanto, um processo caracterizado pelo aumento físico do corpo e pelo aumento do tamanho e do número de células de todos os órgãos e sistemas, que se inicia na concepção e continua por toda a vida. Já o desenvolvimento pubertário é o aumento da capacidade do indivíduo de realizar funções orgânicas cada vez mais complexas (BRASIL, 1996).
2. IMAGEM CORPORAL E TRANSTORNOS ALIMENTARES
Segundo Tavares (2003) o corpo possui memória e também uma identidade, chamada de imagem corporal. Desse modo, considera-se que a imagem corporal é um aspecto muito importante da identidade pessoal, já que as questões relacionadas à imagem corporal do adolescente contribuem para a investigação sobre a visão que este possui de si mesmo.
A imagem corporal é um conceito que engloba os processos fisiológicos, cognitivos, psicológicos, emocionais e sociais em constante troca entre si. Esses processos podem ser influenciados pelo sexo, pela idade, pelos meios de comunicações e pela relação existente entre os processos cognitivos e o corpo, tais como crenças, valores e comportamentos pertencentes à cultura. Não obstante, a expressão “imagem corporal” engloba um desenho criado pela mente no qual se evidenciam o tamanho, o conceito e a forma do corpo, todos eles fornecidos pelos sentimentos (DAMASCENO et al., 2005).
Andrade e Bosi (2003) em seus estudos defendem que, para o sexo feminino, o ideal de corpo seria magro, como o de modelos e atrizes, que estão cada vez mais esguias. A mídia transmite uma imagem de corpo perfeito, o que leva as mulheres, principalmente as adolescentes, a uma busca incessante para atingir esse modelo ideal.
Para Schilder (1994), existem evidencias que dão suporte que a mídia promove distúrbios da imagem corporal e alimentar. Modelos, atrizes outros ícones femininos vem se tornando mais magras ao longo das décadas. Pessoas com transtornos alimentares sentem-se pressionadas pela mídia para serem magras e relatam terem aprendido técnicas de emagrecimento não saldáveis de controle de peso como indução de vômitos, exercícios físicos em excesso e dietas drásticas. 
2.1. BULIMIA E ANOREXIA
	Segundo Souto (2002) os Transtornos Alimentares (TA) são fenômenos caracterizados pela preocupação excessiva com peso, corpo e alimento, de caráter dimensional. Eles são resultantes da interação de fatores pessoais, familiares e sócio- culturais. Os transtornos alimentares são patologias caracterizadas por: distúrbios na percepção corporal, graves alterações no padrão alimentar e obsessão no controle de peso definiu Saikali (2004). Apresentam um alto grau de morbidade e podem resultar em perda ou ganho de peso excessivo (PINZON et al., 2004).
	Ostranstornos alimentares, principalmente na adolescência, constituem quadros complexos, graves e com grau de morbidade alta. Os adolescentes são os mais afetados devido ao fato de estarem passando por um período de vida correspondente a fase do desenvolvimento, no qual o prognosticodepende do paciente e envolve a família. As preocupações com o peso e a forma corporal constituem a psicopatologia (PINZON et al, 2004). Os principais transtornos alimentares são: a Anorexia Nervosa (AN), Bulimia Nervosa (BN).
	A anorexia nervosa (AN) e a bulimia nervosa (BN) são transtornos alimentares caracterizados por um padrão de comportamento alimentar gravemente perturbador, um controle patológico do peso corporal e por distúrbios da percepção do formato corporal. Esta presente, na anorexia nervosa, um inexplicável medo de ganhar peso ou de tornar-se obeso, mesmo estando abaixo do peso, ou mais intensamente, uma supervalorização da forma corporal como um todo ou de suas partes, classicamente descrito como distorção da imagem corporal (Thompson, 1996). 
A AN se inicia geralmente na infância ou na adolescência. O início é marcado por uma restrição dietética progressiva com a eliminação de alimentos considerados “Calóricos”, como os carboidratos. As pacientes passam a apresentar certa insatisfação com os seus corpos, sentindo-se então obesas, apesar de muitas vezes se encontrarem até magras demais (alteração da imagem corporal); sendo assim, o medo de engordar é uma característica essencial. Gradativamente, as pacientes passam a viver exclusivamente em função da dieta, da comida, do peso e da forma corporal, restringindo seu campo de interesses e levando ao gradativo isolamento social. A doença é caracterizada por uma perda de peso progressiva e continuada. O padrão alimentar vai se tornando cada vez mais secreto e muitas vezes até assumindo características bizarras (APPOLINÁRIO e CLAUDINO, 2000). Na anorexia nervosa a perda de peso ocorre de forma intencional e os métodos dietéticos utilizados são extremamente radicais e restritivos, geralmente os indivíduos iniciam uma dieta restringindo os carboidratos e lipídeos por serem considerados “engordantes”, alimentam-se somente de verduras, diminuem o número de refeições e em seguida adotam um jejum prolongado (BOSI et al, 2006). Segundo Cordás (2004), não ocorre perda real do apetite, mas sim uma negação. 
A AN é classificada em dois tipos, restritiva ou purgativa, de acordo com o comportamento do indivíduo. Na AN restritiva o paciente faz uso de dietas, jejuns e exercícios para perda de peso. Na purgativa o paciente faz purgação, como autoinduções de vômito usam diuréticos e laxantes de forma irregular tendo ou não episódios de ingestão compulsiva (APPOLINÁRIO et al., 2000).A instalação dessa doença de forma crônica provoca a principio a desidratação e a desnutrição. Apesar dos pacientes negarem fome, apresentam constantes queixas por fadiga, fraqueza, tontura e visão turva (FIATES et al., 2001).
Na Tabela 1 podemos verificar algumas das principais complicações clínicas da anorexia nervosa. 
	Tabela 1 – Consequências Físicas da Anorexia Nervosa
	
Sinais Vitais
	Bradicardia
Hipotensão
Hipotermia
	Sistema Nervoso Central
	Atrofia cerebral difusa / ocasionalmente atrofia regional
	Cardiovascular
	Edema periférico
Diminuição do diâmetro cardíaco
Resposta diminuída a demanda física – exercício
Síndrome da artéria Mesentérica superior
	Renal
	Uremia pré-renal
	Hematológico
	Anemia
	
Gastrointestinal
	Esvaziamento gástrico lentificado
Dilatação gástrica
Lactase e lipase intestinais diminuídas
	
Metabólico
	Hipercolesterolemia
Hipercarotenemia
Hipoglicemia
Aumento das enzimas hepáticas
	
Endocrinelógico
	Diminuição do hormônio luteinizante
Diminuição do hormônio estimulante folicular
Diminuição de estrógeno ou progesterona
Diminuição da tirotoxina normal
Diminuição da triiodotironina
Aumento da triiodotironina reserva
Aumento do cortisol
Aumento do hormônio de crescimento
Diabetes insipidus parcial
Fonte:Jornal de Pediatria, 2000
A maioria delas são mecanismos compensatórios que o organismo apresenta para tentar ajustar-se à diminuição da ingestão alimentar. O corpo reage como se houvesse ausência de alimentos no meio-ambiente e suprime ou diminui todas as funções essenciais, minimizando o gasto de energia e eventualmente alterando até as funções vitais (Andersen, 1991).
Assim como a anorexia, a bulimia também apresenta seus maiores índices em adolescentes do sexo feminino. Devido à insatisfação corporal as adolescentes apresentam dietas excessivas. No que se refere à bulimia nervosa, calcula-se uma prevalência entre 3 e 5% da população feminina adolescente (BOSI et al. 2004). Ainda assim, os homens também apresentam uma estimativa, só que em menor incidência.
A Bulimia Nervosa (BN) segundo Cangelli Filho (2004) é definidapela ingestão compulsiva de grande quantidade de alimentos e sensação de perda de controle ao se alimentar são características da BN. Estes episódios são acompanhados de métodos inadequados para o controle de peso como uso de medicamentos, dietas e exercícios físicos excessivos e o comer compulsivo. Assim como na AN, os bulímicos também apresentam percepção alterada da imagem corporal e insatisfação com o próprio corpo (ASSUNÇÃO, 2002).De acordo com Abreu e Cangelli Filho (2004) observaram em seus estudos que dentre os mecanismos para a perda de peso utilizada pelos pacientes bulímicos, a autoindução ao vômito é o mais prevalente, estando presente em mais de 90% dos casos.
Na tabela 2 podemos ver os sinais e sintomas da BN:
	Bulimia Nervosa
	Calosidade no dorso da mão, pela lesão da pele com os dentes ao provar o vômito (Sinal de Russel), erosão do esmalte dentário, caries.
	Dor abdominal, gastrite, esofagite, erosão gastroesofágicas, sangramentos, constipação, prolapso retal. Casos mais graves perfuração esofágica ee ruptura frastrica.
	Bradicardia, hipotensão, arritmias, insuficiência cardíaca, miocardiopatia, parada cardíaca.
	Irregularidade menstrual
	Hipocalemia, hipocloremia, hiponatremia, hipoglicemia , alcalose, metabólica, desidratação
	Irregularidade menstrual
	Hipertrofia de glândulas parótidas decorrentes dos vômitos, podendo ter aumento da fração de amilase produzida no local.
FONTE: Philippi, 2004.
	
O tratamento tanto da anorexia quanto da bulimia nervosa deve ser multidisciplinar, com atendimento psiquiátrico, psicológico e nutricional, uma vez que vários fatores contribuem para o a aparecimento e a manutenção dos transtornos alimentares (Fisher, 1995). 
3 COMPORTAMENTO ALIMENTAR EM ADOLESCENTES 
	
	Dentre os fatores nutricionais, sabe-se que, nesse período,uma alimentação balanceada contribuirá para prevenir o riscode ocorrência de determinadas doenças crônicas. No entanto,atualmente, observa-se mudança nos hábitos alimentares dejovens desta faixa etária(Santos, 2004). Os jovens apresentam uma maior facilidade para incorporar novos hábitos alimentares. Em populações migrantes, os estudos são unânimes em afirmar que a socialização dos jovens, principalmente nas escolas e nas reuniões sociais, permite que eles, antes da família, alterem seus hábitos em favor do novo meio social (BLEIL, 1998). 
	A alimentação é considerada uma necessidade básica do ser humano, levando o mesmo a construir hábitos alimentares de acordo com a cultura em que o mesmo se insere. Sendo assim, o habito alimentar é modificado de acordo com as características histórico-sociais em que o ser humano se insere e a depender dos hábitos passados pelos indivíduos que estão a sua volta e com os quais este convive diariamente. Portanto, o comportamento alimentar é determinado por diversas instancias e moldado a partir dos anos o que chamados de hábitos alimentares (FRIZZON, 2008; GALISA et al., 2014).
	Hoje, com a falta de tempo das pessoas, com a modernidade e praticidade que a indústria alimentícia proporciona, muitas pessoas se tornaram adeptasas comidas congeladas e fast foods. Que são alimentos muito bem “recomendados” pela publicidade, geralmente com embalagens coloridas, atrativas e apresentados por pessoas bonitas e saudáveis, fazendo com que os adolescentes deixem de lado os alimentos naturais e, consequentemente, mais saudáveis, podendo acarretar danos para a saúde, pois, muitas vezes, o alimento industrializado é gostoso, mas não tem valor nutricional (BLEIL, 1998). 
	A influência do ambiente familiar para determinar o comportamento de crianças e adolescentese, consequentemente, o desenvolvimento de seus transtornos, pelos quais a criança ou o adolescente tem uma preocupação exagerada com o peso e a forma do corpo. (Kruget al., 2009).
	A nutrição relaciona-se diretamente com as modificações corporais dos adolescentes, principalmente aos padrões alimentares adotados por essa faixa da população. As preferências alimentares de cada um são formuladas desde a infância através de sensações e experimentos que são oferecidos a criança através do tato, sabor e odor. Tais preferências vão construindo sensações e significados de representações físicas, sociais, psicológicas e culturais e que irão moldar o comportamento alimentar de toda uma vida (Canesqui, 2005). Arealização regular de refeições em família, que tem sido sugerida como fator protetor contra o desenvolvimento de transtornos alimentares (Neumark-Sztaineret al., 2008), pois gera a oportunidade dos pais apresentarem padrões alimentares saudáveis, servindo como modelo para os filhos, além da interação social entre os membros da família, que pode auxiliar na prevenção ou detecção precoce de comportamentos de risco para TA (Neumark-Sztaineret al., 2004).
	A respeito da ingestão calórica por parte de mulheres com AN do tipo purgativo, (Burd et al., 2009) realizaram um estudo que teve como objetivo avaliar essa variável nos dias em que as participantes apresentavam comportamentos de compulsão ou purgação, e examinar o grau de intensidade desses comportamentos. Os resultados demonstraram que, nos dias em que os comportamentos compulsivos e purgativos ocorreram, as participantes relataram ingestão alta de calorias “vazias” quando comparada aos dias em que nenhum desses comportamentos ocorria. A ingestão de energia, de forma geral, foi mais alta do que o esperado. Assim, os autores concluíram que a ingestão alimentar variava significativamente em função dos comportamentos compulsivos. Esses comportamentos eram por vezes tão intensos quanto aquele relatado por participantes com BN em outros estudos.
	A compulsão alimentar pode ser definida como a ingestão de uma grande quantidade de alimentos, em um curto período de tempo. Essa quantidade de alimentos deve ser consideravelmente maior do que a maioria dos indivíduos consumiria, em uma situação semelhante. Comumente, as compulsões incluem alimentos de alto teor calórico, como doces, bolos e sorvetes. No início do quadro, os episódios de compulsão são acompanhados por um sentimento intenso de falta de controle, que, posteriormente, perde esta forma e se transforma em um prejuízo do controle, caracterizado pela dificuldade em resistir a comer excessivamente ou dificuldade para dar um fim ao episódio de compulsão iniciado (apud, APA, 1995). 
	A educação nutricional contribui para que o adolescente compreenda suas práticas e comportamentos, conhecimentos ou aptidões, proporcionando condições para a tomada de decisões e resolução de problemas que possam se apresentar ao adolescente, mediante os fatos percebidos (Rodriguez, 2006).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante essa revisão bibliográfica foi possível observar que a adolescência é uma das fases em que ocorrem diversas mudanças tanto fisiológicas como comportamentais, muito comum entre os adolescentes principalmente em meninas é a insatisfação com o corpo que começa sua transição para a vida adulta. Muito comum essa insatisfação se der através do meio social em que esse adolescente convive.
Ainda é possível que transtornos alimentares se manifestem por conta de mídias sociais, que mostram corpo esguio e cada vez mais magro como um padrão a ser seguido. Além de hábitos alimentares errôneos e comidas ricas em calorias “Vazias” um estilo de vida sedentário, começa a busca por perda de peso “milagrosa” e métodos como privar-se de comida, uso de laxativos e vômitos induzidos depois de comer uma grande quantidade de comida calórica. 
A educação nutricional nesta fase de vida é de suma importância devido ao fato de mostrar ao adolescente o seu biótipo corporal além de mostrar escolhas saudáveis favorecendo assim um corpo mais saudável além de evitar o ganho de peso e inibir os transtornos alimentares. 
Foi proposto durante essa revisão bibliográfica uma visão acerca do comportamento na adolescência para o desenvolvimento de transtornos alimentares. Apesar da dificuldade em encontrar artigos atuais sobre o tema, foi possível abordar o assunto e o objetivo final foi alcançado. 
REFERÊNCIAS
ABREU, C; CANGELLI FILHO, R. Anorexia nervosa e bulimia nervosa: abordagem cognitivo-construtivista de psicoterapia. Revista de Psiquiatria Clínica 2004; 31(4): 177-183.
Ambulatório de Bulimia e transtornos alimentares do instituto de psiquiatria do Hospital das clinicas da faculdade de medicina da Universidade da São Paulo (FMUSP). São Paulo. SP. Brasil-2004. Rev.
American Psychatric Association. DSM-IV-R. (1995). Diagnostic and statistical manual of mental disorder. (4th ed. Revised). Washington. Data de acesso: 23/04/2018
Andersen A. Medical complications of eating disorders. In: Yager J et al., eds. Special problems in managing eating disorders. American Psychiatric Press; 1991. p.119-44. Data de acesso: 22/04/2018. 
ANDRADE, A.; BOSI, M. L. M. Mídia e subjetividade: impacto no comportamento alimentar feminino. Revista de Nutrição, Campinas, v. 16, n. 1, jan./mar. 2003. Data de acesso: 20/04/2018.
APPOLINÁRIO, JC; CLAUDINO, AM. Transtornos alimentares. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo 2000; 22(3): 28-31. Data de acesso (22/04/2018).
ASSUNÇÃO, SSM. Dismorfia. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo 2002; 24(3): 80-84.
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APÊNDICES
APÊNDICE A
Nome do Apêndice
ANEXOS
ANEXO A
Título do Anexo

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