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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CENTRO DE CIÊNCIAS QUÍMICAS, FARMACÊUTICAS E DE ALIMENTOS CURSO DE AGRONOMIA DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA (1650024) GLICÍDEOS – IMAGENS Prof. Luciano do Amarante Hierarquia estrutural na organização molecular das células Nível 4: Célula e organelas Nível 3: Complexos Supramoleculares Nível 2: Macromoléculas Nível 1: Unidades Monoméricas Proteínas Celulose Glicídios Parede Celular Cromossomos Membrana Plasmática Aminoácidos DNA Nucleotídeos Lipídios GLICÍDEOS 1. Generalidades 2. Funções 3. Conceito 4. Classificação 1. Generalidades - Glicídeos, açúcares, sacarídeos, carboidratos ou hidratos de carbono. - Fórmula geral (“empírica”) para maioria dos carboidratos: (CH2O)n - Alguns carboidratos contêm também: N, P e S. Exemplo: Glicose C6H12O6 2. Funções Energética: *Imediata ou prontamente utilizável: glicose *Reserva: - amido (plantas) - glicogênio (animais) Grânulos de glicogênio no citoplasma de células de fígado Grânulos de amido em células de batata AMINOÁCIDOS Estrutural e proteção: *Celulose (parede celular vegetal) *Quitina (exoesqueleto de artrópodes) *Glicosaminoglicanos (componentes da matriz extracelular de tecidos animais e de paredes celulares de bactérias) Fibras de celulose em parede celular Peptídeoglicano da parede celular de Staphylococcus aureus, uma bactéria gram-positiva. CLASSIFICAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS PROTEICOS Interações entre células e matriz extracelular Filamentos de actina Integrina Proteoglicano: glicosaminoglicano(s) ligado(s) covalentemente à proteína Fibronectina Fibras de colágeno Entrecruzadas Membrana plasmática Lubrificação e coesão: glicosaminogicanos. Sinalização celular Componentes de moléculas complexas: *Glicoproteínas *Glicolípídeos *Ácidos nucleicos Fornecimento de esqueletos carbônicos para a síntese de biomoléculas Ligação fosfodiéster Desoxirribose Ribose AMINOÁCIDOS MODIFICADOS (Especiais ou raros em proteínas) Modelo da dinâmica de oligossacarídeo na ribonuclease pancreática bovina B. 3. Conceito Gliceraldeído Diidroxiacetona *Os açúcares são poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas. 4. Classificação MONOSSACARÍDEOS (OSES) Oligolosídeos (Oligossacarídeos) HOLOSÍDEOS OSÍDEOS Poliolosídeos (Polissacarídeos) HETEROSÍDEOS 5. Monossacarídeos (Oses) 5.1. Conceito 5.2. Características 5.3. Classificação 5.4. Estruturas de Fischer 5.5. Estereoisomeria/Série D e L 5.6. Atividade Óptica 5.7. Epimeria 5.8. Ciclização de Oses/Estruturas de Harworth 5.9. Mutarrotação 5.10. Derivados de Oses 5.11. Poder Redutor de Oses 5. Monossacarídeos (Oses) 5.1. Conceito 5.2. Características - Sólidos cristalinos - Incolores - Prontamente solúveis em água e insolúveis em solventes apolares - Redutores - Sabor doce (maioria) 5. Monossacarídeos (Oses) 5.3. Classificação 5.3.1. Quanto ao grupo funcional - Aldoses - Cetoses 5.3.2. Quanto ao número de carbonos - Trioses: 3 C - Tetroses: 4 C - Pentoses: 5 C - Hexoses: 6 C - Heptoses: 7 C 5. Monossacarídeos (Oses) 5.3. Classificação D-Glicose, uma aldoexose D-Frutose, uma cetoexose 5. Monossacarídeos (Oses) 5.3. Classificação 3 Carbonos D-Gliceraldeído 4 Carbonos D-Eritrose D-Treose 5 Carbonos D-Ribose D-Arabinose D-Xilose D-Lixose 6 Carbonos D-Alose D-Altrose D-Glicose D-Manose D-GuloseD-Gulose D-Galactose D-TaloseD-Idose As séries de D-ALDOSES com três a seis átomos de carbono. 5. Monossacarídeos (Oses) 5.3. Classificação 3 Carbonos Diidroxiacetona 4 Carbonos D-Eritrulose 5 Carbonos D-Ribulose D-Xilulose 6 Carbonos D-Psicose D-Frutose D-Sorbose D-Tagatose As séries de D-CETOSES com três a seis átomos de carbono. Série D e L 5.4. Estruturas de Fischer 5.5. Estereoisomeria/Série D e L Número de estereoisômeros= 2n n= número de carbonos assimétricos Fórmulas de projeção de Fischer Convenção de Fischer para nomear as configurações dos enantiômeros do gliceraldeído Fórmulas geométricas Projeção de Fischer Plano do espelho L-Gliceraldeído D-Gliceraldeído 5.6. Atividade Óptica Destrógiros (d ou +) e levógiros (l ou -)Isomeria ótica Rotação específica (D 25): D-Glicose: +52,7o D-Frutose: -92,4o = poder rotatório específico D= luz (lâmpada de sódio) 25= temperatura (oC) 5.7. Epimeria D-Manose (Epímero da glicose no carbono 2) D-Galactose (Epímero da glicose no carbono 4) D-Glicose 5.8. Ciclização de Oses/Estruturas de Harworth 5.8. Ciclização de Oses/Estruturas de Harworth Rearranjo intramolecular: o carbono da carbonila passa a estabelecer uma ligação covalente com um oxigênio de uma OH ao longo da cadeia 5.8. Ciclização de Oses/Estruturas de Harworth Rearranjo intramolecular: o carbono da carbonila passa a estabelecer uma ligação covalente com um oxigênio de uma OH ao longo da cadeia 5.8. Ciclização de Oses/Estruturas de Harworth Ciclização da glicose e da frutose para formação dos anômeros (a) -D-glicopiranose e (b) -D-frutofuranose. D-Glicose (forma linear) -D-Glicopiranose (Projeção de Harworth) -D-Frutofuranose (Projeção de Harworth) D-Frutose (forma linear) Anômeros e da glicose. 5.9. Mutarrotação - -D-Glicose dissolvida em água: poder rotatório específico inicial de + 112,2o. - Ocorre diminuição gradativa até 52,7o, permanecendo constante, indicando equilíbrio entre as formas , e linear. (Poder rotatório de +112,2o ) 34% no equilíbrio (Poder rotatório de +18.7o) Apenas 0,024 % no equilíbrio 66 % no equilíbrio D-Glicose -D-Glicopiranose -D-Glicopiranose mutarrotação Conformação Espacial dos Monossacarídeos -glicopiranose em estrutura de cadeira Extremidades em diferentes lados em relação ao plano -D-glicopiranose em estrutura de barco Extremidades no mesmo lado do plano; forma muito instável Ionização da água, ácidos fracos e bases fracas5.10. Derivados de Oses Ácidos Aldônicos: Oxidação do grupo aldeído a ácido carboxílico. Ácidos Urônicos: Oxidação do grupo álcool primário das aldoses. Em C1: ácidos aldônicos Exs: glicônico, Galactônico,... Em C6: ácidos urônicos Exs: glicurônico Galacturônico,... Alditóis: Redução do grupo carbonila Poliidroxiálcool Desoxiaçúcares: Substituição de um OH por H Exemplo: Desoxirribose (-D-2-desoxirribofuranose), derivada da ribose Tamarisco (Tamarix gallica ) Aminoaçúcares: Adição de NH2. Variação da força ácida entre os ácidos fracos Açúcares Fosfatados (Ésteres Fosfóricos) - Condensação de PO4 - com um dos grupos OH, D- Ribose-5-fosfato Fosforilação impede difusão p/ fora da célula 5.11. Poder Redutor de Oses -D-Glicopiranose D-Glicose (forma linear) D-Gliconato 5.11. Poder Redutor de Oses O C H C C C CH 2 OH H H H OH OH HO C OHH O C H C C C CH 2 OH H H H OH OH HO C OHH H O C C C C CH 2 OH H H H OH OH HO C OHH OH OO OOH H Cu Cu O OH H Cu Cu NaOH OXIDAÇÃO DE GLICÍDEO ENOLIZAÇÃO ENOL FORTEMENTE REDUTOR REDUÇÃO DO COBRE Cu HCu +H HIDRÓXIDO CUPROSO (amarelo) H2O O ÓXIDO CUPROSO (vermelho tijolo) Hidróxido Cúprico (azul) 1/2 O2 H2O (D - Glicose) ÁCIDO ALDÔNICO (Ácido D - Glicônico) Açúcar redutor + Cu2+ Ácidoaldônico + Óxido cuproso Reação de redução dos glicídeos OH- O desenvolvimento de um precipitado de coloração vermelho-tijolo indica que os íons Cu2+ do reagente de Benedict foram reduzidos a Cu+, indicando presença de açúcar redutor. 6. OSÍDEOS 6.1. HETEROSÍDEOS 6.2. HOLOSÍDEOS 6.2.1. Oligolosídeos (Oligossacarídeos) 6.2.1.1. Dissacarídeos Ex.: O N N NH 2 O CH 2OH 1 2 Ponte ' - 1 Citidina 3 4 5 6 1' 2'3' 4' 5' Figure 2-10 Acid-base titration curves of 1-L solutions of 1M acetic acid, H2PO4 –, and NH4 + by a strong base. O--D-galactopiranosil-(14)--D-glicopiranose Gal(14)Glc LACTOSE (Forma ) Exemplos: Figure 2-11 Distribution curves for acetic acid and acetate ion. O--D-glicopiranosil-(16)--D-glicopiranose Glc(16)Glc ISOMALTOSE (Forma ) Figure 4-6 Titration curve of glycine. O--D-glicopiranosil-(14)--D-glicopiranose Glc(14)Glc CELOBIOSE (Forma ) 6.2.1.2. Outros oligossacarídeos Oligossacarídeos da família da rafinose *Transporte em abóbora, reserva em sementes de soja, ervilha, feijão e lentilha. Figure 4-6 Titration curve of glycine. 6.2.1.2. Outros oligossacarídeos Funções dos oligossacarídeos no reconhecimento e adesão da superfície celular Glicolipídeo Proteína de membrana plasmática Cadeia de oligossacarídeo Selectina P Glicolipídeo Toxina Vírus Bactéria Linfócito Figure 4-6 Titration curve of glycine. 6.2.2. Polissacarídeos (Poliolosídeos) Homopolissacarídeos Heteropolissacarídeos Linear Ramificado Linear Neste exemplo com dois tipos de monômeros Ramificado Neste exemplo com três tipos de monômeros P a g e 3 6 6 6.2.2.1. Amido Grânulos de amido Grânulos de amido em cloroplasto formados a partir de D-glicose durante a fotossíntese P a g e 3 6 6 6.2.2.1. Amido P a g e 3 6 6 Amilose Unidades de D-glicose unidas por ligação 1 4 P a g e 3 6 6 Amilose A conformação das ligações 1 4 na amilose, amilopectina e glicogênio faz com que esses polímeros assumam uma estrutura helicoidal compacta Índice de amido e ponto de colheita de maçãsComplexo amilose e iodo tem coloração púrpura Amilose Amilopectina Finais não-redutores Porção ramificada Final-redutor Final-redutorFinalnão-redutor Espiral hekicoidal Ligação (14) Ligação (16) Ligação (14)l Amilopectina Amilopectina. Os resíduos de glicose nos pontos de ramificação estão indicados em vermelho. P a g e 3 6 7 Amilopectina A amilopectina está organizada em camadas em grânulos de amido. O final redutor está indicado em vermelho. P a g e 3 6 7 P a g e 3 6 7 Amilose Amilopectina Finais redutores Finais não- redutores Organização provável da amilose e da amilopectina em grânulos de amido 6.2.2.2. Frutanas P a g e 3 6 7 P a g e 3 6 7 Polímeros de frutose solúveis. Sintetizados e armazenados em vacúolos Encontrados em tubérculos de plantas ornamentais como dálias. Principal carboidrato encontrado em cebola. Trigo, cevada e outras gramíneas de clima temperado armazenam em folhas e caules. Sabor doce, não digerido por humanos: Adoçante livre de calorias. A unidade básica de uma frutana é o trissacarídeo denominado cestose: sacarose ligada à frutose. P a g e 3 6 7 P a g e 3 6 7 6.2.2.2. Frutanas 6-Cestose (10-200 resíduos de frutose) Freqüentemente encontrada em gramíneas. 1-Cestose (Inulina) (Acima de 50 resíduos de frutose) Encontrada em tubérculos de dália. Neocestose (As menores frutanas. Apenas 5-10 resíduos de frutose) Encontrada em trigo e cevada (Graminanas). P a g e 3 6 7 Grânulos de glicogênio (em rosa) no citoplasma de células de fígado. P a g e 3 6 7 6.2.2.3. Glicogênio 6.2.2.4. Polissacarídeos de parede celular vegetal (A) O parênquima esponjoso da folha de Zinnia minimiza o contato entre células e maximiza a superfície celular para as trocas gasosas. (B) Formas especializadas de células epidérmicas refletem a luz para destacarem as cores de pétalas. (C) Espessamento secundário de um traqueídeo evita o colapso da parede pela tensão criada pelo fluxo da transpiração. (D) Um tricoma com ramificações em Arabidopsis, consistindo em uma modificação de célula epidérmica. 6.2.2.4. Polissacarídeos de parede celular vegetal As paredes celulares primárias são capazes de expansão. A lamela média é formada durante a divisão celular e cresce coordenadamente durante a expansão celular. O contato entre certas células é mantido pela lamela média, e os espaços entre células são frequentemente preenchidos com polissacarídeos ricos em pectinas. Em células velhas, o material dos espaços intercelulares é algumas vezes degradado e forma um espaço poroso. Segmentos de duas cadeias de celulose paralelas interligadas por pontes de hidrogênio Fibras de celulose em parede celular 6.2.2.4. Polissacarídeos de parede celular vegetal 6.2.2.4.1 Celulose Principal carboidrato constituinte da parede celular vegetal. Unidades de D-glicose unidas por ligação 1 4. Em média 2.000 a 8.000 resíduos de ose. Glicose Glicose Celulose As fibras de celulose consistem de pelo menos 40 cadeias estendidas e paralelas de celulose. As cadeias de glicano são emparelhadas lateralmente para formar as folhas e as folhas são empilhadas verticalmente. A estrutura final é estabilizada por pontes de hidrogênio, originando as microfibrilas que compoem a parede celular. Parede celular Microfibrila de celulose Hemicelulose Domínios cristalinos Ligação glicosídica -(1 4 ) Unidades repetidas de celobiose Modelo estrutural de uma microfibrila de celulose. Cadeias de glucano (14) 6.2.2.4.2. Hemiceluloses Classe de polissacarídeos que se ligam por pontes de H às microfibrilas de celulose. Ligam transversalmente as microfibrilas de celulose. Podem revestir as microfibrilas e também são longas o suficiente para atingir a distância entre as microfibrilas e ligá-las formando uma rede. As hemiceluloses consistem em uma variedade de polissacarídeos que contêm além de D-glicose, outros carboidratos como a D-xilose, D-manose, D-galactose, D-fucose, L-arabinose. Os dois principais grupos de polímeros capazes de realizarem ligações cruzadas são: Xiloglucanos (XyGs) Glucuronoarabinoxilanos (GAXs) Exemplo de Arabinoxiloglucano. As linhas tracejadas delimitam as unidades do dissacarídeo de glicose unidas por ligação (14) pertencente à cadeia principal do glicano de ligação cruzada. As flechas indicam as ligações que podem ser clivadas por endo--D-glucanase de Trichoderma. Os dois oligômeros presentes podem ser AAG ou XAG, se unidades de Ara estão ligadas. Exemplo de Glicuronoarabinoxilano. As linhas tracejadas delimitam as unidades do dissacarídeo de xilose unidas por ligação (14) pertencente à cadeia principal do glicano de ligação cruzada. Mistura de polissacarídeos heterogêneos ramificados e altamente hidratados ricos em ácido D- galacturônico, unidos por ligação 14. Formam uma fase gel hidratada na qual está implantada a rede celulose-hemicelulose. Atuam como preenchimento hidrofílico, impedindo a agregação e o colapso da rede de celulose. Determinam a porosidade da parede celular e provêm superfícies carregadas que modulam o pH e balanço iônico. Permitem adesão da lamela média e servem como moléculas de reconhecimento que alertam as células dapresença de organismos simbióticos, patógenos e insetos. Enzimas da parede celular podem se ligar à rede de pectina com cargas restringindo suas atividades a determinadas regiões da parede celular. 6.2.2.4.3. Pectinas Íons de cálcio e magnésio atuam como mediadores nas interações eletrostáticas entre as cadeias de pectina. Alguns dos grupos carboxila são esterificados por grupamentos metila. Por outro lado, ocorrem zonas de resíduos não esterificados através dos quais cadeias adjacentes de ácido poligalacturônico podem ser interligadas por pontes de Ca2+ ou Mg2+. Quando os íons Ca2+ ou Mg2+ não estão presentes, a pectina é um composto solúvel. Os sais de Ca2+ ou Mg2+ da pectina formam um gel amorfo, deformável, apto a se expandir. A indústria alimentícia faz uso desta propriedade no preparo de geleias. Hemiceluloses Microfibrila de celulose Pectinas Ramnogalacturonano I (uma pectina) Proteína estrutural Diagrama esquemático dos principais componentes estruturais da parede celular primária e seu arranjamento mais provável. As camadas de microfibrilas de celulose são entrecruzadas por pontes de hidrogênio e uma rede de hemicelulose. Esta rede coexiste com uma rede de polissacarídeos de pectina. A rede de celulose e hemicelulose fornece força tensora, enquanto a rede de pectina resiste à compressão. PEPTÍDEOS Camadas de polímeros 6.2.2.5. Quitina Polímero de unidades de -D-2-N-acetil-glicosamina unidas por ligação 1 4 6.2.2.6. Glicosaminoglicanos Ex.: Ácido hialurônico ácido glicurônico N-acetil glicosamina ácido glicurônico (b13) N-acetil glicosamina • polissacarídeo ácido • alta densidade e viscosidade • matriz extracelular funções: lubrificantes articulações (fluidos sinoviais) tendões e cartilagens (elasticidade e resistência) tecido conjuntivo (mucosas) Interações entre células e matriz extracelular Filamentos de actina Integrina Proteoglicano: glicosaminoglicano(s) ligado(s) covalentemente à proteína Fibronectina Fibras de colágeno Entrecruzadas Membrana plasmática
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