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Ocitocina Síntese: Ocorre predominantemente na região paraventricular hipotalâmica. No núcleo, O DNA é lido e transcrito em pré-RNAm pela enzima RNA polimerase II, sofre splicing e é lançado ao citoplasma, onde encontra ribossomos que dão início ao processo de tradução, associando códons com seus respectivos aminoácidos, formando o pré-pró-hormônio que é clivado em pró-hormônio na face rugosa do retículo endoplasmático e então acondicionado em vesículas no complexo de Golgi. É novamente clivado por enzimas presentes na vesícula, formando o hormônio, e armazenado até a célula receber estímulo necessário para a exocitose do conteúdo granular. Secreção: Estímulo neural parte dos receptores sensoriais dos alvéolos mamários e do colo do útero que geram um potencial de ação ao serem acionados, percorrendo a medula, passando pela pirâmide do bulbo, cruzando a lateral e chegando ao tálamo, de onde é enviado ao córtex, que interpreta o estímulo e ao hipotálamo, ativando neurônios produtores de ocitocina. Tal despolarização percorre o axônio e provoca o influxo de íons Ca ++ , que promovem, desta forma, a secreção de ocitocina por exocitose na circulação hipofisária inferior. Ação: A ocitocina se liga a receptores OC que ativam a proteína G que desloca sua subunidade α e estimula a fosfolipase C a converter PIP2 em IP3 e DAG. O DAG é convertido em prostaglandina através da ação da ciclo- oxigenase(COx) que age sobre a porção lipídica do DAG (ácido araquidônico), tal conversão promove um extravasamento de Ca ++ e, então, a contração do colo do útero e das células mioepiteliais que transportam leite para os ductos lactíferos. Efeitos: Age sobre o útero, estimulando sua contração, sendo utilizada para mediar trabalhos de parto e técnicas abortivas. Age também na contração das células mioepiteliais que transportam leite para os ductos lactíferos, promovendo a ejeção pelos alvéolos mamários. ADH Síntese:Ocorre predominantemente na região supra-ótica hipotalâmica. No núcleo, O DNA é lido e transcrito em pré- RNAm pela enzima RNA polimerase II, sofre splicing e é lançado ao citoplasma, onde encontra ribossomos que dão início ao processo de tradução, associando códons com seus respectivos aminoácidos, formando o pré-pró- hormônio que é clivado em pró-hormônio na face rugosa do retículo endoplasmático e então acondicionado em vesículas no complexo de Golgi. É novamente clivado por enzimas presentes na vesícula, formando o hormônio, e armazenado até a célula receber estímulo necessário para a exocitose do conteúdo granular. Secreção: Osmoreceptores da área lateral do hipotálamo são acionados pela alta osmolaridade do plasma sanguíneo, ativam neurônios produtores de ADH. Tal despolarização percorre o axônio até a neurohipófise, para ser secretado na circulação hipofisária inferior e atingir, assim, a circulação sistêmica após o influxo de Ca ++ . Ação: Em receptores V2, presentes nos ductos coletores dos néfrons, o ADH se liga a esses receptores que ativam a proteína G que desloca sua subunidade α e estimula a Adenil-ciclase a converter ATP em AMPc, que por sua vez, ativa proteínaquinases que agem sobre aquaporinas(no ducto coletor, aquaporinas 2 e 4), promovendo a reabsorção de água pelos poros. Em receptores V1, presentes nos vasos sanguíneos, o ADH se liga a esses receptores que ativam a proteína G que desloca sua subunidade α e estimula a fosfolipase C a converter PIP2 em IP3 e DAG. O DAG é convertido em prostaglandina através da ação da ciclo-oxigenase(COx) que age sobre a porção lipídica do DAG (ácido araquidônico), tal conversão promove um extravasamento de Ca ++ e, então, a vasoconstricção. Efeitos: Ao estimular a reabsorção de água, o ADH torna o sangue mais diluído, menos denso e a urina mais concentrada, mais densa. A contração dos vasos sanguíneos periféricos, aliada à reabsorção de água no plasma sanguíneo, promove o aumento da pressão arterial. GH Síntese: Ocorre na adenohipófise(somatotrofos). No núcleo, O DNA é lido e transcrito em pré-RNAm pela enzima RNA polimerase II, sofre splicing e é lançado ao citoplasma, onde encontra ribossomos que dão início ao processo de tradução, associando códons com seus respectivos aminoácidos, formando o pré- pró-hormônio que é clivado em pró-hormônio na face rugosa do retículo endoplasmático e então acondicionado em vesículas no complexo de Golgi. É novamente clivado por enzimas presentes na vesícula, formando o hormônio, e armazenado até a célula receber estímulo necessário para a exocitose do conteúdo granular. Secreção: Possui padrão pulsátil, variando suas concentrações por diversos motivos(idade, sono, nutrição, estresse, etc.) aliados ao controle hipotalâmico por GHRH e GHIH. Enquanto a somatostatina inibe, a somatotrofina estimula a adenohipófise a sintetizar e excretar GH, que é lançado na corrente sanguínea após sofrer mediação pela cascata adenil-ciclase-AMPc, que fosforila proteínas e aumenta as concentrações de cálcio intracelular, promovendo a exocitose. Ação: O GH dissocia-se das proteínas transportadoras plasmáticas e associa-se a um receptor homodimérico (GHR)que ativa MAP quinases e o sistema quinase, especialmente JAK2, cujo papel é fosforilar e ativar o sistema STAT que por sua vez estimula a transcrição de genes-alvo e, assim, a síntese proteica. Efeitos:Pode estimular a síntese de IGFs, a proliferação celular assim como seu espessamento e alongamento(musculares), é hiperglicemiante, lipolítico, cetogênico, reduz a utilização de carboidratos, além de propiciar o crescimento ósseo e cartilaginoso. Reduz a proteólise e promove a síntese proteica. Aldosterona Síntese: Ocorre na zona glomerulosa do córtex das suprarrenais. O colesterol difunde-se facilmente pela membrana plasmática devido à sua natureza lipídica e, na mitocôndria, tem sua cadeia lateral clivada através da ação da enzima colesterol desmolase, sendo convertido em pregnelona e, em seguida, progesterona. Esta é hidroxilada tornando-se DOCA, que é novamente hidroxilada por outra enzima, transformando-se em corticosterona, que por fim sofre ação da aldosterona- sintase, tendo a aldosterona como seu produto final. Secreção: Pode ser estimulada pela hipercalemia, que ativa osmoreceptoresdo córtex da suprarrenal ou pela hiponatremia, que proporciona uma queda da pressão na arteríola aferente e uma diluição do filtrado glomerular,ativando a mácula densa, que secreta bradicinina que, por sua vez, estimula as células justaglomerulares, desencadeando a produção e secreção de renina. Na circulação sistêmica, a renina associa-se ao angiotensinogênio(produzido no fígado), ativando este zimogênio em Angiotensina I, que então interage com a dipeptidil carboximetilpeptidase(ECA) na circulação pulmonar, transformando-se em Angiotensina II. Esta estimula receptores ATR na suprarrenal a liberarem aldosterona e receptores ATR2 em vasos sanguíneos levando à vasoconstricção. Ação: Como esteroide, difunde-se pela membrana, associa-se no citoplasma a um receptor, indo ao núcleo estimular a cromatina a sintetizar proteínas-alvo canais de sódio e potássio na parte apical e bombas de Na+/K+ ATPase na parte basal das células do final do túbulo contorcido distal e no ducto coletor. Aumenta a secreção de ADH. Efeito: O excesso de potássio é difundido através dos canais, promovendo a hipercaleúria, de forma análoga, a carência de sódio estimula a reabsorção deste íon, causandoa hipernatremia. A reabsorção de água, que visa diluir o Na + reabsorvido, e a vasoconstricção tem como efeito o aumento da pressão arterial pelo aumento da osmolaridade sanguínea. Cortisol Síntese: Ocorre predominantemente na zona fasciculada do córtex das suprarrenais. O colesterol difunde-se facilmente pela membrana plasmática devido à sua natureza lipídica e, na mitocôndria, tem sua cadeia lateral clivada através da ação da enzima colesterol desmolase, sendo convertido em pregnelona. Esta sofre ação de outra enzima e é transformada em hidroxiprogesterona, que após ser hidroxilada duas vezes em etapas diferentes formará o desoxicortisol e, como produto final, o cortisol. Secreção: O CRH hipotalâmico é secretado na circulação porta-hipofisária estimulando a adenohipófise(no corticotrofo) a produzir e secretar o ACTH que é lançado na circulação sistêmica, interage com receptores do córtex da adrenal e promove a secreção de cortisol, que promove feedback negativo do CRH no hipotálamo e do ACTH na adenohipófise. Ação: Apresenta receptores em quase todos os tecidos, por reforçar mecanismo fisiológicos importantes. Como esteroide, difunde-se pela membrana, associa-se no citoplasma a um receptor, indo ao núcleo estimular a cromatina a sintetizar proteínas-alvo(lipocortinas, que inibem a PLA2 (Fosfolipase A2), diante disso, o DAG não é convertido, não havendo produção de prostaglandinas e leucotrienos). Efeitos: Anti-inflamatório, antiasmático, imunodepressor, anti-rinite, analgésico, proteolítico, gliconeogênico e glicogenólico. Aumenta a reabsorção de sódio e água, aumenta a glicemia, causa hipocalcemia e hipocalemia, proteólise, lipogênese central e lipólise periférica, diminui a síntese de colágeno. Somatostatina (GHIH) Síntese: Ocorre nas células Δ das ilhotas pancreáticas, no hipotálamo e no estômago. No núcleo, O DNA é lido e transcrito em pré-RNAm pela enzima RNA polimerase II, sofre splicing e é lançado ao citoplasma, onde encontra ribossomos que dão início ao processo de tradução, associando códons com seus respectivos aminoácidos, formando o pré-pró-hormônio que é clivado em pró-hormônio na face rugosa do retículo endoplasmático e então acondicionado em vesículas no complexo de Golgi. É novamente clivado por enzimas presentes na vesícula, formando o hormônio, e armazenado até a célula receber estímulo necessário para a exocitose do conteúdo granular. Secreção: Quase todos os fatores relacionados com a ingestão de alimentos estimulam a secreção de somatostatina: no sangue, a glicose aumentada, assim como os aminoácidos e os ácidos graxos, além dos hormônios gastrointestinais circulantes. Efeitos: Inibe a secreção de insulina e glucagon, diminui a motilidade de estômago, duodeno e da vesícula biliar e diminui a secreção do trato gastrointestinal. O principal papel da somatostatina é o de prolongar o tempo em que os nutrientes alimentares são assimilados no sangue, ao mesmo tempo, seu efeito inibitório sobre as células α e β reduz a utilização dos nutrientes absorvidos pelos tecidos, impedindo seu consumo imediato e tornando-os disponíveis no sangue por mais tempo. Adrenalina Síntese:Sua etapa final ocorre na medula das suprarrenais. No fígado, a L-tirosina sofre ação da enzima tirosina hidroxilase sendo convertida em L- DOPA que, em seguida, sofre ação da enzima DOPA descarboxilase transformando-se em dopamina que é transportada para vesículas, onde sofre ação da enzima dopamina β-hidroxilase e é convertida em noradrenalina que, por fim, sofre metilação de outra enzima (feniletanolamina-n-metil-tranferase)que a converte em adrenalina. Secreção: O corpo recebe um estímulo neural e libera adrenalina em resposta a interações de medo, estresse, luta ou fuga. Para isso, o impulso elétrico gerado promove a liberação de acetilcolina (ACH) por um neurônio pré-ganglionar, que atingirá receptores nicotínicos propiciando uma onda de despolarização na medula das suprarrenais, provocando o influxo de cálcio nas células e a secreção de adrenalina, que é lançada na corrente sanguínea para estimular receptores adrenérgicos. Ação: Existem diferentes receptores adrenérgicos que apresentarão diferentes tipo de segundos mensageiros e, consequentemente, diferentes efeitos: α1 - PTN Gs – Fosfolipase C α α2 - PTN Gi – Adenil-Ciclase β1 - PTN Gs – Fosfolipase C e Ca ++ Calmodulina β β2 - PTN Gs – Adenil-Ciclase A adrenalina possui maior afinidade por receptores β, enquanto a noradrenalina possui maior afinidade por receptores α. Órgão/Local Local/Estágio Receptor Ação/Efeito Ação/Efeito Olhos Músculo Radial da Íris α1 Contração Midríase Músculo Ciliar β2 Relaxamento Visão para longe Coração NSA Miocárdio β1 Inotropismo, cronotropismo batmotropismo,dromotropismo Miocárdio β2 Inotropismo,cronotropismo batmotropismo,dromotropismo Brônquios β2 Broncodilatação (relaxamento) Glândulas Glândula β2 Via AMPc Muco Enzimas salivares Vasos α1 Via IP3 Vasoconstricção Fluxo Salivar(xerostomia) Estômago Corpo α2 Relaxamento Obs.: Adrenalina reduz Intestino Esfíncter α1 Contração peristalse. Bexiga Inibe micção e defecação Útero Início β2 Relaxamento, tocolítico Obs.: Não grávido é grávido Fim α1 Aborto, trabalho de parto irrelevante ao SN parassimpático Fígado β1 e β2 Glicogenólise, hiperglicemia Pâncreas β2 Insulina α2 Insulina Vasos Profundos β2 Vasodilatação sanguíneos Periféricos / Coronarianos α1 Vasoconstricção Músculo Esquelético β2 Glicogenólise (anabolizante) Local Parassimpático Simpático Pênis e Próstata Ejaculação e detumescência Ereção e micção Insulina Síntese: Ocorre nas células β das ilhotas pancreáticas. No núcleo, O DNA é lido e transcrito em pré-RNAm pela enzima RNA polimerase II, sofre splicing e é lançado ao citoplasma, onde encontra ribossomos que dão início ao processo de tradução, associando códons com seus respectivos aminoácidos, formando o pré-pró-hormônio que é clivado em pró- hormônio na face rugosa do retículo endoplasmático e então acondicionado em vesículas no complexo de Golgi. É novamente clivado por enzimas presentes na vesícula, formando o hormônio, e armazenado até a célula receber estímulo necessário para a exocitose do conteúdo granular. Secreção: A hiperglicemia e outros fatores como mensageiros químicos (como incretinas, a ACh e adrenalina) estimularão as células beta das ilhotas pancreáticas de forma a fechar canais de potássio sensíveis ao ATP(IKatp) abrindo, consequentemente, canais de cálcio dependentes de voltagem. A [K + ] intracelular despolariza a célula, abrindo canais de cálcio para promover a exocitose da insulina. Ação: O receptor de insulina é a combinação de quatro subunidades que se mantêm unidas por meio de ligações de dissulfetos. Ao se ligar com o receptor, a insulina faz com que a porção da subunidade beta voltada para o meio intracelular sofra um auto-fosforilação, que, posteriormente, ativa tirosinaquinases adjacentes responsáveispela fosforilação de diversas enzimas celulares e dos IRSs (substratos receptores de insulina). Efeitos: No fígado, promove a glicogênese e aumenta a captação de glicose. Nos adipócitos, promove o aumento da lipogênese e aumenta a deposição de gorduras. Nos músculos, promove a glicogênese, aumenta a captação de glicose, a síntese proteica, a captação de potássio e a síntese de bombas de Na+/K+ ATPase. Regula o apetite. Glucagon Síntese: Ocorre nas células α das ilhotas pancreáticas. No núcleo, O DNA é lido e transcrito em pré-RNAm pela enzima RNA polimerase II, sofre splicing e é lançado ao citoplasma, onde encontra ribossomos que dão início ao processo de tradução, associando códons com seus respectivos aminoácidos, formando o pré- pró-hormônio que é clivado em pró-hormônio na face rugosa do retículo endoplasmático e então acondicionado em vesículas no complexo de Golgi. É novamente clivado por enzimas presentes na vesícula, formando o hormônio, e armazenado até a célula receber estímulo necessário para a exocitose do conteúdo granular. Secreção: A concentração de glicose é, de fato, o fator mais potente que controla a secreção do glucagon, entretanto, outros fatores como o aumento de aminoácidos no sangue, a secreção de hormônios hiperglicemiantes e situações de exercício, são capazes de estimular as células α das ilhotas pancreáticas a promover a exocitose do glucagon. Ação: O glucagon interage com o receptor ativando o sistema Adenil- Ciclase-AMPc, que desencadeia uma série de ações enzimáticas que tem por objetivo propiciar a formação de Fosforilase a, responsável pela degradação de glicogênio ao adicionar um fosfato aos monômeros que então são desfosforilados para que possam sair da célula hepática(glicogenólise) e aumentar a glicemia. Ao depletarem-se as reservas hepáticas, a hiperglicemia é mantida através da captação de aminoácidos para a sua conversão em glicose(gliconeogênese) ou em metabólitos do ciclo de Krebs. Efeitos: Promove a glicogenólise e a gliconeogênese. Enquanto atuante sobre o metabolismo do fígado, em grandes concentrações, ativa a lipase dos adipócitos(lipólise), disponibilizando ácidos graxos para o sistema de energia, além de inibir o armazenamento de triglicerídeos no fígado, o que impede que o órgão remova os ácidos graxos do sangue, deixando-os disponíveis para outros tecidos. Paratormônio Síntese:Ocorre nas paratireoides. No núcleo, O DNA é lido e transcrito em pré-RNAm pela enzima RNA polimerase II, sofre splicing e é lançado ao citoplasma, onde encontra ribossomos que dão início ao processo de tradução, associando códons com seus respectivos aminoácidos, formando o pré-pró-hormônio que é clivado em pró-hormônio na face rugosa do retículo endoplasmático e então acondicionado em vesículas no complexo de Golgi. É novamente clivado por enzimas presentes na vesícula, formando o hormônio, e armazenado até a célula receber estímulo necessário para a exocitose do conteúdo granular. Secreção: Em concentrações normais de cálcio, o sistema Adenil-ciclase aumenta as concentrações de AMPc que, por sua vez, inibe o sistema Fosfolipase C nas células das paratireoides. Em situação de hipocalcemia, o sistema Adenil-ciclase é inibido, permitindo o funcionamento do sistema Fosfolipase C que promove reações que levam à exocitose do paratormônio. Ação: O PTH se liga a receptores nos rins ativando PTN G que estimula o sistema Adenil-ciclase que converte ATP em AMPc que, por sua vez, promove reações que diminuem a excreção renal de cálcio e estimulam a produção de 1,25(OH2)D3, também nos rins. Nos osteoclastos, se liga a receptores ativando PTN G que estimula o sistema Adenil-ciclase-AMPc que ativa proteínas quinase e nos osteoblastos ativa PTN Gi. Osteoclastos e osteoblastos têm suas funções, respectivamente, estimuladas e inibidas. Efeitos: Aumenta a absorção de cálcio e de fosfato a partir do osso, diminui com rapidez a excreção de cálcio pelos rins, estimula conversão de 25- hidroxicolecalciferol em 1,25-di-hidroxicolecalciferol (Vitamina D3) que, por sua vez, aumenta a absorção intestinal de cálcio. Calcitonina Síntese: Ocorre nas células C presente no líquido intersticial entre os folículos da tireoide. No núcleo, O DNA é lido e transcrito em pré-RNAm pela enzima RNA polimerase II, sofre splicing e é lançado ao citoplasma, onde encontra ribossomos que dão início ao processo de tradução, associando códons com seus respectivos aminoácidos, formando o pré-pró-hormônio que é clivado em pró-hormônio na face rugosa do retículo endoplasmático e então acondicionado em vesículas no complexo de Golgi. É novamente clivado por enzimas presentes na vesícula, formando o hormônio, e armazenado até a célula receber estímulo necessário para a exocitose do conteúdo granular. Secreção: É regulada pela hipercalcemia via feedback positivo. Efeitos: Aumenta a deposição de cálcio e fosfato no tecido ósseo, aumenta a calceúria. TSH Síntese: Ocorre na adenohipófise(tireotrofos). No núcleo, O DNA é lido e transcrito em pré-RNAm pela enzima RNA polimerase II, sofre splicing e é lançado ao citoplasma, onde encontra ribossomos que dão início ao processo de tradução, associando códons com seus respectivos aminoácidos, formando o pré- pró-hormônio que é clivado em pró-hormônio na face rugosa do retículo endoplasmático e então acondicionado em vesículas no complexo de Golgi. É novamente clivado por enzimas presentes na vesícula, formando o hormônio, e armazenado até a célula receber estímulo necessário para a exocitose do conteúdo granular. Secreção: É controlada pelo TRH, secretado por terminações nervosas a eminência mediana do hipotálamo. A partir dela, o TRH é lançado na corrente hipofisária superior(sistema porta- hipotâlamico) chegando na adenohipófise. O TRH se liga em receptores de membrana das células adenohipofisárias, ativando PTN G que ativa o sistema PLC, seguido por cascatas de outros mensageiros, provocando a liberação de TSH. Ação: O TSH se liga a receptores de membrana das células da tireoide, ativando PTN Gq que ativa sistema PLC promovendo a exocitose dos hormônios tireoidianos para o coloide da tireoide e também ativa PTN Gsque estimula o sistema Adenil- ciclase que promove a pinocitose e a excreção feitas por células da tireoide. Efeitos: Promove a síntese e excreção dos hormônios tireoidianos. T3 e T4 Síntese: Ocorre na glândula tireóidea. O iodeto consumido via oral é absorvido pelo trato gastrointestinal para o sangue. Através da ação de um simporte de Na + /I - (NIS) na membrana basal das células da tireoide, ocorre o bombeamento ativo do iodeto para dentro das células e folículos glandulares da tireoide e, em seguida, o iodeto é direcionado ao coloide por um antiporte I - /Cl - promovido pela proteína pendrina. O iodeto é convertido em uma forma oxidada de iodo, através da ação da enzima peroxidase acompanhada do peróxido de hidrogênio, e se liga ao aminoácido tirosina presente na tireoglobulina. A tirosina é iodada em monoiodotirosina e, em seguida, pode ser novamente iodada em diiodotirosina. O produto hormonal da junção de duas moléculas de DIT forma T4(tetraiodotironina ou tiroxina) enquanto o de uma molécula de MIT e outra DIT de forma T3(triiodotironina). Secreção: Lisossomos se fundemà vesículas pinocíticas presentes na tireoide, formando vesículas digestivas que contém enzimas digestivas misturadas ao coloide. Múltiplas proteases entre as enzimas digerem as moléculas de tireoglobolina e liberam T3 e T4 em suas formas livres. Então, estas se difundem através da base da célula tireoidiana para os capilares adjacentes, sendo liberadas no sangue. Ação: T3 e T4 difundem-se pela membrana plasmática. T4 sofre ação da enzima deiodase, sendo convertida em T3. Os T3 presentes no citoplasma, vão ao núcleo, associam-se a receptores e promovem a modulação gênica. Efeitos: Maturação do sistema nervoso, aumenta a síntese de bombas de Na + /K - ATPase , aumenta a afinidade da adrenalina pelos receptores adrenérgicos, aumenta: vasoconstricção, broncodilatação, frequência cardíaca, débito cardíaco, termogênese, consumo de O2 , lipólise, proteólise, sudorese. Possui efeito permissivo no crescimento ósseo. Metabolismo do Cálcio Absorção Ocorre no intestino, o cálcio é absorvido pelos enterócitos por transporte facilitado(ativado pela vitamina D3) através da calbindina, que os conduz até o meio intracelular. Posteriormente, é lançado no sangue, onde se associa com proteínas plasmáticas. Deposição óssea Antes de ser incorporado ao osso, o Ca ++ no tecido, apresenta-se em sua forma metaestável líquida/diluída, associado ao fosfato, formando o pirofosfato de cálcio, desestabilizado pelo PH básico. Sobre influência, principalmente, da ocorrência de pequenas fraturas nos cristais ósseos induzidas pela força gravitacional, os osteoblastos promovem a liberação da fosfatase alcalina, responsável pela clivagem do pirofosfato de cálcio em hidroxiapatita, promovendo a deposição de cálcio no tecido ósseo. Reabsorção óssea Promovida pelos osteoclastos que podem ser estimulados pelo cortisol, além de possuírem receptores para o PTH, que ativam a PTN G que irá desencadear a ativação de sistemas paralelos de transporte ativo. CO2 e H2O como resíduos metabólicos são convertidos em H2CO3 pela anidrase carbônica e dissociados em H + e HCO3 - em solução aquosa. Ocorre um antiporte que envolve a saída de bicarbonato(HCO3 - ) e a entrada de cloreto(Cl - ) na célula. A ativação da PTN G, ativa o sistema Adenil- Ciclase que, por sua vez, ativa o sistema proteína quinase dependente de AMPc, que acionará a bomba de hidrogênio ATPase, promovendo a extrusão de H + e, consequentemente, de Cl - da célula, formando HCl. O meio ácido gerado pelo HCl estabiliza o pirofosfato de cálcio e impede a existência de hidroxiapatita (devido à inibição da enzima fosfatase alcalina), retirando cálcio do osso e lançando-o na corrente sanguínea. Bons estudos e boa provas! - André Prado
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