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DIR. CIVIL VI - DIREITOS REAIS SOBRE COISA ALHEIA

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19/02/18
DIREITO REAL:
Coisa própria;
Coisa alheia;
GRUPOS:
Direitos reais de gozo ou fruição;
Direitos reais de aquisição;
Direitos reais de garantia;
DIREITO DE SUPERFÍCIE (Art. 1.369, CC)
Construir ou plantar;
Tempo determinado;
Registro no CRJ (Cartório de Reg. de Imóveis);
Subsolo não faz parte;
Oneroso ou gratuito;
Pode alienar
Finalidade;
Deve-se cumprir a finalidade estipulada, visto que que se não ocorrer desta forma extingue-se o direito a titularidade da superfície;
Tempo;
Direito de preferencia;
O proprietário possui preferencia quanto a alienação da titularidade do direitos de superfície, extinguindo-se assim a relação do direito a superfície de bem alheio se este a adquirir, visto que bem não é alheio, e sim do mesmo.
Se o proprietário não tiver interesse em adquirir tal direito, permanece a relação de titularidade do direito de superfície sobre bem alheio;
Termino – sem indenização;
Em regra tudo que for feito passará a pertencer ao proprietário;
A exceção é se algo diferente for estipulado no contrato de concessão;
Desapropriação?
A indenização será feita ao proprietário considerando valor do imóvel, mas o que ele perde com o fim do empreendimento;
A indenização será feita ao titular será feita com base no que o mesmo deixou de ganhar com a extinção do empreendimento;
Proprietário - 
fundieiro/fundeiro (Proprietário);
superficiário (Titular);
Superfície por cisão. Pode? CC? EC? (Lei n.10.257/01) (principio da tipicidade elástica dos direitos reais)
É o direito de superfície onde já existe uma construção ou plantação. Pelo direito civil não pode haver direito de superfície por cisão(Princípio da tipicidade dos direitos reais - Rol taxativo). No entanto o EC (estatuto da cidade) permite (princípio da tipicidade elástica - rol exemplificativo , Art.1225, CC)
Pode haver outros direitos real sobre o direito de superfície? O que acontece com o termino do Direito de superfície? 
Sim, em função do direito real de superfície, tal como o uso fruto da superfície de parte da titularidade concedida ao proprietário. 
CC(2002) revogou o EC(2001)?(enunciado n.93 do STF)
O CC não revogou o EC, aplicando da seguinte forma. Na cidade aplica-se o EC, nas áreas rurais aplica-se o CC, tal como expõe o supracitado enunciado;
Qual o prazo de duração do direito de superfície:
Art. 1369,CC – (Prazo determinado)?
Art.21, EC - (Prazo indeterminado)?
Neste caso aplica-se da mesma forma, ou seja, na cidade aplica-se o EC, nas áreas rurais aplica-se o CC.
Solução art. 1228, §1º, CC;
Analogia ao art. 1410, CC;
Único artigo no CC que mostra prazo de direito real – Aplicando-se de maneira analógica, tal como ocorre no uso fruto pessoa jurídica pelo período de 30 anos;
Sobrelevação? Pode?
Sobrelevação é um direito de superfície sobre outro direito de superfície;
Não é possível;
Espaço aéreo? Subsolo?
O espaço aéreo poderá ser utilizado na medida necessária ao bom desenvolvimento do empreendimento;
Poderá ser usado subsolo na medida necessária ao bom desenvolvimento do empreendimento;
Encargos e tributos? 
DIREITOS DO SUPERFICIÁRIO:
Pode, uso e fruição do solo alheio para construir e plantar;
Alienar o direito de superfície;
Gravar o direito de superfície;
Direito de preferencia na compra;
DEVERES DO SUPERFICIARIO
Utilizar a superfície conforme estipulado;
Pagar o valor;
Devolver o bem ao final;
Conservar o bem;
Pagar encargos e tributos;
Dar preferencia ao fundieiro caso queira alienar o direito de superfície;
DIREITOS DO FUNDIEIRO
Usar o restante do solo, inclusive subsolo, desde que não atrapalhe;
Receber valor;
Benfeitorias, ao final (salvo disposição expressa);
Conservar posse indireta.
DEVERES DO FUNDIEIRO
Não perturbar ou impedir a construção e/ou plantação do superficiário.
Dar preferencia ao superficiário, caso deseje alienar o bem;
26/02/2018
DIREITO DE SUPERFÍCIE ≠ ARREDAMENTO
DIREITO CIVIL IV
Direitos Reais Sobre Coisa Alheia
DIREITO DE SUPERFÍCIE:
Direito real;
Oneroso / gratuito;
Efeitos erga omnes;
Com a morte não extingue;
Maior Segurança;
ARRENDAMENTO
Direito pessoal;
Oneroso;
Efeitos Inter partes;
Com a morte o herdeiro pode reaver o bem, pagando indenização;
Menor segurança;
EXTINÇÃO:
Pelo inadimplemento das clausulas;
Por denuncia por qualquer das partes (Ciência inequívoca a cerca da extinção do contrato, para o cumprimento de prazo razoável s de 30 dias para se retirar do bem, só se aplica nos casos cujo o prazo seja indeterminado) ;
Pelo termo final (Bilateral);
Pelo acordo das partes (distrato)
Pela desapropriação;
Por consolidação (Ocorre quando o dono do imóvel adquiri o direito de superfície);
Servidão: Art. 1378, CC - Servidão de passagem, de pastagem de gado, de retirar agua do poço, de canos, tubulações...
É um acordo de vontades;
Pode ser oneroso ou gratuita;
Possui direito real;
Possui efeito erga omnes;
Deve ser registrada;
Pode ser por meio de documento particular, ou escritura pública registrados;
Na servidão existem as seguintes figuras;
Dominante = “Titular do Direito”
Serviente = “Dono da coisa”
Servidão (Dir. real) ≠ Servidão Administrativa
Servidão Administrativa é um ônus imposto pela administração publica em prol do bem comum. Por exemplo a imposição da administração pública de impedir que imóveis com certa proximidade a aeroportos não tenham mais do que uma determinada quantidade de andares.
Servidão (D. Real) ≠ Passagem forçada
Não é acordo, é imposição legal;
É direito de vizinhança;
Gera indenização ao proprietário;
Imóvel encravado;
Ponderações:
Art. 1649, CC → Concordância do cônjuge(Anulável);
Art. 108, CC→ 30 SM (salario mínimo) = forma publica;
Art.166, CC→ Nulidade;
Registro obrigatório - cartório de registro de imóveis.
Servidões que não surgem de negócio jurídico 
Ação de divisão de terras;
Ação de usucapião (Art.1379, CC);
Características:
Perpetua – Não se extingue com a morte do titular;
Direito acessório – Sem propriedade não existe servidão, por isso direito acessório em razão do direito de propriedade;
Direito indivisível – não se adquire ou perde por partes;
Inalienável – Seu direito não pode ser transferido, seja por maneira onerosa ou não onerosa;
Impenhorável – não pode ser penhorado pois não lhe pertence, apenas esta a sua disposição em razão ou de uma acordo de vontades de ambos os proprietários, ou por uma impossibilidade de acesso ao imóvel, razão pela qual se faz necessário a servidão;
Predialidade – Quando tal direito incide sobre um prédio;
Classificações
Quanto ao imóvel sobre o qual recaia
S. urbanas – Na cidade;
S. Rusticas - Em zona rural;
Quanto ao direito concedido ao titular do prédio dominante;
S. positivas – Permite ao dominante fazer algo na propriedade do serviente;
S. negativas – permite ao dominante exigir que o serviente se abstenha algo - ex. exigir que não se construa acima de determinado andar;
Quanto necessidade de um ato humano para o exercício:
S. continuas – INDEPENDE do ato humano – Ex: de não construir, ou passagem de cano de agua, esgoto etc. ;
S. descontinuas – DEPENDE de um ato humano – ex: servidão de passagem;
Quanto à sua visibilidade;
S. Aparentes – É aquela que possível ser vista - só cabe usucapião sobre as servidões aparentes, não cabendo as não aparentes - ex: servidão de passagem;
S. não aparentes – é aquela que não se vê – Ex: passagem de canos, esgoto e outros.
05/03/2018
Ação confessória: Declarar a existência da servidão;
Ação negatória: Declarar a não existência da servidão;
Do exercício da servidão:
Art. 1.380, CC – dominante pode todas as obras necessárias à conservação e ao uso da servidão, tem e deve defender a posse;
Não é ato de mera tolerância ou cortesia. Não se presume, devendo ser interpretada restritivamente – Servidão não é presumida.
Pode haver + de uma dominante. despesas rateadas;
Abandono liberatório - Art. 1.382 - quando há uma despesa do serviente, que abandona a dividareferente a propriedade integral ou parcialmente, e que será cobrada ao dominante. Essa divida poderá ser cobrada judicialmente o no momento que o serviente retomar a propriedade;
Principio da menor onerosidade (imóvel serviente) - pode exigir o menor ônus para ele, ou seja definir em qual lugar da sua propriedade a servidão lhe causara o menor ou nenhum transtorno;
Construída para certo fim, não pode se ampliar a outro - o que quer que a finalidade da servidão não pode ser alterada, a não ser que a nova finalidade seja acordada entre as partes;
Servidão de trânsito - a de > inclui < ônus. a de < ônus exclui a + onerosa - ou seja, há o direito de pedir a ampliação da área de servidão, no entanto os que forem menores ao do de objeto da servidão não ocasionam desvio do uso do objeto da servidão. Tal como usa servidão destinada a passagem de automóveis. Poderá passar a pé, moto, bicicleta e qualquer outro veiculo menor ao automóvel, e que de mesma forma não fara o objeto da servidão se perder. No entanto a ampliação da área de servidão para passagem de um caminhão já não seria possível;
Cultura e indústria. necessidade de. impõe maior larguela. Obrigação de serviente. recebe indenização. - Essa é a única exceção sob o impedimento da ampliação da área de servidão mediante justa indenização. Neste caso poderia ser ampliada a servidão para passagem de um caminhão, devido a sua finalidade. 
 principio da indivisibilidade 
Extinção:
Renuncia unilateral – dominante renuncia unilateralmente, sem anuência do serviente;
Cessação da utilidade ou comodidade da servidão – por meio desta razão pode-se pedir a extinção, pedindo assim a baixa da existência da servidão ;
Resgate da servidão pelo serviente (resilição bilateral) - serviente deseja o fim da servidão, com a anuência do dominante, por isto bilateral, pois o dominante esta de acordo com o fim da servidão;
Confusão real – é quando o dominante ou o serviente adquire a outra propriedade tornando a coisa alheia em coisa própria, extinguindo-se assim a servidão, claro que mediante a devida baixa do mesmo pelo motivo exposto;
Não uso por 10 anos contínuos – este fato também gera a extinção da servidão;
Desapropriação - sendo desapropriado o imóvel do serviente extingue também a servidão;
Supressão das respectivas obras por efeito do contrato ou de outro titulo expresso – (procurar exemplos);
Usufruto (Art. 1390 a 1411 do CC):
Usar e fruir 
Gratuito ou oneroso;
Usufrutuário e nu-proprietário;
Registro;
Usufruto legal – não precisa registro;
Usufruto de bens móveis;
Usufruto se estende aos acessórios;
Quase- usufruto?
Usufruto ≠ Locação:
Direito real / Direito pessoal;
Efeito erga omnes / efeitos interpartes;
Extingue com a morte do titular / Não extingue;
Oneroso ou gratuito / sempre oneroso;
12/03/2017
Classificações do usufruto
Quanto ao modo de constituição:
Uso fruto legal: (Art. 1689, CC)
(Art. 1652, I CC)
Uso fruto voluntario ou convencional: (Negócio Jurídico) ou convencional
Por alienação;
Conserva propriedade;
Concede o usufruto;
Por retenção – A propriedade pode pertencer a um e o usufruto a outro;
Transfere a propriedade;
Reserva para si ou usufruto;
Uso fruto misto: Quando decorre de Usucapião, pelo tempo mínimo de 10 anos; 
Quanto ao objeto em que reza:
Uso fruto próprio – Coisa não acaba (Bens infungíveis / inconsumíveis)
Uso fruto improprio - EX. Gado – 
Neste caso como a coisa é consumível, devolve-se coisa de valor semelhante em mesmo gênero e espécie(Equivalente). 
E se inexiste igual? Entrega o valor do bem (quase- usufruto / bens consumíveis ou fungíveis) 
Quanto a duração:
Temporário – possui prazo para término;
Vitalício – Enquanto o titular viver não se extingue o usufruto;
Quanto à extensão:
U. pleno/ total – quando pode-se fazer uso da coisa e de todos os seus acessórios;
U. restrito / parcial - quando pode-se usar apenas alguns bens acessórios;
Pode haver uso fruto sucessivo? (grau?) não pode haver sub - usufruto, porque usufruto é personalíssimo.
Inabilidade do usufruto (Art.1393, CC – Alienar? Ceder?) – Usufruto é Inalienável, pois o usufruto é personalíssimo, No entanto pode ceder, o que quer dizer que este pode alugar por exemplo.
Sub-usufruto? Não é possível. 
Penhora? Frutos? Se a divida é do usufrutuário a propriedade não pode ser penhorada, mas os frutos podem ser penhorados. No entanto se a dívida é do propriedade, o bem pode ser penhorado, ou seja o bem pode ser alienado, no entanto o usufruto não se extingue em razão do direito de sequela.
Hipoteca? Sim, no entanto somente em razão do proprietário; 
Locação; 
Empréstimo?
Direito de acrescer? A regra é que usufruto não acresce, ou seja com a morte do usufrutuário retorna ao proprietários. Só há exceção por meio de testamento e contrato que de forma diferente estabelecer.
Direitos do usufrutuário:
Direito à posse, uso, administração e percepção dos frutos;
Direito aos frutos naturais pendentes ao começar o uso fruto, sem encargos;
Usufruir em pessoa ou mediante arrendamento;
Deveres do usufrutuário:
Zelar pela coisa;
Inventariar o bem a sua custa antes de assumir / dar caução se exigida;
Pagar despesas ordinária de conservação;
Pagar prestações e tributos;
Se recair em patrimônio ou parte deste pagar os juros da divida;
Dar ciência ao dono de qualquer lesão produzida contra a coisa;
Se houver seguro, pagar o mesmo;
Extinção do usufruto:
Renuncia do usufruto;
Morte do usufrutuário;
Termo final;
Extinção da p. jurídica/ 30 anos;
Cessação do motivo de que se origina;
Destruição da coisa;
Consolidação;
Por culpa do usufrutuário;
Não uso, ou não fruição da coisa.
DIREITO CIVIL VI - 19.03.2018
Sobre a aula passada:
Se houver caução ou seguro o usufrutuário terá que pagá-los.
Renúncia é ato unilateral que só pode partir do usofrutuario.
O usufrutuário pode alugar, mas não pode ceder usufruto, logo não existe a figura de sub-usufrutuario.
Ver sobre a extinção do Usufruto no art.1410;
Consolidação: 
Prazo de não uso é 10 anos. A maior defende esta tese. Mas é questionável, pois o prazo do usufruto pode ser inferior a 10 anos.
Uso (Art. 1412, CC):
Usufruto anão;
Usufruto reduzido;
Usufruto restrito;
Limite? Há limite para o uso dos frutos. Sendo este limite o uso para suprir suas necessidades e de sua família. 
Pode ceder? Não, pois é personalíssimo. 
Quase uso? É o uso de coisas consumíveis, ou seja, ao fim deve-se restituir coisa de mesmo gênero e espécie ou valor em dinheiro que o supra.
Registro ? Somes-te necessário quando o valor do bem for superior a 30 salários mínimos.
HABITAÇÃO
Pode ser onerosa? Somente gratuita.
Pode ceder? Não, pois personalíssima.
Simultaneidade? Pode. 
Móveis? Em regra não, 
Registro? Quando o valor for maior do que 30 salários mínimos.
Art. 1831, CC ( habitação legal):
Falecimento do cônjuge;
Qualquer regime de bens;
Sem prejuízo da herança;
Direito real;
Tem que ser residência da família;
Único a inventariar;
Bem de família.
Em caso de união estável utiliza-se este mesmo dispositivo, no entanto o mesmo não fala de união estável, tratando-se então do uso deste por meio de analogia. 
DIREITO REAL DE AQUISIÇÃO
 
Propriedade - escritura pública registrada.
Promessa irrevogável de venda registrada:
irretratável;
Não cabe arrependimento;
Se couber arrependimento não é direito real.
REGISTRADA ≠ NÃO REGISTRADA
REGISTRADA:
Direito real de aquisição;
Instrumento público ou particular com registro no CRGI;
Não admite cláusula de arrependimento;
Efeito erga omnes;
Exige outorga conjugal, sob pena de anulabilidade;
Gera obrigação de dar a coisa;
Havendo inadimplementos vendedor, o comprador pode ajuizar;
Ação de adjudicação compulsória (Em face do vendedor e de terceiro, diante de sue efeito erga omnes) - Assinar, para após registrar.
Indenização (se comprovado o dano cabe pleitear a indenização);
Contrato preliminar poderá ser levado ao cartório de registro imobiliário.
Açaí de adjudicaçãocompulsória em face do vendedor ou de terceiro;
Pode ainda pleitear indenização.
NÃO REGISTRADA:
Direito pessoal;
Instrumento público ou particular;
Efeitos interpartes
Pode prever arrependimento efeito inter-partes;
Dispensa outorga conjugal;
Gera obrigação de fazer contrato definitivo;
Havendo inadimplemento do vendedor o comprador pode:
Ação de obrigação de fazer (Escritura Pública) - Se não houver clausula de arrependimento);
Ação de adjudicação compulsória – Fazer a Escritura. Neste caso diferente do registrado este não pode ser cobrado em face de terceiros, pois o efeito é interpartes;
Ação indenizatória;
A obrigação de fazer o contrato definitivo desde que não haja cláusula de arrependimento e o preço tenha sido pago.
Direito real de aquisição - o contrato preliminar poderá ser levado ao registro imobiliário. 
Se houver previsão de clausula de arrependimento no registrado a mesma é nula de pleno direito.
DIREITO CIVIL VI - 26.03.2018
Inadimplemento por parte do comprador:
Ação de rescisão contratual;
Ação de reintegração de posse;
Obs: Necessidade de notificação (ciência inequívoca) para constituir em mora.
Constituir em mora = Ciência inequívoca do devedor.
Parcelas pagas?
Imediata restituição;
Integral e imediatamente (culpa do vendedor – Ou seja, casos em que é previsto o arrependimento)
Parcial e imediatamente (culpa do comprador – perde de 20 a 25%, e recebe de uma só vez – não pode ser parcelado. A devolução se deve ao fato de ao receber o bem de volta o vendedor estaria em situação de enriquecimento de sem causa)
Resolução - Extinção do contrato por inadimplemento;
Resilição – Extinção do contrato diante de um direito protestativo, atribuído por lei (Arrependimento) 
Sumula 308, STJ – Hipoteca firmada entre construtora e o agente financeiro, anterior ou posterior à celebração da promessa de compra e venda, não tem eficácia perante os adquirentes do imóvel. (ex: de relativização do direito real)
Muito embora a hipoteca seja direito real, ou seja, “erga omnes” o mesmo não se aplica a terceiros adquirentes. 
Direito Real de Aquisição 
Compromisso/ Promessa de compra e venda ≠ Escritura de compra venda 
Se houver clausula de arrependimento no compromisso ou promessa de compra e venda registrada, ela será nula de pleno direito.
Na promessa não registrada cabe o arrependimento;
DIREITO CIVIL VI - 02.04.2018
DIREITOS REAIS DE GARANTIA SOBRE COISA ALHEIA
Garantias fidejussórias (Garantias Pessoais):
Fiança:
Aval;
Garantias Reais
Penhor;
Hipoteca;
Anticrese;
Características:
Preferencia - Quando um bem do devedor for alienado, devera preferencialmente de acordo com a natureza do credito (Trabalhista, hipotecário, comum, etc.);
Indivisibilidade: Se uma pessoa comprar dois bens no valor de R$100.000,00, ambos no valor de R$50.000,00. Este quita 50%. Poderá o mesmo solicitar a divisão da hipoteca visto ao menos uns dos bens terem sido integralmente quitados? Não. O mesmo poderá renegociar a divida com a finalidade de quitar integralmente a obrigação. Esta negociação não poderá ser considerada quebra da indivisibilidade do direito real.
Sequela: No caso da alienação de um bem hipotecado na transferência do bem a hipoteca permanece neste. Aquele que adquiriu o bem com hipoteca pode perder o bem se aquele que hipotecou não o quita-lo. Com a venda do bem será paga a divida ao banco primeiramente, sendo direcionado o que restar ao segundo adquirente. Cabendo esta ação para indenização por parte do primeiro adquirente do imóvel. 
Excussão: é o direito que tem o credor de se fazer pagar pelo produto da venda da coisa dada em penhor ou hipoteca
Requisito subjetivo: legitimação para alienação
Requisito Objetivo: Somente bens alienáveis 
Requisitos Formais: 
Doc. Deve ter estimação ou valor máximo;
Fixação de prazo para divida;
Taxa de juros;
Especificação / especialização de bens.
PACTO COMISSÓRIO REAL (PERDA/ COMISSO)
Se houver um contrato com previsão de clausula de Pacto comissório real, esta será nula. No entanto é permitido ao devedor dar o bem em pagamento da divida por livre e espontaneamente. Isso será chamado dação em pagamento.
No entanto a previsão contratual da dação em pagamento caracteriza um Pacto comissório real disfarçado.
Vedação / Nulidade absoluta;
Art. 1428 do CC (Não prescreve)
Dação em pagamento 
Dação em pagamento / previsão contratual
Pacto comissório real ≠ Pacto comissório contratual (clausula resolutiva expressa – desfazimento do contrato)
CLAUSULA DE VENCIMENTO ANTECIPADO DA DIVIDA:
Art. 1425, I, CC – Deterioração ou depreciação da coisa dada em garantia. Reforço imediato. Falta.
Deterioração – Deve ser substituído o bem por outro com valor equivalente ao da dívida, ou superior. Sendo que na hipótese de não ocorrer tal substituição poderá ser antecipada a cobrança do valor integral da divida.
Depreciação – Poderá o correr o reforço, ou seja, neste caso o bem passa a valer menos do que a divida, então pode-se dispor do reforço, que nada mais é que a inclusão de outro bem para que juntos (bem anterior e novo) possam alcançar o valor da garantia. Assim sendo, na hipótese de o reforço não ser realizado, poderá ser feita a cobrança antecipada da divida.
Art. 1425, II, CC – insolvência do devedor ou falência. Abertura de concurso de credores. Preferencia.
Insolvência - Pessoa física; 
Falência – Pessoa Jurídica.
Art. 1425, III, CC- Inadimplemento do devedor. Não pagamento das parcelas da divida.
Quantas? Geralmente 3, mas isso pode ser estipulado em contrato podendo assim ser um numero menor ou maior de parcelas;
Purgar a mora? Pode, isso quer dizer que ele pode pagar todas as parcelas atrasadas, juros, correção, multa, honorários advocatícios e custas, de uma única vez, e continuar a pagar parcelado as demais parcelas que não estão em atraso;
Clausula abusiva? Não é um clausula abusiva, pois é uma garantia de pagamento do credor.
Distrato pode? Pode, isto implica em acordo entre credor e devedor, no qual o credor acresce ao valor remanescente outros valores devidos (juros, correção, multa etc..), gerando um novo valor total da dívida, que será a divida de um novo contrato com novas parcelas que substituirão contrato anterior. 
Art. 1425, IV, CC- perecimento do bem dado em garantia. Inexistência de substituição;
Art. 1425, V, CC – desapropriação do bem dado em garantia. Deposito da parte do preço que for necessária, para o pagamento integral do credor.
Penhor (Art. 1431, Caput, CC)
Transfere a posse;
Debito;
Bem móvel que pode ser alienado;
DIRETO CIVIL VI - 14/05/2018
Direito real de garantia sobre coisa alheia;
Em regra, sobre móvel;
Credor pignoratício / Devedor pignoratício;
Em regra, há transferência efetivada posse do bem do credor;
Instrumento publico ou particular;
Com Registro - direito real / Sem registro - direito pessoal (obrigacional)
Cartório de registro de títulos e documentos;
Veículos automotores - repartição publica competente (detran) 
Penhor (garantia de direito real / bem empenhado) ≠ Penhora (Ato de construção judicial / bem penhorado);
DIREITOS DO CREDOR PIGNORATÍCIO (Art. 1433, CC):
Posse da coisa empenhada (Penhor convencional comum / Em regra);
Retenção da coisa empenhada, até ser indenizado por despesas justificadas, não sendo ocasionadas por sua culpa (ver Art. 1434, CC), por culpa não se indeniza, somente as despesas necessárias (no caso do penhor há previsão de relativização da indivisibilidade da garantia, mas apenas no penhor no Art. 1434, CC);
Ressarcimento do prejuízo que houver sofrido por vicio da coisa empenhada (só pode ser ressarcido se o vicio não poder ser detectado, em relação a vicio aparente não há o direito ao ressarcimento);
Promover a execução judicial ou venda amigável – ocorre quando há a venda do bem, autorizada no contrato pelo devedor a fim de ressarcir o credor.
(ver art. 51 do CDC, e 424, CC - nos casos de relação de consumo e/ou deadesão, onde pode-se alegar a previsão no contrato da venda amigável como sendo clausula abusiva)
Apropriar-se dos frutos da coisa empenhada – Apenas para compensar a sua guarda, conservação, juros, capital e nada além disso, sendo indevida qualquer apropriação que não seja destinados a estes fins (ver art. 1435, III, CC)
Promover a venda antecipada, (Somente) mediante autorização judicial, sempre que houver receio fundado de que a coisa empenhada se perca ou deteriore, devendo o preço se depositado. A venda pode ser impedida se houver reforço ou substituição da garantia;
DEVERES DO CREDOR PIGNORATÍCIO (ART. 1435, CC)
Custódia da coisa empenhada, devendo ressarcir ao dono em caso de perda ou deterioração, ou seja nos casos onde houver culpa ou Dolo - em relação de consumo a responsabilidade é objetiva, ou seja não é necessário provar a culpa, necessita apenas de nexo de causalidade, ação ou omissão; 
Defesa da posse, dando ciência ao dono - ação possessória ou autotutela;
Imputar aos frutos de que se apropriar nas despesas de conservação e guarda nos juros e no capital, sucessivamente - Apenas para compensar a sua guarda, conservação, juros, capital e nada além disso;
Restituir a coisa, com os frutos e acessões, uma vez paga a divida;
Entregar a sobra do preço, quando a divida for paga por execução judicial ou venda amigável.
DIR. CIVIL VI - 09/04/2017
Usucapião de Servidão
 
Usucapião ordinária de servidão - com justo titulo - 10 anos (Art.1379 do CC)
Usucapião Extraordinária de servidão - 20 anos – Sem justo titulo (Art. 1379, §único, CC)
Usucapião extraordinária geral – 15 anos – sem justo titulo – propriedade plena. (Art.1238, CC)
Enunciado 251 do CJF/ STJ
DIREITO CIVIL VI -21.05.2018
Modalidades de Penhor 
Penhor convencional comum;
Sobre bens móveis;
Acordo de vontades;
Bem fica com credor;
Penhor legal;
Penhor rural:
Penhor agrícola;
Penhor pecuário;
Penhor industrial e mercantil;
Penhor de direitos e títulos de crédito;
Penhor de veículos;
Penhor legal ( Art. 1.467, CC)
A) penhor legal do hospedeiro;
Bagagens;
Móveis;
Joias;
Dinheiro.
Se aplica a:
Pousadas;
Hotéis;
Restaurante;
Se o cliente não paga o credor fica como depositários. 
B) penehor do locador ou arrendador;
C) penhor legal a favor do artista;
A- Restauração
Tabela impressa:
Previa;
Ostensivamente exposta!
Questionamentos ao penhor legal do hospedeiro :
CDC (constrangimento ilegal / vantagem manifestadamente excessiva) 
Art. 42;
Art. 39,V;
CF: Art. 5, XXXII
B- Lei n. 8009/90 ( impenhorabilidade do bem de família) 
Súmula 364, STJ:
Entende-se também como bem de família bens alugados, tal como propriedade alugada e arrendada. 
Assim sendo esta súmula se contrapõe ao que se estabelece para o penhor do locador ou arrendador. 
Entende-se como bem de família quando o bem for o local onde a família reside. Assim sendo este impenhorável, e se o devedor dispuser de outro bens imóveis, este poderiam ser penhorados. 
Bem de família não engloba apenas o bem imóvel, mas também os bens que guarnecem a residência. Com exceção se desses bens ele dispuser de uma quantidade maior do que um. Tal como se o devedor dispuser de dois carros de passeio.
Art. 1, caput, lei 8009/90
Art. 833,II CPC - Exceções de bens que guarnecem o imóvel de família que podem ser penhorados:
Veículo de transporte;
Obras de arte;
Adornos suntuosos;
Art.1 , P. Único/ Art.2, caput( L8009/90)
Caução - Afasta o penhor;
APROPRIAÇÃO NO PENHOR LEGAL X RETENÇÃO:
APL:
Fora da posse;
Exclusivamente nas hipóteses legais;
Ação executória 
Móveis.
RETENÇÃO:
Na posse do bem;
Genérico;
Exceção de defesa;
Imóveis e móveis.
Necessário recorrer ao poder judiciário após o penhor, para homologação judicial.
Confisco?
C- Artista ou técnico do espetáculo ( Art.31, lei 6.533/78) 
Equipamentos e material utilizado na realização do programa, espetáculo ou produção, pelo valor das obrigações não cumpridas pelo empregador.
(Art. 833, CPC, V, CPC) - A impenhorabilidade dos bens necessários para o exercício da profissão. 
Razão: como o devedor poderá cumprir suas obrigações se não dispuser de meios para produzir renda para que possa pagar os credores? 
Justificativa: crédito trabalhista - Art. 7, IV, CF).
DIR. CIVIL VI - 04/06/2017
PENHOR CONVENCIONAL ESPECIAL RURAL 
Bens imóveis;
Instrumento publico ou particular;
Cartório de registro de imóveis 
Lei n°492/37 (Art.1, caput)
Culturas = plantações – bens imóveis por acessão industrial;
Animais = bens imóveis por acessão intelectual;
Obs. Embora as plantações e animais sejam bens moveis, equipara-os a bens imóveis por acessão industrial e/ou intelectual, tal como exposto anteriormente. 
Penhor rural :
Penhor Agrícola (Art. 1442, CC)
Penhor Pecuário ( Art. 1444, CC)
Sub-rogação real legal? É a substituição do bem empenhado por outro quando houver necessidade.
PENHOR CONVENCIONAL INDUSTRIAL E MERCANTIL (Art. 1447, caput, cc)
Devedor posse do bem;
Bens imóveis por acessão intelectual;
Instrumento publico ou particular;
Cartório de registro de imóveis;
Obs. As maquinas, veículos e outros bens moveis, neste caso passam a ser considerados bens imóveis por acessão intelectual tal como ocorre no penhor convencional rural.
PENHOR CONVENCIONAL ESPECIAL DE DIREITOS E TÍTULOS DE CREDITO (Art. 1.451, CC)
Direitos suscetíveis de cessão, sobre coisas moveis;
Direitos imateriais (Direito autoral)? - “coisificação da pessoa humana” – A doutrina majoritária defende a impossibilidade do penhor sobre o direito autoral, sob a tese da “coisificação da pessoa humana”;
Créditos trabalhistas e de alimentos? (impenhorabilidade) - não podem da mesma forma, pois tais créditos são impenhoráveis;
Vendas realizadas com cartão de créditos (Exemplo);
Instrumentos publico e particular;
Cartório de registro de títulos e documentos (visa a sua especialização e eficácia erga omnes) 
Não ha entrega da coisa, mas documentos comprobatórios;
PENHOR CONVENCIONAL ESPECIAL DE VEICULOS ( Art. 1461, CC)
Instrumento publico ou particular;
Cartório de registro de títulos e documentos;
Anotação no certificado de propriedade (detran) – Além do registro em cartório é preciso comunicar ao detran a existência do penhor, e deverá constar no documento do carro;
Posse com devedor;
Alienação = vencimento antecipado da divida;
Prazo máximo de 2 anos;
EXTINÇÃO DO PENHOR:
Perecimento da coisa objeto do penhor – Extingue o penhor, mas não a divida;
Extinção da obrigação principal;
Pela renuncia da garantia pelo credor;
Pela confusão, na esma pessoa, das qualidades de credor e devedor;
Pelas adjudicação judicial, pela remição ou pela venda da coisa empenhada, feita pelo credor ou por ele autorizada.
(Art.1436, V, CC) – Atenção! (A remição esta com a grafia incorreta no código civil. se descreve como remissão (perdão) enquanto o correto é remição (resgate). Não utilizar a grafia incorreta na prova.
Remição = resgate;
Remissão = Perdão 
DIR. CIVIL VI - 11/06/2017
Hipoteca – Direito real de garantia sobre coisa alheia que recai sobre bem imóvel, como regra, em que não há transmissão de posse ao credor.
MODALIDADES DE HIPOTECA 
Convencional;
Legal;
Cedular;
Judicial;
HIPOTECA CONVENCIONAL 
Registro no cartório de imóveis;
Princípio da anterioridade ou da propriedade registral;
Duvida;
Renovação da hipoteca - necessidade;
Hipoteca legal (Art. 1498, CC)
5 hipoteses
HIPOTECA CEDULAR (ART. 1486, CC)
No ato constitutivo da hipoteca, autorizam a emissão da cédula hipotecaria, que substitui o contrato.
HIPOTECA JUDICIAL (ART.495, CPC)
Pecuniária. 
ALIENAÇÃO DO BEM HIPOTECADO:
Art.1.475, CC - anula a clausula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado.
Vencimento antecipado da divida;
Sub-hipoteca? Sim. E consiste na constituição de varias hipotecas, podendo ser de valores diversos desde que dentro do valor integral do imóvel. Ex: um imóvelde R$300, 000, 00 pode ter por exemplo H1: R$150,000,00, H2: R$100, 000,00 e H3: R$50, 000,00 a hipoteca de numero 4 não poderá ocorre pois excede o valor do bem (Art1.476, CC).
Limite? Corresponde ao valor do bem.
Preferencia? Como? A ordem de preferencia será de acordo com a ordem da constituição das hipotecas. 
REMISSÃO (resgate) DA HIPOTECA:
Pelo adquirente do imóvel (Art. 1.481, CC);
Pelo executado e seus familiares (Art. 1.482, CC);
No caso de falência ou insolvência do devedor hipotecário (Art.1.483).
PEREMPÇÃO DA HIPOTECA CONVENCIONAL (Art. 1.485)
Extinção pelo decurso do prazo máximo de 30 anos, a contar da data da instituição do negocio jurídico;
Prazo decadencial ( não se aplicam as regras que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição ) 
Propagação máxima pro averbação, divisão ou fracionamento da hipoteca:
Em regra não é divisível, apenas com as seguintes exceções:
Loteamento;
Condomínio edilício (Art.1.488, CC).
EXTINÇÃO DA HIPOTECA;
Extinção da obrigação principal ;
Perecimento da coisa hipotecada;
Resolução da propriedade;
Renuncia do credor;
Remissão (resgate);
Arrematação (quando vai a leilão) ou adjudicação (quando o credor fica com o bem em pagamento de parte da divida);
ANTICRESE 
Há sequela, mas não há direito de preferencia;
Cabe remissão;
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA
Sobre coisa própria;
Devedor fiduciante, credor fiduciário ;
Propriedade fiduciária 
Registro;
Ação de busca e apreensão;
Adimplemento substancial (modificações feitas pela lei n13.043/14) não cabe mais purgação da mora;
Prisão civil do depositário? Não cabe mais prisão civil de depositário, há entendimento pacifico do STF em relação a isso;
Registro no cartório de títulos e documentos e no DETRAN no caso de automóveis .

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