Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Camilla Rodrigues Peixoto – Odontologia – Turma 74 EXAME PERIODONTAL O exame periodontal é realizado com objetivo de diagnosticar a doença periodontal e o grau de acometimento do paciente. Para realizá-lo alguns instrumentais são obrigatoriamente necessários: *Sonda Periodontal Milimetrada (tipo OMS, Glickmann, entre outras) *Sonda Nabers Inicialmente, avalia-se a presença de placa visível (não é necessário o uso de revelador), anotando no periograma a face em que a placa se encontra, ao final, divide-se o numero de faces com placa visível pelo numero de faces avaliadas, multiplicando o resultado obtido por 100% obtém-se o Índice de Placa Visível. Quando o IPV for superior a 50% é necessário que o paciente seja orientado com relação à higiene oral. Em seguida, inicia-se o exame de Profundidade de Sondagem fazendo uso da sonda periodontal milimetrada. A sonda penetra no sulco gengival acompanhando o eixo do dente, anota-se a milimetragem obtida em todas as faces no periograma. Medidas acima de 3mm são consideradas bolsas periodontais e necessitam de tratamento. Juntamente com a PS, avalia-se o Nível de Inserção Clínica (NIC), que tem como objetivo verificar quantitativamente a perda de tecidos de inserção (ligamento periodontal, cemento radicular e osso alveolar). O NIC corresponde à medida da junção cemento-esmalte até o fundo do sulco/bolsa. Além da PS e do NIC, é preciso avaliar o tamanho da recessão gengival (caso haja). Ao retirar a sonda do sulco, observa-se se há presença de sangramento a sondagem SS e anota-se a região no periograma, em seguida, calcula-se o índice de sangramento assim como o IPV. IMPORTANTE: ERROS INERENTES A SONDAGEM Espessura da sonda utilizada Mau posicionamento da sonda Pressão aplicada ao instrumento Grau de infiltração inflamatória nos tecidos moles 2 Camilla Rodrigues Peixoto – Odontologia – Turma 74 É necessário avaliar, também, se há comprometimento da região de furca dos dentes multiradiculares. Para isso, a Sonda Nabers é inserida na região de furca e avalia-se o grau de profundidade da penetração. Apesar de ser uma medida com caráter levemente subjetivo, a sonda possui marcações que auxiliam na classificação da lesão de furca. As lesões de grau 1 são aquelas em que apenas a ponta da sonda penetra na lesão; as lesões de grau 2 normalmente são penetradas até a região da primeira marcação da sonda e as lesões de grau 3 escondem todas as marcações da sonda, o que indica que há comprometimento total da área óssea da região de furca. Após verificar a região de furca, é preciso ver se há mobilidade dental. Para isso, utiliza-se o cabo de dois instrumentos, posicionando-os em faces opostas do dente e incidindo força para medir o grau de mobilidade. IMPORTANTE: MOBILIDADE DENTÁRIA Grau 1: 0,2 - 1 mm no sentido horizontal Grau 2: > 1 mm no sentido horizontal Grau 3: sentido horizontal e vertical
Compartilhar