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Infecções+Odontogênicas+ (3)

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INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS
GRADUAÇÃO 
2016
OBJETIVOS
Reconhecer os 
principais meios de 
disseminação. 
Identificar os espaços 
fasciais
comprometidos.
Verificar as 
complicações sistêmicas 
relacionadas nas 
infecções 
odontogênicas.
INFECÇÕES
HOSPEDEIRO
EVOLUÇÃO
MICROORGANISMOS
ESTRUTURAS ANATÔMICAS 
ENVOLVIDAS
CONCEITOS
O que são as infecções odontogênicas?
Infecções odontogênicas são condições que 
se originam dos dentes, caracterizadas pela 
invasão de bactérias no interior da polpa 
dentária e que podem ser localizadas 
(abscessos) ou tomar maiores proporções 
(celulite ).
Estas infecções geralmente começam com a 
cárie, que se não for tratada pode evoluir 
através do esmalte, dentina, polpa e tecidos 
periodontais. Quando as bactérias ou seus 
produtos tóxicos chegam até a polpa ocorre 
um processo inflamatório que resulta no 
acúmulo de diversas células inflamatórias na 
tentativa de defender o organismo contra a 
invasão bacteriana.
Clinicamente ocorre a manifestação de todos 
os sinais da inflamação na área afetada (dor, 
calor, rubor, tumor caracterizado pelo 
aumento de volume e perda da função), além 
de febre, mal-estar, perda de apetite, etc
ESTRUTURA DENTAL
FIGURA 4. A – dente em condições periapicais e periodontais normais
B – Infecção disseminando-se a partir dos tecidos periapicais
Fonte: Fernandez; Macias, 1996
- PERIAPICAL
Cárie: necrose pulpar
infecção periapical
FIGURA 5. A – Processo de cárie dental
B – Abscesso periapical agudo
Fonte: dentistaexpresso.com.br acesso em 12/10/2015
- PERIODONTAL
Gengitive: bolsa periodontal
Pericoronarite
FIGURA 6. A – Gengivite instalada – bolsa periodontal
B – Pericoronarite
Fonte: n-odontologia.blogspot.com . Acesso em 12/10/2015
FATORES MICROBIOLÓGICOS
Bactérias não 
patogênicas
Responsáveis 
pelas Infecções 
odontogênicas
Alterações 
nas 
defesas do 
hospedeiro
POLIMICROBIANA
Stefanopoulos e Kolokotronis (2004) 
POLIMICROBIANA
AERÓBICOS
Streptococcus viridans
Streptococcus milleri :
S. constellatus
S. intermedius
S. anginosus
Streptococcus mutans
Staphylococcus aureus
Moraxella spp
Eubacterium spp
ANAERÓBICOS
Peptostreptococcus
Veillonella
Aggregatibacter
actinomycetemcomitans
Lactobacillus spp
Prevotella
Porphyromonas
Fusobacterium nucleatum
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
MAXILO-FACIAIS E CERVICAIS
- Em geral é rápida
- Sexo masculino
- Sinais clínicos: dor aguda, generalizada,
limites imprecisos, tumefação endurecida e
difusa
- Rigidez no pescoço, trismo e dificuldade
respiratória
- Sintomas: febre e disfagia
ESPAÇOS FASCIAIS
Figura 56. Espaços fasciais
Fonte: Prof Dr Peter Rehes, UFMG
ESPAÇOS FASCIAIS
PRIMÁRIOS
CANINO
BUCAL
INFRATEMPORAL
SUBMENTONIANO
SUBLINGUAL
SUBMANDIBULAR
ANGINA DE LUDWING
ESPAÇO CANINO
FIGURA 8. Esquema 3D destacando os músculos envolvidos em vermelho numa infecção de espaço canino. Acima: músculo levantador
do lábio superior e abaixo o músculo levantador do ângulo da boca
Fonte: Adaptado de Berkovitz e colaboradores (2009).
ESPAÇO CANINO
Figura 9. Abscesso em espaço primário canino.
Fonte: modificado de Fragiskos FD. Oral Surgery 1ª ed. Berlin: Springer –Verlag ;
2007. cap. 9, p. 205-41.
ESPAÇO CANINO
Figura 10. Infecção odontogênica envolvendo o espaço canino, causando apagamento do sulco nasogeniano e oclusão palpebral.
Fonte: Arquivo do serviço CTBMF do Hospital da Restauração – Recife-PE.
ESPAÇO BUCAL
FIGURA 11. Esquema 3D destacando os músculos envolvidos em vermelho numa infecção de espaço bucal. Medialmente o músculo
bucinador e lateralmente mais posteriormente o músculo masseter.
Fonte: Adaptado de Berkovitz e colaboradores (2009).
ESPAÇO BUCAL
Figura 12. Abscesso em espaço bucal.
Fonte: modificado de Fragiskos FD. Oral Surgery 1ª ed. Berlin: Springer –Verlag ; 2007. cap. 9, p. 205-41.
ESPAÇO BUCAL
Figura 13. Espaço bucal comprometido. Notar o aumento de volume típico na bochecha, que se limita abaixo do arco zigomático e acima
da borda inferior da mandíbula.
Fonte: Arquivo do serviço CTBMF do Hospital da Restauração – Recife-PE.
ESPAÇO INFRATEMPORAL
Figura 14. Esquema tridimensional destacando os músculos envolvidos em vermelho em uma infecção do espaço infratemporal.
Anteriormente, a parede posterior da maxila, medialmente, a lâmina lateral do processo pterigóideo do osso esfenoide, superiormente, a
base do crânio, e, lateralmente, continua com o espaço temporal profundo.
Fonte: Adaptado de Berkovitz e colaboradores (2009).
ESPAÇO INFRATEMPORAL
Figura 15. Abscesso infratemporal.
Fonte: modificado de Fragiskos FD. Oral Surgery 1ª ed. Berlin: Springer –Verlag ; 2007. cap. 9, p. 205-41.
ESPAÇO SUBMENTONIANO
Figura 16. Esquema tridimensional destacando os músculos envolvidos em vermelho numa infecção do espaço submentoniano. Anterior e
lateralmente, os dois ventres anteriores do músculo digástrico, superiormente, o músculo milo-hióideo, inferiormente, o músculo platisma
(semitransparente) e, posteriormente, o osso hióideo.
Fonte: Adaptado de Berkovitz e colaboradores (2003).
ESPAÇO SUBMENTONIANO
Figura 17. Abscesso submentural.
Fonte: modificado de Fragiskos FD. Oral Surgery 1ª ed. Berlin: Springer –Verlag ; 2007. cap. 9, p. 205-41.
ESPAÇO SUBMENTONIANO
Figura 18. A) Espaço submentoniano comprometido. B) Notar o aumento de volume na região submentual.
Fonte: Arquivo do serviço CTBMF do Hospital da Restauração – Recife-PE.
ESPAÇO SUBLINGUAL
Figura 19. Esquema tridimensional destacando os músculos envolvidos em vermelho e simulação de processo infeccioso em amarelo no
espaço sublingual. O limite lateral é a borda interna da mandíbula, superiormente, a mucosa do soalho bucal, e, inferiormente, o músculo
milo-hióideo.
Fonte: Adaptado de Berkovitz e colaboradores (2003).
ESPAÇO SUBLINGUAL
Figura 20. Abscesso sublingual.
Fonte: modificado de Fragiskos FD. Oral Surgery 1ª ed. Berlin: Springer –Verlag ; 2007. cap. 9, p. 205-41.
ESPAÇO SUBLINGUAL
Figura 21. Acometimento do espaço sublingual bilateral. Elevação da língua, resultando dificuldade respiratória, além da presença do trismo
acentuado.
Fonte: MARTINI, Marcelo Z., Infecções maxilofaciais: diagnóstico e tratamento em 42 pacientes. São Paulo, 2010, p. 22.
ESPAÇO SUBMANDIBULAR
Figura 22. Esquema tridimensional destacando os músculos envolvidos em vermelho e simulação de processo infeccioso em amarelo no
espaço submandibular. O limite lateral é a borda interna da mandíbula, superiormente, o músculo milo-hióideo e, inferiormente, a lâmina
de revestimento da fáscia cervical, do platisma e da pele.
Fonte: Adaptado de Berkovitz e colaboradores (2003).
ESPAÇO SUBMANDIBULAR
Figura 24. Espaço submandibular. Aumento do volume da borda inferior
da mandíbula ao músculo digástrico.
Fonte: MARTINI, Marcelo Z., Infecções maxilofaciais: diagnóstico e
tratamento em 42 pacientes. São Paulo, 2010, p. 23.
Figura 23. Abscesso submandibular
Fonte: modificado de Fragiskos FD. Oral Surgery 1ª ed. Berlin:
Springer –Verlag ; 2007. cap. 9, p. 205-41
ESPAÇO SUBMANDIBULAR
Figura 25. A) Espaço submandibular comprometido. B) Notar o aumento de volume na região abaixo da borda inferior da mandíbula,
caracterizado pela dificuldade de palpação nessa região.
Fonte: Arquivo do serviço CTBMF do Hospital da Restauração – Recife-PE.
ESPAÇO SUBMANDIBULAR e SUBLINGUAL
Figura 26. Linha milo-hióidea dividindo os espaços submandibular e sublingual 
Fonte: Reher e Teixeira; 2001
Submentoniano, sublingual e submandibular
ANGINA DE LUDWING
Figura 27. Esquema em corte transversal simulando o quadro de Angina de Ludwing,com acometimento dos espaços sublingual e
submandibular bilaterais e do espaço submentoniano bilateralmente.
Fonte: Adaptado de Sobotta (2013).
ANGINA DE LUDWING
Figura 28. Caso clínico Angina de Ludwing - A) Paciente em atendimento B) saúde bucal comprometida
Fonte: Arquivo do serviço do Hospital de Urgências Dr. Henrique Santillo em Anápolis - GO
Antibiótica profilática:
2 gr de cefazolina, 80mg de gentamicina e 500mg de
metronidazol.
Terapia medicamentosa:
2ml de dipirona sódica (EV), 2ml de metoclopramida (EV), e
50mg de ranitidina (EV) de 12 em 12 horas.
ANGINA DE LUDWING
Figura 29. Caso clínico Angina de Ludwing
A) Traqueostomia e drenagem extraoral
B) Colocação de drenos de Pen Rose concluída
Fonte: Arquivo do serviço do Hospital de Urgências Dr. Henrique Santillo em Anápolis - GO
ANGINA DE LUDWING
Figura 30. Caso clínico Angina de Ludwing
A) Curativo oclusivo trocado a cada 12h. Drenos removidos a cada 48h
B) Paciente retornado à sociedade
Fonte: Arquivo do serviço do Hospital de Urgências Dr. Henrique Santillo em Anápolis - GO
ESPAÇO MASTIGADOR
ESPAÇOS SECUNDÁRIOS
SECUNDÁRIOS
MASSETÉRICO
PTERIGOMANDIBULAR
TEMPORAL SUPERFICIAL 
E PROFUNDO
Figura 31. Espaços fasciais secundários - “Espaçomastigador”
Fonte: REHER; TEIXEIRA, 2001 
ESPAÇO MASSETÉRICO
Figura 32. Esquema tridimensional destacando o músculo
envolvido em vermelho em uma infecção do espaço massetérico.
O limite lateral é o músculo masseter (semitransparente) e o
limite medial é o ramo da mandíbula.
Fonte: Adaptado de Berkovitz e colaboradores (2003)
Figura 33. Espaço massetérico
Fonte: modificado de Fragiskos FD. Oral Surgery 1ª ed.
Berlin: Springer –Verlag ; 2007. cap. 9, p. 205-41
ESPAÇO MASSETÉRICO
Figura 34. Espaço massetérico limitado lateralmente pelo músculo masseter e medialmente pelo ramo da mandíbula. Pode ter sido
disseminado pelo espaço bucal.
Fonte: REHER; TEIXEIRA, 2001 
ESPAÇO PTÉRIGOMANDIBULAR
Figura 35. Esquema tridimensional destacando os músculos envolvidos em vermelho em uma infecção do espaço pterigomandibular. O
limite medial é o músculo pterigóideo medial, o limite lateral é o ramo da mandíbula e o limite superior é o músculo pterigóideo lateral.
Fonte: Adaptado de Berkovitz e colaboradores (2003)
TEMPORAL SUPERFICIAL E PROFUNDO
Figura 36. Esquema tridimensional destacando o músculo envolvido em vermelho numa infecção do espaço temporal. O limite lateral é 
a fáscia temporal e o limite medial é a fossa temporal. O músculo temporal divide o espaço temporal em superficial e profundo.
Fonte: Adaptado de Berkovitz e colaboradores (2003)
TEMPORAL SUPERFICIAL E PROFUNDO
Figura 37. O músculo temporal divide o espaço
temporal em superficial e profundo.
Fonte: CARNEIRO, et al.
Figura 38. Tomografia computadorizada. Corte axial demonstrando
a presença de gás em espaço temporal profundo.
ESPAÇOS FASCIAIS
CERVICAIS
ESPAÇO LATERAL 
DA FARINGE
ESPAÇO 
RETROFARÍNGEO
ESPAÇO PRÉ-
VERTEBRAL
Figura 39. Mediastino. Espaço existente entre os pulmões,
centro do tórax (tranquéia, coração, esôfago)
FONTE: Wikipédia.
ESPAÇO LATERAL DA FARINGE
Figura 40. Esquema tridimensional simulando processo infeccioso, em amarelo, no espaço lateral da faringe.
Fonte: Adaptado de Berkovitz e colaboradores (2003).
ESPAÇO RETROFARÍNGEO
Figura 41. Esquema tridimensional simulando processo infeccioso, em amarelo, no espaço retrofaríngeo.
Fonte: Adaptado de Berkovitz e colaboradores (2003).
ESPAÇO PRÉ-VERTEBRAL
Figura 42. Relação entre os espaços retrofaríngeo e pré-vertebral.
Fonte: Cummings e colaboradores (1986).
ESPAÇOS CERVICAIS
Figura 43. Espaços cervicais.
Fonte: Prof Dr Peter Reher, UFMG
VIAS DE PROPAGAÇÃO DA INFECÇÃO
- CONTINUIDADE:
DENTE
TEC ÓSSEO 
ADJACENTE
CORTICAL 
ÓSSEA
TEC 
CONJUNTIVO 
FROUXO
VIAS DE PROPAGAÇÃO DA INFECÇÃO
- CONTINUIDADE:
FIGURA 44. (A) Abscesso em formação propagando-se em direção a região vestibular. 
(B) Abscesso em formação propagando-se em direção a região palatina. 
Fonte: REHER; TEIXEIRA, 2001. 
VIAS DE PROPAGAÇÃO DA INFECÇÃO
- VIA LINFÁTICA: capilares linfáticos
- VIA SANGUÍNEA: corrente sanguínea
- BAINHA NERVOSA: regiões mais distantes
“Se disseminam pela via de menor resistência” 
(Reher e Teixeira, 2001)
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS MAIS COMPLEXAS
SEIO MAXILAR
Sinusite Odontogênica
- Infecção dos molares
- Raízes fraturadas
- Dentes no seio
Figura 45. Possíveis vias de propagação na região de
molares, incluindo o seio maxilar.
Fonte: REHER e TEIXEIRA, 2001. 
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS MAIS COMPLEXAS
SINUSITE ODONTOGÊNICA
Figura 46. Fotografia intraoral. Nota-se ausência do primeiro molar superior esquerdo, sem aspecto de fístula intraoral em mucosa.
Fonte: MARQUEZINI et al., Sinusite odontogênica por iatrogenia com 5 anos de evolução em: J Health Sci Inst., Cuiabá, v. 29, n. 2, p.
100-102, abr./jun., 2011.
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS MAIS COMPLEXAS
SEIO MAXILAR
Figura 47. Radiografia panorâmica. Visualiza-se o fragmento de raiz dentária no interior do seio maxilar esquerdo.
Fonte: MARQUEZINI et al., Sinusite odontogênica por iatrogenia com 5 anos de evolução em: J Health Sci Inst., Cuiabá, v. 29, n. 2, p.
100-102, abr./jun., 2011.
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS MAIS COMPLEXAS
SEIO MAXILAR
Figura 48. Radiografia de perfil de face evidenciando a presença de raiz dentária no seio maxilar esquerdo
Fonte: MARQUEZINI et al., Sinusite odontogênica por iatrogenia com 5 anos de evolução em: J Health Sci Inst., Cuiabá, v. 29, n. 2, p.
100-102, abr./jun., 2011.
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS MAIS COMPLEXAS
SEIO MAXILAR
Figura 49. Tomografia computadorizada. A) Corte axial evidenciando material hiperdenso alojado no seio maxilar esquerdo.
B) Corte coronal evidenciando o material hiperdenso em região próximo a assoalho de seio maxilar esquerdo.
Fonte: MARQUEZINI et al., Sinusite odontogênica por iatrogenia com 5 anos de evolução em: J Health Sci Inst., Cuiabá, v. 29, n. 2, p.
100-102, abr./jun., 2011.
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS MAIS COMPLEXAS
SEIO MAXILAR
Figura 50. Acesso para visualização de seio maxilar. Observa-se preenchimento por material purulento, compatível ao encontrado na sinusite
Fonte: MARQUEZINI et al., Sinusite odontogênica por iatrogenia com 5 anos de evolução em: J Health Sci Inst., Cuiabá, v. 29, n. 2, p. 100-
102, abr./jun., 2011.
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS MAIS COMPLEXAS
SEIO MAXILAR
Figura 51. Fragmento de raiz dentária e material proveniente de processo inflamatório e infeccioso removidos do seio maxilar.
Fonte: MARQUEZINI et al., Sinusite odontogênica por iatrogenia com 5 anos de evolução em: J Health Sci Inst., Cuiabá, v. 29, n. 2, p. 100-
102, abr./jun., 2011.
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS MAIS COMPLEXAS
SEIO MAXILAR
Figura 52. Seio maxilar após curetagem e irrigação com solução de soro fisiológico a 0,9%. Nota-se cavidade completamente limpa.
Fonte: MARQUEZINI et al., Sinusite odontogênica por iatrogenia com 5 anos de evolução em: J Health Sci Inst., Cuiabá, v. 29, n. 2, p. 100-
102, abr./jun., 2011.
Figura 53. Base do crânio
Fonte: Adaptado de Sobotta (2013).
SEIO CAVERNOSO
Trombose do seio cavernoso
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS MAIS COMPLEXAS
Localização:
- Base do crânio
- Lado da sela túrcica
Trombose do seio cavernoso
Comunicação
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS MAIS COMPLEXAS
- Veia facial: 
veias oftálmicas
- Plexo venoso 
pterigóideo:
Veias emissárias 
esfenoidais
Figura 54. Comunicações do seio cavernoso 
Fonte: REHER;TEIXEIRA, 2001 
Figura 55. Celulite periorbital
Fonte: http://clinicaortotrauma.com.br/celulite-orbitaria. Acesso em 09/05/2015
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS MAIS COMPLEXAS
CELULITE PERIORBITALFigura 56. Celulite periorbital
Fonte: Prof Dr Peter Rehes, UFMG
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS MAIS COMPLEXAS
CELULITE PERIORBITAL
FATORES PREDISPONENTES
DIABETES MELLITUS
DIABÉTICOS
• Klebsiella pneumoniae
NÃO DIABÉTICOS
•Streptococos viridans
•Peptostreptococos
•Klebsiella pneumoniae
FATORES PREDISPONENTES
ALCOOLISMO
FATORES PREDISPONENTES
USUÁRIOS DE DROGAS
FATORES PREDISPONENTES
QUIMIOTERAPIA
- Radioterapia, quimioterapia
FATORES PREDISPONENTES
AIDS
DIAGNÓSTICO
- EXAMES DE IMAGEM
- EXAMES MICROBIOLÓGICOS
- EXAMES LABORATORIAIS
EXAMES DE IMAGEM
RADIOGRAFIAS CONVENCIONAIS
Figura 57. Radiografias planas para tecido mole. Incidência lateral para avaliação da espessura do espaço retrofaríngeo (setas)
A) Nesse caso padrões de normalidade; B) Incidência antero-posterior para visualização de desvios da traqueia , notar desvio da 
traqueia (seta)
Fonte: MARTINI, Marcelo Z., Infecções maxilo-faciais: diagnóstico e tratamento em 42 pacientes em: tese de doutorado para a
Universidade de São Paulo, p. 28, 2010.
EXAMES DE IMAGEM
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
Figura 58. TC – corte axial a nível de base de mandíbula demonstrando presença de celulite e bolhas de gás em espaço massetérico e 
ptérigomandibular (setas).
Fonte: MARTINI, Marcelo Z., Infecções maxilo-faciais: diagnóstico e tratamento em 42 pacientes em: tese de doutorado para a
Universidade de São Paulo, p. 29, 2010.
EXAMES DE IMAGEM
ULTRASSONOGRAFIA
Figura 59. US – Existe uma área anecóica (escura) em espaço parotídeo esquerdo que representa a coleção de fluido. O exame foi 
utilizado como guia de aspiração e localização de abscesso. 
Fonte: MARTINI, Marcelo Z., Infecções maxilo-faciais: diagnóstico e tratamento em 42 pacientes em: tese de doutorado para a
Universidade de São Paulo, p. 30, 2010.
EXAMES DE IMAGEM
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
 Melhor diagnóstico para tecidos moles
 Superior a TC complicações vasculares e
infecções cervicais profundas: trombose
da veia jugular interna ou ruptura da a.
carótida
 Envolvimento do SNC
 Utiliza-se mais a TC pois fornece dados
suficientes para diagnóstico e tto.
 Alto custo, disponibilidade limitada.
EXAMES MICROBIOLÓGICOS
Em suma, o teste microbiológico nos ajuda a
definir a terapêutica mais específica de
sucesso e diminuir risco de recidiva, além de
fornecer dados epidemiológicos.
Cultura de
microorganismos
EXAMES MICROBIOLÓGICOS
CULTURA DE MICROORGANISMOS
- Meio de cultura: ágar nutriente BHI
- Material: swab estéril e estufa de cultura
Figura 60. BD Brain Heart Infusion (BHI) Agar é um meio de utilização geral, adequado para a cultura de uma grande variedade de tipos de
organismos. Swab estéril e o armazenamento chamado Stuart.
Fonte: http://pt.slideshare.net/hemillyrayanne/meios-de-cultura-e-tecnicas-de-semeio. Acesso 18/10/15
EXAMES MICROBIOLÓGICOS
CULTURA DE MICROORGANISMOS
Semeadura de bactérias em cavidade oral com swab estéril.
Figura 61. Por meio de swab estéril em ágar manter em estufa a 35º por 24h; e técnica de esgotamento (S. aureus)
Fonte: http://pt.slideshare.net/hemillyrayanne/meios-de-cultura-e-tecnicas-de-semeio. Acesso 18/10/15
EXAMES LABORATORIAIS
• Diagnóstico e controle terapêutico. Leucograma,
leucocitose...
HEMOGRAMA
• Sendimentação de eritrócitos em determinado
tempo (pode aumentar num processo infeccioso)
VHS (VELOCIDADE DE HEMOSSENDIMENTAÇÃO)
• Atividade inflamatória com aumento da
concentração sanguínea em resposta a destruição
tecidual. Monitorador de prognóstico em infecções
pós operatória
PROTEÍNA C REATIVA
TRATAMENTO
Drenagem cirúrgica
Figura 62. Localização extrabucal dos locais de drenagem das infecções da região de cabeça e pescoço. 
As incisões são os pontos de drenagem para os espaços fasciais indicados. 
Fonte: modificado de Flynn TR. Principles of management of odontogenic infections. In: Miloro M, Ghali
GE, Larsen PE, Wait PD. Peterson’s principles of oral and maxillofacial surgery. 2nd ed. London: BC
Decker ; 2004, p. 277-93.
TRATAMENTO
Drenagem cirúrgica
Figura 63. Infecção dos espaços submandibular, massetérico, ptérigomandibular e temporal profundo. A) Drenagem cirúrgica; B) 
instalação de drenos. Infecção de origem periapical (molar).
Fonte: MARTINI, Marcelo Z., Infecções maxilo-faciais: diagnóstico e tratamento em 42 pacientes em: tese de doutorado para a
Universidade de São Paulo, p. 35, 2010.
TRATAMENTO
Antibioticoterapia
- Toxicidade seletiva contra a bactéria alvo.
- Não ser tóxico ao organismo.
- Meia- vida longa no plasma.
- Boa distribuição nos tecidos.
- Estar disponível na forma oral e parenteral.
- Não ter reações adversas com outras
drogas.
TRATAMENTO
Antibioticoterapia
Quadro 1– Posologias dos principais antibióticos utilizados nos tratamentos de infecções 
Fonte: BASCONES et al.
TRATAMENTO
Antibioticoterapia
Organograma 1. Alternativas de antibioticoterapia para pacientes alérgicos ou não alérgicos a penicilina. 
Fonte: SANDOR et al.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
- As infecções odontogênicas são as principais
causas das infecções maxilofaciais, com
predominância nas periapicais;
- Edema maxilo-facial acentuado, trismo,
prostração, disfagia, febre, dispneia foram
características clínicas de processo infeccioso
grave;
- O protocolo de tto seguido, composto por
drenagem cirúrgica precoce, antibioticoterapia
endovenosa e remoção da causa, é efetivo e
com baixo índice de complicação.
Referências bibliográficas:
Vasconcellos RJH, Catunda IS, Oliveira HFL, Barroca JL, Rocha Neto AM, Carneiro SCAS. Vias de
disseminação das infecções odontogênicas. In: Associação Brasileira de Odontologia; Pinto T,
Vasconcellos RJH, Prado R, organizadores. PRO-ODONTO CIRURGIA Programa de Atualização em
Odontologia Cirúrgica: Ciclo 8. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2014. p. 9-63 . (Sistema de
Educação Continuada a Distância; v. 3).
Bascones-Martínez A, Muñoz-Corcuera M, Bascones-Ilundain J. [Relationship between odontogenic
infections and infective endocarditis]. Med Clin (Barc). 2012 Mar 24;138(7):312-7.
MARZOLA, C.; PASTORI, Cláudio M., Tratamento cirúrgico dos processos infecciosos da cavidade
bucal – Infecções Odontogênicas.
BORGES et al., Odontogenic lesions of the jaw: a clinical-pathological study of 461 cases em: RGO –
RevistaGaúcha Odontologia, Porto Alegre, v.60, n.1, p. 71-78, jan./mar., 2012
MARTINI, Marcelo Z., Infecções maxilofaciais: diagnóstico e tratamento em 42 pacientes. São Paulo,
2010.
ARAÚJO, José A. D., Infecção odontogência: revisão de literatura. Belo Horizonte, 2010
Sobotta J. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2013.

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