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Disciplina: Topografia Aplicada à Engenharia Civil Assunto: Altimetria – Nivelamento geométrico Profª Drª Eliane Viviani Curso de Engenharia Civil Altimetria Tem por objetivo a representação do relevo do terreno, através de projeções horizontais. Com isso, visa determinar as diferenças de nível existentes entre dois ou mais pontos da superfície terrestre, tendo-se um plano de referência (datum). 2 UFSCar – Topografia aplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv Plano de Referência VERDADEIRO Superfície correspondente ao nível médio dos mares (prolongada através dos continentes). A distância vertical entre um ponto na superfície terrestre e este plano de referência é denominada ALTITUDE H = altitude da cidade de São Carlos (~850m) Nível médio dos mares Altitude zero UFSCar – Topografia aplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv Plano de Referência ARBITRÁRIO Em situações que interessam apenas a diferença vertical entre pontos, pode-se adotar uma superfície arbitrária de referência, atribuindo-se um valor qualquer para determinado ponto adotado como origem para o trabalho. A distância vertical entre qualquer ponto na superfície terrestre e este plano de referência é denominada COTA UFSCar – Topografia aplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv Planos de Referência UFSCar – Topografia aplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv Referência de Nível (RN) Pontos fixos, notáveis, colocados em pontos convenientes (por exemplo, obras de arte, estações ferroviárias ou rodoviárias, interseções rodoviárias, praças etc). Pilares de concreto cravados no terreno com uma chapa metálica indicando o ponto. UFSCar – Topografia aplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv Tipos de Nivelamento NÍVEL DE MANGUEIRA Baseado no princípio dos vasos comunicantes (como a pressão atmosférica não varia, a água estará sempre no mesmo nível dos dois lados da mangueira). Incluem-se os níveis comuns de pedreiros. UFSCar – Topografia aplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv Nivelamento Trigonométrico Menos preciso que o nivelamento geométrico pois depende da precisão da medição angular. Assim, um pequeno erro na medição do ângulo vertical provoca um sensível erro na diferença de nível α DH DN αtgDHDN *= UFSCar – Topografia aplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv Nivelamento Trigonométrico AAtgDHH += )*( α AA DH Por exemplo: Altura de uma edificação AA ou AI (altura do aparelho ou do instrumento) Distância vertical do plano de colimação (que passa pelo centro da luneta) até o plano de referência UFSCar – Topografia aplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv Nivelamento Trigonométrico A partir de um ponto de cota conhecida é possível determinar a cota de um ponto qualquer, utilizando-se níveis ou estação total. UFSCar – Topografia aplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv Nivelamento Geométrico Processo bastante utilizado e de maior precisão, utilizando instrumentos denominados NÍVEIS. Para os levantamentos utilizam-se também as MIRAS (ou réguas graduadas). UFSCar – Topografia aplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv Nivelamento Geométrico Simples Realizado quando é possível visar, de uma única estação, todos os pontos do terreno a nivelar (não há necessidade da mudança do instrumento). O nível é instalado em um ponto previamente escolhido de onde seja possível a leitura da mira em todos os pontos a serem levantados. UFSCar – Topografia aplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv Nivelamento Geométrico Simples PHR = plano horizontal de referência AI = altura do instrumento CRN, CB, CC = cota do RN e cota dos pontos B e C lRN = leitura ré (feita na mira no ponto de cota conhecida) lB, lC = leituras vante (feitas na mira nos pontos B e C a serem determinados) CC AI lRN= lRÉ lB lC (RN) PHR CB RÉconhecida lCotaAI += BB lAIC −= CC lAIC −= UFSCar – Topografia aplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv Nivelamento Geométrico Composto Quando há necessidade de mudança na posição do instrumento para possibilitar a leitura da mira nos vários pontos a serem determinados. Quando há necessidade de mudança na posição do instrumento para possibilitar a leitura da mira nos vários pontos a serem determinados. O nível é instalado em mais de uma estação, para a leitura da mira nos vários pontos a serem levantados. UFSCar – Topografia aplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv Nivelamento Geométrico Composto Quando há necessidade de mudança na posição do instrumento para possibilitar a leitura da mira nos vários pontos a serem determinados. RN = referência de nível (verdadeira ou arbitrária) Visada Ré = leitura na mira colocada sobre um ponto de cota conhecida. Visada Vante = leitura na mira sobre os pontos a serem determinados V. Vante Mudança = ponto que serve para a mudança do instrumento (ponto que para uma estação serve de leitura vante e para a outra estação serve de leitura ré) V. Vante Intermediária = demais pontos de visada vante UFSCar – Topografia aplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv Nivelamento Geométrico Composto Quando há necessidade de mudança na posição do instrumento para possibilitar a leitura da mira nos vários pontos a serem determinados. RN = referência de nível (verdadeira ou arbitrária) Visada Ré = leitura na mira colocada sobre um ponto de cota conhecida. Visada Vante = leitura na mira sobre os pontos a serem determinados V. Vante Mudança = ponto que serve para a mudança do instrumento (ponto que para uma estação serve de leitura vante e para a outra estação serve de leitura ré) V. Vante Intermediária = demais pontos de visada vante UFSCar – Topografia aplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv MudançaRécalculada VVVinicialCotafinalCota ∑∑ −+= Contranivelamento Prova de cálculo Contranivelamento Feito para verificação da precisão do nivelamento realizado. Realizado voltando-se novamente ao ponto de origem, sendo que a diferença entre os valores de saída e de chegada é o erro do nivelamento. UFSCar – Topografiaaplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv neKE madm ∗∗±= Erro de fechamento em nivelamentos em = erro médio admitido por km de nivelamento (5 mm) K = coeficiente variável entre 1 e 2,5, função da precisão requerida n = extensão total da poligonal, em quilômetros Compensação do erro de fechamento A distribuição do erro é feita proporcionalmente, dividindo- se o erro total pelo número de estações do instrumento (ou visadas ré). UFSCar – Topografia aplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv Contranivelamento – exercício 3,850RN 2,3258 3,7757 0,8426Aux 4 3,8926 0,3885 0,6944Aux 3 0,5024 2,7493 3,8262Aux 2 0,5632 2,6211 503,1203,437RNAux 1 COTA (m)VVMVVIAI (m)V. RÉ (m)PVEST. VISADAS VANTE (m) UFSCar – Topografia aplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv Contranivelamento – exercício 503,1123,850RN 504,6372,3258 503,1873,7757 506,9620,8426Aux 4 506,1203,8926 509,6240,3885 510,0120,6944Aux 3 509,3180,5024 507,0712,7493 509,823,8262Aux 2 505,9940,5632 503,9362,6211 503,120506,5573,437RNAux 1 COTA (m)VVMVVIAI (m)V. RÉ (m)PVEST. VISADAS VANTE (m) neKE madm ∗∗±= Perímetro da poligonal = 3200 m Correção introduzida = 0,008/4 mmEadm 9,82,351 =∗∗±= erro admissível∴ UFSCar – Topografia aplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv Contranivelamento – exercício 503,120503,1123,850RN 504,645504,6372,3258 503,195503,1873,7757 +0,008506,9620,8426Aux 4 506,126506,1203,8926 509,630509,6240,3885 +0,006510,0120,6944Aux 3 509,322509,3180,5024 507,075507,0712,7493 +0,004509,823,8262Aux 2 505,996505,9940,5632 503,938503,9362,6211 503,120+0,002503,120506,5573,437RNAux 1 Compensada (m) Correção (m)COTA (m)VVMVVIAI (m)V. RÉ (m)PVEST. Cota VISADAS VANTE (m) UFSCar – Topografia aplicada à Engenharia Civil – Profa Eliane Viviani U FS Ca r - D EC iv
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